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Festival de Sopas da Ceagesp esbanja variedade e qualidade

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
O chef Rafael Moraes comanda a cozinha do festival

Como já é tradição, a estação outono-inverno na Vila Leopoldina significa noites de boa mesa no Festival de Sopas da Ceagesp, que acontece nos dois salões do Espaço Gastronômico, trazendo para o bairro gente de todas as regiões da capital e até de outras cidades.

Com um cardápio renovado semanalmente, a cozinha do festival tem o comando do chef Rafael Moraes, que dirige uma equipe de seis talentosos  cozinheiros. A queridinha do público, segundo ele, continua sendo a tradicionalíssima sopa de cebola, incluindo a versão gratinada, mas há opções tão boas quanto, como a cremosa vaca atolada, com costela super macia,  que tem enorme procura no variado buffet do evento, assim como o creme de mandioquinha com mix de cogumelos. “Até setembro produziremos quase 100  tipos de sopas”, conta Moraes. “Estamos na Ceagesp e, por isso procuramos valorizar a variedade e a qualidade dos ingredientes que temos à disposição”, afirma o chef do Festival de Sopas.

O evento vem sendo preparado há quatro meses, sob organização de Jair Legnaioli. “Recebemos de quarta a domingo de 800 a 900 pessoas por dia”,  afirma Legnaioli, que já se debruça sobre o próximo evento. “Em setembro  é a vez do Festival de Pescados e Frutos do Mar”, conta o empresário.

O Festival de Sopas acontece de quarta a domingo, das 18h às 23h30 (entrada de carros  pelo estacionamento do portão 4 da Ceagesp, na Av.Gastao Vidigal, e de motos pelo portão 2), com preço fixo de R$ 59,90 por pessoa, em sistema de buffet (bebidas, sobremesas e itens da mesa de antepastos são cobrados à parte) | Crianças até 5 anos não pagam. De 6 a 10, pagam metade do valor.

Crimes e flagrantes aumentam na Lapa

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No primeiro trimestre do ano, a região da Lapa teve um aumento no número de crimes como furtos, que subiram de 892 para 953 no comparativo com o mesmo período de 2022; furtos de veículos, que aumentaram de 231 para 240; e roubos, índice que teve maior crescimento, passando de 299 entre janeiro e abril de 2022 para 397 nos três primeiros meses deste ano.

O comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, responsável pelo policiamento na área, tenente coronel Marco Antônio Pimentel Pires, reconhece o aumento, mas ressalta que o trabalho da PM na região tem sido responsável, em contrapartida, pelo aumento de prisões e flagrantes. “Em abril, realizamos na Lapa 38 flagrantes, prendemos cinco pessoas procuradas, seis traficantes e sete adolescentes infratores”, descreve. “Isso mostra que o nosso efetivo está atendo e vem atuando de forma eficiente no combate ao crime”.

De acordo com Pimentel, há, hoje, diversos programas em operação na área do 4º BPM-M. Entre eles, o coronel destaca o Radiopatrulhamento, que atua na ronda preventiva; o Policiamento Comunitário, com bases fixas deslocadas para os locais com maior incidência de crimes; e o Força Tática, que atua em horários flexíveis de acordo o maior registro de ocorrências. “Além disso, temos o policiamento com motos, que faz o preventivo e atende às demandas do 190, e a Diária Especial por Jornada, no qual os policiais de folga se voluntariam para trabalhar, aumento o efetivo diário”, explica.

O comandante do 4º batalhão também ressalta que a PM está investindo bastante do programa Vizinhança Solidária, ação que, segundo ele, tem trazido resultados bastante positivos na Lapa. “Mas é sempre bom lembrar que a população tem que fazer sua parte, estar atenta e sempre registrar boletins de ocorrência, o que ajuda muito o trabalho da polícia”.

Dark kitchens têm regras estabelecidas pela Prefeitura

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Foto: Divulgação

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Preparo de comida terá de seguir regras de higiene

Os estabelecimentos conhecidos como dark kitchens, que têm se proliferado em toda a cidade, especialmente em bairros como Vila Romana, Perdizes e Pompeia,  serão responsáveis pelos transtornos que seus funcionários e prestadores de serviço  venham a causar a moradores de seus entornos. Essa é uma das principais determinações da Lei nº 17.853/2022, sancionada pela Prefeitura, que vai regulamentar o funcionamento desses conglomerados de cozinhas, organizados para produzir e preparar refeições para entrega.

Em audiências públicas realizadas para a discussão do Projeto de Lei, moradores da região expuseram os problemas causados pelo funcionamento das dark kitchens, entre os quais fumaça espalhada pelas chaminés, uso indevido das calçadas e o barulho provocado pelos entregadores. “Por que eles podem funcionar até uma hora da manhã? Qualquer outro tipo de operação que faz barulho para as dez horas da noite”, questiona Mariana Perker, moradora da Vila Romana. Já Marcos Rosier, também morador do bairro, considera não ser prudente o funcionamento dessas cozinhas industriais em áreas residenciais.

De acordo com a nova lei, a descarga de gases de exaustão deverá ser feita a uma altura de 5 metros em relação ao topo das construções do entorno. Caso isso não seja possível, o estabelecimento deverá adotar solução alternativa com eficácia comprovada. O decreto vai exigir, ainda, que a dispersão ambiental de poluentes seja atestada por profissional habilitado.

Em relação a emissão de ruídos, a prefeitura definiu que a fiscalização dos parâmetros de incomodidade, cujo limite aprovado foi de 75 decibéis, será feita pela pela Divisão de Silêncio Urbano (Psiu) da Secretaria Municipal das Subprefeituras (Smsub), e pela Subprefeitura do local em que o estabelecimento for instalado.

Já a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), junto também com as subprefeituras, será responsável por fiscalizar o estabelecimento que obstruir ilegalmente as vias e calçadas com objetos como cones, cavaletes ou outros dispositivos. Além disso, os estabelecimentos terão, obrigatoriamente, que instalar abrigo compatível com o número de cozinhas para o lixo gerado em, pelo menos, dois dias de atividade, em local totalmente independente e sem nenhum contato com a atividade de manipulação de alimentos.

Pompeia guarda lembranças de Rita Lee

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Mural em homenagem à cantora, na Pompeia

Na década de 1960, num casarão na Rua Venâncio Aires, 408,  cresceram os irmão Arnaldo e Sérgio Dias Baptista, que começavam a explorar o mundo do rock em plena era da beatlemania. E foi na Pompeia que os Batista viriam a conhecer uma bela e contestadora jovem destinada a se tornar a Rainha de Rock no Brasil: a cantora e compositora Rita Lee, falecida na terça-feira, 8, aos 75 anos, vítima de câncer no pulmão.

Arnaldo, Sergio e Rita, em 1966, deram vida à icônica banda Os Mutantes, um dos principais grupos do  rock brasileiro. Também na Rua Venâncio Aires morava o guitarrista  Luiz Carlini, fundador da banda Tutti Frutti, que com Rita Lee faria grande sucesso. Assim, não por acaso, a Pompeia é também conhecida como a Liverpool Brasileira.

Em julho de 2011, a Avenida Pompeia, na altura do número 1550, recebeu uma homenagem à Rainha do Rock, com um mural que combina as técnicas de pintura e lambe-lambe realizado pela artista Telúrica. “Cresci ouvindo Rita Lee, ela faz parte de muitas memórias afetivas minhas. Sou filha de mãe solo. Em casa sempre cantamos Pagu e Luz del Fuego como se fossem hinos. Numa época em que não tínhamos internet para trocar experiências, ouvir músicas como as de Rita era libertador, fazia e faz diferença. Entender minimamente a trajetória de vida de Rita me fez entender sua obra com outra profundidade”, contou, à época,  a artista em seu perfil no Instagram (@telurica.x).

Mercadão das Flores terá identificação como ponto turístico da cidade

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Conseg entrega autorização para instalar placas turísticas no entorno do Mercadão

Um dos locais mais completos de São Paulo para se comprar flores, produtos e itens de jardinagem e decoração, o Mercadão das Flores, localizado na Rua Hayden, na Vila Leopoldina, ganhará placas, em seu entorno, identificando o espaço como ponto turístico. No último dia 4, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), liberou a autorização para a instalação das placas, entregue, de forma simbólica, pelo Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) Leopoldina à diretoria do Mercadão.

“Essa é uma grande conquista da nossa região, que será importante para ampliar o escopo de atuação do Mercadão das Flores e o sentimento de pertencimento de nossos munícipes”, ressalta Roberto Bortoni.

Com mais de 320 espaços que integram uma imensa variedade de produtos, o Mercadão nasceu como uma opção de entretenimento e lazer única, planejada para ser a maior expo e mercado permanente de plantas, flores e acessórios da cidade. Nos últimos anos, o espaço vem recebendo diversos eventos, como as feiras de artesanato promovidas pela prefeitura. Neste mês de maio, uma edição da feira está acontecendo no local, nos sábados 13, 20 e 27. Os expositores são artesãos e manualistas integrantes do Mãos e Mentes Paulistanas, que oferecem durante o Mês das Mães os mais diversos produtos como alternativas de presentes.

“Para o artesão as feiras são fundamentais, pois são uma ótima oportunidade de exposição das suas peças. Um dos principais objetivos do Mãos e Mentes é promover este acesso a mercado e oportunidades de networking e divulgação de produtos, para que os empreendedores artesanais possam gerar renda cada vez mais e fortalecer o seu negócio na Capital”, explica o secretário municipal em exercício de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Armando Junior.

Parque da Água Branca recebe ‘feira saudável’

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Alimentos de qualidade e shows musicais embalam evento

Quem não abre mão de  comprar produtos de qualidade nas feiras livres da região da Subprefeitura Lapa  tem, neste final de semana (13 e 14/5), encontro marcado no Parque da Água Branca, localizado na Avenida Francisco Matarazzo, 455 .

A grande área verde da Zona Oeste é o palco da quarta edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, que abre espaço para a comercialização de produtos de 1,2 mil feirantes de 23 estados, com a oferta de alimentos saudáveis produzidos por camponeses de norte a sul do Brasil.

A iniciativa do evento, que chega à sua 4ª edição, é do MST , que já organizou , em anos anteriores, edições do evento no mesmo local, de propriedade do governo de São Paulo.

A feira trará, ainda, a cultura alimentar de diversos estados do Brasil, com comidas típicas de 24 localidades. São 30 cozinhas que produzirão 90 pratos regionais .

Além disso, o evento terá atividades culturais com a presença de 300 artistas representando a cultura do povo brasileiro, incluindo Zeca Baleiro, Gabi Amarantos, Jorge Aragão e a escola de samba Camisa Verde e Branco.

No último dia da feira, a organização fará uma doação de 25 toneladas de alimentos, num ato de solidariedade, enfatizando a ligação entre campo e cidade, num momento onde a fome volta ser preocupação nacional.

Lapa deve ganhar unidade do Descomplica SP no segundo semestre

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Posto vai funcionar na Rua Guaicurús, 1000

Até o final do mês de junho, a prefeitura deve finalizar as obras de construção da unidade Lapa do Descomplica SP, projeto que reúne, em um só espaço, serviços de diversas secretarias e órgãos municipais, com atendimentos nas áreas de Assistência Social, Casa de Mediação, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Direitos Humanos e Mobilidade e Transporte. Ao todo, estarão disponíveis mais de 350 serviços, entre os online e os presenciais.

O novo posto do Descomplica SP funcionará na Rua Guaicurús, 1000, dentro do espaço da Subprefeitura Lapa e terá capacidade para prestar cerca de 5 mil atendimentos mensais. No local, o munícipe contará, também, com o Descomplica Digital, um espaço voltado ao cidadão que ainda não tem intimidade com a internet. Nele, será possíve realizar serviços online municipais, ou até de outros órgãos públicos, com a ajuda de um funcionário lado a lado.

Atualmente, há 11 unidades do programa Descomplica SP em operação em todas as regiões da cidade, que, no ano passado, foram responsáveis por mais de 1 milhão de atendimentos. Entre os serviços mais procurados, estão Cadastro e Atualização do CadÚnico; Serviços da Sabesp; Bilhete Único do Idoso; Cadastro e consulta de emprego; e seguro-desemprego.

Na Zona Oeste, já há um posto do Descomplica no Butantã e um outro deverá ser inaugurado, também no segundo semestre, na Freguesia do Ó.

“A nova unidade do Descomplica SP que funcionará na Subprefeitura Lapa é muito importante e significativa para a região porque contribui para tornar a cidade mais eficiente e acessível a todos, simplificando inúmeros serviços”, diz o subprefeito da Lapa, Ismar Marcílio de Freitas Neto.

Zona Oeste destaca demandas para Conferência Estadual

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Representantes da Lapa – Pinheiros na Conferência Municipal

A duas semanas da realização da 9ª Conferência Estadual da Saúde, que acontece de 29 a 31 de maio e é um evento preparatório para a 17ª Conferência Nacional marcada para julho, em Brasília, a delegação municipal definiu que levará ao encontro a defesa de diversas diretrizes, muitas delas refletindo demandas apoiadas pelos representantes da Lapa e Pinheiros.

A etapa estadual adota o tema: “Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia –Amanhã Vai Ser Outro Dia”, balizados pelos seguintes Eixos Temáticos: O Brasil que temos. O Brasil que queremos; O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas; Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia;  Amanhã vai ser outro dia para todas as pessoas.

Pedro Alem Santinho, membro do Conselho da Supervisão de Saúde Lapa -Pinheiros e  um dos representantes da  cidade na Conferência Estadual, explica que, na  etapa paulistana realizada no final de abril, conselheiros de Saúde da Zona Oeste apresentaram um leque de propostas consolidas em diretrizes. “Lapa e Pinheiros trabalharam em conjunto naquele evento e definiram pontos básicos em defesa do SUS. Muitos deles acabaram sendo consolidados ao final da Conferência Municipal. É o que defenderemos no encontro estadual, no final do mês”, ressalta ele.

Na linha apontada por Santinho destacam-se a luta pelo modelo de gestão pública direta nos equipamentos de saúde, que atualmente estão na gestão terceirizada, com a adoção de um regime de transição; ampliação imediata do quadro de funcionários para todos os serviços e programas de saúde conforme a necessidade de cada território, com ênfase em concurso público; a garantia de  formação e educação permanente, fortalecendo a Escola Municipal de Saúde com a participação dos facilitadores; e implantação do sistema único de informação para gerenciamento de prontuário eletrônico com cartão SUS único por usuário, entre outras questões.

Moradores debatem uso do Pelezão como abrigo temporário

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Fórum Social Leopoldina defende acolhimento com dignidade

Na segunda-feira, 8, o Fórum Social Leopoldina realizou um encontro especial, no Clube Pelezão, para discutir o uso do equipamento como abrigo temporário para a população de rua da cidade no período de outono-inverno, quando a prefeitura realiza a Operação Baixas Temperaturas.

Moradores do City Lapa e usuários do clube mostraram-se preocupados com a possibilidade, mais uma vez, de os ginásios do Pelezão serem interditados para uso da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMADS), como tem ocorrido desde 2018. “Não se trata de ser higienista, negando abrigo a quem precisa se proteger do frio, mas cabe perguntar por que a prefeitura não investe na construção de um grande centro para emergências, que poderia ser usado não só no inverno, mas em qualquer situação fora do comum”, questionou a arquiteta e urbanista Maria Laura Fogaça Zei, moradora da região.

Para a coordenadora do Fórum Social, Luciana Pazzini, seria importante que o Pelezão retomasse o seu Conselho Gestor, inativo há anos. Dessa forma, segundo ela, seria mais fácil levar adiante as demandas  dos usuários do espaço e a busca conjunta por soluções para problemas como o uso do clube como albergue temporário. “Defendemos que o atendimento emergencial aos moradores de rua seja feito com dignidade e não com improvisação, como há muito tempo vem acontecendo com o uso do Pelezão”.

Já á supervisora de Assistência Social da Lapa, Cleide Leonel, pondera que, devido à complicada logística de transporte dos moradores de rua do Centro aqui para a Zona Oeste, diariamente enquanto acontece a Operação Baixas Temperaturas, o Clube Pelezão não é o melhor local para ser utilizado. “Com certeza, há outras opções mais próximas da região central, onde se concentra a maior parte da população de rua”, ressaltou.

Reconhecido como um dos melhores equipamentos de esporte e lazer da cidade, o Pelezão, segundo a coordenadora do espaço, Thaís Tomazelli Remedi, está com uma programação bastante intensa de atividades, além de estar passando por grandes reformas. “A área da piscina vem sendo totalmente modernizada e os ginásios estão com agendas definidas para eventos como MMA e aulas de vários esportes”, explicou. “Com tudo isso, a interdição do clube para receber os moradores de rua teria que ser bem planejada, caso venha a acontecer”, disse.

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