Conhecido por aplicar em suas criações a animação robótica e o teatro de bonecos, o grupo Teatro de La Plaza reestreia a historia do ilusionista Patrick. Um elegante mágico de cartola e black-tie que, com sua famosa varinha-mágica tenta surpreender o público com seus números, sempre acompanhado de uma irreverente trupe de artistas. Até 16 de maio. Livre. De R$ 4 a 8. Grátis até três anos. Aos domingos e feriados no Auditório, 3º andar. Sesc Pinheiros. Rua Paes Leme, 195, Pinheiros. Telefone 3095-9400.
A nobre arte de|se defender
A violência é uma
realidade dolorosa nos dias de hoje e não nos cabe aqui discutir o que
o governo ou a população pode fazer para mudar isso. Mas o cidadão
comum pode – e deve – ter o direito de se proteger. O Krav Magá é
reconhecido no mundo inteiro como uma arte de defesa pessoal. “É uma
arte porque, além de proporcionar ferramentas para defesa pessoal, é um
caminho de vida e vai te ajudar em todos os momentos e torná-lo uma
pessoa melhor”, diz Avigdor Zalmon, israelense que há 12 anos mora em
São Paulo e um apaixonado pelo assunto. O Krav Magá é uma técnica de
defesa pessoal e foi criada em 1940 pelo israelense Imi Lichtenfeld,
que era campeão de judô, de luta romana e lutou na Segunda Guerra
Mundial contra os nazistas. “Ele foi uma pessoa muito acima da média”,
diz Avigdor.
“O Krav Magá nasceu de uma necessidade e até 1964 era
praticado somente pelo exército israelense, depois foi divulgado para a
população civil e as demais comunidades”, explica o professor.
Avigdor
trouxe a técnica para São Paulo em 1999. Na primeira academia, já em
Perdizes, ele panfletava em supermercados, estacionamentos, e logo as
aulas estavam lotadas. Ele explica que qualquer pessoa, a partir de
sete anos de idade, pode treinar:
“Sim, homens, mulheres, crianças,
adolescentes e idosos. Temos aproximadamente 30% de mulheres. A aula
dura cerca de uma hora, duas vezes por semana”, diz. As turmas são
mistas e não tem divisão de idade. Ele garante que em três a quatro
meses já se tem noções básicas da defesa pessoal.
Os exercícios
aguçam os seis sentidos – os cinco já conhecidos mais a capacidade de
pressentir movimentos de ataque. Avigdor é rigoroso com os alunos e
avisa: “Você nunca vai poder atacar com essa tática. Na verdade, uma
coisa muito importante que falamos é que nossos alunos são pessoas que
não vêm aprender a bater e sim aprender a se defender”. Ele lembra que,
ao ser atacado, você tem que ter preparo técnico e físico e equilíbrio
emocional.
A prática também recupera a autoestima e a confiança. “E
não há dúvida nenhuma de que, se você fizer o Krav Magá, você vai se
tornar um vencedor em todos os aspectos”, finaliza.
Centro Paulista de Krav Magá
Rua Apiacás, 893, Perdizes
Telefone 3672-8080
www.centropaulistadekravmaga.net.br
Um surfista|consciente
Daniel Aranha tem por
hobby o surfe que pratica pelas praias de Ubatuba quando o trabalho
permite alguns dias de lazer. Nascido e morador da Vila Madalena,
Daniel se formou em engenharia de materiais e criou a empresa E-Boards
que tem seu estúdio no bairro. É lá onde ele desenha as pranchas de
surfe e desenvolve projetos para a indústria automobilística e de
mobiliário.
A resina que ele desenvolveu e patenteou em 2009 não
agride o meio ambiente. Com esse material, criou pranchas de surfe
ecológicas e afirma ser a primeira que utiliza na construção materiais
naturais, reciclados e orgânicos, livres de emissão de gases ou
resíduos que agridam a natureza. Tudo foi desenvolvido por ele e a
prancha é 100% reciclável. “É uma tendência mundial e o perfil do
consumidor consciente, inclusive os surfistas, está aumentando a cada
dia”, afirma Daniel.
As pranchas desenvolvidas – são 6 modelos —
por Daniel utilizam uma resina mais leve e resistente e se diferenciam
das demais graças a maior capacidade de absorção de impactos e por sua
distribuição acontecer na maior área possível. “Não amarela e nem
amassa com a mesma facilidade que as tradicionais. O processo de
envelhecimento do material é superior comparado às demais pranchas do
mercado, retardando o desgaste causado pela exposição ao sol, água
salgada e outros agentes”, garante o engenheiro e surfista.
Preocupado
com a sustentabilidade, Daniel e sua empresa mantêm parcerias com 3
ONGs, a WWF, a Sea Shepard, que desenvolve trabalho de proteção de
tubarões, e a Surfrider Foundation Brazil, que foca na preservação das
praias do Brasil. Parte do valor pago em uma das pranchas de surfe
feitas por ele vai para uma das ONGs que o comprador indicar. “É uma
atitude que qualquer empresa preocupada com o meio ambiente precisa ter
e o surfe é um esporte voltado à natureza”.
Daniel que já surfou em
points como Maresias, Fernando de Noronha, Austrália, Chile e
Califórnia. Ele espera, em breve, ver suas pranchas ecológicas fazendo
bonito pelas ondas das praias do mundo, sem causar nenhuma agressão ao
meio ambiente.
Atualmente, suas pranchas são vendidas nas lojas
Osklen, mas ele promete que em breve pretende ampliar os pontos de
venda de sua prancha.
www.eboards.com.br
Tendal receberá|Anima Lapa
Quem curte games eletrônicos e
adora participar de atividades de RPG pode abrir a agenda e anotar: nos
dias 29 e 30 de maio acontecerá o Anima Lapa, iniciativa da ONG
Pró-Pensar programada para o Espaço Cultural Tendal da Lapa. “Serão
dois dias com muitas atividades. O público poderá interagir com games
do momento, participar de rodadas de RPG e debater, em palestras, o uso
dessas ferramentas na educação de jovens e adolescentes”, afirma
Norberto Avelaneda, diretor do Pró-Pensar. Além da Sub Lapa (Espaço
Tendal) o Anima Lapa tem apoio da Escola Sagra, Nintendo e da Comics.
Avelaneda lembra que o evento também abrirá espaço para a apresentação
de performances culturais (bandas de rock, pop, etc) e exposição de
mangás. “Montamos um evento que une tecnologia, educação e lazer. A
entrada é franca, mas a doação de dois quilos de alimentos não
perecíveis”. Contatos para informações por e-mail (animalapa@gmail.com).
A picanha é|a melhor pedida
Ela é a rainha das
carnes. Como regra geral, a picanha reúne em um único pedaço de carne,
sabor, suculência e maciez. E grelhada na brasa, fica ainda melhor. A
Lapa acaba de ganhar a Picanharia Douradão Maturatta, onde, como o nome
indica, a picanha tem um papel de destaque.
Embora a casa seja nova,
seus donos têm uma grande experiência no ramo. Geraldo Toquetão, o
Douradão, e o filho são donos de uma empresa que monta restaurantes
temporários em grandes eventos e feiras como a Festa do Peão Boiadeiro
de Barretos, a Agroshow em Ribeirão Preto, a Festa do Morango de
Atibaia e muitos outros mais pelo país.
A história começa em 1976,
quando Geraldo quando saía para pescar com os amigos e preparava peixes
– geralmente dourados. Ficou famoso e, incentivado pelos amigos, abriu
um restaurante em Ribeirão Preto (SP), primeiro servindo peixes e
depois as carnes, principalmente a picanha. A casa cresceu, criou fama
e virou marca. Tempos depois, iniciou um negócio de restaurante em
eventos e deu tão certo que resolveu fechar o restaurante para se
dedicar apenas às feiras.
Salvador Brito, o gerente, diz que eles
sempre quiseram abrir uma casa em São Paulo, até que surgiu o imóvel na
Rua Duílio. “A gente acredita que a Vila Romana tem um grande potencial
e a nossa casa vem ocupar uma carência na região”, avalia Brito. Para
ele, a picanha e o atendimento são os principais diferenciais do novo
restaurante.
Uma varanda em formato de “L” é ocupada por mesas e um
salão interno completa o ambiente que tem capacidade para atender até
96 pessoas. A decoração é rústica em madeira e funcional.
No
cardápio, as picanhas assadas na brasa são as principais atrações.
Destaque para a Picanha da Roça (500 g) que acompanha arroz, batata,
feijão tropeiro e torresmo; e a Picanha Maturatta Fatiada (500 g) que
vai à mesa com arroz, salada e batata frita. O cardápio vai além das
picanhas e serve outras carnes, entre eles, o cordeiro com molho de
hortelã.
De segunda a sexta tem no almoço pratos executivos. E
pode atender, com todo o equipamento e estrutura a qualquer tipo de
evento. “O cliente só precisa convidar os amigos e o resto a gente
faz”, garante Brito.
Picanharia Douradão Maturatta
Rua Duílio,146 (esquina com Rua Faustolo) Telefone 2361-3393
Teatro infantil|para todos
De 3 de abril a 2 de
maio, acontece o I Festival Centro da Terra Para Crianças. A
programação é voltada para crianças de 3 a 12 anos. Serão cinco finais
de semana – sábado e domingo – sempre às 16h, com entrada franca. Os
espetáculos são apresentados por cinco renomados grupos da cidade.
Idealizado pela Kompanhia do Centro da Terra, foi viabilizado através
do projeto Caixa Cultural da Caixa Econômica Federal. A curadoria é de
Luiza Jorge: “A ideia foi escolher grupos que já têm continuidade e
repertório de trabalho de teatro infantil”.
A cada fim de semana
entra em cartaz uma montagem diferente, totalizando dez apresentações
gratuitas, respectivamente: O Ilha do Tesouro (da Kompanhia do Centro
da Terra), Assembleia dos Bichos (Bendita Trupe), A Princesa Jia (As
Meninas do Conto), Inzoonia (Cia. Circo de Bonecos) e O Flautista de
Hamelin (Circo Teatro Musical Furunfunfum).
Antes de cada
espetáculo – às 15 horas – a escola de artes infantil Grão do Centro da
Terra ministra uma Oficina de Artes (também grátis), inspirada no tema
abordado pela montagem. A proposta contempla, dependendo do tema do
dia, uma ou mais modalidades da linguagem visual (desenho, pintura,
colagem ou construção). Após as sessões, um bate papo entre atores e
público presente fecha a programação do dia.
A PROGRAMAÇÃO
3 e 4 de abril:
O Ilha do Tesouro. Kompanhia do Centro da Terra. Texto, criação,
direção: Ricardo Karman. Recomendado para crianças de 7 a 12 anos.
Trata-se de um espetáculo itinerante e participativo que integra
adultos e crianças em jogos lúdicos de aventura e de teatro em busca de
um tesouro.
10 a 11 de abril:
Assembleia dos Bichos. Cia. Bendita Trupe. Texto de Cláudia
Vasconcellos, direção de Johana Albuquerque. Classificação: 3 anos. Os
bichos do mundo se reúnem no Brasil para discutir e resolver seus
problemas. Elefante, bois, coruja, ovelhas, onça, mico, leão, e muitos
outros animais comparecem. Um ser humano disfarçado participa do
evento, e conta para a plateia tudo o que viu e ouviu.
17 e 18 de abril:
A Princesa Jia. Inspirada em conto de Luís da Câmara Cascudo. Direção,
cenário, produção e figurino: As Meninas do Conto. Classificação: 4
anos. O enredo apresenta um casal que tinha três filhos em idade de
começar a trabalhar. Os rapazes partem em busca de caminhos diferentes:
José e Pedro se instalam em uma cidade vizinha procurando se arranjar,
mas João, o caçula, vai parar em um velho e feio castelo onde mora uma
jia (sapa) gorda e melequenta. Porém, o jovem não poderia imaginar que
essa sapa era, na verdade, uma linda princesa a espera do
desencantamento.
24 e 25 de abril:
Inzôonia. Com a Cia. Circo de Bonecos. Direção: Verônica Gerchman.
Classificação: 3 anos. As desculpas que as crianças inventam na hora de
dormir é o mote do espetáculo. Dois clowns bem malucos, reúnem todas
essas justificativas – e várias outras – em uma única noite de insônia.
Cada motivo deu origem a uma pequena e poética história e, cada objeto
do quarto, a um bichinho. Assim, a meia enroladinha vira uma ovelha; o
secador, um lobo mau que corre atrás de porquinhos, na verdade, tigelas
e por aí vai. Também utiliza técnicas do teatro de luz negra e do
teatro de sombras para colocar em cena vilões e bichos como um morcego,
um lobo e um fantasma.
1º e 2 de maio:
O Flautista de Hamelin. Com Circo Teatro Musical Furunfunfum.
Concepção/Direção/Atuação: Marcelo e Paula Zurawski. Indicação: 4 anos.
A história se passa em 1284, em Hamelin, na Alemanha. Uma terrível
invasão de ratos assola a cidade e deixa o povo desesperado. Para
acabar com a praga, surge um personagem estranho e misterioso – um
Flautista – que promete acabar com a praga, mediante o pagamento de
certa soma em dinheiro. Mas a cidade não paga e ele se vinga.
Teatro do Centro da Terra
Rua Piracuama, 19, Sumaré
Telefone 3675-1595
www.centrodaterra.com.br
Sucessor de Soninha|na Sub é definido
Uma nova articulação política
entre o PPS e o gabinete do prefeito Gilberto Kassab garantiu ao
partido da base aliada governista continuar à frente da Sub Lapa após a
já anunciada saída de Soninha Francine. Ficou acertado que Carlos
Fernandes, atual coordenador de Finanças da subprefeitura e presidente
do Diretório Municipal do PPS, será o novo subprefeito da Lapa assim
que Soninha deixar o cargo para concorrer ao governo de São Paulo nas
eleições de outubro.
Pela legislação eleitoral, Soninha tem até o dia 3 de abril para se
descompatibilizar do cargo público se quiser sair candidata. A data
mais provável do desligamento da subprefeita de suas funções é 31 de
março.
Carlos Fernandes é amigo pessoal da subprefeita e, num fato raro na
estrutura hierárquica das 31 subprefeituras, fez da Coordenadoria de
Finanças o pilar de sustentação da subprefeita, assumindo, inclusive,
posição de interlocutor preferencial junto às comunidades locais.
Ritmos jamaicanos
Orquestra Brasileira de Música Jamaicana. Idealizada pelo músico e produtor Sérgio Soffiatti e pelo trompetista Felippe Pipeta, inova ao executar clássicos da música brasileira em ritmo de música jamaicana de raiz, como ska, rocksteady e early reggae. Seu repertório inclui hits da bossa nova, como Águas de Março, Samba de Verão e Garota de Ipanema, entre outras. A orquestra recebeu o prêmio Época São Paulo 2009 como a melhor banda cover criativa da cidade. Quinta, a meia-noite. R$ 20. Bleecker St. Rua Inácio Pereira da Rocha, 367. Telefone 3032-3697.
Madeleine.
Restaurante com clima intimista e tem jazz ao vivo de terça a domingo. A partir das 21h, a cada dia da semana, uma programação diferente. Quarta, a cantora Olívia e banda; na quinta quem faz o clima musical é o trio Hammond Grooves, na sexta, e a vez do Groof Boogaloo. Couvert artístico R$ 15. Rua Aspicuelta, 201, Vila Madalena. Telefone 2936-0616.
Inimigos do Batente.
Samba de raiz, o grupo está à frente de uma autêntica roda de fundo de quintal, com instrumentos como garfo e faca, caixa de fósforo, frigideira e lata de cerveja servindo de chocalho. O grupo se apresenta durante a feijoada das tardes de sábado a partir das 15h. Por tempo indeterminado. Ingressos: R$ 15. Ó do Borogodó. Rua Horácio Lane, 21, Vila Madalena. Telefone 3814-4087.