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Barra Funda está entre os bairros “mais descolados” do mundo, segundo revista britânica

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Com uma vida noturna e cultural intensa e localização estratégica, a Barra Funda é considerado o terceiro bairro “mais descolado” do mundo, em um guia da revista britânica Time Out, que publicou ranking com 39 locais interessantes ao redor do mundo.

O ranking leva em consideração a vida noturna, arte, cultura e o custo para comer e beber das regiões. Outro ponto que levou o bairro ao Top 3 da lista é o fato de a Barra Funda mesclar o passado operário e uma história industrial marcante – basta citar que as Empresas Matarazzo foram fundadas na região -, com uma vibe criativa, unindo elementos do passado à sua rotina.

Estar próximo a regiões mais nobres, como Perdizes, e ter acesso fácil às marginais, além de contar com grandes avenidas, como a Francisco Matarazzo, também qualificou o bairro para se posicionar acima no ranking.

Apesar dos problemas de trânsito e do incômodo provocado pelos eventos na Arena Allianz Parque, a Barra Funda tem diversos pontos de atração, como o Memorial da América Latina, a Casa das Caldeiras e shoppings-centers, como o West Plaza e o Bourbon.

A região desbancou a Vila Madalena, que já foi citada em edições passadas do guia, e ficou bem à frente de outro bairro brasileiro, o Botafogo, no Rio de Janeiro, que aparece em 29º lugar no ranking e é considerado o bairro da boemia carioca.

 

Subprefeito considera local de novo centro de acolhida inadequado

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O subprefeito da Lapa, coronel Paulo Adriano Telhada, levará diretamente ao prefeito Ricardo Nunes a reivindicações de donos de escolas e moradores da Lapa, contrários a abertura de um Centro Temporário de Acolhimento (CTA) na esquina das ruas Dom João V e Gago Coutinho. O local fica a menos de 50 metros dos colégios Pré-Médico e Adventista e em um raio de 500 metros de outras escolas. Pela área circulam, em média, 5 mil estudantes. Telhada entregará ao prefeito um abaixo-assinado que já conta com mais de 11 mil assinaturas de moradores da região, que pedem que a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) estude a possibilidade de instalar o equipamento em outro local, mais distante de áreas residenciais.

“Um centro de acolhimento para pessoas em situação de rua, muitas delas dependentes químicos, não pode ficar ao lado de escolas, em área onde circula um grande número de crianças e adolescentes. Isso fere o ECA. O prefeito já está ciente da situação e eu digo a vocês que o processo de abertura do equipamento, no momento, está estagnado”, afirmou Telhada em um encontro promovido na sexta-feira, 3, pela AMOCITY – Associação dos Moradores do City Lapa, do qual participaram representantes de várias outras entidades regionais, além de representantes do Mercado da Lapa e do Conselho de Segurança (Conseg) da Lapa.

Telhada rebateu a afirmação da secretária de SMADS, Eliana Gomes, aos moradores, de que há urgência na abertura de um novo centro de acolhida na região porque a secretaria precisa entregar dois equipamentos existentes na área, o CTA da Lapa de Baixo e o Atende Leopoldina. “Lá na Lapa de Baixo, no mesmo terreno, funciona o almoxarifado da subprefeitura. Mas a obra da Cohab que vai acontecer lá ainda vai demorar para começar. Já em relação ao Atende, que fica em terreno da Ceagesp, conversamos com a diretoria do entreposto e há, inclusive, a possibilidade de um acordo para que o equipamento continue lá”, explicou ele.

Também presente à reunião, o chefe de gabinete do deputado estadual Capitão Telhada (PP), João Borro, afirmou que o deputado, como vice-líder do governo, está realizando uma série de ações para reverter a abertura do CTA no local. “A ALESP tem o poder político para negociar. Vale lembrar que foi o capitão quem conseguiu evitar a instalação de um centro de acolhida no Anastácio”, disse ele.

 

BOSQUE DOS SALESIANOS Após posição contrária do TJSP, PGR também rejeita queixa-crime da Tegra contra associações

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A Procuradoria Geral de Justiça (PGR) referendou, na quinta-feira, 25, a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que rejeita a queixa-crime promovida pelas empresas TGSP Empreendimentos Imobiliários e Tegra Incorporadora contra a AMOCITY – Associação dos Moradores do City Lapa e um grupo de moradores da região. Na ação criminal, as empresas, que adquiriram parte do terreno pertencente à ordem dos Salesianos, no Alto da Lapa, onde será construído um empreendimento residencial, alegavam que passaram a ser alvo de acusações públicas infundadas e ofensivas por parte de moradores da região e representantes da associação local, com entrevistas publicadas na mídia nas quais estes acusam a TGSP e a Tegra de “praticar condutas lesivas ao meio ambiente, como a supressão irregular de árvores centenárias e o despejo de substâncias tóxicas no solo, sem qualquer respaldo probatório”.

Após a decisão contrária às empresas dada pela juíza Roberta de Toledo Malzoni Domingues, do TJSP – que entendeu que não havia justa causa para o processo seguir adiante -, a Tegra e a TGSP apelaram ao Ministério Público. A Procuradoria Geral do MP, no entanto, também concluiu que os fatos narrados não configuram crime, por ausência de dolo específico. O promotor Daniel Leme de Arruda ressaltou que “as condutas se enquadram na liberdade de expressão, caracterizando intenção de narrar  e de criticar, em contexto de debate sobre questão de interesse público”.

 

TEMPESTADE: Sub Lapa contabiliza 66 ocorrências de queda de árvores

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As chuvas que atingiram fortemente a região no início da tarde de segunda-feira, 22, novamente causaram transtornos, especialmente nos bairros de Perdizes e Sumaré.

De acordo com o subprefeito da Lapa, coronel Paulo Adriano Telhada, houve registro de 66 árvores caídas e de vários carros atingidos. “As equipes da subprefeitura, junto com a Enel e a CET, percorreram a região para atender as ocorrências com a maior rapidez possível e realizar as ações de emergência”, disse o subprefeito. “A boa notícia é que não houve vítimas, apesar dos grandes transtornos causados pelas chuvas”, ressaltou. (Fotos: Divulgação)

 

 

Conseg Perdizes tem nova diretoria e será reativado

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Desativado desde julho, devido à renúncia de sua diretoria, o Conselho de Segurança – Conseg Perdizes tem um novo corpo diretivo e deverá retomar as reuniões mensais já no mês de outubro. “A documentação que nomeia os novos diretores já foi aprovada pelos membros natos e aguardamos apenas o anúncio oficial pela Coordenadoria dos Consegs para marcarmos a data da primeira reunião”, diz o novo presidente, Denis Marum.

Ele explica que a nova diretoria já está trabalhando há um mês para preparar a reativação do Conseg. “Fomos convidados pelo capitão José Antônio, da 3ª Cia. por causa do grupo de WhatsApp que formamos, o Perdizes Alerta, que hoje tem mais de dois mil inscritos, prestando um importante serviço para a segurança na região”, destaca Marum.

Segundo o novo presidente, uma das estratégias para rentar resolver as questões de segurança na área será a criação de Núcleos de Atuação Local, que serão divididos por setor dentro da área de atuação do Conseg Perdizes – Barra Funda, Pacaembu e Perdizes. “Vamos convidar pessoas de cada uma dessas áreas para integrar os núcleos e, como elas estão próximas ao problema, poderão discutir com mais propriedade projetos e soluções locais”, explica Marum.

Ele reforça que o objetivo na nova diretoria é que o Conseg não seja apenas um fórum para receber demandas, mas que atue fortemente debatendo as questões envolvendo a segurança na região. “As demandas relativas à zeladoria e trânsito, que hoje representam mais de 70% das demandas levadas pelos moradores, vão continuar sendo apresentadas nas reuniões mensais, que terão, como sempre, as presenças de um representante da Subprefeitura Lapa e da CET, mas quero enfatizar que nosso foco será segurança. Isso porque o tema exige um trabalho estratégico e não apenas o envio de ofícios ao Portal 156”, afirma ele.

 

2ª CIA tem novo comandante

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O Capitão Voltarelli, que já integrava o quadro de oficiais do 4º Batalhão da Polícia Militar, assumiu na semana passada o comando da 2ª Companhia, responsável pelo policiamento na área da Leopoldina. Voltarelli já comandou a companhia responsável pela área do Itaim, onde ajudou a reforças o Programa Vizinhança Solidária. A diretoria do Conseg Leopoldina já esteve reunida com o novo comandante, que apresentou as estratégias para reforçar a segurança na área, o que vai envolver o olhar atento às demandas da comunidade e o compromisso com a excelência do trabalho da equipe. (Foto: Conseg Leopoldina)

Reabertura do Parque Orlando Villas-Bôas ainda está indefinida

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Mesmo com as obras de restauração praticamente concluídas, a reabertura do Parque Leopoldina – Orlando Villas-Bôas permanece sem data definida para acontecer. Na última reunião do Conselho Gestor do parque, realizada na terça-feira, 16, os conselheiros ouviram do gestor Juca Armando Guerra Júnior que a área do campo de futebol apresentou pontos de erosão, que serão consertados. Já a reforma da quadra de grama já está concluída, mas, segundo ele, o uso só poderá ser feito após a grama crescer. “Apresentei o relatório para a Secretaria do Verde, mas ainda não obtive o sinal verde para a reinauguração”, disse ele.

Na opinião das conselheiras Alexandra Swerts e Luciana Pazzini, no entanto, isso não impede que o parque seja reaberto. “Vamos pressionar para que o espaço seja liberado, mesmo que parcialmente, enquanto o serviço é finalizado”, afirmaram.

O Parque Leopoldina – Orlando Villas-Bôas foi fechado há 10 anos por suspeita de contaminação, algo que não foi confirmado. Com sua estrutura deteriorada ao longo do tempo, o local passou por uma reforma completa, com a reestruturação do campo de futebol e das quadras, novo paisagismo, área com aparelhos de ginástica, ciclovia e pista de caminhada. Pelo cronograma, a reinauguração deveria ter acontecido em abril, mas até agora a Prefeitura não liberou o local.

De acordo com o gestor, a Secretaria do Verde também vetou a instalação de um posto da Guarda Civil Metropolitana na área do terreno onde funcionava a antiga Usina de Compostagem da Vila Leopoldina. Esse terreno, que pertence ao município, fará parte do parque, em uma futura fase 4 do projeto original.

 

CEMITÉRIO DA LAPA: Grupo Maya promove visita com apoio de historiadora

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Uma visita que mistura história, cultura e memória vai levar a população a conhecer curiosidades e os locais mais interessantes do Cemitério da Lapa, fundado há 108 anos. A iniciativa faz parte do projeto “O Que Te Assombra”, promovido pelo Grupo Maya, concessionária responsável pela gestão do local. O evento acontece no sábado, 27, a partir das 16h30.

O percurso tem duração aproximada de 1h45m e apresenta ao público os túmulos de personalidades que marcaram a memória coletiva, como o cantor Tião Carreiro. A visita também contempla relatos de cenas urbanas, milagreiras de cemitério e elementos da arte tumular, que ajudam a contar a trajetória da cidade de São Paulo por uma perspectiva pouco explorada. O passeio será monitorado pela historiadora e professora Viviane Comunale.

A experiência é gratuita, mas a iniciativa também carrega um propósito social: os visitantes são convidados a contribuir, de forma voluntária, com doações de alimentos. As arrecadações serão destinadas ao Instituto Solidariedade Vegan, que distribui refeições veganas para pessoas em situação de vulnerabilidade.

Para participar, o público deve retirar o ingresso no site do Sympla e apresentá-lo na entrada. O local de encontro será o portão da Rua Bergson, 347.

Secretária de Direitos Humanos diz que centro de acolhida ao lado de escolas fere ECA

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A secretária municipal de Direitos Humanos, Regina Santana, informará à secretária de Assistência Social, Eliana Gomes, ao secretário de Governo Municipal, Edson Aparecido, e ao prefeito Ricardo Nunes que o funcionamento de um Centro de Acolhida ao lado de duas escolas na região da Lapa fere os artigos 4º e 70º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que garante a segurança dos menores, e a Lei Municipal 14.492/2007, que criou as áreas escolares de segurança.

Na quinta-feira, 26, Regina recebeu em seu gabinete os diretores do Colégio Pré-Médico, Gerson Nunes, e do Colégio Adventista da Lapa, Antonio Riscallah, além do diretor de Relações com o Governo da Associação Viva Leopoldina, Carlos Alexandre de Oliveira, que apresentaram abaixo-assinado, com mais de 9 mil assinaturas, contra a instalação de um Centro Temporário de Acolhimento (CTA) na esquina das ruas Dom João V e Gago Coutinho, a menos de 50 metros das duas escolas e em um raio de 500 metros de outros sete estabelecimentos de ensino, onde circulam mais de 5 mil crianças e jovens.

Os empresários, especialmente os diretores de escola, e os moradores da região estão preocupados com o impacto que o equipamento, responsável pelo atendimento à população de rua, causará na área. “Consideramos que nossos alunos não estariam seguros convivendo tão próximos a centenas de pessoas que seriam atendidas no centro de acolhida, muitas delas com problemas mentais ou de dependência química”, ressalta Nunes.

Para a secretária, a quem compete coordenar as políticas para crianças e adolescentes na cidade, a localização do CTA não é adequada. “Não podemos cercear os direitos dessa população em situação mais vulnerável, mas concordo que ter um equipamento de acolhida ao lado de tantas escolas põe em risco a segurança dos alunos”, afirma.

 

Jornal da Gente – Edição 1183 – 27 de setembro a 3 de outubro de 2025

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