Contaminação na antiga garagem da CMTC terá novo laudo

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Foto: Divulgação

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Terreno de 30 mil m2 terá habitações para classe média e de baixa renda

De propriedade da  Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab), o terreno público de 30 mil m²  na Avenida Imperatriz Leopoldina, que durante muito tempo serviu de garagem de ônibus da extinta CMTC, passa por um novo estudo ambiental. O objetivo desse processo é avaliar o real nível de contaminação do solo e águas subterrâneas e, assim,  balizar os procedimentos de remediação da área onde serão construídas, via  Parceria Público Privada (PPP), cerca de 1.000 moradias, sendo mais de 700  destinadas para famílias com renda entre três e seis salários mínimos.

A descontaminação do solo é  etapa fundamental no projeto que a Cohab tem para  desse grande terreno.  A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB),   agência do governo do Estado de São Paulo, que, dentre outras funções,  fiscaliza e monitora áreas contaminadas, exige da Cohab uma série de procedimentos que precisam ser cumpridos previamente à construção das moradias, pois não há como erguer prédios em solo contaminado.

Em nota enviada ao Jornal da Gente,  a Cohab diz que “de acordo com as normas vigentes, foi necessária a atualização dos estudos ambientais que estão sendo executados pela concessionária vencedora do lote 11 da PPP (Consórcio Uno). Uma vez  concluídos, serão submetidos à CETESB, junto com o respectivo plano de intervenção atualizado. Superada essa fase, os trabalhos de remediação serão iniciados”.

Processos de descontaminação, por mais simples que sejam, implicam em custos, que, segundo a Cohab, referindo-se ao terreno da Avenida Imperatriz Leopoldina, ´”só poderão ser definidos após a conclusão dos estudos ambientais, bem como do plano de remediação”.

Do total da área em questão, 1/3 (10 mil m²) estava reservado para a construção de  mais de 400 unidades habitacionais via PIU Leopoldina, Projeto de Lei (PL) aprovado na quarta-feira, 7, pela Câmara Municipal. No entanto, o texto final do PL indicou que tais unidades não mais serão implementadas no terreno da Cohab, mas sim em área privada do Grupo Votorantim), na Avenida Manuel Bandeira, nas proximidades do Carrefour. Cabe à Cohab definir qual uso será dado aos 10 mil m² liberados pelo PIU.

 

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