Com a presença do vereador e urbanista Nabil Bonduki (PT-SP), o Grupo Gestor da Operação Urbana Água Branca (OUCAB) reuniu, na quarta-feira, 3, representantes do Conselho Participativo Municipal (CPM) Lapa, do Conselho Regional do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz (CADES) Lapa e de associações de bairro para expor a atual situação da operação.

“Sancionada há 30 anos e revisada em 2013, a OUCAB prevê projetos de drenagem, habitação social e alargamento de vias importantíssimos para o desenvolvimento de toda a região da Água Branca, Barra Funda e de seu entorno, já que tem um perímetro expandido, mas em todo esse tempo muito pouca coisa foi feita, mesmo com dinheiro em caixa e projetos já contratados e iniciados”, explica conselheira da OUCAB, Jupira Cauhy.

Segundo ela, o caixa da operação soma, hoje, mais de R$ 1 bilhão em fundos de provenientes de outorga onerosa – instrumento jurídico do planeamento urbano que permite a um proprietário de imóvel construir mais do que o permitido pelo plano diretor, mediante o pagamento de uma contrapartida financeira ao município – e de leilões de CEPACs – certificados de aumento de potencial construtivo-, mas apenas pouco mais de R$ 290 milhões foram utilizados até este ano. “Com isso, toda a região continua sofrendo com enchentes e famílias desalojadas esperam há anos pela entrega da casa própria”, ressalta a conselheira.

Para tentar destravar os projetos pendentes da operação, Nabil Bonduki comprometeu-se a propor à Comissão de Política Urbana da Câmara Municipal a realização urgente de uma audiência pública para que a população possa dialogar com o Legislativo. O vereador também visitará a área e documentará a situação como forma de “provocar o poder público”. “Normalmente, os projetos não saem porque não tem dinheiro, mas nesse caso, verba não é o problema. Me parece, portanto, que há falta de vontade política para que a OUCAB, realmente, saia do papel”, diz Bonduki.

Em visita realizada à CEAGESP na sexta-feira, 29, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, afirmou aos comerciantes do entreposto que a modernização das instalações do local “está na mira do Governo Federal”. “Queremos contratar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a modernização da CEAGESP. Certamente o ETSP pode ter uma cara muito mais moderna e ser mais atraente ao turista, como pude conhecer em outros países, com centros que aliam compra e turismo”, disse Teixeira. “Aqui pode ser uma vitrine de um cardápio muito rico do povo brasileiro e por isso é interessante modernizar”.

Outro assunto tratado pelo ministro no pronunciamento foi a resolução dos contratos dos comerciantes que atuam nas dependências da Companhia. ‘Esperamos conseguir concluir junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) a resolução dos contratos. Eu mesmo vou falar com o relator e os ministros para dar segurança jurídica aos comerciantes”, declarou o ministro.

No encontro, Paulo Teixeira também prestou sobre a devolução do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) aos comerciantes que atuam na matriz da CEAGESP. Após o reconhecimento da imunidade ao IPTU, a prefeitura paulistana restituiu à CEAGESP um total de R$ 88,65 milhões, correspondentes ao IPTU dos anos de 2017 a 2022. “Além da devolução desse valor, é importante dizer que a CEAGESP deu lucro de R$ 12,741 milhões”, acrescentou Paulo Teixeira.

Já o presidente do entreposto, José Lourenço Pechtoll, ressaltou que, além do lucro, houve economia em despesas. “Em 12 meses no Mercado Livre de Energia, R$ 4 milhões a menos serão rateados nas despesas dos comerciantes. A própria Enel vai aplicar na eficiência energética mais R$ 3,5 milhões para melhorar a iluminação do ETSP”, disse ele.

Um espetáculo de circo que mistura palhaçadas, perseguições, truques de magia e números musicais, a peça “A noite dos palhaços mudos”, faz sua última apresentação no domingo, 31, às 19 horas, no Teatro Cacilda Becker (Rua Tito, 295 – Lapa), com entrada franca.

O enredo, baseado em uma história em quadrinhos ilustrada pelo cartunista Laerte, gira em torno de dois palhaços mudos, seres que habitam a cidade e se dedicam a praticar palhaçadas. Mas para tornar o trabalho deles mais difícil, existe uma seita que os considera uma ameaça alarmante e os persegue, na tentativa de extingui-los.

Numa noite de caça aos palhaços, os integrantes da seita conseguem capturar apenas um e, na tentativa de matá-lo, conseguem apenas arrancar seu nariz. O pobre mutilado escapa, e não conseguindo suportar a vergonha, se desespera. Surge então o segundo palhaço mudo, que entende o que aconteceu e arrasta-o para um ousado resgate nasal.

Em meio às sombras e a muitos absurdos cômicos, os conflitos entre intolerâncias contemporâneas e a lógica do palhaço (se é que ela existe!) acontece, divertindo e fazendo refletir.

Com uma série de vídeos circulando nas redes sociais, mostrando pedestres sendo furtados por bandidos dirigindo motos ou mesmo roubados sob a mira de uma arma, a população da Vila Leopoldina demonstra, virtualmente, que está com medo de sair às ruas.

Na sexta-feira, 22, surgiu no WhatsApp o grupo Segurança para a Vila Leopoldina, com o objetivo de buscar soluções para um problema que volta a ser assunto nas mesas de bares, nos corredores de supermercados e nos elevadores de condomínios. Em menos de 24, o grupo já contava com quase mil inscritos e incontáveis mensagens, que se multiplicaram nos dias seguintes:  “Uma conhecida enviou hoje às 10:30h: Aviso que um motoqueiro roubou minha aliança no farol da Avenida Imperatriz Leopoldina com a Rua Brentano. Fechem os vidros do carro”, informava, na quinta-feira, uma morada.

A cobrança por mais policiamento ostensivo nas ruas domina os debates, uma vez que desde maio as redes sociais mostram a ousadia dos motoqueiros assaltantes na Leopoldina e Vila Hamburguesa furtando e roubando celulares, correntes e alianças.

Diante da pressão dos moradores, na segunda-feira, 25, o comando do 4° Batalhão da Polícia Militar e a diretoria do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) da Vila Leopoldina avaliaram conjuntamente a situação. Nos dias seguintes, efetivos da PM, inclusive cavalaria, já eram vistos em ruas e avenidas realizando rondas e abordagem.

Nesse cenário de insegurança há conflitos de estatísticas. Dados disponíveis no  site da Secretaria de Segurança Pública confirmam que na Leopoldina houve aumento do  número Boletins de Ocorrência tipificados como “furtos outros”. Na comparação dos seis primeiros meses de 2024 e igual período de 2025, o número desses crimes registrados pelo 91° Distrito Policial cresceu 20,4%. Foram 1.887 casos neste ano, contra 986 em 2024. Sem citar o período comparativo, postagem do Conseg Leopoldina no grupo Segurança para a Vila Leopoldina informava que. na reunião com o comando do 4° Batalhão, foram apresentados relatos estatísticos que demonstram justamente o contrário: houve uma redução de 12% nos registros de ocorrências, graças ao aumento das abordagens. No post, o Conseg também informa que encaminhou à Subprefeitura Lapa um ofício solicitando maior fiscalização nas casas que compram ouro na região.

Apenas 14 pessoas participaram, na quarta-feira, 27,  da oficina  organizada pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) que prepara a elaboração dos Planos de Ação das Subprefeituras (PAS).

Os poucos participantes, no entanto, tiveram a oportunidade de vivenciar um evento muito bem-preparado, com interessantes dinâmicas analíticas e propositivas incentivando os munícipes a se manifestarem sobre como percebem e o que querem para os bairros onde moram ou trabalham.

Com um conjunto de mapas territoriais à disposição, os participantes foram divididos em grupos, onde foram debatidos temas diversos, desde o reconhecimento do território que forma a Subprefeitura Lapa até questões diversas como drenagem, zeladoria, meio ambiente, obras e serviços, cultura, lazer, entre outros. “É sempre importante ouvir o que a população tem a dizer sobre a região. Quem conhece melhor o bairro, suas potencialidades e demandas, são os moradores”, afirmou o subprefeito da Lapa coronel Paulo Adriano Telhada.

As demandas que surgiram dos grupos de debates reforçam o que já havia sido levantado na Audiência Pública do Orçamento Cidadão: a necessidade de obras de micro e macrodrenagem, melhorias em zeladoria, atenção para terceira idade, em particular a mobilidade, entre outras questões.

A elaboração dos Planos de Ação das Subprefeituras está prevista para ocorrer a cada quatro anos, em articulação com os demais instrumentos do Sistema Municipal de Planejamento. Eles constituem uma peça estratégica para a territorialização e integração das políticas públicas, envolvendo a colaboração de diversos órgãos da administração municipal e a participação da sociedade civil.

Com o objetivo de atender a população idosa da região que vive em situação de vulnerabilidade, a Casa do Pequeno Cidadão, que já tem um amplo serviço social voltado para crianças, jovens e adultos, está criando o Núcleo de Convivência do Idoso. O espaço terá capacidade para atender 120 pessoas com mais de 60 anos de idade, incluindo idosos encaminhados pelo serviço público municipal através do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS).

A ideia é oferecer um espaço onde os idosos possam conviver e fortalecer vínculos, recebendo, ao mesmo tempo, um serviço de proteção social. Entre as atividades desenvolvidas, estão aulas de computação, dança, teatro, yoga, artesanato, além de coral, exercícios aeróbicos e pet terapia.

Para ajudar a viabilizar a implantação do serviço, a Casa do Pequeno Cidadão realizará um Chá Beneficente, no dia 14 de setembro, no União Fraterna – Rua Guaicurus, 27 – Água Branca. Para adquirir seu convite, entre em contato através dos telefones (11) 98106-0150 ou (11)97809-4120. Saiba mais sobre o projeto do Núcleo de Convivência de Idosos no site: https://doe.casadopequenocidadao.org.br/

No domingo, 31, das 10h às 16h, a Associação AVIVA realiza mais uma edição do AVIVA Leopoldina, mutirão social que tem como objetivo atender pessoas em situação de vulnerabilidade na região da Ceagesp. Este ano, os serviços estão divididos em atendimentos médico e odontológico, orientação nutricional, aferição de pressão arterial e glicemia, plantão psicológico, farmácia, auriculoterapia e massagem, ótica para compra de óculos à preço popular, atendimento a dependentes químicos e compulsivos, orientação jurídica e financeira, currículo, oficinas profissionalizantes, recrutamento e seleção para vagas de emprego, ações para terceira idade, recreação para crianças, bazar de roupas, serviço de banho, corte de cabelo e doação de roupas e calçados para moradores de rua e distribuição de lanches. Neste ano, são parceiros do mutirão a Secretaria de Saúde do Município de São Paulo

“A ideia é que essas pessoas tenham suas necessidades supridas nas mais diversas esferas”, explica Daniel Beltrão, coordenador da AVIVA. “A cada ano, o número de serviços aumenta, conforme identificação de demandas, bem como o alcance da comunidade local. No ano passado, mais de 1.400 pessoas passaram pelo AVIVA Leopoldina. Neste ano, a expectativa é que 2.000 cidadãos tenham acesso aos serviços prestados”.

São parceiros do mutirão a Secretaria de Saúde do Município de São Paulo, Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Secretaria Municipal de Direitos Humanos e CIC – Centro de Integração da Cidadania; Sociedade Bíblica do Brasil, Altre Investimentos, Faculdade São Judas, Sindicato dos Comerciários de São Paulo, HJ Santa Fé, McDonald’s, Benassi, Favorita e Grupo Vickings.

A vereadora Marina Bragante (REDE) visitou, na terça-feira, 26, o prédio da União Fraterna, dando início aos preparativos para a sessão solene na Câmara Municipal, marcada para o mês de outubro, que será promovida por ela para celebrar o centenário da instituição.

“Esse prédio é uma memória viva da nossa cidade. E mantê-lo é muito importante, pois estamos em um momento de destruição do patrimônio histórico da cidade, dada a frequência absurda com que vemos os edifícios antigos caindo e outros sendo construídos no lugar. Isso me preocupa, pois como vamos manter nosso patrimônio histórico e a relação com a nossa história?”, justificou ela para propor a sessão.

A vereadora foi recebida pelo presidente da União Fraterna, Eudoxios Anastassiadis, e pelo diretor do Jornal da Gente, Ubirajara de Oliveira, e fez questão de ressaltar que, como moradora da região, identifica o prédio da entidade como um ponto de relação com a cidade. “E, sendo assim, é muito importância mostrar como podemos preservá-lo, contar nossa história através dele”, disse Marina.

Já Anastassiadis reforçou a importância de marcar o centenário da entidade como forma de “enxergar para onde a União Fraterna pode ir nos próximos cem anos”. “O prédio é importante, a memória afetiva que ele traz é importante. Por isso a nossa luta, que vem desde 2016, quando assumimos o edifício em péssimas condições de conservação. As dificuldades que enfrentamos nessa trajetória, que inclui o recebimento de uma multa e a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para pagá-la, fez com que a gente se empenhasse em manter a casa, deu a gana para a gente lutar para que o prédio não fosse fechado e, ao mesmo tempo, abraçasse uma grande obra social, como o Unidown, que assiste crianças e jovens com síndrome de Down”, lembrou ele.

Mais de 40 ruas na região do Alto da Lapa e Vila Hamburguesa vão passar, nos próximos dias, por intervenções da Sabesp para substituição de rede de água e troca de ramais.

De acordo com a empresa, os serviços serão executados em etapas, iniciando com o mapeamento das ruas e continuando com o assentamento da tubulação, colocação das interligações e troca de ramais, sendo finalizado com a reposição das calçadas.

Confira a relação de ruas:

RUA ALIANCA LIBERAL

RUA ALM. DE INHAUMA

RUA ANDRADE NEVES

RUA ARAUTO

RUA BARBALHA

RUA BACONGO

RUA BARAO DA PASSAGEM

RUA PASSO DA PÁTRIA

RUA BELMONT

RUA BARÃO DE SÃO GABRIEL

RUA CORDILHEIRAS

RUA CAMADULAS

RUA CAMPO GRANDE

RUA CENTRAL DE MINAS

RUA COLUMBUS

RUA CORONEL DOMINGOS RAMOS

RUA CURUZU

RUA CURUPAITI (Rua Visconde de Pelotas)

RUA DIOGENES RIBEIRO DE LIMA

RUA DALTON

RUA IAGARI

RUA IBUGUACU

RUA JATAI

RUA KABUL

RUA LAURO MULLER

RUA LICEU

RUA LOMAS VALENTINAS

RUA MONTEVIDEL

RUA MARQUES DE PARANA

RUA NANUQUE

RUA PADRE MELITON VIGUEIRA PENILLOS

RUA PROF. PAULO TAVARES

RUA QUAIRI

RUA QUEIROZ LIMA

RUA PASSO DA PATRIA

RUA RACINE

RUA PORTEIRO PERES

RUA SAO JUSTINIANO

RUA SEBASTIAO BACH

RUA TRIPOLI

RUA VISCONDE DE PELOTAS

RUA ZIEMBINSKI

RUA XAMBICA

TRAVESSA BRASILINA DIAS DOS