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Escolas propõem a moradores a ‘ceder’ calçadas para brincadeiras

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As escolas Green Kids School, na Vila Leopoldina, Espaço Lúdico, na Pompeia, e Espaço Pensar, na Vila Romana, estão convidando moradores e empresários da região a ‘liberar’ suas calçadas para a pintura de brincadeiras e jogos. Os dois estabelecimentos de ensino participam do Projeto ‘Calçadas Brincantes’, cujo objetivo é transformar os bairros, especialmente o entorno das escolas, em um território onde as crianças possam se divertir nas calçadas, de forma segura, e ainda consigam desenvolver todo o seu potencial através de jogos e brincadeiras. Iniciativa é do Instituto Noa e do Programa Escolas do Bem, a ação, que tem o apoio da Página Editora e do Jornal da Gente, acontecerá simultaneamente em vários bairros da capital e em outras cidades do Brasil, no dia 28 de outubro.

Para inscrever sua calçada no projeto, basta entrar em contato com as escolas: Vila Leopoldina – Green Kids School – recepcao@greenkidsschool.com.br – fone:  2877-7660 e Vila Romana e Pompeia – Espaço Pensar e Espaço Lúdico – diretora_geral@espacoludico.com.br – fone: 3672-6188. “A participação é gratuita e, cedendo as calçadas, a população pode contribuir para transformar o bairro em um local mais alegre e colorido”, ressalta Lucy De Miguel, da Escolas do Bem.
“Nós queremos colorir o bairro para nossas crianças circularem brincando por ele. Elas merecem uma cidade que as acolham, e nós podemos fazer a diferença com uma ação simples, afetiva e com potencial para o desenvolvimento motor, a integração social, a ludicidade e diversão”. diz Marcela Guardia, diretora do Espaço Lúdico e Espaço Pensar.
Já a diretora da Green Kids, Maria Pizzi, explica que ‘a escola se encantou pela proposta porque é um resgate das brincadeiras de rua vividas até a década de 1980, como amarelinhas, cinco marias, bolinhas de gude, brincadeiras de roda e tantas outras”. “As crianças se divertiam, ao mesmo tempo que ocupavam os espaços públicos. Queremos devolver as ruas para as crianças”, afirma.

Fórum Social celebra 10 anos de lutas e conquistas

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Uma década de trabalho foi lembrada em reunião na sede da Yah Church

Ponte entre sociedade civil e poder público, o Fórum Social Leopoldina completa, no domingo, 3, uma década de atividades. A entidade coleciona um vasto histórico de conquistas, relembrado no encontro mensal ocorrido na segunda-feira, 28, na sede da Yah Church, que 10 anos atrás abria suas portas para a primeira reunião do ativismo social regional organizado.

A celebração festiva contou com a presença de dirigentes de órgãos públicos que apoiam as iniciativas do Fórum desde sua criação: Supervisão Lapa de Assistência Social, Secretaria Municipal de Saúde – com o programa Consultório na Rua (atendimento à população de rua) -, Secretaria de Direitos Humanos – com o secretário executivo de Segurança Alimentar e Abastecimento, Carlos Fernandes, representando a pasta -, Conselho Municipal de Saúde e Conselho Tutelar.

Parceiros na jornada de luta por inclusão social, gestores do Instituto Rogacionista e do Centro de Acolhida Zancone, albergue localizado na Avenida Imperatriz Leopoldina, e conselheira do Cades Lapa também estavam presentes. Até mesmo gente de outros movimentos, como Amora Perdizes (Associação de Moradores), veio conhecer a dinâmica do Fórum.

“Nossas reuniões começaram na antiga sede da Yah Church, na Avenida Imperatriz. Depois passamos a nos reunir num amplo salão da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, na Vila Hamburguesa”, lembrou Luciana Pazzini, coordenadora do Fórum Social. “Por isso, fizemos questão de comemorar nossos 10 anos na sede atual da Yah para relembrar o resultado de nossas lutas sociais, como o PIU Leopoldina, o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD), o Atende (albergamento) e o Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) e agradecer a todos os que participaram conosco nessa jornada”, acrescentou ela.

Com depoimentos tocantes na reunião comemorativa, Alexandre Beraldo, presidente da Associação Moradores Ceasa, e Cleide Leonel, supervisora de Assistência Social Lapa, reconheceram o trabalho do Fórum Social. “A comunidade Ceasa só tem a agradecer todo o empenho do pessoal do Fórum na defesa do PIU Leopoldina. Sempre digo que sem o apoio deles nós não estaríamos hoje comemorando a conquista de moradia digna”, afirmou Beraldo. Para Cleide Leonel, a existência do Fórum Leopoldina está mais do que justificada, pois  “fortalece os serviços da Assistência Social na região. Portanto, é preciso que ele permaneça atuante”, ressaltou ela.

Marco da Lapa de Baixo espera por restauro

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Foto: Divulgação

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Marco da Lapa: esperança de restauro

Inaugurado em 12 de outubro de 2013, como parte das comemorações dos 423 anos da Lapa, o Marco da Lapa, localizado na Praça Sebastião Jaime Pinto (Lapa de Baixo) é um monumento esquecido e em deterioração, mas que graças ao interesse de um munícipe, Marco Aurélio Marques Ribeiro, pode vir a ser restaurado.

Ribeiro levou o caso do abandono da obra, construída a partir de mobilização da Associação Amigos da Lapa de Baixo, ao conhecimento da Comissão de Gestão de Obras e Monumentos Artísticos em Espaços Públicos, vinculada ao do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), órgão da Prefeitura de São Paulo, de modo a verificar a possibilidade de restaurar a obra contando com verbas públicas.

Após uma análise detalhada da documentação apresentada e discussões aprofundadas sobre o caso, a Comissão tomou a decisão de regularizar e incluir o Marco da Lapa no acervo da municipalidade. Na reunião do órgão, no início de agosto, foi comunicado que essa decisão “levou em consideração o forte valor afetivo que a obra possui para a população local, uma vez que foi construída com recursos da própria associação e está presente na praça há 10 anos”. No entanto, foi ressaltado que, embora exista de fato a necessidade de restauração do marco, o DPH possui uma lista de prioridades para intervenções de restauro, a qual inclui 390 obras inventariadas e, “devido à falta de recursos específicos para essa finalidade, a Comissão sugere a possibilidade de a obra ‘ser adotada’ por meio do Programa ‘Adote uma Obra Artística’ pela própria Associação idealizadora do Marco ou pela empresa privada “. Essa iniciativa possibilitaria a captação de recursos para o devido restauro e conservação da obra.

Liderança comunitária da velha-guarda lapeana, Zenon Alves apoia a proposta encaminhada pelo DHP.  “As associações de bairro sobrevivem, hoje, com poucos recursos financeiros. Portanto, não conseguem mais patrocinar o restauro ou construção de monumentos como esse. Por isso é importante o patrocínio. Principalmente desse marco tão bonito localizado aqui na Lapa de Baixo, sob a tutela da Associação Amigos do bairro.

Zenon lembra, também, a importância de restauro de outro símbolo do associativismo lapeano instalado na Praça Professor José Azevedo Antunes (região da Doze de Outubro), que guarda o marco em homenagem ao histórico Conselho das Associações Amigos de Bairro da Lapa e Região (Consabs), inaugurado em 1993.” A obra também está totalmente deteriorada, sem a placa original, e precisa de cuidados”, lembra.

Avenidas Pompeia e Dr. Arnaldo já têm semáforos ‘inteligentes’

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Foto: Divulgação

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Novos semáforos regulam melhor o fluxo do trânsito

As avenidas Pompeia e Doutor Arnaldo estão incluídas entre as primeiras vias da cidade a contar com os novos semáforos instalados, via Parceria Público Privada (PPP), pela concessionária Ilumina SP, com gerenciamento da agência regulatória SP Regula e participação da CET.

A modernização dos equipamentos, de acordo com o gerente de Iluminação Pública da SP Regula, Maurício Nastari, tem como foco a redução dos congestionamentos e agilização dos reparos em caso de panes.

Os novos semáforos são considerados ‘inteligentes’. Têm capacidade de ajustar automaticamente o tempo de acionamento das luzes verde e vermelha conforme o trânsito, melhorando o fluxo de veículos. As câmeras que os novos semáforos trazem permitem medir o acúmulo de carros em frente a eles, substituindo os chamados “laços”, que são os sensores instalados no asfalto utilizados pelos semáforos convencionais. Outra vantagem é de que os novos semáforos “conversam” entre si e são sincronizados de acordo com as chamadas sub-áreas, que são as grandes avenidas e suas adjacências.

Mauricio Nastari explica que todos os “semáforos inteligentes” são conectados entre si e com uma central de controle por meio de fibra ótica e chip de telefonia. Com essa redundância, é possível realizar de forma mais eficiente o monitoramento em tempo real do respectivo funcionamento. “É possível identificar imediatamente os aparelhos com mau funcionamento. Como são semáforos novos, também são menos propensos a panes. Antes da modernização, o percentual diário de semáforos com falhas era de aproximadamente 2% e hoje está em torno de 0,3%”, ressalta ele.

Segundo a SP Regula, os semáforos de todos 2.586 cruzamentos do Minianel Viário, que é a zona do rodízio municipal de veículos, serão trocados por novos nos próximos três anos. Hoje, já existem 16 semáforos modernizados em operação, 111 em execução e 113 em fase final de projeto. A expectativa é de que pelo menos 270 cruzamentos estejam modernizados até o fim de 2023.

Associações homenageiam vereador Eliseu Gabriel pelo empenho em projeto da Ponte Lapa-Pirituba

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Homenagem reúne representantes da AMOCITY, AVL, ASSAMPALBA e SAVA

Após a Justiça de São Paulo acolher recurso da Prefeitura, liberando a retomada das obras de construção da Ponte Lapa-Pirituba com as alterações reivindicadas pelos moradores, diversas associações de bairro da região decidiram fazer uma homenagem ao vereador Eliseu Gabriel (PSB). A homenagem aconteceu na quinta-feira, 31, no ateliê Tia Ângela, na City Lapa, com a presença de representantes da AMOCITY (da City Lapa), ASSAMPALBA (Alto da Lapa e Bela Aliança) e AVL (Vila Leopoldina) e SAVA (Vila Anastácio).

Desde que as obras foram suspensas, em abril de 2020, o vereador vinha lutando, junto com a população, para que o poder público municipal incorporasse ao projeto alterações importantes propostas pelos moradores. Entre as melhorias no projeto, estão a inclusão de duas alças de acesso e o não fechamento da antiga passagem de nível, além da realização da obra em uma única etapa.

“Houve trabalho firme e insistente do vereador no sentido de exigir a adequação e as melhorias no projeto da ponte. Se não fosse isso, não teríamos chegado a um consenso”, lembra Jairo Glikson, da Amocity. “Com o projeto antigo não faria sentido a construção da ponte, já que ela não iria aliviar o caos no trânsito da região”, afirma.

Eliseu Gabriel ressaltou que a mobilização e o empenho das associações foram fundamentais para que a SP Obras alterasse o projeto inicial. “A ponte é uma reivindicação de mais de 40 anos da comunidade, mas sem a inclusão das alças

a ligação entre a Lapa e Pirituba continuaria o caos que é hoje e afunilaria ainda mais o trânsito”, diz.

Projeto ‘Calçadas Brincantes’ está com inscrições abertas na região

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Foto: ONG Alquimia/Divulgação

ONG Alquimia/Divulgação
Grupos devem fazer croqui do desenho

As escolas Green Kids School, na Vila Leopoldina, e Espaço Pensar, na Vila Romana/Pompeia, já estão com as inscrições abertas para quem quiser ajudar a pintar calçadas brincantes pela região.

Iniciativa do Instituto Noa e do Programa Escolas do Bem, a ação, que tem o apoio da Página Editora e do Jornal da Gente, acontece simultaneamente em vários bairros da capital e em outras cidades do Brasil, no dia 28 de outubro.

A ideia é transformar os bairros, especialmente o entorno das escolas, em um território onde as crianças possam se divertir nas calçadas, de forma segura, e ainda consigam desenvolver todo o seu potencial através de jogos e brincadeiras.

A comunidade, que pode se reunir em equipes de até 10 pessoas para realizar as pinturas, tem até o dia 15 de setembro para se inscrever. As inscrições acontecem de forma online formulário disponível no perfil do Instagram de cada escola, de acordo com a região escolhida: Vila Leopoldina (@GreenKidsSchool) e Vila Romana/Pompéia (@Espaco.Pensar).

“Nosso intuito é oferecer para o bairro  brincadeiras e diversão para as crianças que passeiam por ele! Queremos uma cidade repleta de crianças brincando enquanto vão para a escola, à padaria, ao mercado!”, diz Marcela Guardia, diretora do Espaço Pensar.

Antes da inscrição, os grupos precisam consultar o mapa que delimita o perímetro para as pinturas em cada bairro e escolher a localização da calçada que quer pintar (é preciso ter o nome da rua, número e CEP). Feito isso, é necessário pedir autorização do proprietário da calçada (se for imóvel particular), baixando o modelo do Termo de Autorização do Proprietário, e escolher o desenho que fará na calçada.

Para fazer a inscrição será necessário anexar o croqui da brincadeira que será pintada. Quem precisar de ideias, pode acessar o perfil das @escolasdobem no Instagram e consultar o Varal de Ideias.

Parque Villa-Lobos cobra por uso de gramado para festas

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Foto: Divulgação

Divulgação
Cartazes delimitam áreas para piqueniques e festas

A partir de agosto, quem costuma frequentar o Parque Villa-Lobos foi surpreendido ao notar uma área de gramado cercada, que foi transformada pela Concessionária Reserva Novos Parques Urbanos, agora responsável pela administração do parque, em um espaço fechado para eventos. Essa área, batizada de Villa Pic Nic, pode ser locada pelos interessados em fazer uma festa ao ar livre – como aniversários e piqueniques -, que podem contratar inclusive serviço de buffet e monitores para brincar com as crianças.

Enquanto as festas estão sendo realizadas, essa área fica interditada ao público. De acordo com a concessionária, festas e piqueniques fora do espaço Villa Pic Nic podem continuar acontecendo, sem qualquer tipo de cobrança, em todos os outros locais do parque.

A iniciativa de criação desse espaço fechado tem gerado polêmica entre os usuários do Villa-Lobos. “Isso é um absurdo! O parque é público e não há sentido em cobrar para usar qualquer espaço lá dentro”, diz a publicitária Eunice Rodrigues, frequentadora assídua do Villa-Lobos.

Já o advogado e professor de Direito Ambiental Guilherme José Purvin de Figueiredo ressalta em seu blog o estado precário de conservação dos equipamentos do Parque Villa-Lobos, o que, segundo ele, não condiz com a cobrança para o seu uso. “Nos últimos anos, venho acompanhando o processo de destruição do conceito de interesse público no âmbito da administração dos parques urbanos em São Paulo. Caso emblemático é o do Parque Villa-Lobos: em contraste com o estado de deterioração das áreas para a realização de encontro entre amigos e familiares, surge, agora, cercas delimitando os gramados, uma invasão absurda do que era um espaço democrático”, ressalta.

Em nota, a concessionária explica que o contrato firmado com o poder público autoriza que a empresa explore, direta ou indiretamente, diversas atividades nos parques, incluindo a cessão para uso de espaços com finalidade comercial. De acordo com a Reserva, “as receitas serão revertidas em manutenção e melhorias na infraestrutura do parque”.

Em resposta à revolta de alguns usuários, a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (SEMIL) esclarece que o Parque Villa-Lobos continuará a ter áreas livres de cobrança para uso da população. “Os contratos de concessão de parques, incluindo do Parque Villa-Lobos, permitem a exploração comercial da área com a locação de imóveis, disponibilização de serviços, atrativos ou atividades especiais em que haja controle de acesso”, explica, em nota, a secretaria.

 

Audiência Pública do Zoneamento tem baixa adesão

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Foto: Divulgação

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Participantes reclamam do modelo online

Explanação oficial sem o auxílio de mapas de localização e questionamentos dos munícipes que não levaram em conta avaliações de caráter macroterritorial. Esse foi o tom da Audiência Pública Regiões Centro e Oeste (subprefeituras Sé, Lapa, Pinheiros e Butantã) sobre a Revisão da Lei do Zoneamento, realizada de forma virtual na noite da terça-feira, 22.

O JG acompanhou o evento, que no pico de participação registrou apenas 84 inscritos na plataforma Teans, com pelo menos 20 pessoas representando esferas públicas Trata-se de uma pequeníssima participação, levando-se em conta que somente na região da Subprefeitura Lapa moram mais de 300 mil pessoas.

Moradores e empresários primeiramente ouviram explanações gerais a respeito das adequações sugeridas pela prefeitura no Projeto de Lei que revisa parcialmente a atual Lei Zoneamento. Um dos destaques da apresentação feita pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) foram dispositivos que protegem as vilas localizadas em áreas de adensamento.

Por outro lado, a SMUL teve dificuldades em sustentar garantias de um zoneamento equilibrado diante da autorização concedida na recente revisão do Plano Diretor Estratégico para maior verticalização no miolo dos bairros.

Questionamentos nesse sentido vieram de moradores e associações da Vila Anglo, Perdizes, Vila Leopoldina e Pinheiros. No caso da Vila Anglo, uma das demandas, já divulgada pelo JG, fazia menção ao atual zoneamento: a construção de um prédio de 16 andares em rua sem saída junto a uma praça.

O secretário de Urbanismo e Licenciamento, Marcos Gadelho, reconheceu que, em um processo de revisão de parâmetros urbanísticos como esse da Lei de Zoneamento, existem dificuldades a serem vencidas. “Nem sempre avançamos como imaginamos, mas buscamos o melhor”, disse Gadelho, que garantiu empenho na busca de harmonia entre Executivo e Legislativo (a revisão proposta no PL da Prefeitura será encaminhada para votação na Câmara). “Garantimos nesse processo transparência e participação”, afirmou Gadelho, que momentos antes ouviu crítica de uma munícipe, que lamentava a realização de Audiência Pública Virtual, afastando do debate pessoas sem acesso à Internet ou com dificuldades de interagirem virtualmente.

SESC Pompeia relembra Mercedes Sosa

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Foto: Divulgação

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Indiana Nomma: talento e sensibilidade no tributo a Mercedes Sosa

Com duas apresentações, no sábado, 26, às 21h, e domingo, 27, às 18h, a cantora Indiana Nomma sobe ao palco do Sesc Pompeia com o show “Mercedes Sosa: a voz dos sem voz”, um tributo a uma das maiores vozes da música latino-americana

Nascida em Honduras, filha de pais brasileiros exilados durante a ditadura militar, Indiana Nomma morou no México, Portugal, Nicarágua, Alemanha, Brasília e atualmente está radicada no Rio de Janeiro. Nessa homenagem a Mercedes Sosa, argentina falecida aos 79 anos, em 2009, Indiana interpreta canções do álbum que dá nome ao show em turnê pelo Brasil.  Destaque para as  imortais canções Volver a los 17”, “Gracias a La Vida”, “Alfonsina y El Mar”, “Los Hermanos”, “Si se Calla el Cantor”, entre outras.

Íntimo, profundo, denso, delicado e extremamente forte, o tom dado pela voz de Indiana Nomma, aliado à sensibilidade simbiótica do violonista André Pinto Siqueira, melhor violonista solo do Prêmio Mimo em 2018, faz com que já na primeira audição o ouvinte se conecte com a atmosfera dos shows que Mercedes Sosa apresentou durante o exílio.

Araceli Matus, cantora e neta de Mercedes, também participa desse tributo, interpretando canções da avó. O neto, Agustin Matus, produtor Cultural reconhece o talento de Indiana. “Fiquei impactado quando conheci o trabalho da Indiana Nomma e desde então a admiro muito e agradeço. Além das nossas histórias familiares se cruzarem, por terem suportado as ditaduras e o exílio, é através do nível cultural, dos arranjos, da interpretação, vestuário e os cartazes cedidos pela Fundación Mercedes Sosa, que o show A Voz dos Sem Voz, apresentado por Indiana Nomma, se torna o tributo oficial a Mercedes Sosa”, afirma Matus.

Para os brasileiros, Merdeces Sosa foi uma das grandes responsáveis por passarmos a ouvir e olhar para a América Latina, da qual fazemos parte. A argentina tinha uma aparência mais indígena. Talvez por ter nascido em uma cidade mais ao sul, desenvolveu desde cedo a paixão pelo folclore e pelas tradições. Valores que ela levou para o palco no movimento ” Nova Canção”. Na época da ditadura militar argentina, por ser considerada a voz dos que não tinham voz, foi expulsa do país.

O Sesc Pompeia fica na Rua Clelia, 93. Os ingressos para o show custam de R$ 12 a R$ 40

Mercado da Lapa comemora 69 anos

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Diretoria, permissionários e autoridades participam de festa

Ao som do grupo Acordeões em Seresta e com a presença de vários convidados, da diretoria e permissionários, aconteceu, na quinta-feira, 24, a festa em comemoração aos 69 anos do Mercado da Lapa.

“O Mercadão, na verdade, nunca foi inaugurado, pois no dia da inauguração o país estava em choque com o suicídio do presidente Getúlio Vargas”, lembra o secretário municipal de Abastecimento e Segurança Alimentar, Carlos Fernandes. “A importância desse espaço para a história e o desenvolvimento do bairro da Lapa é enorme. O Mercado é o coração do bairro e tem o carinho e o respeito de todos os lapeanos”, ressalta ele. Durante a homenagem, o secretário também destacou o trabalho da diretoria do Mercadão e da associação dos permissionários, a ACOMEL. “Graças à dedicação de todos que trabalham aqui o local segue prestando um grande serviço à população não só do bairro, mas de toda a cidade. Vamos, agora, preparar com carinho a festa dos 70 anos”.

Além do secretário, estiveram presentes à homenagem os vereadores Fábio Riva (PSDB) e Eliseu Gabriel (PSB), o deputado estadual Capitão Telhada (PP), o deputado federal Coronel Telhada (PP) e o subprefeito da Lapa, Ismar de Freitas Neto, além do ex-deputado Campos Machado.

Emocionado, Campos Machado relembrou a luta dos primeiros comerciantes para conquistar um espaço, na região, no qual comercializar produtos como alimentos, bebidas e outros. “Foram guerreiros, que lutaram pela vida e a sobrevivência do Mercadão”, destaca ele.

Atualmente, o Mercado da Lapa tem como presidente Lígia Costa, filha de um antigo permissionário. “O Mercadão tem toda uma história no bairro, que nós, aqui, lutamos para preservar. No ano que vem, queremos marcar os 70 anos com uma festa ainda maior do que esta”, diz Ligia.

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