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Moradores relatam invasão de casas e cobram segurança

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No início de dezembro, o JG recebeu o contato de moradores da Vila Anglo Brasileira e Pompeia que estavam preocupados com a crescente onda de furtos e roubos a residências no quadrilátero formado pela Avenida Pompeia e ruas Heitor Penteado, General Góis Monteiro e Estevão Barbosa. No site da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo ainda não foram disponibilizados os dados sobre as ocorrências registradas em dezembro, porém já neste início de ano os vizinhos voltam a relatar novos casos, sendo um dos mais graves na terça-feira (11), por volta das 14h, quando um casal foi feito refém em sua residência, na Rua Ministro Sinésio Rocha, depois de dois homens arrombarem o portão da moradia. O casal foi mantido trancado em um dos quartos da casa, enquanto os assaltantes recolhiam os objetos de valor.

A recorrência dos casos e a falta de retorno sobre as investigações que estão em andamento levaram os moradores a pintarem a rua pedindo mais segurança. Nas frases escritas com tinta no asfalto da Rua Ministro Sinésio Rocha é possível ler “Atenção com os Moradores”, “SOS Mais Segurança” e “Chega de Roubos”.

Segundo os vizinhos, as invasões de casas ocorriam quando elas estavam vazias, mas nos últimos tempos até mesmo quando os residentes estão lá, durante o dia, os crimes acontecem. “A nossa paciência chegou ao limite. Não aguentamos mais. Todo dia a gente tem notícia de roubo a casas na nossa rua ou nas imediações”, disse uma moradora, que prefere não se identificar.

Os vizinhos cobram uma ação mais efetiva do poder público, com o uso de imagens registradas pelas câmeras de ruas. Segundo eles, em dezembro, sete casas foram alvo dos criminosos em um único dia. “Infelizmente, nós estamos mais nas mãos dos bandidos do que da lei”, comentou um morador.

Questionada, a Polícia Militar do Estado de São Paulo, por meio do 4º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano – “Cel PM Luiz Nakaharada” informa que, de 1 de dezembro de 2021 a 18 de janeiro de 2022, foram registradas na Rua Ministro Sinésio Rocha, três ocorrências de tentativa de furto e roubo. Visando atender aos clamores da comunidade local, que participa ativamente do Conseg e do Programa Vizinhança Solidária, a 1ª Companhia incluiu a Rua Ministro Sinésio Rocha no itinerário de patrulhamento das viaturas, bem como criou pontos de estacionamento na região, de modo a coibir o cometimento de crimes. A Polícia Militar reforça que participação da comunidade no registro formal das ocorrências é de significativa importância para a geração de estatística e consequente direcionamento do policiamento ostensivo e preventivo.

Conseg Perdizes

Na reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) de Perdizes/Pacaembu, realizada na terça-feira (18), invasões de casas também foram relatadas. Os participantes do encontro questionaram como podem encaminhar o material coletado, como vídeos de câmeras das ruas, para auxiliar as investigações. A orientação dada foi de levar os registros diretamente à delegacia responsável, já que ao registar um boletim de ocorrência pela internet não é possível anexar arquivos. Também é possível enviar o material ao Conseg pelo e-mail (consegperdizes.pacaembu@gmail.com) que poderá fazer a intermediação com a Polícia Civil.

Foi relatado o aumento de roubos realizados por pessoas de bicicleta na Avenida Francisco Matarazzo e pedido o reparo da iluminação no trecho entre a Avenida Heitor Penteado e as ruas Cayowaá, Havaí, e especialmente entre a Doutor Paulo Vieira e Herculano, onde lâmpadas queimadas têm contribuído para a insegurança e roubos em casas.

A próxima reunião do Conseg Perdizes acontecerá no dia 15 de fevereiro, às 20h, pela plataforma Zoom.

Cades discute cessão de áreas públicas

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Um dos temas abordados na reunião do Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz (Cades) da Lapa, na quarta-feira (19), foi a cessão de terrenos públicos, sem prévia consulta aos conselhos de participação social pertinentes. É o caso do terreno cedido para a Escola de Samba Vai-Vai na Água Branca, em um local onde funciona uma cooperativa de reciclagem e que tem a previsão de receber uma UBS, um edifício institucional e áreas verdes do projeto do Subsetor A1 da Operação Urbana Consorciada Água Branca.

A aprovação do Projeto de Lei 756/2021, sobre a concessão de terrenos e imóveis públicos, ocorreu no dia 12 de janeiro. Na mesma data foi publicado um ofício do prefeito vetando os artigos 18 e do 25 ao 29 da lei. Segundo informações organizadas pelo Movimento Água Branca e LabCidade, das três áreas da Água Branca previstas para serem concedidas, o prefeito vetou a desafetação de imóvel na Área de Preservação Permanente (APP) do Córrego Água Branca, evitando que pudesse ser vendido, e a permuta da área parcialmente com área verde, onde está hoje a Escola de Samba Mancha Verde, por outra, de propriedade da Alpha Empreendimentos, que daria lugar a um terminal de ônibus. Porém foi mantido o artigo com a concessão para a Escola de Samba Vai-Vai.

Questionada, a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) informa que é compromisso da Prefeitura avançar com o plano de intervenções da Operação Urbana, que prevê a construção de cerca de 1.400 unidades habitacionais de interesse social, um Centro Educacional Unificado (CEU), uma Unidade Básica de Saúde (UBS), um parque, melhorias viárias e de drenagem. A SMUL destaca que “de acordo com o Plano de Urbanização do Subsetor A1 da Operação Urbana Consorciada Água Branca, o terreno reservado para a construção das unidades habitacionais não está localizado na área municipal onde atualmente funciona um centro de triagem e que foi cedida para o uso da Escola de Samba Vai-Vai. Portanto, a Prefeitura assegura que está garantido o plano de construção de moradias no Subsetor A1 da Operação Urbana para atendimento das famílias cadastradas das comunidades Sapo e Aldeinha”.

A secretaria também destaca que, do total de unidades habitacionais previstas, 728 unidades já estão em licitação pela Cohab com previsão de abertura de envelopes de propostas para este mês. Para o local onde está localizado o centro de triagem, o Plano de Urbanização do Subsetor A1 prevê a implantação de uma área verde. Por fim a pasta aponta que a Operação Urbana Água Branca, instituída em 1995, é uma conquista para a cidade. Seu maior objetivo continua sendo promover o desenvolvimento deste território, possibilitando a formação de espaços de melhor qualidade e um padrão de ocupação compatível com seu potencial urbanístico.

A reunião do Cades Lapa também contou com uma apresentação sobre a regulamentação da gestão participativa de praças.

Região tem quedas de árvores e alagamentos com o temporal

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Foto: Otaviano Zanfelice

Otaviano Zanfelice
Alagamento no canteiro de obras da estação Sesc-Pompeia da Linha 4 - Laranja do metrô

Típico da época de chuvas, diversas quedas de árvores foram registradas durante a semana. Entre as ocorrências estiveram a Rua Coriolano, na Vila Romana, com uma árvore que caiu sobre imóveis, a Avenida Mercedes, Rua dos Aliados, Rua Tomé de Souza, Praça John Lennon, Rua Tripoli e ao menos quatro quedas de árvores na Rua Barão da Passagem. Segundo a Subprefeitura Lapa, de janeiro a novembro de 2021, cerca de 2.629 árvores foram podadas somente na região, sendo 151.346 em toda a cidade.

Muitos moradores tiveram o fornecimento de energia elétrica interrompido no Alto da Lapa. “Estamos sem energia elétrica desde as 17h do dia 18 (terça-feira). Pelo Código do Consumidor, artigo 14, a Enel tem um prazo de restabelecer o fornecimento em no máximo quatro horas. Estamos prestes a completar 56 horas sem energia elétrica. Além da coleção de protocolos. Sem nenhuma explicação e previsão confiável do restabelecimento. Sendo que não tivemos queda de árvores nas proximidades dessas ruas (Piraí e Carapuruí). É um descaso muito grande com os moradores”, relata Marco Vessoni. O morador conta que a energia só foi religada às 11h de sexta-feira (21), 66 horas após a interrupção do fornecimento.

A Vila Leopoldina também foi fortemente afetada com a interrupção do fornecimento de energia na quarta-feira (19) por causa da queda de uma árvore na Marginal Pinheiros que derrubou sete postes e atingiu dois carros, um deles que havia saído da Ceagesp. Comerciantes relatam prejuízos após ficarem sem energia por mais de 15h.

Também foram registrados diversos alagamentos. Um deles no canteiro de obras da futura estação Sesc Pompeia da Linha 4 – Laranja do metrô. O local tem histórico de enchentes que poderiam ser evitadas com o término das obras de drenagem previstas na Operação Urbana Consorciada Água Branca (OUCAB). Questionada, a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM) informa que o Governo e Prefeitura estão em tratativas para equacionar a questão dos alagamentos antes do início da operação da linha.

A Associação Viva Leopoldina (AVL) se pronunciou sobre os também recorrentes alagamentos na Avenida Mofarrej. “Tem um projeto de drenagem na secretaria há muito tempo. Precisa sair do papel. Resolver a questão dos alagamentos na região deveria ser a prioridade número 1 da Prefeitura, uma vez que temos a Ceagesp que abastece a cidade inteira, além de toda uma população carente das comunidades que é duramente afetada no período de chuvas”, declarou Umberto de Campos Sarti, presidente da Associação Viva Leopoldina. “A Prefeitura dedicou tempo precioso, durante os últimos cinco anos ao PIU (Projeto de Intervenção Urbana), que atende interesses de grupos particulares, e dedicou zero esforço à questão dos alagamentos. Entra prefeito e sai prefeito, mas todo um bairro continua ameaçado por essa grave questão, que além de ameaçar substancialmente o abastecimento de alimentos da cidade, também penaliza a população pobre da região, que vive no entorno das marginais”, afirma Carlos Alexandre de Oliveira, diretor de Relações de Governo da AVL.

A entidade também criticou o fato de equipes da Enel terem sido vistas trabalhando na instalação de um novo prédio, enquanto diversas ruas estavam sem energia.

Vacinação de crianças é ampliada neste sábado

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O governador João Doria e o secretário estadual da Educação Rossieli Soares estiveram na Escola Estadual Brigadeiro Faria Lima, localizada em Perdizes, na quinta-feira (20) para anunciar o calendário de vacinação infantil contra a Covid-19, de acordo com o PEI (Plano Estadual de Imunização). Antes do anúncio foi realizada a imunização de estudantes da escola.

João Doria confirmou o prazo de três semanas para vacinar com a primeira dose todas as crianças de 5 a 11 anos do Estado de São Paulo. Com a aprovação do uso da Coronavac pela Anvisa para crianças de seis a 11 anos, também anunciada na quinta-feira, serão utilizadas 8 milhões de doses do imunizante nos 645 municípios paulistas. Para crianças imunossuprimidas e com cinco anos, a recomendação é tomar exclusivamente o imunizante da Pfizer.

A cidade de São Paulo vai iniciar já neste sábado (22) a vacinação de crianças de 6 a 11 anos de idade com a Coronavac. O imunizante estará disponível em 205 postos de vacinação, sendo 125 UBSs abertas exclusivamente para a vacinação desse público, e em 80 Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
A partir de segunda-feira (24), a vacinação infantil estará disponível em todas as 469 UBSs da cidade.

Até o dia 30 de janeiro será aplicada a primeira dose para crianças de 9 a 11 anos de idade e de 5 a 11 anos com comorbidades, deficiências, indígenas e quilombolas. Já entre 31 de janeiro a 10 de fevereiro, será aplicada a primeira dose para crianças de 5 a 8 anos de idade e de 5 a 11 anos com comorbidades, deficiências, indígenas e quilombolas. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a capacidade diária de vacinação pode superar 250 mil atendimentos.

Os pais ou responsáveis podem consultar a disponibilidade do imunizante na plataforma “De olho na fila” disponível no link (https://deolhonafila.prefeitura.sp.gov.br). As crianças devem estar acompanhadas por um responsável maior de 18 anos e apresentar documento de identificação (preferencialmente CPF) e carteirinha de vacinação.

Paróquia da Vila Ipojuca completa 82 anos

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Dividindo a mesma data de aniversário com a cidade de São Paulo, a Paróquia São João Batista de Vila Ipojuca celebra 82 anos na próxima terça-feira (25). Para comemorar será realizada uma missa de Ação de Graças, às 10h.

A capela da Vila Ipojuca foi construída em 1920, mas foi erigida como paróquia em 25 de janeiro de 1940, com um decreto assinado pelo então Arcebispo de São Paulo, Dom José Gaspar d’Afonseca e Silva, sendo desmembrada das paróquias Nossa Senhora da Lapa e do Calvário. O primeiro Pároco da igreja foi o Padre Walter Schewiora, que permaneceu na função por 29 anos.

Desde 2019 o Padre Fabiano de Souza Pereira está à frente da paróquia, com um trabalho constante de aumentar o engajamento da vizinhança. Nascido em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, o paróco passou cinco anos em missão em Igarapé-Açu, no Pará, onde foi responsável por 49 comunidades.

A festa de São João Batista é celebrada em 24 de junho. Segundo a Arquidiocese de São Paulo, é o único santo da Igreja Católica, além de Nossa Senhora, que se festeja o nascimento, porque a Igreja vê nele a preanunciação do Natal de Cristo. João Batista teve a missão de batizar o próprio Jesus e é um dos santos mais populares do mundo cristão. A sua festa, que integra o calendário das quermesses, conta com música, danças e a tradicional fogueira. “Aqueles que conhecem a fundo sabem da alegria da festa junina que sempre foi realizada na rua. Com a pandemia nossa paróquia não pode realizar durante dois anos, por isso os desafios que estamos enfrentando atualmente. Mas estamos confiantes que esse ano vamos poder festejar e os que nasceram no bairro poderão recordar os bolos feitos com amor que são doados, feitos por mãos generosas da sua avó, mãe, tia ou madrinha. Isto tudo é marcado com uma sutileza profunda na alma”, conta o Padre Fabiano.

Durante a semana, a paróquia foi impactada pelas fortes chuvas. Na tarde de quinta-feira (20) a pressão da água nas calhas danificou o forro da igreja, algo que já tinha acontecido em 2019. Paroquianos foram até o local para ajudar na limpeza das calhas e de outras dependências.

As missas da Paróquia São João Batista de Vila Ipojuca, localizada na Rua Tonelero 967, acontecem de quarta a sexta-feira, às 18h, aos sábados às 17h, e aos domingos às 8h, 11h e 19h. Quem quiser contribuir com o trabalho da igreja pode fazer doações através do PIX: 63.089.825/0281-54.

Plantio de mudas e presença de escorpiões são temas da reunião do Conseg Leopoldina

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Na reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) da Vila Leopoldina, realizada na segunda-feira (10) na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, o representante da Subprefeitura Lapa, José Roberto dos Santos, informou que foi iniciado o plantio de mudas na Praça Apecatu e a previsão é levar o serviço até a Avenida Doutor Gastão Vidigal. Afirmou ainda que as equipes realizam o trabalho de zeladoria na região duas vezes por semana.

Sobre a Vila Anastácio, José Roberto afirma que a subprefeitura vai contratar equipamentos de hidrojateamento para desobstruir galerias de águas pluviais e evitar alagamentos. Também será realizada a limpeza de córregos no Jardim Humaitá. Em relação à demanda da reunião passada, sobre barulho na Rua Campo Grande, o representante da administração regional afirma que está prevista uma ação conjunta entre as equipes da subprefeitura e do PSIU.

Um morador afirma que encontrou escorpiões na Rua Racine, e que os animais são frequentes na época de chuvas. Disse que já acionou o Centro de Controle de Zoonoses, mas que os agentes só verificaram seu imóvel e não as ruas.
Também foram feitos diversos comentários sobre a presença da população em situação de rua na Vila Leopoldina. José Roberto dos Santos informou que não compete à subprefeitura a abordagem das pessoas, mas sim à Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS).

Prefeito visita CEU Jaguaré e anuncia investimentos

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O prefeito Ricardo Nunes esteve na região na quarta-feira (12), acompanhado da subprefeita da Lapa Fernanda Galdino, no CEU Jaguaré. A visita teve como objetivo anunciar a reforma de quadras poliesportivas nas unidades educacionais, incluindo novas coberturas, sistema de iluminação e captação de águas da chuva. Também estiveram presentes os secretários de Educação, Fernando Padula, Infraestrutura Urbana e Obras, Marcos Monteiro, o secretário adjunto de Infraestrutura Urbana e Obras, Marcos Garcia, os secretários-executivos Fabrício Cobra e Diogo Soares, o subprefeito de Pirituba/Jaraguá Edson Brasil, a diretora regional de Educação de Pirituba/Jaraguá Elaine Cristina Garcia Tavares da Silva, entre outras autoridades.

O programa atenderá 95 unidades, entre elas o CEU Jaguaré, e R$ 79,5 milhões serão destinados para as obras. Os trabalhos já foram iniciados e estão previstos para serem finalizados ainda no primeiro trimestre. “Estamos iniciando as obras de 95 quadras que serão reformadas e cobertas. É importante melhorar as condições para que as crianças possam brincar e participar das atividades esportivas, que fazem parte do contexto pedagógico e educacional”, disse o prefeito Ricardo Nunes.

Segundo o secretário de Infraestrutura Urbana e Obras, Marcos Monteiro, as coberturas das quadras serão preparadas para receber placas de energia solar em um segundo momento.

São Paulo inicia vacinação de crianças com 5 a 11 anos

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Na sexta-feira (14) foi aplicada a primeira dose de vacina contra a Covid-19 para o público infantil no garoto Davi Seremramiwe Xavante, de 8 anos, que realiza um tratamento de saúde no Hospital das Clínicas. A campanha começou imediatamente após a entrega do lote inicial de 234 mil vacinas pediátricas da Pfizer à Secretaria de Estado da Saúde. Nesta primeira etapa serão priorizadas crianças de 5 a 11 anos com comorbidades, deficiência, indígenas e quilombolas.

Pais e responsáveis precisam apresentar comprovantes como exames ou qualquer prescrição médica para os casos de comorbidades. O Governo também recomenda o pré-cadastro no site (www.vacinaja.sp.gov.br). O preenchimento do formulário não é um agendamento, mas agiliza o atendimento, evitando filas.

Cacilda Becker recebe peça de diretora premiada sobre o tempo

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A partir deste sábado (15) a peça “Momo e o Senhor do Tempo” irá circular por diversos teatros municipais, entre eles o Teatro Cacilda Becker da Vila Romana. A montagem é da premiada diretora Carla Candiotto, inspirada no livro “O Senhor do Tempo”, de Michael Ende, mesmo autor de “História Sem Fim”.

Escrita a seis mãos, por Carla Candiotto, Victor Mendes e Aline Moreno, a adaptação retrata a importância do tempo na vida das pessoas e a melhor forma de aproveitá-lo. A menina Momo (Camila Cohen) aparece misteriosamente em uma cidade e vai morar nas ruínas de um antigo teatro abandonado. Lá, onde as crianças desaprenderam a brincar, pouco a pouco ela as ajuda a redescobrir esse prazer, mostrando a importância de valorizar a relação entre os amigos, os encontros e as ideias diferentes. Porém, aparecem os “Homens de Cinza” que têm o objetivo de comprar o tempo das pessoas. O tempo para a brincadeira, o tempo para conversar com os amigos, o tempo de olhar as formigas ou passear é roubado e trocado por uma moeda que deixará todos tristes. Momo e seus amigos precisam de um plano para enfrentar o inimigo e recuperar o “tempo perdido” de todos.

Durante a quarentena da pandemia, Carla Candiotto atuou em “O Despertar”, de Dario Fo, e dirigiu outras três peças, entre elas “O Gabinete de Curiosidades” e o projeto “Quarentena de Histórias” com a companhia de teatro da Prefeitura de Jundiaí. Nesse período houve duas tentativas de ensaiar “Momo e o Senhor do Tempo”, a primeira no início de março de 2020 e a segunda já em 2021. A ideia de adaptar o texto para um espetáculo teatral infanto-juvenil surgiu da necessidade de discutir e refletir com crianças, jovens e seus familiares o significado do tempo, atualmente. “Vivemos em uma época em que as pessoas vêm se esquecendo do que importa e têm se distanciado cada vez mais delas mesmas e de suas pessoas queridas”, comenta Carla Candiotto, considerando que muitas crianças já não sabem mais brincar porque seus pais não têm tempo para lhes ensinar e as largam em frente da TV, do computador ou celular.

Com cenário de André Cortez, iluminação de Wagner Freire, figurino de Chris Aizner, vídeo mapping de André Grynwask e direção de produção de Rodrigo Matheus, Momo tem o elenco formado pelos atores Camila Cohen, Eric Oliveira, Ernani Sanchez, Fabrício Licursi e Victor Mendes.

As apresentações no Teatro Cacilda Becker, acontecem nos dias 29 e 30 de janeiro, às 16h, com entrada gratuita. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria uma hora antes. O teatro fica na Rua Tito, 295.

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