Ex-professor de Educação Física, árbitro aposentado e empresário, Rodrigo Braghetto assumiu recentemente a supervisão de Esportes da Subprefeitura Lapa. Em um de seus primeiros compromissos no cargo, Braghetto se apresentou aos participantes da última reunião mensal do Conselho Participativo Municipal, no início do mês.

“Meu objetivo, neste início de trabalho, é mapear os oito equipamentos de esporte da região”, disse ele. “A área da Sub Lapa tem ótimos clubes, basta citar o Pelezão, que é referência em termos de esporte e lazer na cidade. Além disso, vamos inaugurar um novo Clube da Comunidade no Jaguaré, que também será exemplo na área esportiva e de lazer”.

Segundo Braghetto, o esporte interfere positivamente na educação, na saúde e até na segurança, já que é responsável por tirar muitas crianças e jovens da marginalidade. “A importância de se investir no esporte é enorme. Por isso, uma de minhas principais funções como supervisor será fomentar e desenvolver, com a ajuda da comunidade, as práticas desportivas na região”, explicou.

Uma preocupação do novo supervisor de Esportes são os aparelhos de ginástica e musculação instalados em várias praças da região. “Precisamos rever esse conceito de academia ao ar livre. As pessoas usam os aparelhos sem supervisão de um profissional e acabam se lesionando. Essas academias só fazem sentido se houver professores em cada local orientando os usuários”, ressaltou.

Em sessão solene realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo, na terça-feira, 9, para comemorar o 92º aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932, o deputado estadual Capitão Telhada (PP) homenageou representantes da região da Lapa com a Medalha da Constituição. Entre os que receberam a honraria estão o diretor da Página Editora e do Jornal da Gente, Ubirajara de Oliveira, o subprefeito da Lapa, Luiz Carlos Smith Pepe, e a diretora do Conseg Leopoldina, Carla Banietti. O evento contou com a participação do vice-governador, Felício Ramuth, da presidente da Fundação Casa, Cláudia Carletto, também agraciados com a medalha, além de secretários estaduais e representantes das Forças Armadas e da polícia.

O objetivo do ato solene foi homenagear os heróis combatentes e os ideais da revolução de 32. “Os voluntários de 32 sabiam que seria difícil vencer 100 mil homens das forças federais. Mesmo assim foram para a guerra, lutaram e entregaram seu bem mais precioso: a vida. Que sirva de exemplo para a gente continuar lutando, não importa as adversidades”, ressaltou o deputado Capitão Telhada.

Em seu discurso de abertura, o capitão fez uma homenagem especial ao seu pai, o deputado federal Coronel Telhada (PP). “Meu pai, aqui presente, sempre foi um exemplo para mim e um orgulho para o parlamento brasileiro”, salientou.

Lembrando a importância do ato de 32, o Coronel Telhada lembrou: “Os ideais constitucionalistas de 1932 permanecem vivos apesar da derrota bélica dos paulistas. É importante entender: o povo de São Paulo não se rende. Perdemos em armas a revolução, mas ganhamos em intenção porque em 1934 foi feita uma nova constituição atendendo à solicitação de São Paulo”.

Organizada anualmente pela Prefeitura, a Semana do Rock terá apresentações gratuitas no Tendal da Lapa. No sábado, 13, três bandas farão shows no palco do espaço Tendal: às 17 horas quem se apresenta é o grupo Eskröta, a banda Artigo DZ9? sobe ao palco às 18h40 e às 20h20 será a vez dos Zumbis do Espaço.

Ao todo foram organizados 17 shows, entre os dias 8 e 13, com bandas de rock brasileiras de destaque na cena musical e grupos emergentes do gênero.

O Dia Internacional do Rock é comemorado em 13 de julho. Foi criado pelo músico Bob Geldof, em prol do combate à fome da Etiópia, com a realização do primeiro Live Aid. Foi um dos eventos mais transmitidos em larga escala de todos os tempos, conectando dois bilhões de pessoas em cem países, quando bandas do rock puderam se apresentar e fazer história, tornando-se um marco musical e cultural.

Por sua importância como manifestação cultural, a Semana do Rock foi instituída no Calendário de Eventos da Cidade de São Paulo em abril de 2019, via Lei Ordinária nº 17.077, como medida visando valorizar a cultura do rock no município.

O Centro Cultural Tendal da Lapa fica na Rua Guaicurus, 1100 – Água Branca.

Há poucos meses de completar 70 anos – que será comemorado em agosto – o Mercado da Lapa tornou-se o mais novo patrimônio cultural imaterial do Estado de São Paulo. A proposta, do deputado Mauro Bragato, foi sancionada na semana passada pelo governador em exercício, Felício Ramuth.

Ao receber o título, o mercado passa a ter assegurada a preservação do seu prédio e de sua memória. Além do comércio, as iguarias vendidas no local também entraram para a lista de bens imateriais de São Paulo. “O mercadão possui grande relevância cultural e econômica para a cidade de São Paulo”, fazendo parte da história de diversas famílias que vivem na capital”, ressalta o deputado.

O prédio que abriga o Mercadão da Lapa foi projetado pelo italiano José Vicente Vicari e foi tombado há 15 anos pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico (Conpresp) da capital. Inaugurado em 1954, como parte das celebrações dos 400 anos da cidade de São Paulo, no início de suas operações, o local atendia principalmente clientes de origem europeia que buscavam produtos importados de suas terras natais, com destaque para imigrantes italianos, que dominavam a região da Lapa no início do século 20. Com o passar do tempo, a variedade dos itens comercializados aumentou, indo desde queijos a ervas medicinais, frutos do mar e itens de tabacaria.

Com o lema “Sempre Alerta” focado nos ideais de respeito ao próximo e à natureza para formar cidadãos úteis à sociedade e engajados no ideal de servir, o grupo escoteiro Quarupe completa 30 anos de atuação na região da Lapa. A data foi comemorada com uma grande missa na Igreja de São João Maria Vianey, no sábado, 6. Foi ali que, em 9 de julho de 1994, aconteceram as primeiras reuniões do Quarupe, com a renovação e as primeiras promessas escoteiras.

“Nessas três décadas de muito trabalho e dedicação, só temos a agradecer o apoio da comunidade e do poder público e o esforço de todos os voluntários que dedicam seu tempo para, com amor e carinho, sempre acreditando em um mundo melhor para nossas crianças de jovens”, lembra Lea Dezotti de Moraes, uma das fundadoras e hoje diretora de Relações Institucionais do Quarupe.

O Quarupe foi formado, por iniciativa das famílias lapeanas Moraes e Gimenez, para que a comunidade da região pudesse ter próximo um grupo escoteiro. Seu primeiro diretor presidente eleito foi o lapeano Marco Antonio Zanfelicce. Hoje, são mais de 120 associados, que contam com uma sede, dentro do Clube Pelezão (na Rua Belmonte, 957 – Alto da Lapa), inaugurada em 2008 pela subprefeita à época, Luiza Eluf. O atual presidente, Robson Alexandre de Moraes, faz parte do quadro de fundadores.

“Dentro do projeto educativo dos escoteiros, que trabalha a sociabilidade, as habilidades manuais, trabalho em equipe, até a superação de limites e a criação de um projeto de vida, dependendo da faixa etária, queremos formar indivíduos capazes de resolver problemas e de trabalhar pelos outros”, explica Andreia Criscuolo, diretora de Métodos Educativos. “As crianças podem ingressar no grupo escoteiro com seis anos e ficar até os 18, mas muitos continuam, tornando-se voluntários”, ressalta ela.

Mesmo sendo uma instituição centenária – o Movimento Escoteiro foi fundado em 1907 pelo inglês Robert Baden-Powell -, o diretor administrativo do Quarupe, Ricardo Duarte de Oliveira, explica que há entre os escoteiros uma preocupação muito grande em se atualizar. “O movimento segue as ODS da ONU e trabalha as principais soft skills exigidas no mundo corporativo. Ao enxergar o indivíduo como um todo, cuidamos tanto da parte física e intelectual, como da afetiva, de caráter e espiritual, sendo abertos à diversidade e à inclusão”, afirma ele.

As reuniões do Quarupe acontecem aos sábados à tarde. Mais informações podem ser encontradas no site 241gequarupe.com.br

Dados da CETESB mostram que a coleta de resíduos por meio da logística reversa saltou de 302,51 mil toneladas em 2012 para 828,42 mil toneladas em 2023. Carlos Fernandes, ex-subprefeito da Lapa nas gestões Kassab e João Doria, relembra ações desenvolvidas no campo da coleta na Lapa e região. “Um trabalho pioneiro que fizemos na gestão do prefeito Kassab foi a parceria entre a subprefeitura e a Coopermiti, empresa de coleta de inservíveis eletrônicos.”, conta Fernandes. “Outra ação  foi o Ponto de Entrega Voluntária (PEV), caixas verdes em forma de contêiner instaladas em locais com grande fluxo. A primeira experiência com esse tipo de programa aconteceu em frente ao Pelezão”, recorda o ex-subprefeito.

Fernandes, que também foi secretário de Segurnça Alimentar e Abastecimento na gestão Ricardo Nunes, lembra que, neste ano, a Prefeitura recolheu mais de 3 mil litros de óleo de cozinha nos mercados municipais, em parceria com a empresa Triângulo. “Recebemos óleo e, no sitema cashback, entregamos sabão em pedra”.

Em reunião do Conselho Participativo Municipal (CPM), na segunda-feira, 1, o subprefeito da Lapa, Luiz Carlos Smith Pepe, confirmou que a verba de R$ 6 milhões do orçamento municipal deste ano destinado à região não poderá ser destinada ao projeto de requalificação da área do Córrego da Água Branca, proposta que recebeu maior número de votos entre as encaminhadas pelo CPM Lapa.

“A Secretaria de Obras já tem um valor empenhado para uma obra no córrego. Portanto, não é possível que o projeto receba verba em duplicidade, que é o que aconteceria se os R$ 6 milhões do CPM também fossem destinados a essa área”, explicou o subprefeito.

Além do projeto indicado pelo CPM Lapa, o Córrego Água Branca é alvo de plano de intervenção proposto pela Secretaria de Infraestrutura e Obras (SIURB), com a utilização de recursos da Operação Urbana Consorciada Água Branca. Na qualificação do edital para contratação de empresa para realização dos serviços, a SIURB aponta como escopo do projeto obras de drenagem no córrego, projeto de urbanismo e paisagismo, pavimentação da Rua Jose Nelo Lorenzon, entre outras.

Diante disso, o conselho deverá indicar o projeto para revitalização do Parque Leopoldina – Orlando Villas-Boas, segunda proposta mais votada, para receber a verba do orçamento participativo. “Vamos encaminhar um ofício sugerindo que as obras previstas para a quarta etapa da revitalização do parque sejam incluídas no orçamento”, disse o coordenador do CPM Lapa, Márcio Sangean.