No domingo, 19, o Parque Villa-Lobos sedia a terceira edição do Festival do Consumo Consciente da cidade de São Paulo. Criado com o objetivo de fomentar uma consciência socioambiental sobre o consumo, o evento é gratuito e difunde temas como economia circular, direitos do consumidor, como identificar greenwashing (práticas de marketing enganosas por parte de empresas) e o combate à crise climática.

Os destaques dessa edição ficam por conta das apresentações da cantora Sandra de Sá, do rapper e poeta Rincon Sapiência e do multiartista do pop e forró eletrônico Getúlio Abelha, das 16h às 18h. Além deles, estão programados shows do grupo de rap indígena Oz Guarani acompanhado do Coral infantil M´baraeté, do projeto formado por mulheres pretas sambistas Preta Batuque e do cantor, produtor e multi-instrumentista Saulo Duarte.do

Além dos shows, o espaço também promove cinco rodas de conversa com temas fundamentais ligados ao consumo e à sustentabilidade, que acontecem de hora em hora, a partir das 11h, encerrando-se às 15h. O evento também vai oferecer feita de produtos sustentáveis, espaço gastronômico e exposições.
O horário do festival é das 10h às 18h30 e não há necessidade de ingresso físico ou online. O Parque Villa-Lobos fica na Avenida Prof. Fonseca Rodrigues, 2001 – Alto de Pinheiros.

A festa em comemoração ao centenário do União Fraterna, símbolo da Lapa e um dos locais de evento mais icônicos da cidade, acontece no sábado, 25, no salão nobre da casa (Rua Guaicurus, 27 – Água Branca).

O ponto alto do encontro será a música ao vivo, com a banda Quasímodo. “Toda a arrecadação será revertida para a restauração do edifício do União Fraterna e para apoiar os projetos do Instituto UniDown, entidade que nós ajudamos”, explica o presidente do União Fraterna, Eudoxios Anastassiadis.

A venda de ingressos está sendo realizada pela plataforma: https://zig.tickets/eventos/festa-de-100-anos-do-uniao-fraterna

O ingresso individual custa R$ 80,00 e a mesa com quatro lugares, R$ 300,00.

A Subprefeitura Lapa está acelerando o processo de poda e corte de árvores na região, com a contratação de mais equipes para a realização dos serviços. “Hoje estamos com seis equipes atuando, o dobro do que tínhamos”, informa o subprefeito, coronel Paulo Adriano Telhada. O foco, ainda, é trabalhar no rescaldo da queda de árvores que aconteceu na área da subprefeitura com a última tempestade”, explica ele.

Além disso, segundo Telhada, a subprefeitura vai alugar um tomógrafo, aparelho usado para verificar as condições de saúde das árvores. “Sabemos que muitas estão cheias de cupim e ocas por dentro, mas precisamos fazer um inventário preciso. O problema aqui na região está muito sério”, avalia o subprefeito.

De acordo com Telhada, a zeladoria verde na região exige um trabalho preventivo mais forte e mais constante. “Estamos trabalhando com empenho para isso”, ressaltou.

A limpeza de galerias, bocas de lobo e córregos e a remoção de lixo e entulho são outras prioridades da subprefeitura, segundo Telhada. “Estamos aumentando as equipes de limpeza e contamos, no ano que vem, em receber verba do orçamento para aumentar ainda mais as equipes de zeladoria”, enfatiza.

Por iniciativa do deputado estadual Capitão Telhada (PP), a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) vai realizar, na terça-feira, 14, às 19 horas, uma solenidade especial em homenagem ao bairro da Lapa. A data foi escolhida para marcar o aniversário de 435 anos do bairro. O evento contará com a presença do subprefeito da Lapa, Coronel Paulo Adriano Telhada. Durante a solenidade, representantes de entidades e personalidades do bairro receberão homenagens.

“A Lapa combina o charme de uma cidade do interior, mas, ao mesmo tempo, oferece toda a infraestrutura de comércio e serviços de uma grande cidade, sendo um bairro histórico que se adaptou aos novos tempos. Tenho orgulho de ser morador da região”, diz o deputado.

Em reunião com as conselheiras gestoras do Parque Leopoldina – Orlando Villas-Bôas, Alexandra Swerts e Gláucia Prata, a coordenadora de Gestão de Parques da Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA), Juliana Summa, afirmou que o local será reaberto antes do final do ano. “Infelizmente, a obra no campo de futebol pequeno não foi aprovada pela nossa equipe de inspeção e, por isso, o piso está sendo refeito. Além disso, estamos mexendo no campo maior, cujo gramado teve problemas de erosão. Essas obras devem terminar ainda este mês, para que o parque seja reaberto ainda em 2025”, explicou ela.

As conselheiras, acompanhadas da representante do Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz – CADES Lapa, Olívia Gurjão, sugeriram à coordenadora que o equipamento fosse reaberto enquanto as obras nos campos acontecem, alegando, para isso, que a reabertura do Orlando Villas-Bôas é urgente. “O parque está há mais de 10 anos fechado, por uma suspeita de contaminação que não se confirmou, e já deveria ter sido reaberto em abril. Toda a obra de restauração que aconteceu pode se deteriorar enquanto o equipamento não começar a ser usado,”, argumentaram. A coordenadora, no entanto, explicou que se o local for liberado para o público antes das obras serem concluídas, não haverá garantia do serviço.

Juliana também explicou que a construção de mais banheiros e de um vestiário para o público, bem como a colocação de um número maior de bebedouros ao longo do parque, poderão ser feitas com o local já reaberto. Em relação ao pedido de instalação de um playground de madeira, a coordenadora disse que a secretaria vai providenciar o material – madeira de supressão das árvores retiradas dos parques da cidade – para que o projeto seja feito.

As conselheiras também cobraram um posicionamento sobre o andamento do projeto da Fase 4 do parque, previsto para acontecer na área da antiga Usina de Compostagem da Vila Leopoldina. “É preciso fazer, primeiro, a análise ambiental do terreno e, depois disso, recuperar o projeto previsto para a área”, disse Juliana.

Com mais de 300 containeres para reciclagem de vidro espalhados pela região Noroeste da capital, que inclui os bairros da Subprefeitura Lapa, a Loga, concessionária responsável pela gestão de resíduos sólidos na área, aumentou de cerca de 3 mil para 50 mil a coleta desse material nos últimos dois anos.

Para incentivar o descarte correto e aumentar a reciclagem de vidro, a empresa lançou, em 2023, o Projeto Ecovidro, que além da instalação de containeres com capacidade de receber 2.500 litros de vidro cada, inclui ações de conscientização porta a porta, nas quais agentes ambientais orientam moradores e comerciantes sobre a importância e o modo correto de descartar o material. A região da Subprefeitura Lapa possui, hoje, 38 pontos de descarte.
O vidro, material infinitamente reciclável, pode ser 100% reaproveitado. Segundo a Abividro (Associação Brasileiras das Indústrias de Vidros), mais de um milhão de toneladas são produzidas anualmente no Brasil e apenas um quarto desse volume é efetivamente reciclado.
“Estamos promovendo uma transformação significativa na coleta seletiva de vidro em São Paulo. O engajamento da população tem sido essencial para alcançarmos números tão positivos”, destaca Maria Carolina Borges e Souza, supervisora da coleta seletiva da Loga.
Nesses containeres podem ser depositados: garrafas de bebidas, recipientes de azeite, copos, pratos e refratários, embalagens de esmalte, perfumes, condimentos e comida para bebê, potes de conserva e vidros quebrados.

Não podem ser descartados materiais como cristais, cerâmicas, louças, lâmpadas, telas de TV, ampolas de medicamentos e porcelanas. Esses resíduos precisam ser direcionados a ecopontos específicos para cada tipo de material.

Confira os locais de coleta:

Rua Coriolano, 1.279

Avenida Marquês de São Vicente, 553

Avenida Marquês de São Vicente, 1.579

Avenida Ermano Marchetti, 569

Avenida Ermano Marchetti, 481

Praça Cornélia, S/N

Rua Guaicurus, 1.002

Avenida Tomas Edson, 174

Avenida Presidente Altino, 20

Avenida Presidente Altino, 159

Avenida Presidente Altino, 472

Avenida Presidente Altino, 600

Avenida Presidente Altino, 1.458

Avenida Marechal Mario Guedes, 221

Praça General Porto Carreiro, 57

Praça Nicola Festa, S/N

Rua Domingos Rodrigues, 489

Rua Domingos Rodrigues, 567

Rua Dose de Outubro, 726

Rua Dose de Outubro, 662

Rua Dose de Outubro, 516

Rua Clélia, 1.879

Rua Clélia, 1.477

Rua Clélia, 1.136

Rua Clélia, 251

Avenida Pompéia, 796

Avenida Pompéia, 1.145

Avenida General Mac Artur, 30

Rua Aroaba, 333

Rua Baumann, 255

Avenida Imperatriz Leopoldina, 975

Rua Frederico Wolf, 1.507

Rua Carlos Weber, 442

Rua Nanuque, 674

Rua Catão, 200

Rua Catão, 556

Rua Camilo, 370

Após a forte mobilização dos moradores da região da Lapa, contrários à instalação de um Centro Temporário de Acolhimento (CTA) na esquina das ruas Dom João V e Gago Coutinho, a secretária municipal de Desenvolvimento e Assistência Social (SMADS), Eliana Gomes, informou, na terça-feira, 7, que não irá prosseguir com o processo no imóvel e buscará outro local para a implantação do equipamento, cuja função é atender pessoas em situação de vulnerabilidade. “Embora o local atendesse aos critérios de infraestrutura e proximidade das demandas, os questionamentos dos moradores e a importância de garantir a proteção integral da criança e do adolescente, como preconiza o ECA, nos fez reavaliar o projeto”, explicou a secretária.

O grupo que liderou a mobilização – formado pelos diretores dos colégios Pré-Médico, Gerson Nunes, e Adventista, Antonio Riscallah, e pelos diretores da Associação Viva Leopoldina, Carlos Alexandre de Oliveira, e LaRoma, Valdívia Passoni – recebeu a confirmação da notícia durante um encontro com o vice-prefeito, coronel Mello Araújo, e a vereadora Sandra Santana (MDB). “O coronel e a vereadora entenderam o nosso posicionamento, de que um CTA naquele local poria em risco a segurança dos alunos das várias escolas próximas, e intercederam em nosso favor. O apoio deles foi fundamental para esse desfecho positivo”, ressaltou Oliveira.

“Esta vitória reafirma que a causa não é apenas do Colégio Pré-Médico, mas de todos que acreditam na importância de preservar um ambiente seguro, harmônico e acolhedor para nossas crianças, famílias e trabalhadores. Quando a comunidade se une em torno de um propósito justo, o resultado é sempre transformador, afirmou Nunes.

O subprefeito da Lapa, coronel Paulo Adriano Telhada, e o deputado estadual Capitão Telhada (PP) também atuaram no processo. “É claro que a Prefeitura não pode negligenciar a questão da população de rua, mas um CTA ao lado de escolas não é adequado. O poder público fez o que devia fazer, ouviu a população”, disse o subprefeito.