Conferência Nacional da Saúde terá delegados da Zona Oeste

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Foto: Divulgação

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Conferência estadual definiu nomes para o evento nacional em Brasília

O Conselho Municipal de Saúde da Zona Oeste enviará três delegados para compor a delegação na 7ª Conferência Nacional da Saúde, que será realizada em Brasília, de 2 a 5 de julho: Rubens Pinheiro Filho, Pedro Alem Santinho e Givanildo Oliveira dos Santos. Os três foram eleitos delegados para o evento nacional ao final da 9ª Conferência Estadual de Saúde, realizada entre os dias 29 e 31 de maio, na cidade de Serra Negra.

Na abertura da conferência estadual, o Secretário de Saúde do Estado de São Paulo em exercício e presidente do Conselho Estadual da Saúde  e da própria conferência, José Marcos Teixeira, ponderou que, se o  Brasil caminha para ser a quinta economia mundial, é preciso garantir um Sistema Único de Saúde compatível com essa tendência. “Já tivemos queda da mortalidade infantil, o controle de doenças, como poliomielite e sarampo, por meio da vacinação e a garantia de medicamentos de alto custo. Mas o SUS tem seus desafios, que devem ser debatidos nessa conferência estadual, como, por exemplo, a reorganização do Sistema”, afirmou Teixeira.

Uma das diretrizes aprovadas durante o evento de Serra Negra e que será colocada na Conferência Nacional  é a proposta de desvincular o orçamento da Saúde da Emenda Constitucional (EC) 95, de 2016, que congelou investimentos. “Essa emenda engessa melhorias no SUS. Mudar essa situação foi algo muito debatido na etapa estadual e vamos para Brasília lutar, junto com outras delegações, pela desvinculação”, afirma Rubens Pinheiro Filho.

Roberto Gouveia,  ex-deputado federal e médico sanitarista,  palestrou na Conferência Magna da Conferência Estadual, que reuniu  cerca de mil delegados. Ele fez um relato sobre a luta de incluir a saúde como direito de todos e dever do Estado na Constituição de 1988, um debate que vinha do movimento sanitarista. “O SUS é uma conquista da sociedade brasileira e não de um partido ou de um governo. Temos um amplo protagonismo social no Brasil, mas estamos no momento de repolitizar o SUS e convencer a sociedade brasileira a defender o direito à saúde”, afirmou Gouveia.

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