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Peça infantil|no Cacilda Becker

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Espetáculo estréia neste sábado

O Núcleo Girândola apresenta a peça
‘Melancia e coco verde’, a partir deste sábado, 13, às 16h, no Teatro
Cacilda Becker, na Lapa. O espetáculo fala da convivência entre amigos
e as descobertas infantis durante a rotina escolar.
Escrita e dirigida por Natália Grisi, a história dos amigos Bia, Ana
Clara, Rafael e Vladimir, se passa entre brincadeiras e início da vida
escolar. Misturando imaginação e realidade, a autora fala de amor,
amizade e a relação de rivalidade entre meninos e meninas desta idade.
O Núcleo Girândola é formado por Natália Grisi e Perla Frenda, que há
cinco anos desenvolvem trabalhos em teatro e educação, voltados tanto
para o público infantil como adulto. A cada produção, artistas ligados
à contação de histórias, arte-educação e diversos setores do teatro são
convidados a integrar o grupo. A peça fica em cartaz até dia 17 de
abril, aos sábado e domingos às 16h, com entrada a R$10,00.
O Teatro Cacilda Becker fica na. Rua Tito, 295, na Lapa. Outras informações pelo telefone. 3864-4513.

Vila Madalena|cheia de arte

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Os artistas expõem pelas ruas da vila

Muitas ruas da Vila
Madalena estarão em breve expondo sua arte novamente. Dias 27 e 28 de
março começa a Arte da Vila Madalena 2010, que já está na sua nona
edição. O evento já é tradicional na cidade e faz parte da programação
turística oficial.
Durante esses dois dias, muitos ateliês do bairro
abrirão suas portas para os visitantes conhecerem sua arte. Será
montado um roteiro com um mapa que mostrará a localização de cada
ateliê e uma explicação do que você encontrará em cada um.
O tema
deste ano será A Arte que Sustenta, que poderá ser visto em várias
formas de expressão e provocação nos diversos ateliês que fazem parte
do roteiro. A ação que acontecerá nos ateliês recebeu o nome de
Tapumes, em que os ateliês participantes colocarão para fora peças
encontradas nas caçambas espalhadas pelo bairro ou mesmo peças
esquecidas para que elas possam ganhar uma nova roupagem. Os visitantes
poderão ajudar pintando ou grafitando eles mesmos essas peças.
Outro
fato interessante nos ateliês é que, além das exposições, acontecem
apresentações musicais, performáticas e até mesmo workshops. Muitos
fazem instalações na calçada e também convida os visitantes a
participarem de sua arte, seja com pintura, escultura cerâmica, entre
outros. São mais de 60 ateliês que participam, envolvendo cerca de 150
artistas, todos identificados com um banner na frente do local.
“Um
dos principais fatores do reconhecimento deste evento é a possibilidade
que o visitante tem de conhecer o ambiente de trabalho do artista,
poder conversar com ele, conhecer melhor seu trabalho e assim
estabelecer um relacionamento de duas vias muito importantes: o artista
com a oportunidade de falar e ouvir diretamente o público e o visitante
de poder interagir com o ambiente do artista entendendo e vivenciando a
arte de forma muito acessível e sem nenhum preconceito”, diz Valfrido
Lima, responsável pela organização do evento.
Para facilitar o
acesso dos visitantes, dez micro-ônibus sairão do metrô da Vila
Madalena e levarão os visitantes para as ruas do evento. Os veículos
terão guias culturais para responder qualquer dúvida ou curiosidade.
Uma excelente opção para um fim de semana que será não só divertido, mas rico em cultura.


A “Rosa” da|Vila Leopoldina

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A bela Renata Takahashi

“Zero professor? Que tristeza. Isso cansa
a nossa beleza”! quem se diverte a noite assistindo Uma Escolinha Muito
Louca, humorístico da Band, já deve ter ouvido esse jargão das três
belas alunas Sandra, Rosa e Madalena, uma homenagem à famosa música do
professor do programa Sidney Magal, interpretadas por Rosana Di
Trajano, Renata Takahashi e Déborah Ascenção.
Renata, que interpreta
a ingênua morena de cabelos longos e sempre com um sorriso no rosto
mora na Vila Leopoldina desde os 12 anos e é atriz desde os 14 anos. A
carreira começou graças à mãe. “Sempre fui muito ansiosa. Aprontava
muito na escola. Minha mãe falava que eu precisava colocar minha
energia em algum lugar. Eu sempre fiz dança, mas não adiantava só isso.
Ela quis me colocar no teatro, mas eu não queria ir porque achava que
seria chato. E começou assim”, ela conta. Foram muitos trabalhos na
televisão e no teatro. Ela participou do Programa do Jacaré, na Rede
TV, do programa do Tom Cavalcante, e da Praça É Nossa, e agora está na
escolinha. Ela está há 2 anos afastada do teatro. Mas Reanata adianta
que está “pensando em voltar esse ano. Estou estudando algumas
propostas”.
Muito simpática, ela conta que trabalhar na Escolinha é
uma delícia. “Para mim está sendo muito bom porque eu trabalho com
muitos humoristas ótimos: Ricardo Côrte Real, Léo Cortez. Eu aprendo
cada dia mais. É muito improviso. O humor tem que ter isso. Eu vejo
como uma escola mesmo”.
Nas horas vagas, ela não fica quieta e
sempre circula pelo bairro. “Eu adoro a academia All Flex na
Imperatriz. Vou direto, porque é só descer a rua e estou na academia.
Eu gosto muito do Parque Villa Lobos de domingo. O Shopping Villa Lobos
também. E os restaurantes”, ela conta. Renata notou o crescimento do
bairro. “Quando eu mudei não tinha nada disso, mal tinham lojas. Agora
tem muita coisa nova e legal no bairro”, diz.
Formada em Publicidade
e Propaganda e em dança, por muito tempo ela deu aulas de ritmos em
academias do bairro. Ela dança vários ritmos. E conta que um de seus
preferidos é o Zouk. “Gosto de sair para dançar. Sou muito micareteira.
E curto uma rave também. Sou eclética”.
Na sala de aula as notas
delas podem não ser boas, mas se depender de sua simpatia, beleza e bom
humor, ela sempre merecerá um 10!

PS do Sorocabana|dará lugar a AMA

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Acordo prevê mudanças na ala de urgência

Um acordo entre Prefeitura e a
diretoria do Hospital Sorocabana, mediado pelo Ministério Público
(Direitos Humanos-Saúde), traz para a Lapa os serviços da Assistência
Médica Ambulatorial (AMA). Representantes da Secretaria Municipal de
Saúde e do Sorocabana acertaram com o promotor Arthur Pinto Filho os
pontos básicos que nortearão a assinatura de um Termo de Ajuste de
Conduta (TAC) pelo qual o hospital localizado na Rua Faustolo cederá
para a Prefeitura a área onde funciona o Pronto-Socorro (PS) de modo a
viabilizar a construção da AMA. “Ainda não há um acordo fechado. As
negociações estão apenas no início”, afirma o promotor Arthur.
Segundo ele, a idéia básica é que a Prefeitura assuma o PS e a
Associação Beneficente Hospital Sorocabana continue responsável pela
ala hospitalar. “Vamos estabelecer um acordo no qual fique claro as
obrigações de cada um, inclusive em relação ao hospital que, pelo que
vejo, está muito degrado. Precisamos de um acordo no qual o hospital
seja contemplado com a possibilidade de adequação”, disse o promotor ao
Jornal da Gente, que noticia com exclusividade as primeiras
conversações que, se bem sucedidas, salvarão o Sorocabana de um colapso
total.
O PS é um dos grandes ralos responsáveis pela monumental crise do
hospital (endividamento de R$ 200 milhões), consumindo muito
mensalmente (R$ 400 mil) e faturando pouco (R$ 40 mil). “Na área cedida
vamos construir uma AMA. Com isso, pretendemos potencializar também a
ala hospitalar, pois casos de internação (via SUS) serão encaminhados
diretamente aos leitos do Sorocabana”, afirma José Maria Orlando,
secretário municipal adjunto da Saúde.
Com essa movimentação PS-internação, a Secretaria espera gerar grande
movimento na ocupação dos leitos o que significa mais recursos públicos
injetados no hospital, dando fôlego para uma gradativa recuperação
financeira e estrutural.
Para garantir a transparência no destino dos recursos SUS, a Secretaria
manteria um profissional gabaritado acompanhando a rotina do Hospital.

Hair Spray em cartaz|no Teatro Bradesco

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Apresentações têm Edson Celulari no papel principal

A versão brasileira do musical da
Broadway Hair Spray fica em cartaz no Teatro Bradesco até 28 de março.
Com platéia lotada e ingressos disputados, o irreverente show dirigido
por Miguel Falabella traz Edson Celulari, Arlete Sales e Danielli
Winits no grande elenco que sobe ao palco do teatro.
O musical conta uma história que se passa na cidade de Baltimore, em
1962, onde Tracy Turnblad, uma garota com um grande penteado e um
coração maior ainda tem duas paixões na vida: a dança e o The Corny
Collins Show, um programa musical da televisão que é a sensação do
momento.
Gordinha para os padrões da locais, Tracy tenta a todo custo provar seu
talento e acaba conquistando uma vaga fixa de dançarina no programa.
Mesmo com seus quilinhos a mais, ela acaba colocando em risco a
hegemonia da estrela e filha da produtora do show, Amber Von Tussle. A
rivalidade entre as duas fica ainda mais acirrada quando elas decidem
disputar o mesmo garoto.
As apresentações do musical acontecem as quintas (às 21h) e
sextas-feiras (às 21h30) com preços entre R$40,00 (frisa 3º andar e
balcão nobre) e 130,00 (camarote) e no sábado (ás 17h e 21h30) e
domingo (às 18h) com ingressos de R$ 40,00 (frisa 3º andar e Balcão
Nobre) a 170,00 (camarote). Usuário dos cartões Zaffari Card, Bourbon
Card e Rancho Card, têm 25% de desconto na compra de até 2 ingressos
por titular do cartão na bilheteria do teatro. Nos dias de espetáculo,
a bilheteria fica aberta somente até o horário de início da
apresentação, com vendas exclusivas para o dia. O Teatro Bradesco fica
no Piso Perdizes do Bourbon Shopping, na Rua Turiaçu, 2100. Outras
informações pelo telefone 3670-4141.

O casal das|marchinhas

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Casamento regado a marchinhas

“Doutor, eu não me
engano/Meu coração é corinthiano…”, “A pipa do vovô não sobe mais/A
pipa do vovô não sobe mais…” essas e outras marchinhas carnavalescas
que a gente nunca esquece depois de ouvir algumas vezes é obra e arte
do casal Ruth Amaral e Manoel Ferreira, moradores de Perdizes há 38
anos.
Manoel teve a vida sempre ligada à música. Trabalhou em
gravadoras e há 55 anos compõe. Já teve mais de 100 músicas gravadas
por gente como Sílvio Santos, Ana Maria Braga, Elza Soares e até a
pequena Marisa, do SBT.
“‘Jardineira’, que era cantada por Orlando
Silva, foi a música que me levou a compor”, diz ele, “era tão linda e
todo mundo cantava. Pensei: quero fazer algo assim”. Fez e acabou
conseguindo emplacar muitos sucessos. A parceria ficou completa quando
conheceu e casou com Ruth.
Até a cidade São Paulo mereceu uma
música do casal, por ocasião dos seus 450 anos, e que pode ser ouvida
no site deles. Mas é no carnaval que o trabalho deles é mais executado,
seja nos blocos de rua ou bailes.
O apresentador Sílvio Santos
anualmente recebe uma nova composição da dupla e geralmente a marchinha
acaba caindo na boca do povo. “O Sílvio é muito legal e, quando
apresento a música para ele, em geral, a gravação fica pronta na
primeira vez”. Neste ano, ele gravou “Ai ai, ui ui”. O sucesso “Coração
Corinthiano” (1968) é fruto da parceria do casal com Gentil Jr.
No
primeiro sábado deste fevereiro, Ruth e Manoel foram homenageados pelo
bloco carnavalesco “Passaram a Mão na Pompeia”, que fez seu tradicional
desfile pelas ruas e bares do bairro. “Foi uma homenagem muito bonita”,
afirma Manoel, que saiu do hospital no dia anterior e participou do
desfile do bloco ao lado de Ruth. Eles cantaram junto com a banda
algumas de suas marchinhas mais conhecidas, que muita gente desconhecia
a autoria.
Corinthianos apaixonados e fãs da Gaviões da Fiel, Manoel
e Ruth até agora não tiveram nenhuma escola de samba interessada em
prestar uma homenagem à dupla. “Quem sabe um dia desses alguma delas
resolve fazer isso”, diz com alguma esperança o compositor de Gelinho
(1969) “Me dá um gelinho aí/Que eu tô a cem por hora…”

http://manoelruth.kit.net

Vacas invadem a|cidade de São Paulo

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Vaca Tattoo

Quem passeia pelas ruas
de São Paulo deve ter percebido que novos personagens circulam por aí.
São as vaquinhas da Cow Parade, uma intervenção artística que acontece
desde 1999 e já passou por mais de 55 cidades pelo mundo. Elas são
feitas em fibra de vidro e base de concreto. Mais de 5 mil artistas já
contribuíram para essa exposição e estima-se que 150 milhões de pessoas
já tenham visto uma das vacas.
De acordo com o site da exposição
(www.cowparade.com.br), a escolha desse animal aconteceu por ela
representar coisas diferentes ao redor do mundo, além de transmitir um
sentimento de carinho para todos.
As vacas foram pintadas por
artistas locais, desde amadores a profissionais, de desconhecidos a
famosos, que apresentaram um projeto para a seleção. Elas ficarão
expostas pela cidade até dia 21 de março. Depois, serão leiloadas e a
renda será revertida para entidades beneficentes. Nesta edição, a
principal beneficiada será a Fundação Gol de Letra. Nos fins de semana
acontecem as Cowgincanas Culturais, com provas divertidas. Para
participar, é só prestar atenção nas novidades no site, Twitter,
Facebook e Orkut.
Das 90 vacas deste inusitado rebanho, oito estão
em nossa região. Aproveite o dia para passear pelas ruas e interagir
com essas divertidas criaturas. Veja onde elas estão:


Cicowvia
Artista: Laura Sobral
Rua Dr. Franco da Rocha, 664, Perdizes


Cowlomêtros
Artistas: Kiko Cesar, Luiz Almeida e Felipe Madureira
Rua Heitor Penteado, 1.388, Sumarezinho


Cowgestionamento
Artista: Patricia Nascimento
Rua Pereira Leite, 27, Alto de Pinheiros


Princesa da Primavera
Artista: Alzira Fragoso
Rua Cayowaá, 45, Perdizes


Vá Carbono
Artista: Marcelo Faisal
Avenida Sumaré, 1.549, Perdizes


Vaca Tattoo
Artista: Evelyn Tannus
Avenida Pompeia, 1.682, Pompeia


Vaca Bumba
Artista: Inês Zaragoza
Piso Perdizes, Shopping Bourbon. Rua Turiassú, 2.100, Pompeia


Vaca Telúrica
Artista: Vicente de Mello
Metrô Vila Madalena. Praça Américo Jacomino, 30, Vila Madalena


Da pixação|ao grafite

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Yá! e um dos seus grafites na Vila

Os grafites se
transformaram em marca da Vila Madalena. Alguns deles se tornaram
conhecidos pelo traço característico, as formas ou pela assinatura.
Yara Amaral Gurgel de Barros ou Yá! como prefere ser chamada é uma
dessas pessoas que com suas cores e traços, deixaram os muros e outros
espaços cinzas do bairro mais interessantes.
Formada pela PUC-SP em
performance com habilitação na arte do gesto, Yá! chegou à Vila
Madalena aos nove anos e morou no BNH e quer continuar a morar na Vila,
“aqui é o espaço perfeito para quem faz a arte de rua.
Seu
interesse pela arte de rua começou há cinco anos atrás quando “pixou”
pela primeira vez “a pichação é por onde comecei na rua, mas hoje estou
apenas no grafite”, diz ela diante de um dos seus trabalhos na Rua
Fradique Coutinho. Ela calcula que tem uns dez grafites feitos por ela
pela Vila. Em seus trabalhos, corações coloridos e um toque
autobiográfico e símbolos de sua religião (budismo) como as flores de
lótus, estão presentes nos diversos trabalhos que fez.
A passagem
pela Galeria de Arte Urbana “aprendeu muito e trabalhou” com Boleta,
artista com quem foi casada e é pai do pequeno Teo. Yá! tem trabalhos
feitos por encomenda em lojas. O cartaz do Arte da Vila de 2009, evento
que movimenta os ateliês e os artistas do bairro, foi feito por ela.
Desde
agosto do ano passado, Yá! é a curadora do Espaço aeiou (Rua Fidalga,
548) e até o dia 5 de março apresenta a exposição “A Vila como ela é”
com trabalhos feitos pelo grupo OPNI da Vila Flávia, zona Leste da
cidade. Ela aproveita o tempo disponível para fazer seus grafites e
telas que faz em seu ateliê. No ano passado, fez duas exposições e já
participou em 2007 de uma coletiva de artistas brasileiros em Los
Angeles (EUA).
Além do seu trabalho de curadora, criou um roteiro
de visitação pelos grafites da Vila Madalena, em parceria com a empresa
Soul Sampa (www.soulsampa.com). Este passeio é feito com agendamento
prévio e para um número mínimo de três e máximo de cinco pessoas, que
em 2h30 visitam o que a região tem de mais significativo em matéria de
arte de rua. Entres eles, estão os grafites feitos por ela.


ya@ya.art.br
www.ya.art.br

Geógrafa deixa o|Cades Lapa

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Ros Mari diz que continuará defendendo causas abientais

O Conselho Regional do Meio Ambiente,
Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz da Subprefeitura da Lapa
(Cades Lapa) recebeu e acatou, na quinta-feira, 11, o pedido de
desligamento da conselheira Ros Mari Zenha. O motivo oficial alegado na
carta encaminhada pela geógrafa aos demais membros é “sobrecarga de
trabalho no IPT-USP por conta do quadro de enchentes no Estado de São
Paulo”.
No entanto, o Jornal da Gente apurou que Ros Mari vinha amadurecendo
sua saída desde outubro do ano passado por estar desiludida com a
condução dos trabalhos do Cades Lapa, que, na sua avaliação, não
correspondem com a real função do órgão: tutelar questões relativas ao
meio ambiente.
Crítica das políticas da Prefeitura em relação ao desenvolvimento
urbano e proteção ambiental, Ros Mari segue atuando na comunidade como
ativista do Movimento de Oposição à Verticalização Caótica e pela
Preservação do Patrimônio da Lapa (Mover), do qual é uma das fundadoras
e principal ariculadora.

Prefeitura quer|assumir Sorocabana

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Proposta de Montone espera por aval do Ministério Público

Preocupada com o agravamento da
crise financeira do Hospital Sorocabana, a Secretaria Municipal de
Saúde busca saída jurídica para evitar o colapso total da entidade onde
o atendimento, basicamente (90%) é feito via Sistema Único Saúde. A
Prefeitura está disposta a assumir e potencializar o atendimento feito
no Pronto-Socorro do Sorocabana e só espera o aval do Ministério
Público iniciar esse processo. A negociação (apurada com exclusividade
pelo Jornal da Gente) deve ser concluídas até o final de fevereiro.
O PS do Sorocabana é um grande ralo por onde escoa boa parte do
prejuízo do complexo hospitalar da Rua Faustolo. É uma estrutura mal
equipada, que fatura R$ 40 mil por mês, mas consome quatro vez mais. O
modelo proposto quer modificar esse panorama e coloca a Secretaria de
Saúde como responsável por 100% do atendimento do setor do PS dando
fôlego para que a diretoria do hospital promova ações de saneamento das
finanças. Mas o governo municipal alerta: dado o tamanho da crise, a
reestruturação do Hospital Sorocabana, entidade privada sem fins
lucrativos, só será alcançada mediante a profissionalização da gestão
administrativa, algo que a atual diretoria reluta em tocar adiante.
Após mergulhar durante quatro meses no ambiente do Sorocabana, a
Prefeitura conseguiu avaliar a saúde da instituição. O diagnóstico é
gravíssimo, com dívidas chegando a R$ 200 milhões, dinheiro suficiente
para a construção de um novo e moderno hospital municipal. Há indícios
de várias irregularidades, inclusive durante o período de intervenção
(posterior à saída, mediante ação judicial, da então presidente do
Sorocabana, Silvia Pereira).
Tanto a Prefeitura quanto a diretoria do hospital sabem que se uma
auditoria externa independente fosse contratada para avaliar a situação
dos últimos cinco anos, fatalmente levantaria um quadro onde muita
gente estaria em situação delicadíssima diante da Justiça.

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