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Casa Mário de Andrade propõe passeio pela Lapa

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Fachada da Casa Mário de Andrade

A extensa programação da Casa Mário de Andrade, localizada na Barra Funda, abre espaço para conhecer  ou revisitar um dos bairros mais antigos da cidade: a Lapa. Na série de encontros Transbordamentos de 22 (no contexto do centenário da

Semana de Arte Moderna  de 1922), o Núcleo de Ação Educativa apresenta o tema “Pelos Caminhos da Lapa de Belazarte”. Os participantes do evento poderão fazer um passeio imersivo pela história  da Lapa, inspirado na obra Os contos de Belazarte , de Mário de Andrade.

A região é cenário da maioria dos contos do livro. Todas as histórias acontecem na São Paulo da década de 1920. Cada conto tem um  particular, mas, de modo geral, todos acabam levantando reflexões sobre as questões raciais e sociais do Brasil naquela época. O passeio acontece sábado, 29/4, das 10h às 13h, com ponto de encontro no Centro Cultural Tendal da Lapa. Endereço: Rua Guaicurus, 1100, Lapa

Inscrições: https://www.casamariodeandrade.org.br/ até 28/04 – 30 vagas

Na agenda da Casa Mario de Andrade destaque também para um balanço  da Semana de 22, apresentando aspectos pouco debatidos  como representantes da Música Popular Brasileira, do cinema e do teatro que não foram incluídos no evento.  O palestrante será Jason Tércio, escritor e jornalista com mestrado em Literatura Brasileira e biógrafo de Mário de Andrade. Terça-feira, 11/4, das 19h às 21h. Atividade realizada por meio da plataforma Zoom. Inscrições https://www.casamariodeandrade.org.br/  até 11/04 – 300 vagas.

Santo Ivo e Positivo: parceria mantém tradição humanista e proposta pedagógica

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Fachada da Unidade I do Colégio Santo Ivo

O Colégio Santo Ivo, uma das instituições mais tradicionais e respeitadas de São Paulo, localizado na região da Lapa, anunciou que foi adquirido pelo Grupo Positivo, um dos maiores grupos educacionais do país. A união somará a experiência do Santo Ivo, conhecido por sua educação de qualidade, com a expertise do Grupo Positivo, que é referência e um dos líderes entre as escolas com foco no desenvolvimento integral do indivíduo por meio da educação.

A troca de administração, no entanto, não mudará a tradição humanista dos 56 anos de existência da Santo Ivo, que se consolidou como uma escola inovadora, que apresenta uma proposta pedagógica diferenciada – alicerçada em princípios humanistas e valores inerentes à cultura de paz –, além de ser voltada à formação integral e à inovação tecnológica, características que vem ao encontro do trabalho realizado pelo Grupo Positivo.

Segundo a ex-mantenedora do colégio, Myrna Ibrahim, a compra não mudará os valores, os princípios e a proposta pedagógica do colégio. “O Positivo compartilha da mesma tradição e do mesmo DNA que o Santo Ivo. Assim como nós, o Grupo Positivo faz parte da Unesco e preserva a cultura humanista dentro das escolas, por exemplo”, explica.

De acordo com o Gerente de Operações dos colégios do Grupo Positivo, Maurício de Oliveira Monteiro, a solidez financeira e a forma com que o Colégio Santo Ivo soube acompanhar a evolução na área da educação – sem perder de vista os interesses da comunidade -, é admirável e será mantida.

Com a aquisição, a expectativa é a de que o colégio invista ainda mais na formação e capacitação dos professores, utilizando a estrutura do Positivo, que possui um Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento (CIPP) em Curitiba, no Paraná, local onde iniciou a sua história.
“A proposta é que haja uma troca, possibilitando, assim, que os professores do Santo Ivo, ao mesmo tempo que aprendam conosco, possam levar suas experiências para aprimorar o trabalho em sala de aula. Por meio do CIPP, toda equipe tem acesso a cursos livres, grupos de estudos, encontros formativos e seminários, por exemplo, os quais resultarão em um ensino de qualidade aos estudantes”, explica Monteiro.

Apesar da aquisição, tanto o material didático quanto a equipe pedagógica, serão mantidas. O mesmo acontecerá com os funcionários da área administrativa. Até o nome Santo Ivo, as cores e o logotipo do colégio continuarão os mesmos. Myrna – que é filha do fundador da escola, o professor José Carlos de Barros Lima -, continuará dando assessoria à equipe do Grupo Positivo. “Isso, inclusive, foi proposto pela diretoria do Positivo, que faz questão de manter a relação intensa e profunda que o Santo Ivo estabeleceu com a comunidade da região ao longo dessas cinco décadas, algo conquistado graças ao empenho do meu pai e que eu, com orgulho, dei continuidade”, diz.
Monteiro reforça que a proposta do projeto de expansão do Grupo Positivo, que hoje totaliza 22 escolas, distribuídas em três estados e oito cidades, é respeitar as características e individualidades de cada colégio que integra o Grupo, levando em conta as expectativas e necessidades da comunidade onde está presente. “As escolas do Grupo Positivo usam livros didáticos de diversos fornecedores, nacionais e estrangeiros, que são analisados pelo CIPP e tem o seu uso adaptado para a realidade de cada colégio da rede. Por meio do trabalho cooperativo entre as diversas instituições de ensino, reforçamos a nossa missão de construir um mundo melhor por meio da educação de qualidade.”, ressalta.

Plano Diretor terá revisão ‘acalorada’

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População e especialistas exigem mais participação popular

As audiências públicas que a Câmara Municipal de São Paulo organizará para debater o Projeto de Lei proposto pela Prefeitura para revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE) – arcabouço legal que orienta o desenvolvimento e o crescimento da cidade – tendem a ser realizadas em clima de muita participação da sociedade civil organizada em defesa da qualidade de vida nos bairros.

Uma pequena amostra vem de um debate prévio organizado na segunda-feira, 20,  justamente por moradores (Movimento Pró-Pinheiros) e coordenado pelo vereador Eliseu Gabriel (PSB). O seminário “Impactos e Perspectivas para a Cidade Decorrentes do Plano Diretor Estratégico” reuniu no Salão Nobre da Câmara representantes do associativismo nos bairros, vereadores, urbanistas e ambientalistas renomados, além de lideranças de movimentos populares. “Queremos um cara a cara com os vereadores e, melhor ainda, junto com os nossos parceiros de cidade”, disse Veronica Bilyk, coordenadora do Movimento Pró-Pinheiros. “Então nós estamos aqui falando não só por Pinheiros, mas por toda a extensão territorial da cidade. De uma certa forma, o panorama é semelhante, existem algumas diferenças, mas a verdade é que se nós moradores, associações, sentássemos à mesa, nós conseguiríamos organizar o que falta em um lugar, o que tem em excesso em outro. E os vereadores precisam ouvir isso da fonte, que são os moradores dos bairros”.

Para Lucila Lacreta, urbanista e diretora do Movimento Defenda São Paulo, a revisão do PDE deve ser verdadeiramente participativa e não algo puramente teatral. “A maioria da população quer uma cidade sustentável. Uma minoria, no entanto, quer liberar geral”, sustentou Lucila, que ao avaliar planejamento urbano numa metrópole como São Paulo aponta para uma mudança de modelo de gestão. “É impossível planejar a cidade a partir do Viauto do Chá (sede da Prefeitura). Temos 32 subprefeituras que teriam de ser unidades de planejamento urbano descentralizadas. E mais: cada subprefeitura tem os seus distritos, dos quais deveriam partir os Planos de Bairros (instrumentos de reordenação urbana regional já previstos no PDE e pouco usados)”, ressalta.

O vereador Eliseu Gabriel destacou a importância da ampliação do debate sobre a revisão do Plano Diretor Estratégico  “Agora é a chance de melhorarmos o projeto, porque o PDE tem que ser melhor para a vida de todos que moram e trabalham nos bairros, que têm negócios em determinada região. É isso que nós precisamos fazer”, afirmou.

Zona Oeste tem novo sistema antiapagão

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As obras serão feitas na Estação de Transição Jaguaré

A Enel, concessionária de energia elétrica que atende a região da capital paulista, reforçou a capacidade do sistema de subtransmissão, com a finalização de uma obra subterrânea com 3,1 quilômetros de extensão que beneficia mais de 30 bairros da Região Oeste, entre eles Lapa, Vila Leopoldina, Alto da Lapa e Pompeia. Segundo nota emitida pela empresa, o reforço, que recebeu investimentos de R$ 102 milhões, “ traz mais confiabilidade e segurança ao sistema elétrico, melhorando a qualidade do fornecimento, reduzindo as interrupções de energia com manobras remotas feitas diretamente pela Central de Operações da distribuidora, além de viabilizar o desenvolvimento socioeconômico da região ao permitir a instalação de novos prédios residenciais e estabelecimentos comerciais e públicos na localidade”.

Vincenzo Ruotolo, responsável pela Operação e Manutenção da Enel, diz que o projeto reforça o compromisso empresa de melhorar a qualidade do fornecimento de energia para os seus consumidores “Desde a aquisição da antiga Eletropaulo, em julho de 2018, a Enel já investiu mais de R$ 5 bilhões na área de concessão, volume de investimentos recorde”, diz Ruotolo.

A ENEL é a segunda maior distribuidora do país, respondendo por 10,3% de toda energia distribuída no Brasil e atendendo 8 milhões de unidades consumidoras na capital paulista e em outros 23 municípios da região metropolitana de São Paulo.

Tendal comemora o Dia do Circo

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Palhaços fazem a magia acontecer no Tendal da Lapa

A Secretaria Municipal de Cultura organiza neste final de semana vários espetáculos para lembrar o Dia do Circo, comemorado em 27 de março. O Centro Cultural Tendal da Lapa será um dos equipamentos que receberão peças teatrais gratuitas com enredos sobre o mundo circense. No domingo, 26, às 11h, o destaque é a peça 1,2, 3 S.O.M.E.

O enredo busca adentrar o surpreendente mundo da magia. Com essa proposta, três palhaços – Dona Gema, Adão e Chabilson -, se arriscam em apresentar um novo show de poder e mistério animados pelo amigo que acaba de se formar em um curso virtual de mágica. Certos do sucesso, os palhaços se empenham em fazer, com a ajuda do público, o inacreditável acontecer, mesmo que nem sempre as coisas saiam como era esperado.

Inicialmente conduzido tranquilamente pelo mestre da magia, Chabilson, e seus ajudantes Dona Gema e Adão, ao longo do espetáculo tudo passa a sair do controle do trio . E no meio desse aperto, eles fazem o possível e o impossível para o espetáculo não acabar. Mas só juntos conseguem chegar ao final do show para receber, como num passe de mágica, os aplausos entusiasmados da plateia.

O Centro Cultural Tendal da Lapa fica na Rua Gauicurus, 1.100, próximo ao Terminal Lapa e à Estação Lapa da CPTM.

Bairros esperam por obras antienchentes

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Rua Palestra Italia, na Pompeia, ficou intransitável

Os últimos dias do verão de 2023 foram marcados por fortes chuvas na região da Subprefeitura Lapa, com alagamentos na Vila Leopoldina, Alto da Lapa e Pompeia. As águas subiram na região do Viaduto Mofarrej, Rua Passo da Pátria e Rua Palestra Italia, áreas com problemas crônicos de drenagem, assim como vários outros pontos espalhados pela cidade.

Nesse contexto, a  Comissão de Política Urbana da Câmara Municipal realizou, no final da semana passada, uma audiência pública com o tema: “Enchentes em São Paulo: Quais as possíveis soluções?”. O debate, que contou com a presença de representantes da Prefeitura, entidades e movimentos da sociedade civil, pesquisadores e especialistas, foi solicitado pela vereadora Sílvia, da Bancada Feminista (PSOL).

Convidado a participar do evento, o secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), Marcos Monteiro, falou sobre o Plano Diretor de Drenagem (PDD). A ferramenta, lançada no ano passado, é responsável por orientar o desenvolvimento das próximas obras e projetos relacionados ao tema. “Nós temos previsto para este ano um investimento de R$ 1,5 bilhão que vai se prolongar até o fim da gestão. Temos obras de cinco reservatórios em andamento na cidade e já entregamos outras três. Investimos R$ 1,7 bilhão em áreas de risco e drenagem somente no ano passado. São diversas ações planejadas e pontuais pela cidade”, explicou o secretário.

As enchentes na região, porém, estão longe de serem resolvidas. A SIURB fez um minucioso estudo da Bacia Vila Leopoldina, prevendo um grande projeto antienchente no Rio Pinheiros, além de outras obras de porte no bairro. Mas até agora a Prefeitura não encaminhou, efetivamente, nenhum projeto para a área.

Na Pompeia, o tema drenagem foi debatido na reunião do Conselho Gestor da Operação Urbana Consorciada Água Branca, na segunda-feira, 20. Representantes da Prefeitura explicaram o andamento das obras de drenagem no Córrego Água Preta. A licitação para reestruturação das novas galerias construídas na gestão Fernando Haddad esbarrava, desde o ano passado, em liberação de área para realização das obras, o que já foi resolvido. “Importante agora é termos acesso ao cronograma dessa obra, para darmos uma reposta aos moradores da região”, disse Jupira Cahuy, membro do Conselho da Operação Urbana Água Branca.

Já a professora e pesquisadora da Universidade Federal do ABC (UFABC), Luciana Travassos, lembrou que o aquecimento global mexe com o clima, mas ressaltou as ações humanas que contribuíram para este cenário atual. “Os problemas que a população paulistana enfrenta não têm a ver só com as mudanças climáticas, mas também com a maneira como a cidade foi construída, com as escolhas políticas que foram feitas e pela ausência de políticas públicas eficientes de infraestrutura, principalmente”, ressaltou a professora.

Pré-Conferência da Saúde recoloca SUS em primeiro plano

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Participantes reconhecem e sustentam importância do SUS

Mais de 130 pessoas participaram, no sábado, 11, de mais um encontro preparatório para a 21ª Conferencia Municipal de Saúde, que será realizada entre os dias 28 e 30 abril. Desta vez, coube à Supervisão de Saúde Lapa-Pinheiros organizar o debate entre usuários, trabalhadores e gestores de equipamentos públicos da região, como o Pronto Socorro da Lapa, a Rede Hora Certa, UBSs dos distritos da Subprefeitura Lapa, entre outros. Desde janeiro, a cidade vem debatendo saúde pública em pré-confrências. Esse primeiro ciclo foi encerrado com o encontro da Supervisão Lapa-Pinheiros.

Foi uma jornada extensa, na qual o Sistema Único de Saúde (SUS) era o centro  de análise e de propostas de reformulação. Todas as entidades, sem exceção, reconheceram e sustentaram a importância do SUS, como destaca Pedro Alem Santinho, membro do Conselho Gestor da Supervisão de Saúde Lapa-Pinheiros. “O diálogo que permeou essa nossa Pré-Conferência permitiu a unificação de pautas em defesa de um SUS com caráter universal, que sai fortalecido desse encontro. Iremos com mais força para os debates da etapa municipal”, diz.

No encontro preparatório do dia 11, uma votação democrática elegeu 20 delegados que representarão Pinheiros e Lapa na Conferência de abril. Reunidos em salas temáticas respeitando os eixos programáticos dos ciclos das conferências (municipal, estadual e nacional), os participantes da etapa regional levantaram propostas em vários campos, desde o controle da terceirização da gestão, hoje nas mãos de Organizações Sociais de Saúde (OSS) – no caso das regiões Lapa e Pinheiros a gestora é a Associação Saúde da Família – até a reestruturação e ampliação do atendimento SUS . Essas demandas serão levadas e debatidas na Conferência Municipal.

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