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Coordenadoria dos Consegs apura denúncias de uso de brasões da entidade em totens de segurança

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Os membros dos Conselhos de Segurança (Consegs) de todo o Estado de São Paulo estão sendo convocados pela Coordenadoria Estadual do órgão a verificar e denunciar a existência de totens com câmeras de segurança que exibam brasões do Conseg.

A coordenadoria estadual explica que há denúncias de possível prática de proselitismo comercial nesses equipamentos, que estão sendo apurados. Segundo a assessoria da coordenadoria, algumas empresas de segurança privada acaban usando as logomarcas da polícia e dos Consegs para “valorizar o serviço prestado”. Uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado em 2024 “proíbe o uso do brasão da Coordenadoria Estadual e dos Conselhos Comunitários de Segurança em postes inteligentes com câmeras de segurança/monitoramento, inclusive, no âmbito do Programa Muralha Paulista, instituído pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo”. A portaria justifica a proibição reiterando que “ainda não foram editadas normas específicas que regulam o uso das imagens dos brasões do Estado de São Paulo e das polícias civil e militar, e que, portanto, essa vedação tem por objetivo evitar confusão quanto à origem ou responsabilidade pela instalação e manutenção dos equipamentos”.

Ouvidos pela reportagem do JG, os presidentes do Conseg Leopoldina, Roberto Bortoni, e do Conseg Lapa, Flávia Maia, afirmam que as câmeras de segurança existentes em suas áreas de atuação não possuem brasão da entidade. O Conseg Perdizes está temporariamente inativo, por renúncia da diretoria, em junho.

PRAÇAS: Cyla Reimundini em fase final de revitalização

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Orçada em mais de R$ 1,5 milhão, a revitalização da Praça Cyla Reimundini, localizada nas proximidades da Rua Teerã e Avenida Queiroz Filho, está em fase final de obras. “Agora em julho as obras devem estar finalizadas e a população poderá usufruir novamente do espaço”, diz Alexandra Swerts, conselheira do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz – CADES Lapa e membro do Conselho de Usuários da praça. Ela acompanhou, na sexta-feira, 13, uma vistoria na praça, realizada por engenheiros da Subprefeitura Lapa e da empresa Temafe, responsável pela obra.

Além da reforma e ampliação das calçadas que contornam a praça, estão sendo executados serviços nos caminhos internos, com acessibilidade, recuperação da quadra esportiva e construção de um cachorródromo. “O projeto também contempla a ampliação da iluminação pela Regula SP e a inclusão na rota Caminho Seguro das escolas da região, pela equipe de segurança da CET”, lembra a conselheira.

A transformação da Praça Cyla Reimundini era uma antiga demanda dos movimentos regionais em defesa do meio ambiente e do ativismo social, já que a área faz parte do chamado Caminhos das Águas da Leopoldina (grande parte subterrâneo), circuito que engloba também as praças Nova Lapa (altura do Cemitério da Lapa) e Rudolf Diesel, em frente à Escola Dilermando Dias Monteiro e do próprio Cemitério, no portão fechado da Rua Paulo Franco. A verba para a revitalização veio do orçamento suplementar de R$ 6 milhões recebido pela Subprefeitura Lapa no ano passado.

Além da reforma, a conselheira adianta que, em agosto, a Praça Cyla Reimundini receberá o projeto Praças da Cultura, iniciativa da Prefeitura que busca levar atividades artísticas e música para essas áreas verdes da cidade.

AVL contesta laudo ambiental sobre antigo terreno da CMTC

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A Associação Viva Leopoldina (AVL) entrou com uma ação civil pública, com pedido de liminar, contestando o laudo da CETESB que autoriza o uso futuro do terreno de propriedade da COHAB, onde por muitos anos funcionou uma antiga garagem de ônibus da CMTC, localizado na Avenida Imperatriz Leopoldina, para a construção de prédios residenciais. A área, atualmente, está em processo de descontaminação e vai abrigar mais de 900 moradias de interesse social, com projeto realizado via Parceria Público Privada (PPP).

De acordo com a associação, o parecer técnico liberado pela CETESB, que reclassifica o terreno como “Área Contaminada em Processo de Reutilização (ACRu)”, “é desmentido pelas próprias informações contidas no corpo do parecer e nos documentos que o subsidiam, as quais reconhecem a presença de fase livre em vários poços, indicando contaminação e a detecção de óleo sobrenadante em 10 poços de monitoramento de água subterrânea, além de admitir que as concentrações [de TPH fracionado no solo e na água subterrânea] estão acima dos padrões de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde, e que foram quantificados riscos não carcinogênicos para praticamente todos os receptores e cenários propostos”.

“A questão específica do terreno da CMTC afeta potencialmente condomínios das proximidades, sendo o risco principal a questão da abordagem ambiental desastrada, com o rompimento recente de tanques subterrâneos, o que agravou a questão da contaminação local”, alerta o presidente da AVL, Umberto de Campos Sarti Filho.

Procurada pela reportagem do JG, a CETESB informa que está avaliando o documento e encaminhará uma resposta.

Ceagesp promete estudar formas de reduzir barulho e trânsito

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Após um ofício encaminhado pela Associação Viva Leopoldina (AVL) à diretoria da Ceagesp, em junho, o entreposto se compromete a realizar estudos para solucionar questões como trânsito intenso e buzinaços, durante a madrugada, provocado pelos caminhões que circulam pela área.

De acordo com a resposta enviada à AVL pela diretoria da Ceagesp, as ações em estudo envolvem reforço de sinalização e ampliação do monitoramento, além da realização de agendamento digital. “Nosso compromisso é com o diálogo e a melhoria do tráfego local”, diz a nota.

Para atender a uma das principais reclamações dos moradores dos condomínios da Vila Leopoldina, que convivem com o trânsito intenso na região provocado pelo tráfego de mais de 7 mil caminhões e carretas circulando por dia no entorno da Ceagesp, a AVL encaminhou, em junho, um ofício à diretoria do entreposto, à CET e à Subprefeitura Lapa expondo o problema e apresentando alternativas para minimizá-lo. Uma das sugestões da entidade descritas no ofício é, justamente, a adoção do agendamento eletrônico.

“O atual sistema de entrada escalonada de caminhões tem resultado em filas extensas, buzinaços e congestionamentos nas vias adjacentes, especialmente durante as noites de terça e quintas feiras. A falta de comunicação eficaz sobre os horários e procedimentos contribui para a desorganização e o acúmulo de veículos nas imediações”, explica o presidente da AVL, Umberto de Campos Sarti Filho. “É preciso que o entreposto reveja e aprimore os procedimentos logísticos para minimizar estes transtornos”. A AVL defende a realização de ações integradas entre a Subprefeitura Lapa, a CET e a CEAGESP para enfrentar os desafios de mobilidade urbana na região.

Caça ao tesouro resgata as raízes do Sesc Pompeia

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Uma experiência imersiva para todas as idades, o Sesc Pompeia realiza uma caça ao tesouro interativa, na qual o público é convidado a desvendar um mistério ligado à história do local. A atividade é gratuita e acontece nos dias 19 (sábado), 20 (domingo), 26 (sábado) e 27 (domingo), sempre às 15 horas.

Mais do que um jogo, “Os Segredos de Pompeia” é uma vivência sensível que estimula a investigação, a colaboração e o vínculo afetivo com esse patrimônio arquitetônico e cultural da cidade. Uma experiência que aproxima o público de sua história e reforça a importância de preservar seus espaços e memórias.

O pano de fundo da atividade é um experimento de pesquisa, que começa quando um excêntrico historiador (ator) acaba abrindo acidentalmente uma fenda temporal — e dela surge uma enigmática Lina Bo Bardi (atriz), recém-chegada do passado e determinada a testar se as pessoas do futuro compreendem a importância do prédio e a necessidade de sua preservação.

Para isso, Lina espalha pela unidade partes da planta original, desafiando os visitantes com uma série de enigmas que exigem atenção, sensibilidade e conhecimento sobre o espaço.

A missão é coletiva: reunir os fragmentos para que o historiador consiga levá-los de volta ao passado — e, assim, evitar um destino trágico para o edifício.

Durante o percurso, os participantes poderão encontrar um zelador (ator), que compartilha histórias e curiosidades sobre os ambientes, enriquecendo a experiência com memórias e detalhes pouco conhecidos.

O Sesc Pompeia fica na Rua Clélia, 93 – Água Branca.

 

Ceagesp reforça seu Banco de Alimentos

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A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) entregou, na quarta-feira, 16, um lote de 37,5 toneladas de feijão ao Banco de Alimentos da Ceagesp, cujos estoques são distribuídos para institutos e ONGS cadastrados pelo entreposto. A entrega simbólica dessa nova remessa contou com a presença do presidente da Conab, Edegar Pretto. “A Conab, junto com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), está comprando essa comida e pagando um preço justo para os agricultores”, explicou Pretto.

Com essa nova remessa de feijão entregue pela Conab, o BCA já soma 139,14 toneladas recebidas este ano. Entidades com perfil social, como o Instituto Rogacionista, responsável pela gestão do Albergue Zancone, na Leopoldina, estão cadastradas no banco e se beneficiam com a distribuição dos alimentos estocados.

Comunidade da Leopoldina busca solução para ponto de ônibus da Praça Rudolf Diesel

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Ponto final da linha 8615 – Parque da Lapa – Terminal Parque Dom Pedro, a Praça Rudolf Diesel, em frente à escola municipal “Dilermando Dias dos Santos, na Leopoldina, não oferece condições adequadas para a parada dos coletivos e infraestrutura para os funcionários – fiscais, motoristas e cobradores – que utilizam o local. “Hoje o que existe é um banheiro químico em condições ruins”, diz a moradora Alexandra Swerts. “Estamos buscando uma solução mais sustentável e adequada para o local, que ofereça maior conforto aos usuários”. Uma outra questão que preocupa os moradores é o fato de a parada estar localizada bem em frente a uma escola. “Isso dificulta a passagem de veículos e é perigoso para os alunos”, diz a moradora Adriana Mello. (Foto: Divulgação)

Desapropriação de área privada é impasse no PIU Leopoldina

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A Lei PIU Leopoldina, sancionada no dia 20 de junho de 2023  e que ainda não saiu do papel por conta de vários nós não desatados, acaba de receber um novo entrave.

Desta vez, a demanda vem dos representantes da sociedade civil no Conselho Gestor da Área de Intervenção Urbana Leopoldina (AIU), perímetro das obras do PIU. Na reunião ordinária realizada na sexta-feira, 4, eles pleitearam a desapropriação, para fins de moradia social, de uma área de 9.500 m2 pertencente ao grupo Votorantim.

“Estamos pedindo essa área depois que a Votorantim decidiu não mais participar do processo do leilão de outorga onerosa, etapa decisiva para a construção das 853 moradias para as comunidades Ceasa”, explica a conselheira Luciana Pazzini. “Quando a Votorantim ainda estava interessada no PIU, contávamos com 10 mil m2 Agora, sem o privado, que se dispunha a doar 3.500 m2, a área disponível para moradias é de apenas 6.500  m2 , o que consideramos inadequado para erguer prédios com 853 unidades”, acrescenta Luciana.

No total, os conselheiros do PIU esperam contar com 16 mil m2. “No projeto inicial do PIU, preparado pela prefeitura em 2019, estavam previstos 16 mil m2 para as 853 moradias. Por isso, voltamos a lutar por essa mesma metragem, solicitando ao governo Ricardo Nunes uma desapropriação, que pode ser feita com recursos do Fundurb (Fundo de Desenvolvimento Urbano)”, justifica a conselheira.

Região tem 137 pontos de Wi-Fi gratuitos instalados pela Prefeitura

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A cidade de São Paulo tem, atualmente, 7,8 mil pontos de internet gratuita, instalados pela Prefeitura por meio do Programa Wi-Fi Livre SP espaços públicos como praças, unidades de saúde, abrigos de ônibus e equipamentos culturais. Somente entre janeiro e abril de 2025, foram instalados 702 novos pontos de acesso.

Na região da Subprefeitura Lapa há, hoje, 137 pontos, entre eles 23 na Vila Romana, 17 na Barra Funda, 15 na Lapa, 14 no Jaguaré, 13 em Perdizes, além de sete na Jaguara, seis na Água Branca, cinco na Leopoldina e cinco no Sumaré. Os equipamentos de saúde, como UBSs, escolas municipais, bibliotecas públicas e abrigos de ônibus são os locais com maior número de pontos do programa. Locais como a sede da Subprefeitura Lapa, na Rua Guaicurus, 1.000, também foram priorizados.

A prioridade da Prefeitura ao disponibilizar o serviço é proporcionar acesso gratuito à Internet em áreas mais carentes. Por isso, desde o início da parceria com o Instituto Conhecer Brasil, em 2024, foram instalados 3.133 pontos em áreas de vulnerabilidade social.
Para garantir a qualidade do serviço, o funcionamento dos pontos é monitorado constantemente pela Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT). De acordo com a SMIT, a velocidade mínima contratada para cada usuário é de 512 kbps. Entretanto, a percepção de qualidade pode variar devido a fatores como a distância do usuário ao ponto de acesso e o número de conexões simultâneas.

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