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Bairros esperam por obras antienchentes

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Rua Palestra Italia, na Pompeia, ficou intransitável

Os últimos dias do verão de 2023 foram marcados por fortes chuvas na região da Subprefeitura Lapa, com alagamentos na Vila Leopoldina, Alto da Lapa e Pompeia. As águas subiram na região do Viaduto Mofarrej, Rua Passo da Pátria e Rua Palestra Italia, áreas com problemas crônicos de drenagem, assim como vários outros pontos espalhados pela cidade.

Nesse contexto, a  Comissão de Política Urbana da Câmara Municipal realizou, no final da semana passada, uma audiência pública com o tema: “Enchentes em São Paulo: Quais as possíveis soluções?”. O debate, que contou com a presença de representantes da Prefeitura, entidades e movimentos da sociedade civil, pesquisadores e especialistas, foi solicitado pela vereadora Sílvia, da Bancada Feminista (PSOL).

Convidado a participar do evento, o secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), Marcos Monteiro, falou sobre o Plano Diretor de Drenagem (PDD). A ferramenta, lançada no ano passado, é responsável por orientar o desenvolvimento das próximas obras e projetos relacionados ao tema. “Nós temos previsto para este ano um investimento de R$ 1,5 bilhão que vai se prolongar até o fim da gestão. Temos obras de cinco reservatórios em andamento na cidade e já entregamos outras três. Investimos R$ 1,7 bilhão em áreas de risco e drenagem somente no ano passado. São diversas ações planejadas e pontuais pela cidade”, explicou o secretário.

As enchentes na região, porém, estão longe de serem resolvidas. A SIURB fez um minucioso estudo da Bacia Vila Leopoldina, prevendo um grande projeto antienchente no Rio Pinheiros, além de outras obras de porte no bairro. Mas até agora a Prefeitura não encaminhou, efetivamente, nenhum projeto para a área.

Na Pompeia, o tema drenagem foi debatido na reunião do Conselho Gestor da Operação Urbana Consorciada Água Branca, na segunda-feira, 20. Representantes da Prefeitura explicaram o andamento das obras de drenagem no Córrego Água Preta. A licitação para reestruturação das novas galerias construídas na gestão Fernando Haddad esbarrava, desde o ano passado, em liberação de área para realização das obras, o que já foi resolvido. “Importante agora é termos acesso ao cronograma dessa obra, para darmos uma reposta aos moradores da região”, disse Jupira Cahuy, membro do Conselho da Operação Urbana Água Branca.

Já a professora e pesquisadora da Universidade Federal do ABC (UFABC), Luciana Travassos, lembrou que o aquecimento global mexe com o clima, mas ressaltou as ações humanas que contribuíram para este cenário atual. “Os problemas que a população paulistana enfrenta não têm a ver só com as mudanças climáticas, mas também com a maneira como a cidade foi construída, com as escolhas políticas que foram feitas e pela ausência de políticas públicas eficientes de infraestrutura, principalmente”, ressaltou a professora.

Pré-Conferência da Saúde recoloca SUS em primeiro plano

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Participantes reconhecem e sustentam importância do SUS

Mais de 130 pessoas participaram, no sábado, 11, de mais um encontro preparatório para a 21ª Conferencia Municipal de Saúde, que será realizada entre os dias 28 e 30 abril. Desta vez, coube à Supervisão de Saúde Lapa-Pinheiros organizar o debate entre usuários, trabalhadores e gestores de equipamentos públicos da região, como o Pronto Socorro da Lapa, a Rede Hora Certa, UBSs dos distritos da Subprefeitura Lapa, entre outros. Desde janeiro, a cidade vem debatendo saúde pública em pré-confrências. Esse primeiro ciclo foi encerrado com o encontro da Supervisão Lapa-Pinheiros.

Foi uma jornada extensa, na qual o Sistema Único de Saúde (SUS) era o centro  de análise e de propostas de reformulação. Todas as entidades, sem exceção, reconheceram e sustentaram a importância do SUS, como destaca Pedro Alem Santinho, membro do Conselho Gestor da Supervisão de Saúde Lapa-Pinheiros. “O diálogo que permeou essa nossa Pré-Conferência permitiu a unificação de pautas em defesa de um SUS com caráter universal, que sai fortalecido desse encontro. Iremos com mais força para os debates da etapa municipal”, diz.

No encontro preparatório do dia 11, uma votação democrática elegeu 20 delegados que representarão Pinheiros e Lapa na Conferência de abril. Reunidos em salas temáticas respeitando os eixos programáticos dos ciclos das conferências (municipal, estadual e nacional), os participantes da etapa regional levantaram propostas em vários campos, desde o controle da terceirização da gestão, hoje nas mãos de Organizações Sociais de Saúde (OSS) – no caso das regiões Lapa e Pinheiros a gestora é a Associação Saúde da Família – até a reestruturação e ampliação do atendimento SUS . Essas demandas serão levadas e debatidas na Conferência Municipal.

Comando regional da PM atento aos crimes na Leopoldina

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O novo comandante do 4ª BPM-M, coronel Marco Antônio Pimentel Pires

O tenente coronel  Marco Antônio Pimentel Pires, novo comandante  do 4°Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, que tem sede na Rua Passo da Pátria, na Vila Leopoldina, aproveitou a reunião mensal do Conselho Comunitário de Segurança da (Conseg) do bairro, realizada na segunda-feira, 13, para se apresentar aos moradores . Na reunião, Pimentel também apresentou o novo comandante da 2ªCompanhia, capitão Franzini,  e o major Givanildo, que será o coordenador operacional do 4°Batalhao.

“Cheguei no 4° Batalhão em 1996, como aspirante. Segui aqui como 2° tenente, 1°tenente, capitão (da 2ª Companhia que cobre  o Distrito Leopoldina, parte da City Lapa e Vila Anastácio) e major. Saí em 2021, quando fui promovido a tenente coronel e servi no 16° Batalhão (Morumbi, Paraisópolis)”, lembra o novo comandante.

Pimentel garantiu  estar ciente dos números da criminalidade na região. “A área da  Subprefeitura Lapa é relativamente segura,  se compararmos a outras áreas como Zona Sul e Zona Leste cidade”, afirmou Pimentel, ressaltando, porém, que  é utopia falar em  índices criminais zero.

Segundo ele, furto é um crime que, por conta “de leis fracas”, requer muita atenção. O novo comandante citou o caso recente de uma quadrilha presa por furtar uma concessionária de motos. “O juiz, e não é culpa dele, acabou determinando que os criminosos respondessem em liberdade porque a legislação assim obriga”.

Na Leopoldina, segundo Pimentel, furtos outros e roubos outros , ou seja, que não envolveram veículos, apresentam números consideráveis. “Salta aos olhos o número de furtos em geral”, disse o coronel, salientando que, para um melhor serviço da PM, é importante a vítima registrar o Boletim de Ocorrência. “Intensificamos o policiamento nas áreas mais críticas com base nos B.Os, por isso essa informação é tão importante para a política”, disse o comandante.

Para o presidente do Conseg Leopoldina, Roberto Bortoni, a volta do tenente coronel Pimentel traz “a certeza de que a questão da segurança no bairro está em boas mãos”. “O coronel conhece bem cada rua da nossa região, pois já trabalhou aqui por muitos anos”, ressaltou. “Da nossa parte, estaremos, como sempre, fazendo um trabalho de parceria com a polícia.

91º DP e AVL realizam entrega de brinquedos

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Presidente da AVL, Umberto Sarti, coordenou a distribuição

As crianças das famílias carentes do Jardim Humaitá foram presenteadas com uma grande quantidade de brinquedos doados pelo 91º Distrito Policial, da Seccional Oeste. A ação beneficente aconteceu em parceria com a Associação Viva Leopoldina (AVL), que se encarregou de retirar e distribuir os brinquedos na comunidade.

De acordo com o delegado Marco Antonio Dario, os brinquedos são fruto de apreensões realizadas pela polícia. O presidente da AVL, AVL Umberto de Campos Sarti, esteve presente no Jardim Humaitá, na semana passada, para realizar as doações. “É uma alegria poder fazer a felicidade de tantas crianças”, ressaltou ele.

No palco do Sesc o sonho é objeto de consumo

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Peça mostra universo onde sonhar ficou obsoleto

A Velha Companhia, que está completando 20 anos de existência, leva ao palco do Sesc Pompeia  a peça Banco dos Sonhos, que fala de um mundo onde o sonho foi burocratizado e o sonhar se tornou objeto de consumo, não mais conectado às demandas particulares ou coletivas das psiques, mas seguindo a lógica da mercantilização das vontades.

O enredo aborda um tempo onde a sensibilidade foi engolida pela luta da sobrevivência cada vez mais selvagem e desumana, não deixando espaço ao indivíduo, a não ser a desconexão e o desamparo. Fala da cidade que destrói seus teatros, suas livrarias, cinemas e praças, sua poesia, para construir enormes prédios através dos quais se pode chegar cada vez mais perto do céu, em monumentos de concreto e poder.

A peça mostra um universo onde o sonhar está obsoleto, onde o tempo é a ferramenta da produção e do consumo. Mas fala também do amor. Do que que há de imprevisível e revolucionário no verdadeiro amor, aquele que não segue regras. E da esperança que mora nos verdadeiros encontros, revelando o universo onírico de uma transtornada atriz à beira da morte, em uma rua insone da cidade de São Paulo, a partir da visita de uma inesperada credora.

De quinta a  sábado, às 21 horas, e domingo às 18 horas. Até 2 de abril. Sessão com tradução em Libras dia 1 de abril. Ingressos de R$ 12 a R$ 40. O Sesc Pompeia fica na Rua Cléia, 93.

No palco do Sesc o sonho é objeto de consumo

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A Velha Companhia, que está completando 20 anos de existência, leva ao palco do Sesc Pompeia  a peça Banco dos Sonhos, que fala de um mundo onde o sonho foi burocratizado e o sonhar se tornou objeto de consumo, não mais conectado às demandas particulares ou coletivas das psiques, mas seguindo a lógica da mercantilização das vontades.

O enredo aborda um tempo onde a sensibilidade foi engolida pela luta da sobrevivência cada vez mais selvagem e desumana, não deixando espaço ao indivíduo, a não ser a desconexão e o desamparo. Fala da cidade que destrói seus teatros, suas livrarias, cinemas e praças, sua poesia, para construir enormes prédios através dos quais se pode chegar cada vez mais perto do céu, em monumentos de concreto e poder.

A peça mostra um universo onde o sonhar está obsoleto, onde o tempo é a ferramenta da produção e do consumo. Mas fala também do amor. Do que que há de imprevisível e revolucionário no verdadeiro amor, aquele que não segue regras. E da esperança que mora nos verdadeiros encontros, revelando o universo onírico de uma transtornada atriz à beira da morte, em uma rua insone da cidade de São Paulo, a partir da visita de uma inesperada credora.

De quinta a  sábado, às 21 horas, e domingo às 18 horas. Até 2 de abril. Sessão com tradução em Libras dia 1 de abril. Ingressos de R$ 12 a R$ 40. O Sesc Pompeia fica na Rua Cléia, 93.

Jornal da Gente – Edição 1055 – 18 a 24 de março de 2023

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Guia da Vila – Edição 302 – Fevereiro de 2023

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Encontro fortalece ativismo nas praças

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Reunião definiu parcerias e estratégias para áreas verdes

Zeladoria verde e limpeza de ruas e calçadas; sintonia entre crescimento urbano e políticas ambientais; participação comunitária e inclusão social. Com esses temas o Conselho Regional do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da Subprefeitura Lapa (Cades) organizou, na terça-feira, 7, reunião com os movimentos de defesa das praças locais.

No território da Sub Lapa existem 254 praças, 80 delas localizadas no Distrito Lapa e outras 58 no Distrito Perdizes. A Leopoldina aparece em terceiro lugar com 41, seguida pelo Jaguaré com 32 e Vila Jaguara com 24. Em sexto e último lugar aparece o Distrito da Barra Funda, com apenas 19 praças.

No encontro que ocorreu no auditório da subprefeitura, cerca de 20 praças estavam representadas. Foi um momento de diálogo entre ativistas, frequentadores das praças,  conselheiros do Cades e o subprefeito, coronel Marcus Vinicius Valério. Demandas e compromissos foram colocados em debate, precedidos por explicações didáticas sobre o regramento dos Comitês de Usuários de Praças, instrumento legal de participação social, e por relato das logísticas da subprefeitura nas ações de zeladoria.

Conselheira do Cades Lapa, Jupira Cauhy destacou que o caráter e funções dos Comitês de Praças foram definidos na lei 16212/2105. “O Comitê de Usuários é formado por iniciativa dos munícipes interessados em contribuir voluntariamente na gestão da praça, sendo constituído por, no mínimo, quatro moradores do entorno e usuários em geral”, explicou a conselheira, apontando para o artigo 9º da lei.

A formação dos comitês não é obrigatória, mas uma vez constituídos eles precisam formalizar a sua existência a partir de cadastro na Unidade de Áreas Verdes da subprefeitura. “Somos parceiros nesta iniciativa. Contem conosco aqui na subprefeitura. Nossa proposta é de diálogo e de participação conjunta”, afirmou o subprefeito. “Vamos ouvir e avaliar as propostas, deliberar sobre elas e comunicar aos interessados essa deliberação”, concluiu Valério.

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