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Chuvas derrubam árvores na região

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As chuvas fortes e constantes dessa semana causaram a queda de duas árvores e um galho de grande porte na região. Uma delas foi entre a Avenida Mercedes e Rua Duarte da Costa. A Avenida Mercedes ficou boa parte da quarta-feira (7) interditada, sendo liberada para o trânsito apenas por volta das 18h. A Secretaria de Segurança Urbana informou que, das 7h da manhã de domingo (4) às 7h da manhã de quinta-feira (8), a Defesa Civil atendeu 93 ocorrências de queda de árvore em toda a cidade. No total, foram 13 atendimentos na Zona Norte, 37 na Zona Sul, 11 na Zona Leste e 32 na Zona Oeste.

Quando há queda de árvores, as equipes da subprefeitura são acionadas para realizar a limpeza e desobstrução de passagem, seja de carros ou pessoas. Após os serviços serem finalizados, as vias são reabertas para o tráfego em sua totalidade. Quando as árvores estão em contato com a fiação elétrica, é necessário o acionamento da Enel e em alguns casos, do Corpo de Bombeiros, para liberação dos galhos ou desligamento da rede elétrica. Essa medida é necessária para evitar descarga elétrica durante a execução de qualquer serviço, preservando a vida dos funcionários.

Em caso de queda de árvore, o munícipe deve entrar em contato com a Defesa Civil pelo telefone 156.

Moradores criticam novamente respostas automáticas do 156

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Foto: Reprodução

Reprodução
Teste de solicitação de serviço realizado por moradores tem resposta indicando solução

Em abril deste ano, a Associação Viva Leopoldina (AVL) questionou o envio de respostas automáticas não relacionadas às demandas e a finalização de protocolos sem solução dos problemas no 156, que é o canal que os munícipes têm para solicitar serviços à Prefeitura, incluindo toda a parte de zeladoria como remoção de lixo, cata-bagulho, poda de árvores, remoção de mato, varrição, entre outros.

Na época, para testar sua tese de que as respostas eram enviadas sem considerar o que foi solicitado, moradores chegaram a mandar fotos e textos que não eram relativos a serviços, como uma foto do personagem Mickey Mouse e até de uma pizza. Em alguns casos as respostas recebidas foram respondidas de forma genérica e em outros foi identificada a possibilidade da demanda ser um “trote”. O secretário de Inovação e Tecnologia Juan Quirós participou de uma reunião com representantes da AVL e moradores do bairro para discutir a questão. A AVL entregou um ofício com sugestões de melhorias que poderiam ser implantadas para melhorar o serviço. “Se a Prefeitura disponibilizasse aos munícipes reclamantes uma simples pergunta do tipo: ‘A ocorrência foi atendida? Sim ou não?’ teria uma medida de eficiência dos prestadores de serviço”, afirma Carlos Alexandre de Oliveira, diretor de Relações de Governo da AVL.

Essa semana, a associação relata que os problemas continuam ocorrendo. Além de respostas automáticas, outras foram finalizadas rapidamente, referente a ocupações irregulares na Avenida Doutor Gastão Vidigal e imediações. “Um grupo grande de moradores da Vila Leopoldina, indignados com a situação de degradação da Avenida Doutor Gastão Vidigal, vem cobrando ações de zeladoria, varrição e especialmente assistência social, e tem recebido respostas padronizadas. Novos testes indicaram que de fato, em alguns casos, apenas dão baixa rapidamente nas ocorrências, em tempo recorde, sem a ação necessária. Isto coloca em cheque a credibilidade do sistema de atendimento da Prefeitura”, comenta Oliveira.

Questionada se houve a implementação de melhorias no sistema, a Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT) informa que a equipe do SP156 já havia tomado conhecimento dos dois protocolos informados pela Associação Vila Leopoldina na data de 02/12 e, prontamente, estabeleceu uma comunicação entre a Associação e a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) para que a pasta adote as providências que considerar necessárias. A SMIT afirma que está acompanhando o andamento e os ajustes necessários.

A Prefeitura destaca que a equipe do SP156 realiza interface para aprimoramento das respostas aos cidadãos junto às secretarias e órgãos municipais. Entre junho e julho deste ano foi realizada ação conjunta com SMADS para aprimorar o fluxo de encaminhamento de solicitações e a precisão das respostas que são fornecidas a cada solicitação de acolhimento à pessoa em situação de rua. A responsabilidade pelas respostas cabe à secretaria prestadora do serviço. Ao SP156 cabe o registro da solicitação e o encaminhamento para que as pastas realizem os serviços solicitados.

A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social notificou a gestora do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) que atua na região da Vila Leopoldina, para verificar eventual falha no atendimento com relação ao ocorrido. A SMADS ressalta que as respostas enviadas no atendimento do 156 não são geradas automaticamente, e sim, definidas pelo próprio servidor responsável pela resposta a partir de modelos de textos padronizados.

SEAS Vila Leopoldina

Os orientadores do SEAS realizam abordagens diárias a adultos, idosos, crianças e adolescentes que vivem em situação de rua ou de vulnerabilidade social na região da Avenida Doutor Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina. Em novembro, as equipes que atuam na região realizaram 639 abordagens, que resultaram em 122 encaminhamentos para serviços de acolhimento, 193 para serviços da rede socioassistencial e 324 orientações. Durante as abordagens são ofertados encaminhamentos aos serviços da rede socioassistencial da Prefeitura, ao Poupatempo, para resolução de questões documentais e aos Serviços Integrados de Acolhida Terapêutica (SIAT), que integram o Programa Redenção, voltado para dependentes de drogas e álcool. As equipes são capacitadas para identificar a necessidade de cada pessoa abordada.

Novo plano de trabalho pode ser pesquisado na internet

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Todo morador de São Paulo pode, com poucos cliques, conhecer detalhes dos serviços de limpeza pública realizados na cidade. Eles fazem parte dos planos elaborados anualmente pelas empresas responsáveis pelos serviços e aprovados pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Executiva de Limpeza Urbana (SELIMP), da Secretaria Municipal das Subprefeituras.

Na região atendida pela Ecoss Ambiental (que abrange as áreas das subprefeituras Butantã, Lapa, Perus, Pinheiros e Pirituba/Jaraguá) as informações do cronograma e turnos de serviços para o próximo ano foram recentemente inseridas no site www.ecossambiental.com.br. Para pesquisar dias e turnos da execução, basta escolher a opção com o serviço desejado e digitar o nome da rua ou o CEP. Após a pesquisa, verifique se o endereço digitado é o que aparece no mapa. Caso não seja, arraste o ícone do “pin&quot” do mapa para o endereço correto. A caixa de texto com as datas informa também detalhes sobre o serviço pesquisado.

O serviço mais procurado é o da Operação Cata-Bagulho, que recolhe gratuitamente restos de poda e entulho, além de móveis, até a quantidade total de um metro cúbico, o equivalente a uma caixa d’água de mil litros. Caso o volume seja maior, o munícipe tem a opção de desmontá-lo.

A operação, realizada uma vez por mês em cada rua da cidade, não é agendada. É realizada entre às 7 horas e às 15 horas, mas como o horário da passagem do caminhão depende da quantidade de resíduos descartados na via, é importante que o munícipe deixe seus resíduos em frente ao portão da residência até as 7 horas. Não são recolhidos resíduos de atividades comerciais e industriais.

Caso ocorra algum problema e os resíduos não sejam recolhidos, basta escrever para a Ecoss Ambiental (faleconosco@ecossambiental.com.br), relatar o ocorrido e informar o endereço completo. O não recolhimento no horário pode ocorrer, por exemplo, quando os resíduos não são visíveis por quem passa pela rua (porque ficaram atrás de um obstáculo) ou porque o caminhão não conseguiu chegar ao local por conta de alagamento ou acidente.

Varrição

Outra informação bastante demandada no site é o dia e o horário da execução da varrição de guias e sarjetas. A forma de busca é a mesma. As guias e sarjetas de vias de grande fluxo de pessoas são varridas diariamente, conforme determinado pela Prefeitura. Nas demais, o serviço é executado duas vezes por semana. Quando ocorre a varrição, acontece também a limpeza das papeleiras. Vale lembrar que a limpeza e a manutenção das calçadas são de responsabilidade do morador do imóvel. Já a coleta do lixo domiciliar, nas regiões atendidas pela Eccos Ambiental, é feita pela empresa Loga.

Biblioteca tem programação especial de aniversário

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A Biblioteca Parque Villa-Lobos completa 8 anos e, desde a inauguração, em dezembro de 2014, até agosto deste ano, o equipamento já recebeu 1,7 milhão de visitantes, circulou mais de 849 mil itens do acervo e realizou cerca de 6.300 atividades presenciais e on-line. O evento comemorativo será realizado neste domingo (11), a partir das 9h30, com oficinas de criação de livros, contação de histórias, tarde de lançamentos e apresentação teatral. As atividades são gratuitas e não é necessário fazer inscrição.

A animação da festa está garantida com a presença dos palhaços Jacinto e Sandoval. A dupla irá percorrer a biblioteca ao longo do dia com intervenções e performances lúdicas. Para dar protagonismo ao personagem principal do espaço, a comemoração traz duas oficinas de criação de livros artesanais. Na Oficina de Livro Bicho, realizada das 11h às 13h, animais imaginários ganham vida por meio de recortes, colagens, dobraduras de papéis e costuras. Já na Oficina de Livro Pequenas Memórias, das 14h às 16h, crianças e familiares serão convidados a construir manualmente seu próprio exemplar com histórias vividas, inventadas ou reinventadas. As atividades são indicadas para crianças a partir de 7 anos.

Na área externa, acontece o tradicional Domingo no Parque, com contação de histórias ao ar livre. Nesta edição, a Cia. Mapinguary apresenta o mundo da fantasia com música, dança e brincadeiras. Serão cinco sessões, entre 11h e 16h. Em caso de chuva, a atividade será realizada dentro da biblioteca. A atividade Lê no Ninho, voltada para crianças de 6 meses a 4 anos, com a proposta de criar um vínculo afetivo com a leitura, utiliza fantoches para atrair a atenção da plateia. As sessões têm a duração de 45 minutos e começam às 11h.

Também será realizado o lançamento coletivo de quatro livros da editora Editacuja, com autógrafos e bate-papo com os autores, das 14h às 16h. As obras são “Assistir e ser assistida: vias e limites de uma estética existencial” e “A Vida de Deise”, de Deise Abreu Pacheco e Ana Cláudia Romano Ribeiro, “Transfer – relatos cronicamente poéticos de outro hemisfério” de Kevin Kraus e “O vestido criou Ana” de Cida Sepulveda.

Das 15h às 17h acontece a Oficina de Xadrez, promovido pela consultoria Fox, onde os participantes aprendem as regras, os movimentos das peças e algumas táticas para disputar partidas. A atividade é indicada para crianças a partir de 7 anos e os jogadores com deficiência visual dispõem de tabuleiros adaptados.

O encerramento será com a apresentação teatral “Fábulas”, das 16h às 16h45. No espetáculo de bonecos e máscaras, produzido pela Mevitevendo Teatro, animais com diversas personalidades aparecem em várias histórias, mostrando de maneira engraçada e comovente como eles podem ser tão iguais e diferentes.

Em 2019, a BVL foi finalista no Prêmio Excelência Internacional da Feira do Livro de Londres. Um ano antes, ficou entre as cinco finalistas do Prêmio Biblioteca Pública do Ano promovido pela Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA). Ainda em 2018, recebeu a distinção de Honra ao Mérito no Prêmio IPL – Retratos da Leitura, realizada pelo Instituto Pró-Livro (IPL). O acesso à biblioteca é pela Avenida Queiroz Filho, 1205.

Ônibus-teatro realiza apresentação em escola

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A Companhia de Teatro BuZum! apresenta de forma gratuita o espetáculo “13 Gotas” que propõe uma reflexão sobre o uso consciente da água. “A água é uma substância encontrada em grande quantidade em nosso planeta, entretanto, nem toda essa água disponível pode ser aproveitada pelo homem e ela está cada vez mais escassa, por isso o tema é tão relevante e cada vez mais faz sentido levar à reflexão de nossas crianças”, explica Mariane Gutierrez, diretora do BuZum!. O diferencial é que a encenação acontece em um ônibus equipado com palco, iluminação e sonorização.

A tese das “13 gotas” surgiu de um estudo do Instituto Akatu, que calcula que se toda a água do planeta coubesse em um balde de 10 litros, somente 13 gotas seriam consumíveis pelos humanos. Segundo o estudo, 97,5% da água do planeta é salgada e, portanto, imprópria para uso e consumo. Apenas 2,5% é doce, sendo que a maior parte está em locais de difícil acesso. Desse total, somente 0,26% estaria disponível e acessível aos humanos.

As apresentações da BuZum! são realizadas para alunos de escolas públicas municipais por meio da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, com incentivo da Lei Rouanet e Proac ICMS, modalidade do programa de fomento paulista que funciona por meio de patrocínios incentivados e renúncia fiscal. “As leis de incentivo à cultura são fundamentais para que projetos como o BuZum! continuem gerando emprego a profissionais que vivem da arte e levem essa arte para um público que, muitas vezes, tem menos acesso, já que está mais distantes dos grandes centros”, analisa Mariane.

O espetáculo traz dois cientistas que explicam para os alunos, de forma lúdica e sensorial, a importância da água. Desde a gestação, quando os humanos estão imersos em líquido uterino, até nos alimentos, nos órgãos do corpo e na natureza. Os diferentes estados da água, sólido, líquido e gasoso, são mostrados, assim como os ciclos de chuvas. Utilizando várias técnicas do teatro de bonecos, os atores mostram que a água está em tudo: no céu, nas nuvens, embaixo da terra, nos lençóis freáticos, nas lágrimas, no suor, no sangue, nos ossos, pele e cabelo. Com um mapa mundi em cena, as crianças conseguem visualizar exatamente quais partes do planeta têm água salgada, como nos mares, e água doce, como nos rios, em menor quantidade, e que por isso é preciso que tenham consciência do uso desse recurso essencial do chamado ‘planeta azul’.

Após uma temporada que passou por diversas escolas, a apresentação será na EMEI Professora Neyde Guzzi de Chiacchio (Largo da Lapa, s/n), na quarta-feira (7), com sessões às 9h, 9h40, 10h20, 13h30 e 14h10.

Ecoss Ambiental implanta plano para chuvas de verão

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O aumento do volume de chuvas entre os meses de novembro e março tem potencial para provocar inundações e paralisações em vários pontos da cidade de São Paulo. Para minimizar os transtornos e prejuízos a moradores e empresários, a Ecoss Ambiental elaborou um plano de contingência para reduzir o entupimento de bueiros e bocas de lobo na região noroeste da cidade. A empresa presta serviços para cinco subprefeituras (Butantã, Lapa, Perus, Pinheiros e Pirituba-Jaraguá).

As ações, realizadas de forma integrada, são executadas em locais previamente identificados como críticos, a partir do Mapa Geral de Localização de Pontos de Alagamentos, que conta com o histórico de índices de chuvas dos últimos três anos registrados no Infocidade, a base de dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. O plano também agrega informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).

As ações são divididas em preventivas e corretivas. No primeiro grupo, a Ecoss Ambiental antecipa a execução de serviços de sua responsabilidade, como o recolhimento de resíduos de varrição e de resíduos descartados em pontos críticos e viciados, além de intensificar a limpeza de bueiros e bocas de lobo.

Bueiros e ramais

Em diversos locais, as bocas de lobo têm sua capacidade de escoamento de chuvas reduzida devido ao lixo descartado irregularmente nas ruas da cidade, mas ocorre também de o entupimento estar localizado no ramal de escoamento da água das chuvas. Quando os profissionais se deparam com o ramal da tubulação entupido, a informação é repassada para a subprefeitura local para acionamento do prestador responsável pelo serviço de hidrojato.

Na área de atuação da Ecoss Ambiental, há 64 pontos considerados críticos e 200 pontos que recebem atenção especial. Entre localidades que costumeiramente apresentam problemas estão as grades que ficam na Avenida Sumaré e as imediações do Mercado da Lapa, na região da Subprefeitura da Lapa, e os arredores do Beco do Batman, na área de Subprefeitura de Pinheiros.

Dentre as ações corretivas, ou seja, após inundações, os serviços prestados pela Ecoss Ambiental incluem plantão de emergência, limpeza geral das áreas de enchentes, raspagem e lavagem de vias e logradouros públicos, coleta de materiais diversos, inclusive móveis perdidos por moradores, e desobstrução de bueiros e bocas de lobo.
É importante que o cidadão participe das ações promovidas pela Prefeitura de São Paulo, não descartando o lixo domiciliar na rua em dias de chuva intensa e não jogando lixo no chão. Também é fundamental somente descartar o lixo domiciliar pouco antes da passagem do caminhão da empresa responsável pela coleta residencial, a Loga.
Serviço: para saber dias e turnos da prestação de serviços de limpeza urbana na sua rua, acesse ecossambiental.com.br/serviços/pesquisa-de-serviços. Para conhecer os dias e horários da coleta de recicláveis e do serviço de coleta domiciliar no seu endereço, acesse https://www.loga.com.br/ e clique no link “quando é minha coleta?”.

Cris Monteiro visita redação do JG

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A vereadora Cris Monteiro (NOVO) esteve na redação do Jornal da Gente, na sexta-feira (2). A parlamentar falou sobre os projetos de sua autoria e da evolução da cidade. Durante a semana, ela foi um dos votos contrários ao PL das dark kitchens e aumento do limite sonoro, em defesa da qualidade de vida dos moradores.

MP recomenda rescisão de contrato de concessão de trens

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Desde a concessão, realizada em janeiro deste ano, da operação das linhas 8-Diamante, das estações Palmeiras-Barra Funda, Lapa, Domingos de Moraes e Imperatriz Leopoldina, e 9-Esmeralda, das estações Ceasa e Villa Lobos-Jaguaré, os usuários têm se deparado com sucessivas falhas no serviço de transporte. Isso motivou o Ministério Público a protocolar na quarta-feira (30) o pedido de rescisão de contrato com a concessionária ViaMobilidade.

A empresa já soma cerca de R$ 10 milhões em multas decorrentes dos problemas, que afirma terem sido causados por falta de pessoal especializado, materiais e equipamentos. A concessionária ainda não realizou nenhum pagamento porque entrou com recursos. Alguns desses processos estão correndo há mais de sete meses. A empresa também foi multada pela morte de um funcionário durante um serviço de manutenção no dia 10 de março, por operar com intervalos acima do máximo definido e descumprir prazos.

Os termos da concessão estabelecem normas para indenização da empresa em caso de extinção do contrato.

Moradores questionam projeto de drenagem em praça

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Na terça-feira (29) a Subprefeitura Lapa recebeu a reunião extraordinária do Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz (Cades), com a proposta de discutir o controle das cheias nas bacias dos córregos Tiburtino e Curtume. O subprefeito Marcus Vinicius afirmou ter recebido diversos questionamentos sobre o tema e sobre um projeto que previa a construção de um piscinão na Praça São Crispim, e por isso foi organizado o encontro com apresentação do engenheiro Pedro Algodoal, da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB).

A preocupação dos moradores vem desde 2019, quando a Prefeitura, ainda na gestão de Bruno Covas, propôs uma PPP (parceria público-privada) para a construção de reservatórios de águas pluviais, um deles na Praça São Crispim. A área verde conta com cerca de 75 árvores que seriam prejudicadas pela obra. Outras críticas feitas à época diziam respeito à possibilidade do piscinão acumular lixo e detritos causando mau cheiro, proliferação de insetos, além de requerer uma manutenção insalubre e de alto custo. A supressão da área verde e permeável foi considerada de alto impacto ambiental, urbano e social na região. Em 2020 o processo da PPP foi suspenso, sem data para ser retomado.

Durante a reunião realizada nesta semana, Pedro Algodoal apresentou as bacias, galerias e áreas inundáveis da região, além das modalidades previstas em projetos de drenagem. Foi citado que o piscinão poderia ser construído em outros dois locais, como alternativa à praça, mas por serem terrenos privados, o custo das desapropriações e da descontaminação, já que em um deles funciona um posto de combustíveis, seria elevado.

O público presente cobrou uma solução mais sustentável, em que a água seja entendida como recurso e não como resíduo. Diversas vezes foram cobradas respostas sobre o que estava previsto para a Praça São Crispim mas, segundo os representantes da Prefeitura, no momento não tem nenhum projeto contratado ou em andamento.

Carlos Fernandes, ex-subprefeito e atual secretário executivo de Abastecimento e Agricultura, também participou da reunião, ressaltando a importância da organização da sociedade civil para elaborar as propostas que poderão ser incluídas no processo público.

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