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Música e drama no Teatro Cacilda Becker

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Foto: Divulgação

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Raíssa Spada canta MPB

A programação do Teatro Cacilda Becker para esta semana tem opções para quem gosta de cordel, MPB e de apresentações teatrais com uma boa dose de drama.

Na quarta-feira, 21, às 21 horas, o espetáculo musical Cordel Viajante leva o expectador a uma viagem pela cultura popular brasileira, unindo diversas manifestações artísticas, como forró, poesia de cordel e xilogravura. Cantado em clássicos do forró e contado em poesia de cordel, o trabalho narra a jornada de Juarez de volta para o sertão para reencontrar sua amada Maria. Memórias e sentimentos impulsionam sua caminhada pelos símbolos e paisagens desse lugar. Com direção musical de Daniel Doctors e Rodrigo Scarcello e texto/poesia de Cordel de Marco Haurélio Fernandes Faria. Grátis, com retirada de ingressos na bilheteria uma hora antes do início do espetáculo.

Já na quinta-feira, 22, também às 21 horas, Raíssa Spada, cantora, compositora, multi-instrumentista e produtora musical apresenta o show Pelos Pelos Pelos, seu primeiro trabalho solo e autoral, com muita MPB. A apresentação reúne composições feitas ao longo dos dez anos atuando na cena e, segundo a autora, “promove uma narrativa sonora, uma dança de múltiplas camadas que instaura a dilatação do tempo e teima poesia num território tenso, de hora marcada, como se a música tivesse pele e a gente pudesse transitar por suas camadas – da superfície à mais profunda – sem que a gente saiba exatamente em qual delas estamos”. Preço: R$ 20,00.

E para quem gosta de uma boa peça teatral, a opção é o drama Vista para as Montanhas, na sexta (23) e sábado (24), às 21 horas. O espetáculo é a continuação da peça de Lee Blessing. Hudson, Nova Iorque , 2014. Um casal mais velho: John e Isla, ricos, recebem em casa o filho do primeiro casamento dele, Will, e a mulher Gwynn. John é um diplomata aposentado, idealista, de esquerda, do partido Democrata, que no período da Guerra Fria participou ativamente, com a União Soviética, de assinaturas de tratados para o controle do arsenal nuclear das duas superpotências. Seu filho, Willl, pragmático, de direita, hoje é um jovem senador do partido Republicano, prestes a se tornar vice-presidente na eleição que se aproxima. Os dois se odeiam e não se falam há décadas. John o chama para o encontro para forçá-lo a abandonar a carreira política sob a ameaça de divulgar uma carta que pode comprometer sua candidatura. A relação conflituosa entre pai e filho chega ao clímax da violência física, com uma mistura de humor ácido, com momentos constrangedores e cômicos. Mas depois de tantos anos, a solução inesperada aparece na forma do filho mais novo de John, com Isla, que sem querer estabelece laços familiares. Censura: 14 anos e ingressos a R$ 20,00.

O Teatro Cacilda Becker fica na Rua Tito, 295 – Lapa.

Vereador Roberto Tripoli denuncia volta da feira de animais em frente à Cobasi

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Nas últimas semanas, a Praça Agostinho Bettarello, em frente à Cobasi Villa-Lobos, voltou a ser utilizada como ponto de comércio de cães e gatos, proibido por lei em áreas públicas da cidade desde 2007. Para tentar acabar definitivamente com esse tipo de comércio ilegal, o vereador Roberto Tripoli (PV) está cobrando novamente das autoridades competentes uma atuação mais rígida no sentido de impedir a feira, que costuma ocorrer nos finais de semana.

“Em inúmeros pontos da cidade, a venda ilegal de animais teve fim, persistindo em algumas áreas, como nessa praça”, alerta o vereador. Em vista disso, Tripoli voltou

a cobrar atuação da Subprefeitura da Lapa e também enviou ofício ao órgão de controle de zoonoses, pois o decreto que regulamentou a lei 14.483/07 determina que cabe às subprefeituras reprimirem as vendas ilegais em áreas públicas sob sua jurisdição e, no caso da apreensão de cães e gatos, acionarem agentes do órgão de controle de zoonoses. “Já recorremos até mesmo ao Ministério Público, e vamos continuar cobrando das autoridades porque a lei embasa que ações de repressão sejam feitas”, explica. “Ao mesmo tempo, também é importante que as pessoas que eventualmente presenciem essa prática ilegal em qualquer ponto da cidade denunciem”, ressalta o vereador.

Desde a proibição do comércio de animais em espaços públicos, várias blitze foram realizadas pelo poder público. “Quando essas operações acontecem, os comerciantes são retirados, ficam algum tempo sem aparecer, mas, em alguns locais, com o afrouxamento da fiscalização, acabam voltando”, lembra Tripoli.

Nessas feiras, muitos animais são submetidos a condições bastante precárias, ficando expostos ao calor ou ao frio e passando de colo em colo dos visitantes. “Temendo perder cercados e caixas de transporte durante as apreensões, os criadores agora colocam os filhotes em caixas de papelão, porta-malas e até em sacolas plásticas ou bolsas, trazendo mais sofrimento e desgaste para os pequenos animais. A maioria sequer tem a vacinação completa, correndo mais riscos de adoecerem”, relata o vereador.

Conseg Perdizes leva demandas da comunidade à Subprefeitura Lapa

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Cratera no cruzamento das ruas Baronesa do Porto Carreiro e Cruzeiro

Com o objetivo de aproximar mais a comunidade da gestão pública, o presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) Perdizes, Josué Paes, reuniu-se, no início do mês, com o coordenador de Governo da Subprefeitura Lapa, Luiz Carlos Pepe. No encontro, realizado após a última reunião mensal do Conseg – ocorrida na terceira semana de maio -, Paes apresentou as principais demandas levantadas pelos moradores da região de Perdizes, Pacaembu, Barra Funda, Sumaré e Pompeia relativas não apenas à segurança, mas também à zeladoria e barulho.

Entre os problemas levados ao conhecimento da sub estão, principalmente, o grande número de buracos e crateras nas vias da região, sujeira nas praças, descarte de lixo dos comércios fora do dia e horário de coleta, além do agravamento do barulho na área do entorno do Allianz Parque, provocado pelos bares do local que não respeitam a Lei do Sossego, tocando música alta na madrugada. Os moradores de Perdizes e região também são contra a construção de um piscinão na Praça Irmãos Karmann como forma de evitar enchentes, já que a área possui muitas árvores. “O coordenador ouviu todas as demandas e foi bastante solícito, prometendo levar um posicionamento sobre cada uma delas na nossa próxima reunião do Conseg, que vai acontecer no próximo dia 20, no Colégio Notre Dame”, afirma Paes. “Esse trabalho conjunto com o poder público, aliado à união de forças de toda a comunidade, uns trabalhando em prol dos outros, é muito importante para a melhoria da qualidade de vida na região”, destaca.

Já Luiz Carlos Pepe ressalta a importância de a comunidade levar as questões de interesse comum ao conhecimento da subprefeitura. “Estamos sempre atentos no sentido de verificar os problemas, mas essa parceria facilita muito nosso trabalho, fazendo com que seja possível dar uma resposta mais rápida à população”, explica. “Aqui na sub, trabalhamos de mãos dadas com as polícias civil e militar e com as secretarias municipais, recebendo um grande apoio para que possamos agir com rapidez e eficiência”, diz o coordenador.

Pelezão recebe visita do secretário-adjunto de Esportes

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Representantes do poder público e dos moradores se encontram para debater problemas do clube

A convite da coordenadoria do Clube Pelezão uma equipe da Secretaria de Esportes, acompanhada do secretário-adjunto Claudinho de Souza, realizou na terça-feira, 13, uma visita ao espaço. Durante a visita, o secretário ouviu as diversas demandas de usuários do clube e esclareceu algumas ações que poderão ser feitas a partir delas no local.

Uma das principais demandas para o Pelezão está relacionada ao campo de futebol. Os usuários reclamam que o campo está com o gramado danificado e repleto de buracos. “Sabemos da dificuldade de verbas para fazer uma grande reforma no campo como se faz necessário, com a troca completa do gramado, mas caso isso não seja possível agora, é preciso que se faça, pelo menos, alguns serviços paliativos para manter o campo aberto”, diz Paulo Garcia, presidente do Botafogo Fubebol Clube da Vila Leopoldina, que utiliza o campo para suas partidas.

De acordo com o secretário-adjunto, já há estudos para a reforma do campo de futebol. “Vamos tentar conseguir a verba para trocar todo o gramado ainda este ano, mas caso não seja possível, colocaremos no orçamento para o ano que vem. Temos o compromisso moral de fazer a obra. De qualquer forma, os serviços paliativos serão feitos ainda este ano”, afirma.

O líder comunitário Zenon Alves ressaltou que os moradores poderão aceitar as medidas paliativas, mas que a grande reforma é fundamental para que o campo seja bem utilizado. “O Pelezão é um dos melhores equipamentos esportivos da cidade, sendo muito utilizado pelos moradores da região e de outros pontos da cidade. É importante que o poder público mantenha esses equipamentos bem conservados”, diz.

Outra demanda é relativa ao conserto ou reposição do alambrado de uma das quadras externas do clube, que caiu. “Do jeito que está, fica perigoso para quem vai usar”, explica a coordenadora do Pelezão, Thaís Tomazelli Remedi. Na reunião, a equipe da secretaria comprometeu-se a providenciar a realização do serviço no curto prazo. Também usuário do clube, o 241º Grupo Escoteiro Quarupe organiza no Pelezão muitos de seus tradicionais acampamentos e mantém sua sede no local. “Mas é preciso construir uma rampa acessível na área da sede, pois há apenas uma escada no local”, descreve a fundadora do grupo, Léa Dezotti. A sugestão do secretário Claudinho de Souza é aproveitar a equipe que está fazendo obras na piscina do clube para construir a rampa. “É uma obra simples e rápida, eu me comprometo a conversar com eles”, promete.

Para Thais Remedi, a atenção dada pela secretaria ao clube deixa a equipe mais motivada. “Nunca tivemos uma administração não empenhada em manter a conservação dos equipamentos esportivos da cidade, em especial do Pelezão”, ressalta. “Estamos realizando, agora, uma grande reforma no complexo da piscina, que está sendo todo modernizado. Também conseguimos aumentar a grade de aulas e cursos, introduzindo o beach tennis e beach soccer por exemplo, o que tem atraído cada vez mais público para o nosso espaço”, comemora ela.

Paróquia Nossa Senhora de Fátima sofre depredação

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Imagem de Nossa Senhora derrubada no pátio da Paróquia de Fátima

Imagens  mostrando a estátua  de Nossa Senhora derrubada no pátio da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, na Vila Leopoldina,  viralizaram nas redes sociais na sexta-feira, 9.

As cenas divulgadas não registraram o momento do ataque à santa, mas captaram a figura da mulher responsável pelo ato. Aparentemente, trata-se da mesma pessoa que, em novembro do ano passado, entrando  na vizinha  Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, na Vila Hamburguesa, destruiu, completamente transtornada,  um totem onde são colocados folhetos das missas, livros de cantos e informativos. No corredor da igreja, a mulher, em um ato de força, jogou no chão um bebedouro.

Assim que o incidente do dia 9 ganhou as redes sociais, o vídeo com imagens do sistema de segurança da igreja da Hamburguesa também foi parar no Facebook e Wahtsapp, dando a sensação de ataques realizados no mesmo dia. Mas quem teve o cuidado de observar atentamente notou que no  vídeo da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes aparece a data da gravação: 1/11/2022.

Em nota pública, a Paróquia Nossa Senhora de Fátima manifestou  “indignação e repúdio ao ato de violência ocorrido em nossa paróquia, Templo de Deus, Casa da Mãe, que é aberta ao povo e atende todos os dias inúmeras pessoas, paroquianas ou não, além de ser o local onde manifestamos nossa Fé, participamos das missas e outras atividades.” Ao final  missa do domingo,  o padre Tarcísio Loro falou sobre o episódio. “Certamente é uma pessoa  que não está num estado de saúde perfeito. Rezemos por ela uma Ave Maria”, pediu.

Moradores questionam implantação de Zona Azul na Rua Tito

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Vagas ficam ociosas boa parte do dia

Uma área de Zona Azul Implantada recentemente pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de ambos os lados da Rua Tito, próximo ao cruzamento com a Rua Aurélia, vem causando transtornos para os moradores e comerciantes dessa região da Vila Romana.

“A Zona Azul aqui não tem finalidade aqui, pois não há demanda. Na maior parte do dia, as vagas ficam ociosas”, relata Eduardo Martino, proprietário de um autoelétrico na área. “Ao mesmo tempo, nós, que moramos ou temos negócios na região, somos prejudicados, pois temos que pagar para estacionar e estamos sujeitos às regras da Zona Azul, podendo permanecer na vaga por um período curto de tempo”.

Para pedir que a CET reveja a implantação, os moradores e comerciantes organizaram um abaixo assinado, que contém mais de 500 assinaturas, encaminhado ao gabinete do vereador Camilo Cristofaro (AVANTE), que foi presidente da CET em 2000. No final do mês de maio, o vereador enviou um ofício ao atual presidente da CET, Jair de Souza Dias, levando ao conhecimento dele a reivindicação e ressaltando o fato de os munícipes serem contrários à implantação da Zona Azul no local.

Os moradores também reivindicam da companhia que seja refeita a pintura da faixa de pedestres na Rua Tito, altura do número 606, no cruzamento com a Rua Vespasiano. Segundo Martino, como a faixa está apagada, os carros viram sem parar, ocasionando diversos acidentes com pedestres.

De acordo com a CET, o objetivo da implantação do estacionamento rotativo pago na Rua Tito foi promover um maior aproveitamento do uso das vagas junto ao meio fio, através da rotatividade, organizando a ocupação das vagas em via pública. Segundo a empresa, a implantação da Zona Azul foi feita após a realização de estudo de viabilidade, com a constatação da presença de atividades comerciais e de serviços, além da existência de restaurantes, padarias e outros, que geram grande fluxo de veículos circulando pela região. “Ainda durante o estudo foi constatado que alguns veículos utilizavam os espaços de estacionamento por longos períodos de permanência, como consequência geram outras irregularidades como estacionamento em fila dupla, em frente a guias rebaixadas e acessos aos edifícios e outros imóveis”, diz a nota encaminhada pela CET.

Perdizes tem imóveis com bom rendimento no curto prazo, mas que tendem a não se valorizar

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Vista aérea da região de Perdizes

Apesar de indicar uma queda de 10% nas operações imobiliárias na cidade de São Paulo, neste primeiro quadrimestre do ano, levantamento realizado pela Propdo, proptech israelense que fornece soluções em software para tomada de decisões no segmento imobiliário, indica que alguns bairros tendem a se manter em alta, oferecendo boas oportunidades de investimento no curto prazo, como é o caso de Perdizes. Ainda de acordo com a pesquisa, o preço médio de venda no bairro subiu mais de 8% em relação a 2022. A queda nas vendas na cidade, no entanto, não impediu que os preços dos imóveis subissem: segundo a Propdo, a alta em São Paulo foi de 2%, em média.

“Regiões como Perdizes, Pinheiros e Jardins darão confiança e um bom rendimento em pouco tempo, mas provavelmente não terão um grande aumento do valor com o passar dos anos por serem áreas já bastante desenvolvidas. Por outro lado, alguns bairros, como Brooklin e Butantã, não terão o melhor retorno inicialmente, mas podem se beneficiar de grandes aportes em dez anos, o que aumentará o valor das propriedades em razão do desenvolvimento local”, comenta Nathan Varda, head da Propdo no Brasil.

Ele explica que o cenário de queda nas operações com imóveis em São Paulo é motivado pela elevada taxa de juros. “Com a SELIC em 13,75%, os financiamentos ficam muito altos e os compradores demoram mais para fechar negócio porque precisam escolher bem onde irão investir o dinheiro”, diz. De acordo com o levantamento da Propdo, entre janeiro e abril deste ano foram realizadas cerca de 19,5 mil operações imobiliárias na cidade, quase 2 mil a menos do que no mesmo período do ano passado.

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