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Dr. Hotelo Telles dá nome a travessa na Vila Ipojuca

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Reconhecido como um dos mais ativos líderes comunitários da Lapa, o Dr. Hotelo Telles de Andrade, falecido em maio de 2017, recebe agora uma homenagem póstuma: uma travessa com seu nome, localizada na esquina da Rua Ponta Porã, na Vila Ipojuca. A iniciativa de homenagear o lapeano partiu de um grupo de moradores, que após sua morte procurou o vereador Arnaldo Faria de Sá para pedir a colocação do nome na travessa. “O vereador, hoje também já falecido, redigiu um Projeto de Lei determinando a nomeação e o emplacamento saiu agora”, explica o líder comunitário Marco Aurélio Ribeiro. “Estamos muitos felizes em preservar a memória do Dr. Hotelo, um lapeano que deixou uma marca tão importante na região”, ressalta.

Hotelo Telles foi delegado da Polícia Federal e, por muitos anos, presidente da Associação Amigos da Lapa de Baixo (AALB). Na sede da entidade, organizava, todas às quartas-feiras, uma feijoada famosa no bairro. O evento tornou-se ponto de encontro de lideranças e políticos de vários partidos para conversas sobre a situação política e econômica da cidade e do País. Em período eleitoral, candidatos a vereador e deputados de várias legendas marcavam presença nas feijoadas organizadas por ele. O Dr. Hotelo também inaugurou, em 2013, o Marco da Lapa, localizado na Praça Sebastião Jaime Pinto (Lapa de Baixo), que fez parte das comemorações dos 423 anos da Lapa.

 

Família Yano inicia projeto para recuperar Jardim Japonês do Pelezão

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Para marcar as comemorações dos 115 anos da chegada ao Brasil do navio japonês Ryojun Maru, que aportou no país em julho de 1910 trazendo 919 imigrantes, a família Yano, proprietária do Buffet Yano, tradicional casa de eventos na Vila Leopoldina, e o clube Pelezão estão preparando uma cerimônia especial e a recuperação do Jardim Japonês existente no clube.

“Em 2010 minha mãe, Dona Amélia, investiu na construção do jardim para comemorar o centenário da chegada desse navio, que foi o segundo a trazer imigrantes japoneses para o Brasil. Passados 15 anos dessa inauguração, queremos aproveitar e fazer um projeto que tem como objetivo recuperar o meio ambiente e preservar a cultura japonesa e a integração entre Brasil e Japão, além de festejar o aniversário de 88 anos da minha mãe”, explica Celina Yano, uma das filhas de Dona Amélia.

Para marcar o início do projeto, Celina planejou a realização de oficinas para confecção de flores feitas com embalagens PET. “A ideia é enfeitar a alameda do Pelezão que dá acesso ao Jardim Japonês, com a participação da comunidade”, explica ela.  As oficinas serão coordenadas pela artista plástica Léo Stinhghen e acontecem no sábado, 28, às 14h30, no Pelezão (Rua Belmonte, 957 – Alto da Lapa) e domingo, 29, às 10h, na Praça Nova Lapa, na Leopoldina. Além dessas oficinas, quem quiser participar reunindo um grupo para confeccionar as flores basta entrar em contato com a administração do Clube Pelezão e agendar um horário com a artista plástica.

O Projeto Social, Cultural e Ambiental 115 anos RYOJUN MARU/2025 conta com o apoio do Consulado Geral do Japão em São Paulo, KENREN – Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil, Polícia Militar Metropolitana do Estado de São Paulo, Associação Miyagui Kenjinkai do Brasil, LIONS Clube São Paulo Pacaembu, além do Jornal da Gente e do Jornal Nippak.

O evento de reinauguração do Jardim Japonês e cerimônia de homenagem aos imigrantes que vieram no navio acontecerá no dia 19/7.

 

 

 

Terrenos desapropriados para obras da Ponte Pirituba-Lapa continuam sem proteção

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Terrenos de imóveis nas ruas Dom João V e Gago Coutinho, na Lapa, desapropriados por causa da construção da Ponte Pirituba-Lapa estão há meses com entulho das demolições acumulado e sem a proteção de tapumes.

Preocupados, os moradores pedem providência à Prefeitura. “Os blocos de concreto estão expostos e podem ser usados por bandidos para depredar imóveis e veículos ou machucar pessoas”, ressalta Rodolfo Pereira, que mora próximo ao local. “É preciso que todo esse material seja removido e os terrenos sejam fechados com tapumes, mas parece que eles fizeram a demolição e abandonaram o local”, destaca ele.

Em maio, o JG já havia alertado a SPObras, responsável pelas desapropriações, sobre o problema. Na ocasião, a empresa respondeu, em nota, que providenciaria a colocação dos tapumes, o que não aconteceu até hoje. Em novo contato com a assessoria da SPObras, feito esta semana, a resposta foi a mesma: “o consórcio responsável pelas obras está executando a limpeza no local e deve concluir a instalação dos tapumes até a próxima semana”, respondeu a empresa.

As obras de construção da Ponte Pirituba-Lapa avançam e, de acordo com a Prefeitura, devem ser concluídas em dezembro de 2026. A obra foi suspensa em 2020, para que o projeto fosse adequado às solicitações dos moradores. Associações de bairro como AMOCITY (da City Lapa), ASSAMPALBA (Alto da Lapa e Bela Aliança) e AVL (Vila Leopoldina) e SAVA (Vila Anastácio) pediram a inclusão de alças de acesso da ponte para as marginais e o aumento da passagem de nível sob os trilhos da CPTM. Em janeiro do ano passado, essas e outras melhorias foram incluídas ao projeto e a obra foi retomada.

Reeleito, conselho do Parque Orlando Villas Bôas continua luta pela reabertura

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A Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) realizou, no final de semana, eleições para os conselhos gestores dos parques municipais da cidade. Na área da Subprefeitura Lapa, os candidatos frequentadores do Conselho Gestor do Parque Leopoldina – Orlando Villas Bôas foram reeleitos, em chapa única, para mais um período de dois anos. O candidato Umberto de Campos Sarti Filho recebeu 62 votos, Alexandra Swerts, 61, e Gláucia Prata, 58 votos. O total de votos somou 261, com 46 brancos e 34 nulos.

Um Conselho Gestor de parque é formado por, no mínimo, três representantes dos frequentadores, um representante de Movimento/Instituição/Entidades e um representante dos Trabalhadores. A finalidade do trabalho dos conselheiros é

garantir o planejamento, fiscalização e gerenciamento dos parques municipais, assegurando que as decisões destas áreas públicas desenvolvam políticas públicas participativas e representação da comunidade, com objetivo de promover a inclusão e o diálogo entre os frequentadores, trabalhadores e organizações locais.

O Parque Leopoldina – Orlando Villas Bôas está fechado desde 2015 por suspeita (não confirmada) de contaminação do solo e, atualmente, passa por obras de revitalização para que possa ser reaberto. O cronograma das obras, no entanto, está atrasado e o projeto final não contempla solicitações importantes dos conselheiros, como construção de banheiros e bebedouros externos, necessários já que esses equipamentos só estão disponíveis no prédio da administração.

De acordo com nota enviada ao JG pela SVMA,  as obras no Parque Leopoldina – Orlando Villas-Bôas devem ser concluídas no segundo semestre deste ano. As intervenções, segundo a secretaria, incluem melhorias nas quadras e campos, nos percursos de concreto e intertravado, além da revitalização das arquibancadas.

“Vamos continuar na luta, pois esse parque é muito importante para nossa região e para a cidade como um todo”, afirma a conselheira reeleita Alexandra Swerts.

 

BOSQUE DOS SALESIANOS Moradores buscam diálogo com Secretaria do Verde

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Como parte da estratégia para tentar uma aproximação com a construtora Tegra e buscar solução para o impasse envolvendo a construção de um empreendimento em área do antigo Bosque dos Salesianos, representantes das entidades de bairro Amocity, do Alto da Lapa, e Viva Leopoldina (AVL) reuniram-se, na quinta-feira, 12, com o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Rodrigo Ashiuchi. O encontro foi marcado pelo vereador Eliseu Gabriel (PSB), que está envolvido na luta dos moradores.

No ano passado, a Tegra comprou parte do terreno da Ordem dos Salesianos, na Rua PIO XI, para construir prédios residenciais. O projeto prevê a retirada de um grande número de árvores centenárias presentes no bosque e a troca por outras, em menor quantidade e de menor porte, como forma de compensação arbórea. A obra chegou a ser paralisada por conta de uma ação movida pelos moradores no Ministério Público, mas, recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) indeferiu pedido de embargo definitivo de obra feito pela Amocity.

“Nosso objetivo é buscar o diálogo com o poder público e com a própria construtora visando uma alternativa que seja boa para ambos os lados, preservando aquela importante área verde da região”, explica o presidente da AVL, Umberto de Campos Sarti Filho.

O advogado da Amocity, Jairo Glikson, ressalta que a diretoria da Viva Leopoldina veio somar na luta dos moradores do Alto da Lapa, “emprestando o know-how que a associação tem”. “Na conversa, a AVL sugeriu uma troca de terrenos, para que haja uma compensação pela área que será transformada pela Tegra. Uma outra proposta, é a compensação por meio de CEPACs, que é um título mobiliário emitido pela prefeitura de um município, geralmente no âmbito de uma Operação Urbana Consorciada, que permite a aquisição de direito de construir acima do potencial básico em uma área específica. Estas são algumas alternativas, e vamos tentar evoluir no diálogo”, destaca ele.

 

Aplicativo SP156 passa a utilizar inteligência artificial para agilizar atendimentos

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A Prefeitura de São Paulo passou a utilizar inteligência artificial para identificar, a partir do envio de uma imagem, qual serviço o munícipe está buscando no aplicativo SP156. Em fase inicial, a opção conta com seis serviços já mapeados: Tapa-buraco, Tapa-buraco em faixa exclusiva ou corredor de ônibus, Reparos em pontes, viadutos e túneis, Ônibus – manutenção do veículo em geral, Ônibus – reparo de catraca eletrônica, validador ou terminal de recarga com falha, e Ônibus – solicitação de limpeza e higienização.

Com mais de 700 serviços, o SP156 é hoje a maior central de atendimento da América Latina, com mais de 10 milhões de acessos e 2 milhões de solicitações resolvidas por ano. De remoção de entulho a registro geral de animais, os serviços da Prefeitura podem ser acessados pelos canais do SP156: aplicativo, telefone, site e WhatsApp.

 

Ceagesp restaura Torre do Relógio

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Para comemorar o aniversário de 56 anos, a Ceagesp entregou, na sexta-feira, 13, a restauração de um de seus principais símbolos: a Torre do Relógio. Construída na década de 1960, a torre tem 52 metros de altura, destacando-se na paisagem da Vila Leopoldina, onde se encontra o entreposto.

A estrutura passou por diversas obras e recebeu nova pintura com cores próximas às do projeto original. Para a restauração, a Ceagesp investiu cerca de R$ 1 milhão, e os serviços demandaram quatro meses de trabalho.

Além de adequações elétricas e hidráulicas, a Torre do Relógio recebeu impermeabilização da laje, pintura externa, recuperação da estrutura, regularização e pintura do piso no entorno da torre. Os serviços incluíram, ainda, a manutenção do letreiro luminoso instalado na cobertura da torre e a restauração do mecanismo do relógio (mecanismo, mostradores, iluminação, ponteiros e eletrônica).

“Iniciamos com lavagem da torre por hidrojateamento para retirada de toda a sujidade, preparando o fundo da pintura para aderência da nova cor. Houve, ainda, tratamento de fissuras e trincas no revestimento interno e externo, além de retirada e troca de todo o piso cerâmico da escadaria e dos pavimentos”, explica a engenheira Claudia Broffel, do Departamento de Engenharia e Manutenção da Ceagesp.

A Torre do Relógio teve sua construção iniciada em junho de 1964 e foi concluída em dezembro de 1974. A estrutura possui altura equivalente a um prédio de 14 andares e, além de informar as horas, auxilia na localização e serve de ponto de encontro para trabalhadores e frequentadores da maior central de abastecimento da América do Sul, onde circulam diariamente cerca de 48 mil pessoas.

Sergio Prezzoti é o novo presidente do Rotary Lapa

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No sábado, 14, o Rotary Club de São Paulo Lapa realizou a cerimônia de transmissão de cargo de Presidente e Conselho Diretor. O evento aconteceu no salão de festa social do Condomínio Reserva Manacá, no Jardim das Perdizes. A cerimônia marcou o fim da gestão de Luigi Roberto Venturacci e o início da gestão de Sergio Prezzoti.

Estiveram presentes à solenidade os governadores Antonio Antiório, Diretor de Rotary Internacional 2011/13, Diogo Mastrorroco, governador 2024/25, Diva Prado Fonseca, eleita governadora ano rotário 2025/26, e Joaquim Flavio Filho, governador 2022/23, além de presidentes de clubes do Distrito.

Em depoimento, Luigi Venturacci agradeceu o apoio dos sócios no seu Ano Rotário em todos os projetos realizados. Em sua fala, o presidente Sérgio Prezzoti, acompanhado de sua esposa, Cimara Caetano Prezzoti, pediu o apoio dos sócios do clube para continuação dos projetos na comunidade. O presidente agradeceu aos governadores, presidentes, sócios, amigos e familiares que prestigiaram o evento.

Juruá mostra cultura do povo Guarani no Cacilda Becker

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Juruá é um dos modos como os Guarani se referem aos não indígenas. É nessa condição, atravessados por encontros com os Guarani M’byá, que corpos e palavras se movimentam nesse espetáculo de dança do grupo Cia. Oito Nova Dança, em cartaz no Teatro Cacilda Becker (Rua Tito, 925 – Lapa) na sexta, 27, sábado, 28 e domingo, 29, às 21 horas, com entrada gratuita.

Em Juruá, a Cia. Oito Nova Dança dá continuidade à pesquisa de linguagem que intersecciona movimento e sonoridade inspirada pela leveza e resistência dos xondaros, os guardiões guaranis e sua dança de enfrentamento e esquiva. Juruá faz referência a um povo que jamais será Guarani, mas também não mais os mesmos após os encontros nas aldeias, na cidade e em nossos corpos.

A peça faz parte do tríptico “Lá | Esquiva | Juruá”, que busca investigar a relação entre corpos, espaços e culturas através de diferentes linguagens artísticas, incluindo dança, música, videoarte e iluminação. Em cada apresentação, o público também tem acesso a uma instalação audiovisual que apresenta o trabalho de campo da companhia com os Guarani, bem como desdobramentos artísticos a partir dessa experiência.

A peça tem como objetivo promover o diálogo e a troca de conhecimentos entre a cultura indígena e a cultura não indígena, através de uma linguagem cênica que combina movimento, som e audiovisual. O termo “juruá”, que significa “estrangeiro” ou “não indígena” na língua Guarani, é utilizado para refletir sobre a relação entre esses dois mundos e a possibilidade de aprendizado e aliança através da diferença.

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