Uma geleia geral, até 12 de novembro. A Balada Literária chega à décima segunda edição. Nascida no ano 2006, sempre celebrou a diversidade. Todos os gêneros literários. E sexuais. Uma festa que mistura, provoca, sinaliza. Estreita as distâncias, trazendo criadores e criadoras do Brasil inteiro. Dela já participaram de jovens poetas a críticos consagrados. De grandes nomes da MPB a bandas alternativas. Todo mundo junto. Do jeito que o homenageado deste ano gostava de ser. E de viver. Transitando por várias linguagens: música, literatura, artes plásticas, cinema. Um artista à margem que esteve no centro das grandes questões de seu tempo. E à frente de seu tempo. Daí o piauiense Torquato Neto ser a nossa grande inspiração para a festa que preparamos este ano: uma em Teresina, outra em Salvador. E a Balada final em São Paulo. São dezenas e dezenas de convidados reunidos, “na medida do impossível”. Prontos e prontas para celebrar o eterno Anjo Torto de nossa música. Aquele que dizia “só quero saber do que pode dar certo”. Avante, parceiras e parceiros. Vamos, unidos e apesar dos pesares, fazer acontecer. Porque, mais do que nunca, e contra tudo que está “atrasado” por aí, não temos tempo a perder. “A bomba explode lá fora / E agora, o que vou temer? / Oh, yes, nós temos banana / Até pra dar e vender”.
O escritor Marcelino Freire é o criador, curador e diretor geral da Balada Literária que acontece em vários endereços na cidade e na região da Vila Madalena, na Livraria da Vila (R. Fradique Coutinho, 915), Sesc Pinheiros (R. Paes Leme, 195), Confraria Nossa Casa (R. Mourato Coelho, 1.032), Centro Cultural B_arco (R. Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 426), Espaço Plinio Marcos/O Autor na Praça (Praça Benedito Calixto).
Toda a programação da Balada Literária está em baladaliteraria.com.