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Daqui Lapa – Edição 318

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Prefeitura conclui obras de requalificação do Terminal Lapa

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Desde a sexta-feira, 28, os mais de 44 mil usuários do Terminal Lapa, localizado no final da Rua Guaircurus, podem usufruir de um espaço modernizado e com maior conforto, acessibilidade e segurança. As obras de requalificação incluíram benfeitorias como novos banheiros, inclusive com acessibilidade, bicicletário, identidade visual e comunicação das plataformas de embarque e desembarque com painéis digitais. Operacionalmente, o centro de controle do terminal foi modernizado e passa a contar com 58 câmeras de segurança que controlam a segurança e a operação do terminal, das áreas interna e externa, 24 horas por dia.

Com o objetivo de conscientizar sobre a importância da manutenção e expansão de áreas verdes na cidade, o terminal passou por uma avaliação e manejo de árvores, plantio de novas mudas adequadas ao espaço e completa renovação de paisagismo. As árvores retiradas para a construção das novas áreas de acessibilidade também foram replantadas, como compensação ambiental

Presente à inauguração, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) ressaltou que esse é o 17º terminal reformado após o início das concessões para esse tipo de requalificação, no fim de 2022. “Hoje mais um terminal entregue para a cidade, requalificado, com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), com selo de acessibilidade, com o sistema de monitoramento de câmeras interligado com o Smart Sampa, bicicletário, banheiros da mais alta qualidade, ou seja, tudo aquilo que as pessoas desejam e precisam do serviço público”, disse o prefeito Ricardo Nunes.

Governo divulga lista de desapropriações para construção da Linha Rosa do Metrô

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O projeto da Linha 20-Rosa do Metrô, que ligará as cidades de São Paulo e Santo André, passando pela região da Lapa, poderá desapropriar cerca de 732 áreas e terrenos nos três municípios atendidos. O Governo de São Paulo publicou, esta semana, a lista dos terrenos e casas a serem desapropriadas, localizados entre o Pátio Santa Marina e a Estação Abraão de Morais, o que soma um total de 366 mil m² de área tornada de utilidade pública. Os pedidos de desapropriação foram feitos em caráter de urgência.

Na região da Lapa, os imóveis tornados de utilidade pública para fins de desapropriação estão localizados em vias como avenidas Santa Marina e Ermano Marchetti, ruas Adriano José Marchini, Wiliam Speers, Félix Guilhem, Alves Branco (na Lapa de Baixo) e ruas Conrado Moreschi, Herbart, Doutor Cincinato Pomponet e John Harrison (no entorno do Mercado da Lapa), além das ruas Tito, Francisco Alves, Barra do Chapéu e Coriolano (Vila Romana).

Caberá ao Metrô de São Paulo a aplicação dos processos de desapropriação que poderão ocorrer de forma amigável ou por meio de ação judicial. Atualmente a Linha 20-Rosa do Metrô segue em etapa de estruturação do projeto básico. O novo eixo metroviário terá mais de 30 km de extensão.

ENTREVISTA: Eudoxios Anastassiadis, presidente da União Fraterna e CEO da Alfa Realty

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“Uma casa de portas abertas”

 

O que está sendo planejado para o centenário da União Fraterna?

A União Fraterna vai fazer 100 anos agora em 2025, mais precisamente no mês de novembro. E já demos início a uma série de atividades importantes para marcar a data. Como parte da história da Lapa e tombado pelo patrimônio histórico, o prédio da União ganhará mais uma fase de restauro, que contribuirá para que sua estrutura brilhe ainda mais, atendendo com mais conforto todos aqueles que fazem seus eventos aqui. E falando em festa, para comemorar o centenário, estamos programando quatro grandes eventos, que vão acontecer a partir de agosto, culminando com a grande festa de aniversário, em novembro.

 

Fale um pouco da importância desse espaço para o bairro.

Construído por italianos, a União Fraterna durante muitos anos atendeu à comunidade italiana que se estabeleceu na região da Lapa. Mas, com o passar do tempo, tornou-se referência para todos os lapeanos, sendo um ponto de encontro e de diversão. Hoje, esse salão está de braços aberto à toda a comunidade e aos paulistanos em geral. Queremos que as pessoas pensem na União Fraterna como um espaço para reunir os amigos, as famílias, fazer um evento. E indicar o espaço para quem vocês conhecem. Porque todo o dinheiro que arrecadamos aqui é voltado para a manutenção do prédio e seu restauro e para ajudar a Unidown a continuar crescendo.

 

Qual o trabalho desenvolvido hoje para esta instituição?

Apoiamos uma atividade muito importante aqui para a região, que é a Unidown, que cuida de mais de 400 crianças e jovens com síndrome de Down, oferecendo atividades no contraturno escolar, com aulas de inglês, teatro, profissionalizantes (cabelereiro, cozinha) e o Baladown, que acontece aqui no União Fraterna, reunindo essas pessoas atendidas pela Unidown, suas famílias e convidados para se divertir e confraternizar, com muita música e dança. A Unidown é uma entidade que a União Fraterna abraçou, mas que toda comunidade pode e deve ajudar.

 

União Fraterna inicia preparativos para centenário

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Ícone da região da Lapa, a União Fraterna, que nasceu como associação beneficente para atender as famílias de trabalhadores italianos e hoje abriga um importante espaço de eventos, completa 100 anos no início de novembro. Para marcar o ano do centenário, o presidente da entidade, Eudoxios Anastassiadis anunciou a continuidade do processo de restauro do histórico prédio da Rua Guaicurus, que é tombado pelo patrimônio.

“Estamos em processo de restauro tanto da parte externa quanto interna, para preservação dessa joia que temos aqui na Lapa. E, para isso, firmamos uma parceria com o Estúdio Sarasá, um dos mais renomados do país em restauro de imóveis”, explica o empresário.

A ideia do arquiteto Toninho Sarasá, que visitou o prédio na última semana, é resgatar todo sentido simbólico do edifício. “Vamos buscar as argamassas raspadas, todos os elementos artísticos e arquitetônicos do prédio, para podermos resgatar os símbolos, as intenções desse grande complexo, que foi projetado para o encontro das pessoas do bairro”, ressalta Sarasá.

A obra de restauro está aberta ao financiamento de empresas via Lei Rouanet, federal, PROAC, estadual, e PROMAC, municipal. “As empresas que tiverem interesse podem doar os recursos dentro das regras e limites da lei, e deduzir integralmente essa quantia do Imposto de Renda ou do ICMS, ISS ou IPTU”, lembra Anastassiadis.

SESC Pompeia tem contação de histórias com “acervo intergalático”

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No sábado, 29, a biblioteca do SESC Pompeia vai se transformar em um “espaço intergalático”, com um foguete-estante que transportará os “astronautas leitores” para uma viagem cheia de imaginação pelo universo dos livros e palavras.

Quem conduz os participantes por essa jornada de narrativas e brincadeiras são Andrea Lopes, atriz, escritora e arte-educadora, e Thamata Barbosa, artista, arte-educadora e produtora cultural. Em “Histórias para Flutuar – Uma Odisseia no Espaço”, as duas conduzem o foguete-estante pela biblioteca e pelos espaços abertos da unidade à procura de pequenos ouvintes-leitores e suas famílias, convidando-os a participar da contação de histórias.

Um grande chão de estrelas será estendido para iniciar as histórias de aventuras. As crianças poderão escolher os livros a partir do seu interesse ou pelas ilustrações, tornando assim a escolha atraente, pelo seu protagonismo e descoberta do seu próprio gosto.

A atividade é uma leitura guiada que mistura contação de histórias e arte visual, convidando as crianças a se perderem e se encontrarem em um universo imaginário e poético. Com a experiência de Andrea, que já atuou em importantes espetáculos e projetos culturais, e o talento de Thamata, especialista em artes manuais e mediação de leitura, a atividade promete encantar e estimular a imaginação de todos os participantes.

A atividade é gratuita e o SESC Pompeia fica na Rua Clélia, 93 – Água Branca.

Lei PIU Leopoldina continua apenas no papel

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Com muitas indefinições recaindo sobre aspectos de ordem jurídica, de concepção de projeto arquitetônico e da tipologia das unidades de habitação social, a Lei  PIU Leopoldina (Programa de Intervenção Urbana), sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) em 25 de junho de 2023 , está longe de ser efetivada. “São quase dois anos de muitas cobranças e ofícios pedindo respostas e ações por parte da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL)”, afirma Alexandre Beraldo, um dos representantes das comunidades Linha, Nove e Cingapura no Conselho Gestor da AIU (Área de Intervenção Urbana Leopoldina), espaço territorial das obras previstas no PIU, em particular das 853 moradias sociais.

Na reunião do Conselho Gestor realizada na terça-feira, 25, Beraldo e outros conselheiros foram muito contundentes ao criticarem e cobrarem posicionamentos por parte da SMUL sobre entraves que impedem a Lei do PIU de sair do papel. “Hoje, como consta em Lei, existe uma área de 6.500 m2, doados pelo privado (Grupo Votorantim) para a construção das 853 moradias sociais”, explica a conselheira Luciana Pazzini. “Mas todos sabemos que essa área é insuficiente para receber todas essas unidades. O privado já se manifestou que está disposto a doar 3.500 metros quadrados adicionais. Porém, tal doação, é condicionada à solução por parte da Prefeitura da ação de usucapião envolvendo parte dos moradores da Favela Da Linha. É preciso que o Poder Público defina de uma vez por todas essas questões. Sem uma solução, o privado não fará doação de mais terreno e, dessa forma, não há como construir as moradias previstas em Lei”, acrescenta a conselheira.

Ao se dar conta de uma pressão popular, jamais vivenciada nas quatro reuniões anteriores do Conselho Gestor da AIU Leopoldina, Júlia Maria  Jereissati, secretaria adjunta de SMUL, que substituiu a secretária Elisabete França no encontro, acatou pedido dos conselheiros e se comprometeu a levar para a reunião bimestral de maio respostas concretas às várias pendências que travam o PIU Leopoldina.

Parque Villa-Lobos terá espaço com orla de praia

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Até o mês de setembro deste ano, o Parque Villa-Lobos deverá inaugurar um novo espaço que pretende recriar um ambiente de praia em plena cidade. O Orla Villa-Lobos vai contar com cinco quadras de areia, que estarão disponíveis para a prática de esportes como tênis de areia e futevôlei. Além disso, o complexo contará com um “parque das águas”, onde as crianças poderão se divertir em chafarizes e outras instalações aquáticas. Com uma área total de cerca de 8.000 metros quadrados, o espaço será de acesso gratuito, com agendamento feito por meio de um aplicativo, seguindo o modelo já utilizado no parque. O projeto também incluirá pontos de alimentação, com quiosques de comidas e bebidas, e deve oferecer aulas coletivas de ioga, alongamento e ginástica.

A questão da sustentabilidade será um destaque, já que com foco em compostagem e reciclagem deverão destinar menos de 10% dos resíduos sólidos gerados aos aterros sanitários, assim como já ocorre em outras ações adotadas pelo parque. Relatórios automáticos de eficiência energética e hídrica, desenvolvidos pela empresa islandesa Klappir, estarão disponíveis ao público, demonstrando os resultados sustentáveis das operações.

A novidade prevê trazer mais visitantes ao parque, especialmente durante os dias de semana, quando o Villa-Lobos tem número de visitantes 15 vezes menor do que aos sábados, domingos e feriados. Aos finais de semana, o espaço pretende hospedar comemorações de aniversários e happy hours, sem afetar os outros

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