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Nova diretoria da AVL toma posse em noite festiva

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Nova diretoria da AVL para o triênio 2023 - 2026

Em evento realizado na terça-feira, 14, no Espaço Gourmet, na Avenida Mofarrej, tomou posse a nova diretoria da Associação Viva Leopoldina (AVL). Até 2026, a presidência da entidade continuará sendo exercida por Umberto de Campos Sarti. Para os demais cargos foram eleitos: Cláudio Del Rio (Vice-presidente), Denise Tosin Garcia Schmitt (Diretora Secretária), Sandra Regina Mazzei (Diretora Tesoureira), Mariana Damiati Ferreira de Morávia (Diretora Coordenadora), Rodrigo Lemos da Silva Haenel (Diretor de Esportes) e Silvio Valente (Coordenador). Fazem parte do Conselho Fiscal José Blotta, Dr. Maurício Cantagallo e Carlos Alexandre de Oliveira.

“Em 10 anos de atividades, temos lutado sem cessar para manter a qualidade de vida da população do bairro e implementar melhorias nas questões que são mais importantes para os moradores, como segurança e zeladoria”, lembrou Umberto Sarti.

No relatório de atividades do último ano, apresentado durante o evento de posse, foram destacadas algumas das conquistas obtidas pela AVL. Na questão da segurança, graças à parceria com alguns condomínios da região, a entidade fechou um contrato de ronda motorizada 24 horas por dia para circulação, vigilância e acionamento imediato da Polícia Militar, através do 190, em casos de atitudes suspeitas ou anormalidades. “A parceria entre a sociedade civil, Prefeitura e polícias, com destaque para a excelente atuação da 2ª Cia. Do 4º Batalhão da Polícia Militar, 91º DP e Guarda Civil Metropolitana da região, é o caminho virtuoso para uma Leopoldina mais segura”, ressaltou o presidente.

A AVL também tem levantado a bandeira da Saúde, atuando em favor da reabertura do Hospital Sorocabana, e da melhoria da Infraestrutura Urbana da região, participando, em conjunto com a Amocity, das discussões para alterar o projeto da Ponte Lapa-Pirituba, incluindo as alças de acesso à Marginal.

Junto com a associação dos moradores do CEASA e do Grupo Votorantim, a entidade celebrou o acordo que viabilizou o Projeto de Lei do PIU Leopoldina, que proporcionará moradia digna para as famílias das favelas da Linha e do Nove, próximas à Ceagesp. A AVL passou, ainda, a integrar o Conselho Gestor do Parque Orlando Villas Bôas, visando à reabertura do local como área importante de preservação ambiental e de lazer.

“O objetivo é defender os interesses da comunidade local, incluindo os moradores e comerciantes, além de promover ações que visem o desenvolvimento social do bairro”, explicou Sarti.

Calor recorde aumenta trabalho das equipes da Operação Altas Temperaturas

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Com as temperaturas chegando na casa dos 38,5°C no final de semana dos dias 11 (sábado) e 12 (domingo), a Prefeitura tem tido grande trabalho com a Operação Altas Temperaturas, iniciada no dia 20 de setembro e cujo objetivo é dar assistência, principalmente à população de rua, para evitar problemas com o calor intenso.

De acordo com um primeiro balanço divulgado, em apenas três dias foram realizados 53 mil atendimentos nas dez tendas espalhadas por pontos estratégicos da cidade, com a distribuição de 102,5 mil itens – como copos d’água, sucos, chás gelados, frutas e até bonés. Além disso, as equipes da Secretaria da Saúde, presentes nas tendas para prestar atendimento médico a quem passa mal devido ao forte calor e apresente sintomas de desidratação, realizaram 430 intervenções. Na região da Lapa, onde há uma tenda localizada na esquina das ruas do Curtume e Guaicurus, foi realizado um total de 2.025 atendimentos entre os dias 10 e 15/11, além da distribuição de mais de 8 mil itens, entre garrafas d’água, sucos e frutas.

Até os pets recebem cuidados nesses locais, com água e atendimento prestado pela Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap), da Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ), que mantém quatro vans próximas às tendas das praças Presidente Getúlio Vargas (Guaianases), Floriano Peixoto (Santo Amaro), Cid José da Silva Campanella (Mooca) e da República (centro), para atendimento à população em situação de rua que tenha animais de estimação.

Similar à Operação Baixas Temperaturas (OBT), a de altas temperaturas é acionada sempre que os termômetros atingem 32º C ou sensação térmica equivalente. A ação é feita em parceria com o governo do Estado, por meio da Sabesp. As tendas oferecem uma estrutura não apenas para a população de rua, mas acolhem qualquer pessoa que queira um abrigo com temperatura amena para descansar e se hidratar.

Os orientadores socioeducativos do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) e agentes das equipes do Ampara SP também prestaram atendimento nas tendas, ofertando acolhimento em equipamentos da rede socioassistencial e encaminhamento para as demais demandas apresentadas.

Já a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) integra o plano de contingência para situações de altas temperaturas, da Prefeitura de São Paulo, disponibilizando ambulâncias referenciadas para atendimento emergencial, localizadas nas tendas das praças da República e Marechal Deodoro, na região central. Nas tendas das outras regiões, é feito o acionamento de ambulâncias locais quando for identificado qualquer necessidade emergencial de saúde em pessoas em situação de rua.

Guilherme Boulos recebe imprensa da região em coletiva

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Para Guilherme Boulos, subprefeitura tem de ser a ponte entre o cidadão e a o poder público municipal

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, reservou parte de sua agenda, no sábado, 11, para falar com a imprensa regional da Lapa, na sede do Sindicato dos Químicos, na Rua Domingos Rodrigues.

Dentre os temas abordados, Boulos deu particular atenção ao papel das subprefeituras e dos subprefeitos, avaliando ser necessário ampliar a descentralização administrativa na cidade. “Não se governa uma cidade como São Paulo sozinho. As subprefeituras são grandes instrumentos de descentralização administrativa, de orçamento e de participação popular. Mas temos de ter um processo de descentralização real”, afirmou o deputado. “Os subprefeitos não conhecem a região onde estão. Não conhecem as lideranças locas. Eles não têm autoridade. Presenciei uma cena de uma liderança comunitária pedindo ao subprefeito remoção de entulho. E o subprefeito ligou para o 156, na frente da liderança. As subprefeituras são meras máquinas de fiscalização e muitas vezes com achaque aos comerciantes. Isso tem que mudar!”

Com a cidade ainda debatendo a desastrosa atuação da Enel no recente vendaval que atingiu São Paulo e deixou grande parte da população sem luz, Guilherme Boulos considera que, para além das responsabilidades da concessionária e da prefeitura no episódio, se faz necessário melhorar o planejamento  ambiental da cidade. “Temos de preparar São Paulo Para as mudanças climáticas, com planos para redução da emissão de carbono e gases do efeito estufa, com modernização da frota de transporte público e redução da distância entre moradia e emprego e planos de drenagem adequados”, afirmou Boulos.

Conseg Perdizes debate Audiência de Custódia

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Deputados ressaltam necessidade de mudança na lei

Com uma plateia numerosa, a última reunião do Conseg Pedizes/Pacaembu, na segunda-feira, 13, trouxe representantes do Legislativo para debater uma das questões mais controversas do momento no que diz respeito à segurança pública: por que a polícia prende os criminosos, mas eles são soltos pela Justiça nas Audiências de Custódia?

Para o deputado estadual Capitão Telhada (Progressistas), esse tipo de prerrogativa, bem como os benefícios como visita íntima e saídas em datas festivas, “são uma pouca vergonha e devem acabar”. Ele explicou que cabe ao Legislativo Federal fazer alterações na Lei das Audiências de Custódia, mas que no âmbito estadual os deputados, junto com a sociedade, podem fazer pressão e levar propostas para mudar a legislação.

Também deputado estadual pelo Progressistas, o Delegado Olim destacou o fato de que a polícia está nas ruas fazendo seu papel, com a Rota, a Guarda Civil Metropolitana e as polícias Civil e Militar. “Há uma união entre as polícias, uma forte cooperação e um trabalho conjunto e é isso o que vai fortalecer a segurança nas cidades”, ressaltou.” É preciso, no entanto, o respaldo da lei para que esse trabalho surta efeito na prática”.

Já o Major Mecca, deputado estadual pelo PL, destacou que, embora os indicadores de violência estejam baixando, isso não se reflete na maior sensação de segurança nas ruas. “Há mais policiais nas ruas, mas os bandidos não ficam na cadeia, pois grande parte é solta nas Audiências de Custódia”, lembrou. “É preciso a união da população e do Legislativo para mudar isso”.

O encontro também contou com a presença de Sabrina Palumbo, que compareceu representando o marido, o deputado federal Delegado Palumbo (MDB), e do Coronel Pimentel, comandante do 4º Batalhão da PM, que atende a região.

Na reunião, o presidente do Conseg Perdizes/Pacaembu, Josué Paes, pediu aos deputados presentes ajuda para que a entidade possa manter um contato mais estreito com o secretário Estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite. Os moradores presentes, por sua vez, cobraram o compromisso dos deputados de dar retorno sobre o andamento do processo para alterar a Lei das Audiências de Custódia.

Secretaria das Subprefeituras não explica dotação orçamentária para 2024

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Ao ser convocada para detalhar, em Audiência Pública na Câmara Municipal, na terça-feira,14, a expressiva dotação orçamentária de R$ 4,02 bilhões para o exercício fiscal de 2024, a Secretaria Municipal das Subprefeituras perdeu a oportunidade de debater com a população o direcionamento das verbas para programas da pasta e, sobretudo, para as 32 subprefeituras.

Com a ausência do titular da pasta, o secretário Alexandre Modonezi, coube à sua chefe de gabinete, Rode Felipe Bezerra, falar, on-line, em nome da secretaria. Porém, Rode não conseguiu passar para o público e vereadores nenhum dado objetivo sobre como a SMSUB distribuirá a verba orçamentária, que ainda pode aumentar consideravelmente com aporte de emendas encaminhadas por vereadores, limitando-se a informar que as grandes obras previstas são recapeamento e recuperação de calçadas. Ao se referir ao valor do orçamento da pasta para 2024, Rode pediu auxílio para alguém que estava ao seu lado. Mesmo assim, não conseguiu informar o quanto a secretaria terá em caixa no próximo ano.

Diante do conteúdo vazio apresentado pela chefe de gabinete, o vereador Jair Tatto do PT, presidente da Comissão de Finanças da Câmara, criticou a falta de objetividade da representante da SMSUB. “Está difícil entender a Secretaria das Subprefeituras”, disse Tatto, que presidiu os trabalhos da Audiência Pública. “Uma secretaria com essa montanha de recursos fez uma apresentação muito frágil. Eu diria que foi trágica. Solicito que vocês nos enviem algo mais concreto. A secretaria que nos deixa menos informados é a da Subprefeituras. Transmita isso ao secretário Modonezi”, complementou Jair Tatto, dirigindo-se à Rode Bezerra.

O Projeto de Lei do Orçamento proposto pelo prefeito Ricardo Nunes será votado pelo plenário da Câmara no final de novembro.

SESC, BVL e Memorial celebram Dia da Consciência Negra

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Coletivo de Escritoras Negras na BVL

Alguns dos mais importantes espaços culturais da Região Oeste vão promover, no final de semana, eventos para celebrar o Dia da Consciência Negra, feriado no Estado de São Paulo, comemorado na segunda-feira, 20.

O SESC Pompeia e Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL) entram antecipadamente no clima reflexivo da data. No sábado 18, Jô Freitas faz uma performance literária na BVL (Av. Queiroz Filho, 1205, Alto de Pinheiros, dentro do Parque Villa-Lobos), em diversos horários.  Por meio da leitura e da mediação de textos autorais e de autoras e autores negros, a intervenção poética traz para o público a poesia e os grandes feitos de personalidades negras. No mês da Consciência Negra Jô quer mostrar, através da poesia, que o povo preto também sonha, tem na pele o desejo de viver e a ancestralidade na ponta do dedo. Apresentações gratuitas das 13h às 13h30, das 14h30 às 15h e das 15h30 às 16h.

A negritude continua em foco na BVL, no domingo, 19, com a apresentação do Coletivo de Escritoras Negras Flores de Baobá. O grupo reúne, desde 2018, sete mulheres de diferentes gerações que, impulsionadas pelo passado de todas que vieram antes, celebrando o presente e vislumbrando o futuro, compartilham escritas, divulgam a literatura e propõem ações que contribuem para o desenvolvimento da literatura de mulheres negras. O coletivo é composto por Benedita Lopes, Catita, Claudia Walleska, Esmeralda Ribeiro, Joice Aziza, Mari Vieira e Samira Calais. Apresentação, também gratuita, das 14h30 às 15h30.

Já o SESC Pompeia (R. Clelia, 93), também apostando em literatura, mas acompanhada de música, apresenta, no sábado, 18, o Contar Afro Brasil. No evento, a poetisa Mafuane Oliveira vem acompanhada pelo músico Vinícius Medrado, que usa o seu “Chaveiroeiro Mágico”, um instrumento especial que abre as portas de todas as histórias do mundo e convida o público para um mergulho nas águas de tradições culturais afro-brasileiras e africanas. Os artistas mesclam contos populares e autorais, cantigas e brincadeiras que revelam a beleza e a singularidade de seres encantados do céu, da terra, do mar, das florestas e do viver na África e no Brasil afrodescendente. Grátis, às 17h, na Área de Convivência do Sesc Pompeia.

De sábado, 18, a terça-feira, 21, o Memorial da América Latina (Av. Mário de Andrade, 664 – Barra Funda realiza a III Expo Internacional Dia da Consciência Negra, reunindo artistas negros de destaque, além de palestras e debates, feira de afroempreendedores e diversas atividades abertas à população. O samba e o pagode vão ficar por conta de Mumuzinho, Pagode da 27, Bom Gosto, Pedindo Bis e Anderson Tobias. A MPB e a black music vêm forte com Vanessa da Mata e Baco Exu do Blues. Já a batida inconfundível do funk terá MC Don Juan. Ao todo, serão 17 grandes atrações musicais.

A programação da Expo, embalada todos os dias pelas pick ups de DJs como Black Mad, será multicultural, com direito a desfile de roupas de estilistas pretos, batalha de slam, exibição de filmes e documentários, teatro infantil (destaque para o espetáculo O Black Power de Akin) e muito mais.

SESC Pompeia canta Vinícius de Moares

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Álbum de Mariana de Morares é tributo ao avô Vinicius

Quem ainda se emociona toda vez que ouve uma canção de um dos ícones da MPB, Vinícius de Moraes, tem encontro marcado com Mariana de Moraes, neta do eterno poeta, nos dias 16 e 17, às 21h, no Sesc Pompeia (rua Cléia, 93), com ingressos entre R$ 18 e R$ 60 reais.

O show Vinicius de Mariana reúne as canções do álbum homônimo lançado no final de outubro. Mais do que uma homenagem ao avô (que completaria 110 anos), o show será uma grande celebração da vida, das paixões e da ancestralidade, como diz a artista. Mariana evoca a esperança, a amizade e a justiça, reunidas em canções que Vinicius escreveu com parceiros diversos ao longo de sua carreira: Pixinguinha, Antônio Maria, Chico Buarque, Edu Lobo, Carlos Lyra e Baden Powell.

O show traz arranjos de João Donato, que participou da gravação do álbum em 2021, lançado pelo Selo Sesc. O naipe de sopros, por exemplo, foi ideia de Donato, que faleceu em julho deste ano. Já o repertório reflete uma escolha pessoal de Mariana, que se associou aos produtores Guto Wirtti e Leo Pereda nessa empreitada. O repertório escolhido pela artista inclui três canções de Vinicius em parceria com Baden: “Canto do Caboclo da Pedra Preta” (gravada originalmente no disco Afrosambas, de 1966), “Canto de Xangô” e “Tristeza e Solidão”. “Dediquei o disco a Xangô, o Obá (Rei) justo e amoroso. Aquele que cuida dos seus. Vinicius clama por Xangô em muitas músicas. Ele também desejava um mundo justo”, explica a cantora.
Duas canções de Vinicius e Carlos Lyra têm significado especial para Mariana. A primeira é “Maria Moita”, que denuncia a opressão à mulher (“Meu pai dormia em cama / minha mãe no pisador”) e as desigualdades sociais (“O rico acorda tarde, já começa a resmungar / O pobre acorda cedo, já começa a trabalhar”). A outra é “Marcha da Quarta-Feira de Cinzas”, dos versos imortais “E, no entanto, é preciso cantar / Mais que tudo, é preciso cantar”).
Da parceria entre Vinicius e Tom Jobim, Mariana apresenta “Eu não existo sem você”. Já Edu Lobo se faz presente com “Arrastão” (vencedora do 1º Festival da Música Popular Brasileira da TV Excelsior, em 1965) e “Só me fez bem”. Chico Buarque (que participou da gravação do álbum) é lembrado em “Desalento”, canção que ganhou uma levada de gafieira na voz de Mariana. Antônio Maria surge com “Quando a Noite me Entende”, Hermano Silva com a clássica “Onde Anda Você” e Pixinguinha com “Mundo Melhor”.

Uma peça em legítima defesa

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Plateia testemunha e julga personagens

O palco do Teatro Cacilda Becker (Rua Tito, 295 – Lapa) recebe, neste sábado, 11 (21h) e domingo, 12 (19h), um dos mais impactantes textos contemporâneos: Consentimento, da dramaturga inglesa Nina Raine. A entrada é gratuita.

Trata-se de uma tragicomédia, que conta a história de casais amigos, em sua maioria advogados e promotores. Entre festas, encontros e audiências, as relações de amizade, casamento, traição e maternidade evidenciam que não há separação entre suas vidas públicas e privadas.

A peça traz o conflito de pessoas privilegiadas, que se consideram isentas e acima do universo dos crimes e violências com as quais trabalham, até verem os contornos de suas verdades borrados quando, diante de crimes de estupro, se deparam com o conceito do que é o ato de consentir.

É, também, uma peça em legítima defesa. Na berlinda estão as mulheres vítimas de violência sexual, revitimizadas por um sistema que não as acolhe.

A dramaturgia de Nina Raine permite que o teatro se estabeleça na sua vocação arquetípica de fórum e nos lembra, a todo instante, que a verdade, assim como o olhar, tem pontos de vista diversos, algo sem respostas prontas ou definitivas suscitando o debate. A audiência é testemunha e juiz
das narrativas de cada personagem.
Consentimento apresenta uma discussão urgente. Somos cotidianamente testemunhas de notícias de casos em que as mulheres são culpabilizadas pelas violências que sofrem. No Brasil, a violência contra mulher é endêmica, reforçada pela estrutura social desigual e pelo racismo. Consentimento, a peça, é um espelho para as relações que são regidas pela estrutura patriarcal

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