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Conselho Gestor na Leopoldina ganha formação final

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Com a divulgação no Diário Oficial do resultado da etapa eletiva visando à formação do Conselho Gestor da Área de Intervenção Urbana Vila Leopoldina-Villa Lobos (AIU-VL), a Secretaria de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) convocará, nas próximas semanas, a primeira reunião do órgão que acompanhará todas as obras de restruturação urbanística e desenvolvimento social na região próxima à Ceagesp.

No domingo, 28, foi eleita a Associação de Bairro que terá assento no Conselho Gestor. Com seis votos conquistados, a Associação Moradores do Ceasa (AMC) assegurou a vaga. Concorreram também a Associação de Amigos e Moradores pela Preservação dos Bairros Alto da Lapa e Bela Aliança (ASSAMPALBA) e a Associação Amigos da Vila Leopoldina (AVL).

Além da AMC, outras entidades compõem o Conselho Gestor da AIU-VL: Instituto Acaia/Associação Apoio à Infância e Adolescência Nossa Turma e Associação Regional dos Escritórios de Arquitetura de São Paulo – AsBEA-SP/ Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

O Conselho Participativo da Subprefeitura Lapa e o Conselho da Zona Especial de Interesse Social Ceasa (ZEIS) terão direito a indicar, cada um, três membros para o Conselho da AIU-V, que será completado com a indicação de outros 10 membros representando diferentes secretarias municipais.

Obras de Carmela Gross estão no Sesc Pompeia

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Foto: Divulgação

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Obras da artista contribuem para a arquitetura e a história urbanas

A grande Área de Convivência do Sesc Pompeia abriga, até o final de agosto, a exposição Quase Circo – Carmela Gross. A mostra da artista visual paulistana proporciona uma leitura abrangente de suas obras, evidenciando a diversidade de sua produção e sua contribuição para a arquitetura, história urbana e o panorama artístico contemporâneo.

A exposição destaca a convergência entre as criações de Carmela e a arquitetura visionária de Lina Bo Bardi, oferecendo aos visitantes uma imersão nas obras da artista. Sem aderir a rótulos ou convenções, a narrativa visual apresentada por Carmela Gross desafia expectativas e convida os espectadores a explorar novas perspectivas.

A mostra reúne 13 obras, exibidas em grande escala, como a instalação “RODA GIGANTE” (2019), “ESCADAS VERMELHAS” (2012/2024), “O FOTÓGRAFO” (2001), “UMA CASA” (2007),” LUZ DEL FUEGO” (2018/2024), “FIGURANTES” (2016), “BANDO” (2016/2024), “ROUGE” (2018), “A NEGRA VERMELHA” (1997/2024), “BANDEIRA PIVÔ” (2024).

Além disso, os visitantes têm acesso a painéis luminosos, vídeos e desenhos na Área de Convivência, junto com duas obras anteriormente expostas no Sesc Pompeia: “RIO MADEIRA” (1990) e “ESTANDARTE VERMELHO” (1999). Destaca-se também a obra “GATO”, criada especialmente para a exposição e instalada nas passarelas do complexo esportivo, inspirada em um desenho de Lina Bo Bardi.

“Esta exposição é uma convergência. De um lado, a obra peculiar de Carmela Gross, que, ao longo de quase seis décadas, produz arte como uma forma singular de observar, deslocar e recombinar elementos do mundo, frequentemente utilizando os restos do crescimento urbano como matéria-prima. De outro lado, a arquitetura de Lina Bo Bardi, que encontrou no Brasil lições sobre trabalho, arquitetura e design populares, incorporando-as em sua própria arquitetura fundamentada em princípios modernistas”, destaca o curador Paulo Miyada.

Para o diretor regional do Sesc São Paulo, Luiz Deoclécio Massaro Galina, a iniciativa integra uma série de projetos expositivos sediados no Sesc Pompeia em anos recentes, com o intuito de revisitar produções históricas de nomes decisivos para a compreensão da arte brasileira.

Os desenhos, objetos e instalações de Carmela Gross (São Paulo, 1946) dialogam com questões ligadas ao espaço urbano. A artista já participou de oito edições da Bienal de São Paulo, e de exposições individuais e coletivas, no Brasil e em diversos países: França, Estados Unidos, Rússia, Eslováquia, México, Colômbia, Espanha, Chile e Itália, entre outros. Tem obras nos acervos de vários museus: Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea da USP, MoMA, de Nova York, Museum of Fine Arts, de Houston, entre outros, e em coleções particulares referenciais. Realizou obras públicas na cidade de Laguna, em Santa Catarina, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e em Paris, na França.
A visitação é gratuita e pode ser feita de terça a sábado, das 10h às 21h, e aos domingos e feriados, das 10h às 18h. O Sesc Pompeia fica na Rua Clélia, 93 – Água Branca.

Lapa tem novo bispo auxiliar

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O Cardeal de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer anunciou, em nota publicada em 29/4, que o recém-empossado bispo auxiliar da Arquidiocese paulista, Dom Edilson de Sousa Silva, de 55 anos, tomará posse como Vigário Geral e Vigário Episcopal para a Região Lapa. Dom Edilson foi ordenado bispo, pela imposição das mãos do próprio Cardial Scherer, no último dia 21/4. (Foto: Divulgação)

Plantio coletivo de árvores

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Na terça-feira, 30, 110 crianças participaram do 4º Plantio Educativo e Colaborativo na Área de Preservação Permanente do Córrego Água Branca, que teve como tema “Educação para as mudanças Climáticas”. Foram plantadas 20 árvores de diversas espécies, vindas do Viveiro Municipal Henry Blossfeld. Essa ação contou com a participação de moradores, conselheiros do Grupo de Gestão da Operação Urbana Água Branca, do Conselho Gestor da Zeis Água Branca, do CADES Lapa e da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, Florestana, EMEF Professor Renato Antônio Checchia, Instituto Rogacionista, CCA Santa Marina e CEI Santo Anibal. Essas ações de cuidado com a Área de Preservação Permanente iniciaram-se em 2019 e são realizadas semanalmente, aos domingos, para construir, colaborativamente, o Parque Córrego Água Branca. (Foto: Divulgação)

Leopoldina terá mais câmeras de segurança integradas ao Programa Smart Sampa

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Foto: Divulgação

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Roberto Bortoni e Carla Banietti, da diretoria do Conseg Leopoldina, protocolam pedido na Secretaria de Segurança

O Conselho de Segurança (Conseg) Leopoldina protocolou, na semana passada, ofício junto à Secretaria Municipal de Segurança (SMSU) solicitando a instalação de mais câmeras de segurança, dentro do Programa Sampa, em diversos pontos estratégicos da região.

Segundo o presidente do Conseg Leopoldina, Roberto Bortoni, a região terá, entre câmeras instaladas e a instalar, 48 equipamentos em todos os bairros do perímetro de atuação do órgão. “Essas câmeras estão instaladas em pontos de grande fluxo de pessoas e nos locais com maior incidência de ocorrências policiais”, explica Bortoni.

Membros do Conseg Leopoldina visitaram o Centro de Comando e monitoramento do Sistema e assistiram a uma apresentação. “A Smart Sampa busca a modernização e ampliação no monitoramento de câmeras na Capital, agregando o conceito de Cidades Inteligentes. A iniciativa permitirá maior eficácia e agilidade no atendimento de ocorrências da Guarda Civil Metropolitana e demais órgãos de segurança”, diz ele. “O programa possibilita um monitoramento mais inteligente e especializado graças ao uso de analíticos, permitindo que os órgãos de segurança possam promover a filtragem instantânea de imagens de ocorrências”.

O Smart Sampa foi iniciado em 2023. Atualmente, a cidade de São Paulo conta com 10 mil câmeras instaladas e em funcionamento na plataforma. O Programa prevê a integração com outros órgãos como CET, SAMU, Polícias Civil e Militar, dentre outros. Tal integração permite por exemplo, que pessoas foragidas da justiça possam ser identificadas por meio do reconhecimento facial, bem como veículos roubados que circulam pela cidade.

A Prefeitura está realizando um chamamento público para que empresas privadas, concessionárias e munícipes possam integrar suas câmeras com a plataforma Smart Sampa. A integração tem o propósito colaborativo e não há custos nem para a gestão municipal nem para o colaborador. Esta iniciativa permitirá a integração de mais 20 mil câmeras, podendo chegar ao total de 40 mil integradas na Capital.

 

Clube do Balanço lança álbum no Sesc Pompeia

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Foto: Divulgação

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Apresentação tem músicas focadas no instrumental

A banda Clube do Balanço, que conquistou o Brasil e outros países com seu samba-rock, faz uma apresentação especial gratuita na quinta-feira, 9, às 21h30, no Sesc Pompeia, para o lançamento do “Cadê Teresa?”, com participação de Moisés da Rocha. O diferencial do álbum são as músicas instrumentais, que são parte fundamental da cultura do samba-rock e estão presentes em vários clássicos de samba-jazz e bossa nova.

A ideia da banda de gravar um álbum 100% instrumental era antiga e foi amadurecendo ao longo dos anos, até finalmente se concretizar. O grupo começou as gravações das 8 novas faixas em outubro de 2023. Este álbum instrumental traz um show renovado, sem nunca deixar de lado seus maiores sucessos, mantendo a qualidade impecável e sonoridade única do Clube do Balanço. O nome do novo álbum, “Cadê Tereza”, refere-se a um dos maiores hits do samba-rock, e ao mesmo tempo à incrível cantora Tereza Gama, que tem participação “escondida” em apenas uma faixa deste disco.

Fundado em 1999 e liderado por Marco Mattoli, o Clube do Balanço foi criado para durar apenas uma festa, mas se transformou e virou referência, inclusive no exterior. A banda é considerada uma das precursoras do novo samba-rock, sendo responsável pela propagação do gênero a partir da virada do século, o que levou ao surgimento de diversas casas especializadas, de novos grupos musicais e a redescoberta da dança.

Do primeiro show, na Zona Leste de São Paulo, até os bailes no bar Grazie a Dio, na Vila Madalena, foi um passo. O sucesso foi tanto, que o grupo se tornou atração constante no local, sendo acompanhado muitas vezes por nomes como os de Paula Lima, Luis Vagner, Marku Ribas, Max de Castro, Simoninha e Seu Jorge, entre outros.

O Clube do Balanço começou sua trajetória fora do país depois de levar seu samba-rock a diversos estados brasileiros. Foi em 2006 que a banda fez parte de uma coletânea na Nova Zelândia, marcando seu primeiro feito distante da terra natal. O projeto “OE: Brazil” foi gravado na companhia de Max de Castro, Alda Rezende e Funky Buia, entre outros, e rendeu ao Clube do Balanço uma série de shows no país da Oceania, com a divulgação da música “Doin’ It for Brasil”. O grupo também já levou sua música para diversos países, entre eles Alemanha, Holanda, Áustria, Reino Unido, França, Espanha, Rússia, Austrália, China e Cingapura.

Incidência de dengue na Vila Jaguara chega a quase seis vezes a taxa da cidade

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Foto: Lucia Helena Oliveira

Lucia Helena Oliveira
Bairro continua liderando o ranking da epidemia em São Paulo

Com o coeficiente de incidência de dengue ultrapassando 10.500 por 100 mil habitantes, o Distrito da Jaguara continua liderando o ranking dos bairros de São Paulo onde a epidemia da doença está mais acelerada. De acordo com os dados do último boletim epidemiológico de arboviroses municipal, a incidência de dengue na região está quase seis vezes maior do que a taxa registrada na cidade, que ficou em 1.832,7 por 100 mil habitantes. Em número de casos, a Vila Jaguara soma, este ano, 2.518 pessoas infectadas. Em toda o município, esse montante, atualmente, é de 220.029.

Na semana anterior, a Jaguara tinha incidência de 9.651,5, com 2.293 infecções. Até 10 de abril, o distrito registrou coeficiente de 8.497,8 e 2.019 casos e de 10 a 17 de abril, a incidência no local aumentou em 1.153,7. Na última semana, o distrito aumentou a incidência em 946,6.

Nas demais regiões da Subprefeitura Lapa a situação também é complicada. No Distrito Lapa, o número de casos de dengue deu um grande salto. Se entres as semanas epidemiológicas 14 e 15 a Covisa registrava 169 casos da doença, no intervalo entre as semanas 15 e 16 esse número foi bem mais alto: 248 (+47%).

No Distrito Leopoldina, nesses mesmos intervalos, o número de casos diagnosticados ficou estável: 114 registros da doença. Já no Distrito Perdizes, a Covisa registrou 147 casos de dengue entre as semanas 14 e 15 e 207 no intervalo entre as semanas 15 e 16 (+40,8%).

De acordo com a Secretaria da Saúde, a dengue, atualmente, é considerada epidemia em todos os 96 bairros da cidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, considera-se epidemia quando o coeficiente de incidência ultrapassa a casa de 300 casos por 100 mil habitantes.

Gestão do CADES encerra biênio e destaca ativismo verde

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Foto: Lucia Helena Oliveira

Lucia Helena Oliveira
Piscinão na Praça São Crispim foi um dos assuntos trabalhados na gestão 22/24

O Conselho do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz da Subprefeitura da Lapa (CADES) apresentou, em sua última reunião mensal realizada na semana passada, um balanço dos trabalhos ao longo do biênio 2022/2024, dando passagem para a nova gestão que começará a atuar a partir de maio.

Na reunião, algumas ações foram destacadas, como o acompanhamento dos projetos da prefeitura na Bacia do Córrego Tiburtino, que apontavam, já em 2019, para a construção de um piscinão na Praça São Crispim, algo que mobilizou o CADES Lapa em defesa da área verde da Vila Ipojuca. “Em 2020 esse projeto foi retirado pela gestão Bruno Covas. Mas em 2022, numa manhã de domingo, vimos movimentação na praça.  Era alguém fazendo sondagem. Era a retomada da proposta do piscinão”, conta o ex-conselheiro Eduardo Mello.

A partir daquele momento, o CADES criou um grupo de Trabalho (GT) para acompanhar esse projeto, buscando apresentar soluções alternativas, de modo a preservar a São Crispim, que já contava com um movimento popular de defesa da área na Ipojuca. “A sociedade civil debateu esse tema na praça em reuniões semanais, com votação de encaminhamentos.  Estudamos a legislação e pesquisamos métodos de drenagem, apresentando para a prefeitura outros locais para a construção e planos com Soluções Baseadas na Natureza (SbN) para a construção do reservatório “, relembrou Mello.

A mobilização do ativismo verde lapeano foi bem-sucedida, com a preservação da Praça São Crispim e transferência da obra para uma área adequada na região da Rua Tito. “As sugestões SbN que apresentamos foram incorporadas em outros cadernos de drenagem elaborados pela prefeitura, orientando, assim.  obras nas bacias da cidade”, afirma o conselheiro do CADES Lapa.

Os novos conselheiros da regional tomaram posse, de forma virtual, na sexta-feira, 26. Foram eleitos: Jupira Cauhy, Helena Maria Magozo, Alexandra Swerts , Ligia Rocha Rodrigues, Néle de Azevedo, Cáritas Relva Basso, Olívia Teixeira Gurjão  e José Carlos Queiroz.

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