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Botafogo abre festejos dos 70 anos

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Vereador Fábio Riva com a velha guarda do Botafogo

Com um almoço na sede própria, na Avenida Imperatriz Leopoldina, veteranos e a nova geração de atletas do Botafogo Futebol Clube da Vila Leopoldina receberam, no sábado, 2, muitos amigos na primeira festividade em comemoração aos 70 anos do clube, que tem sua ata de fundação datada de 1 de janeiro de 1954. “Esta festa foi pensada e dedicada para cada atleta, pai, mãe, irmãos, torcedores simpatizantes, amigos e patrocinadores, os verdadeiros responsáveis por estarmos festejando sete décadas do Botafogo”, afirma o presidente do clube, Paulinho Garcia. O vereador Fábio Riva (PSDB), líder do governo na Câmara, marcou presença no evento.

Companheiro de primeira hora de Paulinho, ex-atacante do Botafogo e atuante líder comunitário, o presidente do Consab’s, Zenon Alves, lembra dos tempos em que jogou no clube e dos amigos que, mesmo não fazendo parte do time, estavam sempre presentes. “Eu jogava como centroavante ou ponta. Quando saíamos para partidas em outro bairro, íamos todos na carroceria de caminhões. Sabíamos que era perigoso”, conta Zenon. “E fica a saudades de gente que partiu, como o Boneli, que não jogou pelo Botafogo, mas era muito amigo de todos nós, sempre ajudando o clube a ter patrocinadores”.

No futebol de várzea paulistano, o Botafogo da Vila Leopoldina sempre foi muito respeitado, colecionando conquistas importantes como o torneio promovido pelo famoso Jornal Última Hora e o da Vila Maria, cuja taça era muto disputada. “Fomos tricampeões desse torneio”, lembra Odair Gregório, um dos veteraníssimos do clube, com 82 anos. “O Botafogo sempre foi um clube família. Ganhávamos muito mais do que perdíamos. E ganhando ou perdendo, terminada a partida, a gente ia para o bar, juntos, tomar cerveja”.

O Botafogo, como time amador, revelou ao longo de sua história jogadores que atuaram no futebol profissional. Eduardo Porozenka o Duá, 71 anos, começou a jogar pelo clube na categoria infantil. “Como profissional, jogando pelo Saad, enfrentei o Santos de Pelé”, afirma Duá, que também vestiu a camisa do Nacional, tradicional clube do bairro Água Branca, e do Palmeiras.

Outra revelação do Botafogo para o mundo do futebol profissional foi Carlos Eduardo Gouvea, o Carlinhos, 52 anos. “Eu morava em Pirituba e dos 15 aos18 anos atuei no Botafogo, alternando com jogos na equipe de base do São Paulo. Aos 18 anos, não consegui mais conciliar as coisas. Fui para o Palmeiras e depois para o Santos”, conta Carlinhos, que também jogou no Guarani, Portuguesa e Internacional.

Casos de dengue aumentam na área da Sub Lapa

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Dia D de combate à dengue aconteceu no final de novembro

Dados divulgados pela Regional Oeste da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que abrange os bairros da Barra Funda, Lapa, Vila Leopoldina, Perdizes, Jaguaré e Jaguara, apontam um aumento nos casos de dengue, em quase todos os distritos da Subprefeitura Lapa, na semana epidemiológica que vai de 19 a 25 de novembro, a última contabilizada pela Prefeitura até o fechamento desta edição.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, os casos de dengue na Barra Funda subiram de 30 para 45; de 121 para 138 na Lapa; de 33 para 62 na Leopoldina; e de 136 para 219 em Perdizes. Apenas o Jaguaré e a Jaguara tiveram um número menor de ocorrências: de 51 para 42 no Jaguaré e de 52 para 46 na Jaguara.

De acordo com a SMS, a prefeitura tem investido fortemente no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti. “Neste ano, já foram realizadas 4.972.322 ações de prevenção ao mosquito no município, tais como visitas casa a casa, vistorias a imóveis e pontos estratégicos, ações de bloqueios de criadouros e nebulizações, orientações à população, entre outras atividades específicas. Em todo o ano de 2022, foram realizadas cerca de 5 milhões de ações”, informa a nota encaminhada pela secretaria ao JG.

A Prefeitura ressalta que entre os principais investimentos na infraestrutura de combate à dengue, em 2022 e 2023, estão a ampliação da frota de veículos para transporte dos agentes de controle de endemias com incremento de 104 minivans; aquisição de 30 novos equipamentos de nebulização veicular; chamamento de concurso público para contratação de 703 servidores para a Rede Municipal de Vigilância em Saúde; importação direta de 15 mil litros de inseticida para nebulização (fumacê) contra o mosquito Aedes aegypti e aquisição e distribuição de 20 mil armadilhas de autodisseminação de larvicida em todas as regiões da cidade com histórico de maior incidência de casos da doença.

No final de novembro, foi realizado o Dia D de combate à dengue, com uma força-tarefa do poder público municipal no combate ao mosquito, que envolveu também a Secretaria das Subprefeituras.”Estamos potencializando as ações que já desenvolvemos ao longo do ano a fim de combater o mosquito transmissor da dengue neste momento de pré-sazonalidade, a fim de evitar o surgimento de novos casos da doença após o período de chuvas. Também focamos nosso trabalho nas ações educativas para disseminar informações por meio de exposições, atividades nas escolas e orientações casa a casa”, explica o coordenador da Vigilância em Saúde da SMS, Luiz Artur Caldeira.

Moradores se mobilizam contra transtornos provocados por shows no Allianz Parque

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Filas tomam conta de calçadas e áreas verdes

Para a população que mora na região da Água Branca, Perdizes e Pompeia, 2023 foi marcado pelos grandes transtornos causados por mais de 70 shows realizados no Allianz Parque, que levaram uma multidão a tomar conta do entorno da arena em metade dos finais de semana do ano.

Para tentar amenizar a situação, os moradores estão se mobilizando no sentido de fortalecer as associações de bairro locais e, com isso, dar visibilidade a esses transtornos e propor ações aos órgãos públicos responsáveis pelas autorizações, fiscalização e policiamento dos eventos no sentido, principalmente, de responsabilizar as empresas produtoras de shows e a administradora da Arena Allianz Parque pelos problemas. A última reunião aconteceu no dia 26/11.

Entre os transtornos relatados por moradores e comerciantes devido a presença de milhares de pessoas, por várias horas durante o dia e noite, ao redor do Allianz, estão o bloqueio de ruas e calçadas, prejudicando o acesso às entradas de condomínios, estacionamentos, comércios e ao Shopping Bourbon, além de dificultar a chegada aos hospitais e postos de saúde da região. Com as ruas tomadas pelo público, as 18 linhas de ônibus que servem a área precisam ser desviadas, deixando de parar em vários pontos, e os entregadores e motoristas de aplicativo não conseguem chegar aos seus destinos. A população também é impedida de usar as praças e demais áreas verdes do bairro, que ficam lotadas de pessoas e cheias de sujeira.

“Quem mora aqui perdeu o direito de ir e vir, além de ter de conviver com o barulho e a falta de sossego permanente. Enfim, perdemos nossa qualidade de vida e precisamos resgatar isso”, diz a conselheira do CADES – Lapa, Jupira Cauhy, que é moradora da região. “Para o primeiro semestre do ano que vem já estão agendados 13 shows no Allianz. Se uma medida urgente não for tomada, os transtornos vão continuar”.

Em 5/12, o Conselho Superior do Ministério Público indeferiu a homologação do TAC – Termo de Ajustamento de Conduta sobre poluição sonora dos eventos realizados na Arena, firmado em outubro de 2022 e que previa a realização de medidas até março de 2023, vinculando o cumprimento a posterior análise técnica pelo IPT. De acordo com a justificativa do MP, a homologação foi indeferida porque o cronograma inicial não foi cumprido, já que não houve a apreciação da análise técnica realizada pelo IPT ou a publicação de informações sobre o cumprimento das medidas pela investigada, mesmo após a continuidade das investigações.

Um trabalho que continua

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ENTREVISTA

Luiz Carlos Smith Pepe, subprefeito da Lapa

 

Na quarta-feira, 29, ao iniciar seu terceiro dia à frente da Subprefeitura Lapa, o novo subprefeito Luiz Carlos Smith Pepe reservou um espaço na agenda para receber a imprensa local. Na entrevista, Pepe falou sobre sua nomeação e sobre os principais temas ligados à administração local, como o planejamento da zeladoria verde e das ações de tapa-buraco e recapeamento, e as ações que cabem à Subprefeitura Lapa em grandes eventos como o Carnaval e os shows que acontecem na arena Allianz Parque.

 

Depois de tantas trocas no comando da Sub Lapa, você veio para ficar pelo menos até o final da gestão Ricardo Nunes?

Quero esclarecer que minha nomeação não foi interina. Eu assumo com a pretensão de ficar o maior tempo possível no cargo. Quando o Ismar decidiu sair, por motivos pessoais, a ideia era ter alguém que continuasse o excelente trabalho que ele vinha fazendo aqui na Sub Lapa. Como eu já estava há sete meses atuando como coordenador de Governo Local aqui na subprefeitura, o próprio Ismar sugeriu meu nome, que foi aceito e indicado pelo prefeito Ricardo Nunes. A ideia, então, é dar continuidade às ações que temos desenvolvido, com a maioria das quais eu já vinha lidando como coordenador de Governo.

 

Como você pretende lidar com os problemas recorrentes da região, como zeladoria verde e tapa-buraco e recapeamento?

Eu chego muito cedo aqui da subprefeitura e, pelo caminho, venho olhando o que precisa ser feito, principalmente nessas duas questões. Recentemente tivemos um grande trabalho de melhoria no asfalto em toda a região da Vila Anastácio, que tinha diversas ruas muito esburacadas ou com o asfalto em péssimas condições gerais. Nesses casos, temos procurado trabalhar mapeando onde estão esses buracos e fazendo operações para tapá-los de uma vez, pois não tem sentido – e nem é produtivo – ficar indo e voltando em um mesmo local para fazer esse tipo de serviço. Da mesma forma, estamos planejando as ações de zeladoria verde de forma que elas aconteçam em uma determinada região de cada vez, assim o trabalho se torna mais eficiente e flui melhor.

 

Em relação à desordem urbana, como tem acontecido com frequência, em dias de show, no entorno do Allianz Parque, o que cabe à subprefeitura fazer?

Ali não podemos interferir nas filas, que é algo que compete ao privado. Mas temos atuado firmemente na fiscalização dos estabelecimentos – bares e restaurantes – e dos ambulantes próximos à área. A ideia é que, dessa forma, se consiga um pouco mais de ordem e menos tumultos no entorno da arena. Com essa fiscalização, acabamos, por exemplo, com a mesas nas calçadas na região. Também relativo à falta de sossego dos moradores, temos atuado em toda área da Sub Lapa para evitar que aconteçam os pancadões aos finais de semana. Nesse sentido, as equipes da prefeitura, em ações conjuntas com a Guarda Civil Metropolitana, têm feito rondas de forma ostensiva, já com bons resultados. Um exemplo é o Jaguaré, onde há mais de 60 dias não acontecem pancadões. Esse trabalho acontece sem parar e é uma das prioridades da nossa administração.

Sorocabana será reaberto com maternidade

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Foto: Divulgação

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Zamarco (no alto à direita) garantiu um Sorocabana moderno com obras a partir de 2024

A notícia vem do Conselho Municipal de Saúde (CMS): a reconstrução do Hospital Sorocabana prevê uma ala neonatal onde poderão ser realizados até 300 partos por mês. “O novo hospital terá 30 leitos para maternidade. No total, os leitos para a população serão 265, com 28 disponibilizados para o Pronto-Socorro”, afirma Rubens Alves Pinheiro Filho, representante da Zona Oeste no CMS. “Sorocabana com maternidade sempre foi bandeira de luta do Conselho Municipal de Saúde, atendendo às reivindicações da população, sobretudo dos moradores da Lapa”, acrescenta o conselheiro, que recebeu as informações diretamente do secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Zamarco, em reunião na quarta-feira, 29.

As obras do Sorocabana deverão começar no primeiro semestre de 2024. “Já existe uma licitação em andamento. Na verdade, são três etapas num único edital de contratação, elaboração do projeto básico e executivo da obra e a obra em si. A empresa vencedora realizará as três etapas”, explica o conselheiro.

Para garantir os 265 leitos e a maternidade, será preciso ocupar os espaços do antigo prédio onde hoje funcionam a AMA 24 horas e o Hospital Dia (HD). “A Secretaria Municipal de Saúde diz que a demanda da AMA será atendida na futura UPA Lapa, em construção no terreno do PS Lapa, e que o HD será transferido para outro local”, afirma Rubens Pinheiro.

O modelo construtivo prevê sistema de energia com placas fotovoltaicas garantindo iluminação em áreas de acesso comum, além de um gerador dando total segurança em caso de queda de energia na rede da Enel. Haverá também a instalação de sistema de água de reuso.

Lideranças da região aprovam nome do novo subprefeito

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Para diversas lideranças dos bairros que fazem parte da Subprefeitura Lapa, a nomeação de Luiz Carlos Smith Pepe como novo subprefeito da Lapa é bem-vinda. Os empresários, representantes de associações de bairro e dos conselhos de segurança ouvidos pelo JG destacam como pontos positivos da indicação o fato de Pepe já estar atuando na Subprefeitura Lapa como coordenador de Governo Local e sua atuação firme quando esteve à frente do Psiu da capital paulista.

 

 

“O Pepe vem dar continuidade ao trabalho da antiga administração. Ele foi excelente como diretor do Psiu, cumprindo com seus deveres e acabando com a perturbação do sossego. Espero que continue atuando como vinha fazendo como coordenador, pois era atuante, acabando com os pancadões e fazendo uma excelente zeladoria no bairro” – Anderson Macena, empresário

 

“Não tenho nada contra o Pepe, mas critico a troca sistemática de subprefeitos na nossa região. É preciso acabar com o loteamento das subprefeituras para os vereadores! Um subprefeito precisa ser morador da região em que atua, conhecedor do bairro” – Antonio Rago, morador da Lapa

 

“Esperamos que o subprefeito Pepe retome as reuniões mensais do governo local com a sociedade civil, tendo como pauta a dramática situação da população de rua na região da Sub Lapa” – Eduardo Fiora, Fórum Social Leopoldina

 

“Finalmente teremos a competência aliada à boa vontade de fazer! Merecíamos um subprefeito com essa capacidade” – Flávia Maia, Conseg Lapa

 

“Achei a nomeação, acima de tudo, pertinente. O Pepe conhece a região e os problemas dos bairros. Atuou muito aqui já quando estava no Psiu e demonstrou estar extremamente alinhado com as necessidades das associações de bairro, que é o papel do subprefeito, atender as demandas dos munícipes” – Jairo Glikson, Amocity

 

“Eu aprovo a indicação do Pepe como subprefeito pois, pelo pouco tempo que o conheço, ele já conseguiu atender algumas solicitações dos moradores da Vila Anastácio. Espero que essa parceria continue e desejo a ele boa sorte na nova empreitada” – Joaquim Baldoino da Silva, Associação dos Moradores da Vila
Anastácio

 

“A vinda do Pepe é salutar, pois ele conhece a região. A gente sempre teve aqui na Lapa turistas, ocupando o cargo por indicação política. O Pepe, ao contrário, tem compromisso com a comunidade local. Esperamos muito dele e temos visto trabalhos significativos que ele tem feito junto com a comunidade local, sempre de portas abertas” – Dr. Marcos Manteiga, Organização Nacional de Direitos Humanos dos Agentes de Segurança Pública (ONDHAS)

 

“Como responsável pelo Psiu, Pepe atendeu a população, o conselho participativo e o Conseg Pedizes. Acredito que se ele continuar ouvindo as lideranças e a população, dando prioridade nas solicitações, fará uma ótima gestão” – Paulo Maluf, morador do Jaguaré

 

“Ficamos muito satisfeitos com a nomeação do Pepe, pois ele é profundo conhecedor do nosso subdistrito, além de estar desempenhando seu trabalho com muita seriedade e empenho” – Roberto Bortoni, Conseg Leopoldina

 

“Ficamos positivamente sensibilizados com essa nomeação. Acreditamos que o prefeito Ricardo Nunes acertou na substituição por alguém já conhecido da comunidade lapeana e que já fazia parte da equipe anterior. Dessa forma, poderá dar continuidade ao planejamento já definido para a Sub Lapa. Continuaremos atentos fiscalizando sua gestão em favor de nossa comunidade” – Zenon Alves, Consab’s

‘Viver com, Morrer com’, do coletivo A Penca, se apresenta no Tendal da Lapa

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O espetáculo faz um réquiem à natureza

O coletivo de artes circenses A Penca apresenta, na quinta-feira, 7, o espetáculo ‘Viver com, Morrer com’, às 20 horas, no Tendal da Lapa (Rua Guaicurus, 1.100 – Lapa). O trabalho cênico cria situações de convivência entre materiais vegetais, mulheres e imaginários de riscos poéticos e políticos, no qual os artistas reinterpretam materiais naturais, outrora desperdiçados, após explorarem o serviço de poda de árvores de São Paulo.

Os troncos e galhos de árvores que seriam descartados como lixo são transformados em protagonistas, utilizando técnicas circenses para criar conexões únicas. Aberta a todas as idades, a experiência desafia a percepção convencional e convida a uma apreciação mais profunda da interseção entre arte e natureza.

O trabalho é uma célula do projeto Fabulações Simpoéticas, que o coletivo A Penca desenvolve há cerca de 4 anos, investigando parcerias criativas entre mulheres e árvores. Após passar um período acompanhando o serviço de poda de árvores de São Paulo e coletando troncos, galhos e histórias, as artistas propõem uma ressignificação das matérias naturais que seriam descartadas como lixo pela grande cidade. Inspiradas por estudos sobre natureza e gênero, utilizando práticas de movimentação aérea de circo e manipulação de objetos, transformam pedaços de árvores em parceiros cênicos, confabulando possibilidades de estar em relação e inventar mundos.

O coletivo circense A Penca é formado por Andrea Barbour, Bárbara Francesquine e Maria Carolina Oliveira, que também atuam no espetáculo. Os textos são das autoras ecofeministas Donna Haraway e Emanuele Coccia.

A apresentação é gratuita e não há necessidade de retirada antecipada de ingressos.

Novo leilão da Operação Água Branca será dia 12/12

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Área da Operação Urbana Água Branca

A Prefeitura, por meio da São Paulo Urbanismo e da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), realizará, no dia 12/12, o primeiro leilão da Operação Consorciada Água Branca (OUCAB) após a revisão da legislação ocorrida em 2021. O município recebeu autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para comercializar até 744.000 títulos de Certificado de Potencial Adicional de Construção CEPACs. No entanto, a Prefeitura pretende ofertar um total de apenas 400 mil títulos, sendo 350.000 residenciais e 50.000 não residenciais.

Cada CEPAC confere a seu titular direitos urbanísticos adicionais de acordo com uma tabela de equivalência disponível no Prospecto e no corpo da Lei 17.561/2021. O último leilão para a OUCAB aconteceu em 2015. Na ocasião, foram vendidos apenas 6.000 CEPACs residenciais em virtude do seu preço elevado para os padrões da época.
A Operação Urbana Água Branca abrange parte dos distritos da Água Branca, Perdizes, Pompéia e Barra Funda. Ela tem como objetivo promover o desenvolvimento da região de modo equilibrado. Atualmente, esse território tem um padrão de ocupação e desenvolvimento marcado pela baixa densidade urbana e precariedade habitacional. De fácil acesso, essa região tem boa infraestrutura de transportes, privilegiada pelas proximidades das rodovias Castelo Branco, Anhanguera e Bandeirantes e do terminal metro-rodo-ferroviário da Barra Funda e, portanto, potencial para uma transformação urbanística.
A Operação Urbana Água Branca foi instituída em 1995. De lá para cá, foram realizadas revisões da lei em 2013 e 2021. A nova lei da OUCAB (17.561/2021) trouxe uma proposta inovadora de inclusão de incentivos sociais no perímetro de intervenção, como o acréscimo no investimento em Habitação de Interesse Social (HIS) de 22% para 30% considerando o total de recursos arrecadados para a Operação Urbana. Esses recursos serão destinados à construção e recuperação de HIS, urbanização de favelas, programas vinculados ao Plano Municipal de Habitação ou programa público de habitação.
A Prefeitura também poderá realizar parcerias com associações, cooperativas habitacionais e o setor privado, previamente habilitados pela Secretaria Municipal de Habitação ou pela Cohab-SP (Companhia Habitacional de São Paulo). A lei prevê permuta de terrenos públicos com o setor privado desde que a produção habitacional seja exclusivamente destinada às famílias de baixa renda.

 

Rede Cozinha Escola chega à Vila Leopoldina

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Comida de qualidade e qualificação profissional fazem parte do projeto

Com oferta de cursos profissionalizantes de culinária para proporcionar a produção e a distribuição de refeições diárias para pessoas em situação de vulnerabilidade, já está em operacionalização na Vila Leopoldina o Programa Rede Cozinha Escola, coordenado pela Secretaria Executiva de Segurança Alimentar, Nutricional e de Abastecimento, vinculada à Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC).

O braço ativo dessa iniciativa é o Instituto Social Aequalitas, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) com oito anos de atuação. Um Termo de Cooperação, válido por um ano, assinado entre o instituto e a SMDHC, garante a produção e distribuição, se segunda a sábado, de 400 marmitas direcionadas principalmente para as comunidades Ceasa (favelas do Nove, da Linha e do Cingapura Madeirite), e também para moradores em situação de rua.

Eduardo Quilici, vice-presidente do Aequalitas, destaca a importância do caráter de inclusão social do programa Cozinha Escola via geração de renda. “Somos um Instituto com DNA de formação, de capacitação, para que as pessoas mais vulneráveis, trabalhando no setor de alimentos e bebidas, possam ter uma vida mais digna”, afirma Quilici. “Vemos uma glamourização midiática dos chefes de cozinha, enquanto o Brasil precisa de auxiliares e ajudantes de cozinha. Com uma base ao lado das comunidades aqui, o Rede Cozinha Escola nos ajudará a formar essa mão-de-obra, que hoje os restaurantes têm dificuldades em contratar”.

Na distribuição das marmitas e no processo de adesão das comunidades aos programas de capacitação, o grande parceiro do Rede Cozinha Escola é a Associação Moradores Ceasa, presidida por Alexandre Beraldo. “Abrimos o pátio do Centro Comunitário (no Cingapura Madeirite) para a distribuição das marmitas. Aqui Temos mesas e as pessoas, inclusive moradores de rua, podem vir e comer sentadas, com dignidade”, explica Beraldo.

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