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Prefeitura sanciona PL sobre dark kitchens e limites sonoros logo após votação na Câmara

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A terça-feira (29) teve uma sequência de desdobramentos em relação ao Projeto de Lei (PL) 362/2022, que regulamenta a operação das dark kitchens e aumenta o limite sonoro permitido em grandes shows e eventos. Durante a manhã, foi realizada a audiência pública com a presença de muitos moradores vizinhos das cozinhas industriais e dos locais de eventos, que relataram a perda da qualidade de vida em decorrência das duas atividades.

Mesmo com todas as reclamações, pedidos de realização de estudos sobre poluição sonora e que os dois temas fossem tratados de forma separada, já no período da tarde os vereadores realizaram a segunda e definitiva votação da lei, aprovando o texto com 38 votos favoráveis, 11 contrários e uma abstenção. Para ser aprovado, o projeto exigiu votação com quórum qualificado, já que a matéria altera a Lei de Zoneamento da cidade. Com isso, do total de 55 vereadores, eram necessários pelo menos 37 votos a favor. Logo depois da aprovação na Câmara, o prefeito Ricardo Nunes sancionou a lei.

Agora os empreendimentos de cozinhas industriais já em funcionamento têm 90 dias para se adaptarem às novas regras, que incluem critérios ambientais, de incomodidade e de instalação, incluindo a disponibilização de banheiros para os prestadores de serviço, abrigo de lixo compatível com o tamanho da cozinha e estrutura para acomodar meios de transporte utilizados para fazer as entregas.

Os responsáveis pelos estabelecimentos serão encarregados pela incomodidade que seus prestadores de serviço e funcionários venham a causar a terceiros, ainda que em área externa às suas dependências. A descarga de gases de exaustão deverá ser feita a uma altura de 5 metros em relação ao topo de todas as construções. Será obrigatória a previsão de área interna no estabelecimento para o estacionamento e acomodação de motocicletas, bicicletas ou qualquer meio utilizado para entregas, observada a proporção mínima de 1 vaga para cada 12 m² de área de cozinha. As calçadas não poderão ser utilizadas para o funcionamento das atividades e não poderão ser reservadas vagas de estacionamento na via pública para a atividade, seja para carga, descarga ou para acomodação de motocicletas e bicicletas ou quaisquer outros veículos. Também é obrigatória a instalação de posto de bombeiro profissional civil para empreendimentos acima de 1000 m². A fiscalização do cumprimento das normas será realizada pelas subprefeituras.

Os argumentos dos vereadores durante a votação destacaram a importância da geração de emprego e renda entre os favoráveis, e sobre a perda de qualidade de vida e ambiental entre os contrários. O público presente criticou os vereadores por não ouvirem a população, nem respeitar sua saúde física e emocional, ressaltando que o interesse privado não pode se sobrepor ao interesse público. Representantes das empresas do setor falaram da importância da atividade econômica e criticaram as regras previstas na legislação por inviabilizar algumas das cozinhas que já estão em operação.

Ruídos

O PL fez alterações no artigo 146 da Lei n° 16.402 de 22 de março de 2016, que disciplina o parcelamento, o uso e a ocupação do solo da cidade. O item trata das medições sonoras e acrescenta que, quando previamente autorizados pela Prefeitura, os eventos e shows de grande porte poderão atingir um limite de pressão sonora de 75 decibéis. O texto original mandado para a Câmara previa 85 decibéis, mas foi reduzido antes da segunda votação. O limite vigente era de 55 decibéis. Durante a audiência, moradores mostraram vídeos do impacto dos grandes eventos, incluindo a forte vibração de janelas e de um aparelho de TV durante o período das apresentações que frequentemente começam à tarde e se estendem pela noite. O Allianz Parque, que foi um dos alvos de críticas e onde será aplicada a alteração da lei, foi multado em abril deste ano, durante o show da banda Maroon 5, quando foram registrados 74 decibéis.

Canteiro de obra do metrô fica inundado com chuva

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Com as fortes chuvas de quarta-feira (23) pontos conhecidos por alagamentos na região foram registrados, entre eles as ruas Clélia e Venâncio Aires, próximo da obra da futura Estação Sesc-Pompeia da Linha 6-Laranja do metrô. Com o canteiro inundado, no último episódio de chuvas volumosas em setembro deste ano, a concessionária Linha Uni declarou que pelo fato da região ter histórico de constantes alagamentos por chuva, para evitar que as obras sofram com essas consequências, foram instalados tapumes com aberturas inferiores em toda a extensão dos canteiros, que conectam as áreas da obra com as áreas externas, de forma a amenizar as condições nos períodos de chuva e facilitar o deslocamento da água.

Doa Leopoldina chega à sua quarta edição

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Todos os anos acontece o Dia de Doar, uma mobilização realizada em diversos países para promover a solidariedade. Chamada de #GivingTuesday (terça-feira da doação), o evento ocorre sempre na primeira terça-feira após o Dia de Ação de Graças (Thanksgiving), celebrado este ano na quinta-feira (24) e, portanto, o Dia de Doar será na próxima terça (29). Na região, esse é o quarto ano que acontece o Doa Leopoldina, com o objetivo de fazer uma conexão entre moradores interessados em contribuir com uma causa social e as entidades locais, sendo que para colaborar nem é preciso sair de casa.

Algumas das organizações do bairro indicadas para receberem as doações podem ser conferidas na relação abaixo:

Casa do Pequeno Cidadão

O que faz: Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes
Doações aceitas: Alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza, roupas e calçados que podem ser entregues na Rua Aliança Liberal, 84.
Doações em dinheiro podem ser feitas pelo PIX – CNPJ: 04.436.297/0001-93 ou Banco Bradesco, Agência 0313-1, Conta corrente 108109-8.

Centro para Crianças e Adolescentes – CCA Madre Nazarena

O que faz: Atende 120 crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, em situação de vulnerabilidade social, no contraturno escolar, com atividades voltadas à convivência e fortalecimento de vínculos, além do acesso ao esporte, cultura e lazer.
Doações em dinheiro podem ser feitas através da Nota Fiscal Paulista ou PIX- CNPJ: 62.715.529/0001-49 (Instituto Rogacionista Santo Aníbal).

Centro de Acolhida Zancone

O que faz: Acolhe e atende, 24 horas, 150 pessoas em situação de rua provenientes de várias regiões da cidade. Oferece serviços de moradia temporária, refeição, pernoites, acompanhamento social e requalificação profissional. Tem como objetivo desenvolver ações de acolhida e proteção para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Doações em dinheiro podem ser feitas pela Nota Fiscal Paulista ou Banco Bradesco, Agência 0368-9, Conta Corrente 72510-2, CNPJ 62.715.529/0001-49 (Instituto Rogacionista Santo Aníbal).

Associação de Apoio à Infância e Adolescência Nossa Turma

O que faz: Projetos voltados para a educação e assistência social para crianças do entorno da Ceagesp. Entre seus principais projetos estão a CEI Nossa Turma (educação infantil para crianças de 0 a 3 anos) e Ampliada Nossa Turma (contraturno escolar para crianças de 4 a 9 anos, com foco na alfabetização).
Doações em dinheiro podem ser feitas pela Nota Fiscal Paulista ou PIX para Associação Nossa Turma com o CNPJ 04.590.929/0001-79.

Yah Church

O que faz: Distribuição de cestas básicas, atendimento médico, psicológico, de nutrição, auriculoterapia, oftalmologia, entre outros serviços sociais, de saúde e assistência.
Doações em dinheiro podem ser feitas pelo PIX – CNPJ 00.419.835/0001-80 ou Banco Santander, Agência 4263, Conta Corrente 13000152-9 (Associação e Ministério Makarios – AVIVA).

Instituto Ser Menina

O que faz: Tem como objetivo ajudar no desenvolvimento de meninas em situação de vulnerabilidade da região da Ceagesp, incluindo reforço escolar, incentivo à leitura e às artes, prática esportiva, atividades culturais, aulas de idiomas e música.
Doações em dinheiro podem ser feitas pelo PIX – CNPJ: 14.570.125/0001-61.

Instituto Panapaná

O que faz: Tem como objetivo melhorar o nível educacional de crianças e adolescentes em fase escolar encaminhados por abrigos, ONGs e escolas públicas do entorno da Ceagesp por meio de atendimentos fonoaudiológicos e psicológicos.
Doações em dinheiro podem ser feitas pelo Cora Banco Digital (nº 403), Agência 0001, Conta Corrente 1491874-4, ou pelo PIX – CNPJ 28.677.239/0001-10.

Ateliescola Acaia

O que faz: É uma escola experimental que atende crianças e adolescentes das comunidades do entorno da Ceagesp. Dentro de uma proposta de educação integral, um de seus objetivos é desenvolver e formalizar um programa que articula educação, saúde e cultura.
Doações em dinheiro podem ser feitas pelo PIX – CNPJ: 04.449.826/0003-55 ou Banco Itaú/Unibanco, Agência 0300, Conta Corrente 43369-6.

Martha Nowill estreia o solo Pagú – Até Onde Chega a Sonda no Sesc

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Um manuscrito inédito deixado pela escritora, poeta, feminista, desenhista, jornalista e militante Patrícia Rehder Galvão (1910-1962) é o ponto de partida para a peça “Pagú – Até Onde Chega a Sonda”. O espetáculo tem direção de Elias Andreato e atuação de Martha Nowill, que também assina o texto, e estreia no dia 1 de dezembro no Sesc Pompeia onde fica em cartaz até o dia 16.

Em maio de 2018, a atriz e escritora Martha Nowill conheceu Rafael Moraes, um colecionador de arte, que lhe apresentou um manuscrito inédito de Patricia Rehder Galvão, a Pagú, escrito em uma casa de detenção em 1939, durante a ditadura de Getúlio Vargas. Rafael havia comprado o manuscrito e outros objetos pertencentes à artista, de um leiloeiro, 20 anos antes. Martha Nowill viu ali potencial para a realização de um espetáculo, mas havia dificuldade em transformar o texto de Pagú, tão denso, poético e pouco narrativo, em teatro. Ela se associou à produtora Dani Angelotti e, juntas, o projeto começou a ganhar forma.

Martha, na coordenação geral, convidou Isabel Teixeira, sua parceira em projetos anteriores, para o processo de dramaturgia. Através de uma técnica desenvolvida por Isabel chamada “escrita na cena”, Martha desenvolveu uma escrita biográfica, na qual ela, mãe de gêmeos nascidos na pandemia, se misturava com Pagú e seu manuscrito. Desse processo surgiu a dramaturgia, assinada por Martha, que traz trechos do manuscrito original de Pagú, entrecortados por relatos pessoais dela mesma, resultando em um encontro improvável e cheio de pontos de diálogo entre mundos separados por 63 anos.

Em cena, os dois femininos dividem e se misturam no espaço, o da atriz e o de Pagú. As personagens compartilham temas como o machismo, a maternidade, o feminismo, angústias e processos criativos. Dentro destes temas, Martha desenha humor em seus relatos pessoais, com um olhar sarcástico e uma “lente de aumento” para os fatos cotidianos que ainda carregam heranças do patriarcado.

Patrícia Rehder Galvão (1910-1962), dedicou boa parte de sua vida à militância política em Santos, São Paulo e Rio de Janeiro, além de ter viajado o mundo. Desde bem cedo, ela questionava os padrões patriarcais. Pagú, apelido dado pelo poeta Raul Bopp, começou a escrever críticas contra o governo ainda na adolescência, aos 15 anos, quando se tornou colaboradora do Brás Jornal e assinava uma coluna sob o pseudônimo de Patsy. Sua estreia artística aconteceu em 1929, ao publicar seus desenhos politizados nas páginas da “Revista da Antropofagia”. Apesar de Pagú só possuir 12 anos quando aconteceu a Semana de Arte Moderna, ela é considerada uma das grandes forças do Movimento Antropofágico. Seu envolvimento começou sob a influência de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Junto com Oswald, ela entrou para o Partido Comunista Brasileiro em 1931, quando foi presa pela primeira vez (ela foi presa mais de 20 vezes ao longo de sua vida). Ela e Oswald tiveram um filho, Rudá.

As apresentações acontecem de terça a sexta-feira, às 20h30, e nos dias 9 e 16 de dezembro serão realizadas sessões extras às 17h30. Os ingressos custam entre R$ 9 e R$ 30 e podem ser adquiridos no site (www.sescsp.org.br/programacao/pagu-ate-onde-a-sonda-chega). O Sesc Pompeia fica na Rua Clélia, 93.

Revitalização busca eliminar pontos de descarte ilegal de entulho e lixo

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Um dos maiores problemas na limpeza urbana de São Paulo são os pontos viciados, locais onde moradores, carroceiros ou caçambeiros ilegais descartam lixo e resíduos em vias públicas, prejudicando a mobilidade urbana, desvalorizando os imóveis do entorno e prejudicando a saúde pública com a proliferação de insetos, roedores e escorpiões.
Somente neste ano, 220 destes locais receberam serviços de revitalização nas regiões atendidas pela Ecoss Ambiental (correspondente às áreas das subprefeituras Butantã, Lapa, Perus, Pinheiros e Pirituba-Jaraguá). São realizadas cinco revitalizações toda semana, sendo que cada local recebe serviços integrados de remoção de resíduos, lavagem, pintura de muros, construção de floreiras, plantio de mudas e fixação de uma placa indicando os ecopontos mais próximos do local.

A transformação desses lugares é tal que empolga até os participantes das ações, como Bruno Silva, ajudante de serviços diversos da Ecoss Ambiental e um dos responsáveis pelas artes realizadas nos muros. “É importante que a população se conscientize e descarte resíduos nos locais corretos para que essas áreas públicas possam ser utilizadas por todos, e a cidade seja um lugar melhor para se viver”, diz Silva.

Em algumas situações especiais, a pintura é realizada por grafiteiros conhecidos na região. É o caso do artista Fernando Berg que, em junho, no Dia do Meio Ambiente, pintou um grande grafite no muro do Cemitério São Paulo, pertinho do Ecoponto da Vila Madalena. Outros artistas que realizaram trabalhos em pontos revitalizados pela Ecoss Ambiental foram Madô Lopez, Carolina Teixeira (Itzá), Mauro Neri (veracidade), Enivo, Vinicius Caps e Mundano.

Apesar do esforço desses artistas e de outros profissionais que trabalham diretamente nas revitalizações, infelizmente algumas ações não surtem o efeito desejado, e os locais continuam recebendo resíduos. Para não colaborar com esse problema, o paulistano tem diversas opções de descarte ambientalmente correto de resíduos. Ele pode, por exemplo, descartar 50 quilos de entulho ensacado junto ao seu lixo domiciliar. Se a quantidade for maior, é possível utilizar os serviços da Operação Cata-Bagulho ou ainda levar o material a um dos 120 ecopontos espalhados pela cidade.

Os caminhões da Operação Cata-Bagulho passam uma vez por mês em cada rua de São Paulo, recolhendo restos de poda e entulho e móveis ou objetos. Há o recolhimento de até um metro cúbico (o equivalente a uma caixa d’água de mil litros) por imóvel. Para usar os ecopontos, basta comparecer ao local e depositar os resíduos nas caixas indicadas pelos profissionais da Ecoss Ambiental. Para conhecer a programação do Cata-Bagulho e saber os endereços dos ecopontos, acesse o site ecossambiental.com.br

Revitalização busca eliminar pontos de descarte ilegal de entulho e lixo

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Um dos maiores problemas na limpeza urbana de São Paulo são os pontos viciados, locais onde moradores, carroceiros ou caçambeiros ilegais descartam lixo e resíduos em vias públicas, prejudicando a mobilidade urbana, desvalorizando os imóveis do entorno e prejudicando a saúde pública com a proliferação de insetos, roedores e escorpiões.
Somente neste ano, 220 destes locais receberam serviços de revitalização nas regiões atendidas pela Ecoss Ambiental (correspondente às áreas das subprefeituras Butantã, Lapa, Perus, Pinheiros e Pirituba-Jaraguá). São realizadas cinco revitalizações toda semana, sendo que cada local recebe serviços integrados de remoção de resíduos, lavagem, pintura de muros, construção de floreiras, plantio de mudas e fixação de uma placa indicando os ecopontos mais próximos do local.

A transformação desses lugares é tal que empolga até os participantes das ações, como Bruno Silva, ajudante de serviços diversos da Ecoss Ambiental e um dos responsáveis pelas artes realizadas nos muros. “É importante que a população se conscientize e descarte resíduos nos locais corretos para que essas áreas públicas possam ser utilizadas por todos, e a cidade seja um lugar melhor para se viver”, diz Silva.

Em algumas situações especiais, a pintura é realizada por grafiteiros conhecidos na região. É o caso do artista Fernando Berg que, em junho, no Dia do Meio Ambiente, pintou um grande grafite no muro do Cemitério São Paulo, pertinho do Ecoponto da Vila Madalena. Outros artistas que realizaram trabalhos em pontos revitalizados pela Ecoss Ambiental foram Madô Lopez, Carolina Teixeira (Itzá), Mauro Neri (veracidade), Enivo, Vinicius Caps e Mundano.

Apesar do esforço desses artistas e de outros profissionais que trabalham diretamente nas revitalizações, infelizmente algumas ações não surtem o efeito desejado, e os locais continuam recebendo resíduos. Para não colaborar com esse problema, o paulistano tem diversas opções de descarte ambientalmente correto de resíduos. Ele pode, por exemplo, descartar 50 quilos de entulho ensacado junto ao seu lixo domiciliar. Se a quantidade for maior, é possível utilizar os serviços da Operação Cata-Bagulho ou ainda levar o material a um dos 120 ecopontos espalhados pela cidade.

Os caminhões da Operação Cata-Bagulho passam uma vez por mês em cada rua de São Paulo, recolhendo restos de poda e entulho e móveis ou objetos. Há o recolhimento de até um metro cúbico (o equivalente a uma caixa d’água de mil litros) por imóvel. Para usar os ecopontos, basta comparecer ao local e depositar os resíduos nas caixas indicadas pelos profissionais da Ecoss Ambiental. Para conhecer a programação do Cata-Bagulho e saber os endereços dos ecopontos, acesse o site ecossambiental.com.br

Caleidos estreia espetáculo sobre as relações no universo digital

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A Caleidos Cia. de Dança estreou o espetáculo “Big Data”, que trata das redes de relações produzidas em ambientes de vigilância digital que exacerbam a “ditadura” do eu e a violência sistêmica. As apresentações são gratuitas e acontecerão na sede da companhia na Lapa, na Rua Mota Pais, 213.

A apresentação é um mergulho de dança contemporânea no universo das interações digitais para discutir a “Sociedade do Cansaço” descrita pelo filósofo Byung-Chul Han. Por meio de jogos de dança que se constroem no encontro com o público, cada cena pode ser lida como um algoritmo, um conjunto das regras e procedimentos lógicos perfeitamente definidos que resultam em uma ação de resposta a um problema em um número finito de etapas. “Nesse espetáculo, propomos discutir as relações humanas e o corpo vivo, afetivo, relacional e biofísico numa sociedade que produz e se produz na lógica do universo digital, na hiperprodução de informação e no sequestro dessa informação pelo capital”, diz Isabel Marques, diretora da Caleidos.
Big Data é um termo da Tecnologia da Informação que nomeia os grandes conjuntos de dados que são produzidos, processados, analisados e armazenados nas interações digitais. O conceito do Big Data se iniciou com 3 Vs que determinam a possibilidade de utilização da informação: velocidade, volume e variedade. O conjunto gigantesco de informações criadas no universo digital permite tomadas de decisões a respeito de mercados globais e de políticas públicas locais. O custo de produção dessas informações é baixo, afinal nós as fornecemos por meio de todas as nossas interações digitais, ao ligar um celular ou ser filmado por uma câmera de segurança, do saque bancário às postagens nas redes sociais, do uso de serviços digitais às buscas no Google. O acesso e controle sobre essas informações é de alto custo e restrito ao Grande Capital e aos Estados. A presença do Big Data promove uma sensação de vigilância e despersonalização, enquanto as redes sociais produzem a ideia de exclusividade e a falsa sensação de controle.

A apresentação acontece às 19h no domingo (27). Está prevista uma sessão extra no dia 3 de dezembro. Os ingressos devem ser retirados com meia hora de antecedência.

Audiência pública sobre aumento de ruídos é adiada

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A votação do projeto de lei (PL 362/2022) que regulamenta as dark kitchens e aumenta o limite de ruídos em shows e eventos poderá ocorrer na próxima quarta-feira (30). A audiência pública sobre o tema até foi iniciada durante essa semana, mas teve que ser suspensa após um problema de eletricidade na rede externa que causou reflexos no Palácio Anchieta, sede da Câmara Municipal, na quarta-feira (23), com a interrupção parcial da energia e dos sistemas de comunicação. A sessão plenária também foi suspensa e uma nova audiência pública será realizada na próxima terça-feira (29) às 10h.

Com a repercussão negativa do projeto que aumenta o limite sonoro, incluindo a organização de um abaixo-assinado com mais de 19 mil assinaturas contrárias, foi feita uma mudança no texto original aprovado em primeira votação na Câmara, reduzindo de 85 para 75 decibéis o limite. Essa mudança foi apresentada pelo secretário executivo de Gestão da Prefeitura, Fabricio Cobra, durante a audiência, antes de sua interrupção por problemas técnicos. O secretário também destacou a importância de se ter regras pré-estabelecidas para o funcionamento das atividades na cidade.

Em abril deste ano, o Allianz Parque que é um dos grandes geradores de ruídos da região foi notificado pelo Programa Silêncio Urbano (PSIU) por causa do show da banda Maroon 5. Por ser a terceira infração da arena, a pena prevista é o fechamento administrativo, mas os responsáveis pela gestão do estádio conseguiram uma liminar suspendendo a medida. Em outubro, representantes das empresas ligadas ao Allianz Parque assinaram um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) junto à Prefeitura e o Ministério Público para tentar mitigar o impacto dos eventos na vizinhança.

Maior roda-gigante da América Latina ganha novo nome e data de inauguração

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Após ter sua inauguração anunciada para agosto deste ano, a maior roda-gigante da América Latina, localizada no Parque Cândido Portinari, tem nova data de estreia para 9 de dezembro. Os ingressos já estão sendo vendidos pela plataforma Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/78537/d/168991) e custam entre R$ 25 e R$ 399.

A atração também foi rebatizada com o nome “Roda Rico”, anunciado na terça-feira (22), em referência à plataforma de investimentos da XP que adquiriu os “naming rights” do empreendimento.

A empresa responsável pela roda-gigante é a São Paulo Big Wheel, que para explorar o serviço pagará à Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) R$ 141 mil mensais ou 10% do valor do faturamento bruto (prevalecendo o maior). Os valores serão transferidos à administração do parque. O entendimento também prevê apoio da SPBW na manutenção da área e programas de inclusão social e educação ambiental para alunos de escolas públicas, além de beneficiários de programas e projetos sociais das comunidades do Jaguaré.

Com 91 metros de altura e 42 cabines com capacidades para dez pessoas cada, a atração conta com iluminação cênica e a tecnologia “continuous loading”, que permite o embarque e desembarque sem interromper o percurso. O empreendimento terá uma área de convivência integrada ao parque, assinada pelo escritório Levisky Arquitetos Estratégia Urbana, construída com materiais sustentáveis, pavimentos permeáveis, soluções de reuso de água e acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. A área vai ocupar 3% do parque e receberá enriquecimento arbóreo. A expectativa é receber entre 600 mil e 1 milhão de visitantes por ano.

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