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Conseg Leopoldina recebe coronel Pimentel

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Coronel foi transferido para o comando do CPA/M-5

A reunião do Conseg Leopoldina realizada na segunda-feira, 11, contou com a presença inesperada do tenente coronel Marco Antônio Pimentel Pires, que comandou o 4°Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, localizado no Alto da Lapa, e em janeiro deste ano foi promovido ao Quadro de Oficiais Policiais Militares, tendo assumido o comando do CPA/M-5, área da PM responsável por vários bairros da capital paulista.

Pimentel explicou que, na nova função, vai acompanhar de perto do trabalho realizado pelos Consegs locais. “É muito importante que a população participe dos conselhos de segurança para colocar suas reivindicações e, junto com os órgãos públicos, buscar soluções”, ressaltou. O coronel explicou que o CPA/M-5 é responsável pelo policiamento em pontos considerados importantes na região, entre eles a Ceagesp, o Terminal Barra Funda, Terminal Lapa e a arena Allianz Parque. No momento, Pimentel afirmou estar empenhado em indicar o nome de um novo tenente coronel para comandar o 4°Batalhão, cargo que ainda não foi preenchido desde sua saída. “Quero ressaltar também que estamos sempre de portas abertas para receber a população”, enfatizou.

 

Fuga de detentos

 

A reunião do Conseg aconteceu após a notícia, no domingo, 10, da fuga de oito internos da unidade Vila Leopoldina da Fundação Casa. Os detentos renderam funcionários na enfermaria da instituição e saíram correndo. Após o ocorrido, a unidade acionou a Polícia Militar. A Corregedoria Geral da Fundação Casa abriu sindicância para apurar a fuga, que ocorreu por volta das 17h.

A Praça é delas

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Pelo terceiro ano consecutivo, o 8 de maio, Dia Internacional da Mulher, contou com evento reflexivo e de confraternização na Praça Adroaldo Barbosa Lima, no Alto da Lapa. O ativismo regional organizou uma roda de conversa sobre empoderamento e fortalecimento das redes envolvendo mulheres.

Pelezão voltará a ser clube escola

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O secretário Claudinho e a gestora do Pelezão, Thaís Remedi

Em visita ao Clube Pelezão, na terça-feira, 5, o secretário-adjunto municipal de Esportes, Claudinho de Souza, afirmou que a Prefeitura está ampliando o programa clube escola, que oferece atividades para alunos do ensino público no contraturno escolar. Com isso, o Pelezão o voltará a atuar como centro esportivo e educacional.
O programa oferece a crianças e adolescentes, no contraturno escolar, atividades físicas e esportivas organizadas e orientadas por meio de aulas regulares totalmente gratuitas, atendendo, hoje, mais de 5 mil estudantes.
São oferecidas aulas de: Futebol de Campo, Futevôlei, Beach Vôlei, Beach Tênis, Beach Soccer e Taekwondo.
A primeira iniciativa de incluir o Pelezão como clube escola foi em 2007, durante a gestão do prefeito Gilberto Kassab. Segundo o secretário, essas atividades são importantes para complementar o ensino. Ele ressalta ainda que pela primeira vez o Pelezão passa por uma grande reforma e isso graças ao empenho da comunidade e do prefeito Ricardo Nunes, que está investindo nos equipamentos esportivos da cidade”, diz Claudinho. “Nos traz satisfação encontrar as pessoas na rua e elas dizerem nossa, como o Pelezão está ficando bonito. Mostra que o poder público está cumprindo com a sua obrigação, exercendo o seu papel, pois um equipamento público só é útil se as pessoas usam. Caso contrário, é apenas cimento frio”, diz Claudinho.

Praça Antônio Gebaile, no Alto da Lapa, é reinaugurada

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Em uma cerimônia que contou com a presença de vários familiares e amigos, o casal Edson e Carmen Gebaile oficializou, na manhã do último sábado, a reinauguração da Praça Antônio Gebaile, localizada no Alto da Lapa. O evento contou também com as presenças do vereador Eliseu Gabriel (PSB) e do subprefeito da Lapa, Luiz Carlos Smith Pepe.

“A praça foi batizada com o nome do meu pai em 1988, durante a gestão do prefeito Jânio Quadros, mas há muito tempo o local estava sem as placas. Graças ao esforço da família e do vereador Eliseu Gabriel, novas placas foram confeccionadas e pudemos, hoje, fazer a reinauguração da praça”, lembrou Edson Gebaile. “O subprefeito Pepe também nos ajudou muito, fazendo a zeladoria na praça para que ela estivesse em ordem para a cerimônia”.

Emocionado, ele lembrou que o pai estaria completando 105 anos no dia 5 de março. “Essa homenagem, com a família e os amigos reunidos, foi uma feliz coincidência”, ressaltou. Edson contou que Antônio Gebaile nasceu em Leme, cidade do Interior de São Paulo, mas veio para a capital em 1938 e criou raízes na Lapa. “Aqui ele se casou e teve seus três filhos. Também fundou um estabelecimento comercial, a Relojoaria Antoninho, que ficou bastante conhecida na região da Lapa”.

Sempre envolvido na comunidade, Antônio Gebaile fez parte de diversas entidades locais, entre elas da Distrital Oeste da Associação Comercial, como fez questão de lembrar o neto Frederico, filho de Edson, em seu discurso durante a reinauguração. “Estamos aqui hoje para celebrar a vida e o trabalho de um homem que deixou uma marca na nossa comunidade. Com seu jeito simples e amistoso, que cativava todos, Antônio Gebaile fez muitos amigos e foi um membro ativo da nossa comunidade”, ressaltou.

Desordem na região do Allianz Parque vira Inquérito Civil

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Depois de passar 2023 lutando, de forma redobrada, contra o caos nas vizinhanças da Arena Allianz Parque em dias de show e jogos, moradores da Vila Pompeia e Perdizes finalmente obtém uma grande vitória. O Ministério Público de São Paulo, a partir da decisão do promotor de Habitação e Urbanismo, Arthur Moreira Barbosa, publicou Portaria indicando a abertura de Inquérito Civil Público como objetivo de “apuração de possível violação aos direitos à circulação e à segurança no entorno da Arena Allianz Parque, notadamente em dias de eventos de grande porte – shows e jogos”.

Barbosa admite a complexidade da situação envolvendo “um aparente conflito de interesses, como o de manutenção de importantes eventos em estádio preparado para tanto, movimentando a economia local e oportunizando lazer para a população,

mas que diante da elevada quantidade de pessoas, também ocasiona transtornos a região, especialmente a quem ali reside”.

Para justificar a necessidade de investigação do que ocorre naquela área, a promotoria aponta uma série de considerações, entre elas os incidentes ocorridos na sequência de shows da artista Taylor Swift, entre os dias 24 e 26 de novembro de 2023, com a presença de 50 mil pessoas em cada apresentação, resultando em “notórios problemas de circulação, comércio irregular no entorno, risco à segurança dos cidadãos etc”.

Arthur Barbosa destaca que o Ministério Público e a sociedade civil podem auxiliar na organização da utilização do espaço “fortalecendo,

de maneira resolutiva, a atuação, o planejamento, a fiscalização e as ações do poder público para cumprimento de seus deveres constitucionais e legais”.

Por fim, Barbosa, antes de encerrar o texto da Portaria e determinar a instauração de Inquérito Civil, lembra que “é papel do Ministério Público assegurar que os entes públicos atuem com critérios objetivos, demonstrando de forma clara os porquês de determinada atuação” e a ordem urbanística é direito difuso “cuja tutela é função institucional do Ministério Público, a quem cabe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de interesses difusos e coletivos”.

“O Fazedor de Teatro” está em cartaz no Cacilda Becker

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Montada originalmente em 2022, em comemoração aos 30 anos de trajetória da Cia. Razões Inversas, a peça “O Fazedor de Teatro” ganha nova apresentação gratuita no Teatro Cacilda Becker, de 14 a 17 de março (de quinta a sábado, às 21h, e no domingo, às 19h). O projeto foi contemplado pela 17ª Edição do Prêmio Zé Renato – Secretaria Municipal de Cultural. Pelo trabalho, o ator Paulo Marcello recebeu indicações aos prêmios Shell e APCA.

Escrito pelo austríaco Thomas Bernhard (1931-1989), em 1984, “O Fazedor de Teatro” tem no próprio teatro o paradigma do absurdo da existência humana. Um teatro – leia-se a vida – que falha não só perante as condições exteriores de um mundo adverso, mas também perante os fantasmas, a prepotência e as fraquezas dos protagonistas e da própria sociedade. Assim, temos o teatro como o microcosmo da sociedade.

Na trama, Bruscon está em viagem com a peça A Roda da História, que ele escreveu, dirigiu e protagoniza. A trupe, formada pela esposa e os dois filhos desse “grande” ator do teatro nacional alemão, chega a um pequeno vilarejo da Áustria, chamado Utzbach, para se apresentar em um salão de baile de uma estalagem decadente.

O calor, a sujeira, a falta de recursos, além do cheiro insuportável de chiqueiro e da fábrica de chouriço, completam a cena de desolação frente ao pequeno vilarejo com seus 280 habitantes embrutecidos. Para piorar a situação, os artistas precisam da autorização do chefe dos bombeiros para que a luz de emergência fique apagada durante cinco minutos, condição essencial para a perfeita realização do espetáculo.

O Teatro Cacilda Becker fica na Rua Tito, 295 – Lapa.

Sesc Pompeia traz o monólogo “Cícera”

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Peça conta a história de uma nordestina batalhadora, que tenta a sorte na cidade grande

Na mala, a alagoana Cícera traz um punhado de farinha, quatro filhas e o sonho de uma vida melhor. Em São Paulo, encontra dureza, concreto, fome e saudade. A trajetória de uma mulher nordestina afro-indígena, que sai de sua terra em busca de novas oportunidades na cidade grande, é a proposta desse monólogo, apresentado pelo grupo Contadores de Mentira, em cartaz até 28 de março no Sesc Pompeia. As apresentações acontecem de terça a sexta-feira, sempre às 20h30, no Espaço Cênico da unidade. As quartas-feiras acontecem sessões especiais com intérprete de Libras.

“Cícera” é a história de uma mulher, mas é o retrato da vida de centenas de mulheres retirantes que deixam suas raízes na busca de igualdade social. A anciã, a jovem, a desbravadora, a mãe, a trabalhadora, a que luta por seus direitos. Todas são Cíceras. A obra propõe um olhar sobre o analfabetismo, a exploração, a fome, o desemprego, e a desigualdade. Realidade de boa parte das mulheres e homens que migram do nordeste do país para as grandes capitais do Sudeste. A personagem apresenta uma mulher nordestina crítica ao seu tempo, que sabe de suas lutas, e que não se resigna com retrocessos. Relatos, canções e áudios de senhoras de Alagoas colaboram para o entrelaçamento dos temas e reflexões propostos.

O espetáculo é o primeiro monólogo do grupo Contadores de Mentira, que nasceu na cidade de Suzano em 1995. Seus integrantes atuam em rede, com conexões em vários países. O grupo desenvolve pesquisa e possui identidade na Antropologia, História, Política e Sociedade. É um grupo militante que há anos descobriu que era necessário se organizar em coletivos, em redes, em fóruns, na luta por condições de trabalho aos fazedores de cultura. Entre seus trabalhos, destacam-se Curra – Temperos sobre Medéia, de 2008; O Incrível Homem pelo Avesso, de 2011; Coma-me – O Estado de Revolta, de 2016; e Adiós Paraguay, de 2019.

Atravessado pela cultura popular brasileira, “Cícera” se apoia nas tradições populares de Alagoas do “Guerreiro” e dos “Cantos de Trabalho”, tradições que aos poucos se tornam mais distantes do nosso presente. “É uma obra de evocação da terra, das estrelas, dos filhos mortos, do aprender as primeiras palavras, da fome, de virar onça, de virar cabocla de pena, de virar espírito e virar vulto”, diz o diretor Cleiton Pereira.

Os ingressos custam R$ 40,00 e o Sesc Pompeia fica na Rua Clélia, 93 – Água Branca.

Conselho Participativo avalia destino de verba de R$ 6 milhões

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Área na Rua Sepetiba poderá ser permeabilizada

Em reunião bastante concorrida, realizada na segunda-feira, 4, o Conselho Participativo da Subprefeitura Lapa (CPM) deu início à escolha de projeto ou obra na região que receberá aporte de R$ 6 milhões liberados via Decreto Municipal que destina um total de R$ 192 milhões para serem divididos entre as 32 subprefeituras da capital.  No total, o CPM Lapa recebeu da população 31 propostas de intervenções solicitando aporte dessa verba. A reunião da segunda-feira serviu para que as proposituras fossem apresentadas e defendidas presencialmente. Em reunião extraordinária, prevista para segunda-feira, 11, os conselheiros escolherão a obra/projeto a ser beneficiada.  Dentre as indicações se destacaram a obra de requalificação do entorno do córrego Água Branca, no Distrito Barra Funda, e a obra de permeabilização na região da Rua Sepetiba, no Bairro Siciliano.

Na proposta de requalificação do entorno do Córrego Água Branca (Rua Torres da Barra e Rua José Nelo Lorenzon) estão contempladas a contenção das margens; retirada do muro da divisa do Centro de Treinamento do São Paulo Futebol Clube, substituindo-o por gradil; criação de passeios públicos com piso entrevado e espaços de recreação; entre outras intervenções.

No Bairro Siciliano, a sugestão de obra a ser avaliada pelo CPM contempla a retirada de prismas de concreto na região da Rua Sepetiba (entre Rua Cerro Corá e Rua Maipu), substituindo-os por estruturas permeáveis, criação de jardins de chuva, implantação de sistemas para moderação da velocidade de veículos, travessia segura de pedestres e outras modificações.

Pelo Decreto Municipal assinado pelo prefeito Ricardo Nunes, os R$ 6 milhões a que cada subprefeitura tem direito chegam ao subprefeito como verba carimbada, ou seja, não podem ser remanejadas ou utilizadas para outra finalidade a não ser aquela indicada pelos CPMs,  devendo ser empregada em obras estruturais nos bairros e a execução de projetos de diversas naturezas, com a participação direta da sociedade, opinando, discutindo e determinando, por meio do conselho, como este recurso será utilizado em favor da comunidade.

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