Moradores questionam implantação de Zona Azul na Rua Tito

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Foto: Divulgação

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Vagas ficam ociosas boa parte do dia

Uma área de Zona Azul Implantada recentemente pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de ambos os lados da Rua Tito, próximo ao cruzamento com a Rua Aurélia, vem causando transtornos para os moradores e comerciantes dessa região da Vila Romana.

“A Zona Azul aqui não tem finalidade aqui, pois não há demanda. Na maior parte do dia, as vagas ficam ociosas”, relata Eduardo Martino, proprietário de um autoelétrico na área. “Ao mesmo tempo, nós, que moramos ou temos negócios na região, somos prejudicados, pois temos que pagar para estacionar e estamos sujeitos às regras da Zona Azul, podendo permanecer na vaga por um período curto de tempo”.

Para pedir que a CET reveja a implantação, os moradores e comerciantes organizaram um abaixo assinado, que contém mais de 500 assinaturas, encaminhado ao gabinete do vereador Camilo Cristofaro (AVANTE), que foi presidente da CET em 2000. No final do mês de maio, o vereador enviou um ofício ao atual presidente da CET, Jair de Souza Dias, levando ao conhecimento dele a reivindicação e ressaltando o fato de os munícipes serem contrários à implantação da Zona Azul no local.

Os moradores também reivindicam da companhia que seja refeita a pintura da faixa de pedestres na Rua Tito, altura do número 606, no cruzamento com a Rua Vespasiano. Segundo Martino, como a faixa está apagada, os carros viram sem parar, ocasionando diversos acidentes com pedestres.

De acordo com a CET, o objetivo da implantação do estacionamento rotativo pago na Rua Tito foi promover um maior aproveitamento do uso das vagas junto ao meio fio, através da rotatividade, organizando a ocupação das vagas em via pública. Segundo a empresa, a implantação da Zona Azul foi feita após a realização de estudo de viabilidade, com a constatação da presença de atividades comerciais e de serviços, além da existência de restaurantes, padarias e outros, que geram grande fluxo de veículos circulando pela região. “Ainda durante o estudo foi constatado que alguns veículos utilizavam os espaços de estacionamento por longos períodos de permanência, como consequência geram outras irregularidades como estacionamento em fila dupla, em frente a guias rebaixadas e acessos aos edifícios e outros imóveis”, diz a nota encaminhada pela CET.

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