Novos dados do Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que áreas da Subprefeitura Lapa passaram por forte aumento de domicílios desde o último levantamento feito pelo órgão, em 2010. Naquele ano, em todo o território da Subprefeitura Lapa, que conta com seis distritos, existiam 114.300 domicílios. O último censo mostra que esse número cresceu para 163.443 (+43%)

Quem impulsionou esse crescimento foi o Distrito Barra Funda, onde o total de domicílios passou de 5.825, em 2010, para 16.962, doze anos depois (+191%).

José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECISP), explica que a configuração do território e o interesse do mercado fizeram a Barra Funda crescer em patamares muito elevados. “Por lá existe infraestrutura, ruas largas, proximidade com Perdizes. Tudo isso, mais o interesse de algumas incorporadoras, levaram a Barra Funda a experimentar um enorme crescimento”, afirma Viana.

No Distrito Lapa, também houve crescimento de moradias, mas numa escala bem menor. Em 2010, o levantamento do IBGE dava conta de 24.794 domicílios numa extensa área (Lapa, Vila Romana, Vila Ipojuca, entre outros bairros). No censo de 2022 esse número cresceu para 36.633 (+48%). “A Vila Romana, protegida pelo entorno (Lapa) teve alta valorização e mantem-se com perfil residencial”, diz Augusto Viana.

Outra região com impacto de crescimento foi o Distrito Leopoldina, que contabilizava 15.180 domicílios em 2010, saltando para 20.673 num intervalo de pouco mais de uma década (+36%). Aumento semelhante, em ternos percentuais, ocorreu no Distrito Jaguaré, que contava com 16.233 domicílios e passou a registrar 23.617 (+ 46%).  “A Leopoldina deverá crescer muito mais quando a Ceagesp for transferida para outro lugar. Existem muitos empreendedores interessados nessa área”, avalia o presidente do CRECISP;

No Distrito Perdizes o salto foi de 23% (de 44.218 domicílios para 54.775). Mesmo contando com poucas unidades habitacionais o Distrito Vila Jaguara também registrou crescimento: de 7.960 domicílios para 10. 783 (+ 37%), num período de 12 anos.

Os moradores de São Paulo podem participar, até o dia 25 de abril, das audiências públicas regionalizadas do Orçamento Cidadão 2025. Nos encontros que ocorrem nas 32 Subprefeituras da capital os paulistanos podem apresentar propostas para o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 (PLOA 2025). A novidade este ano é que a Prefeitura destinou R$ 320 milhões para a execução de propostas dos moradores, R$ 10 milhões para cada subprefeitura. Os moradores poderão escolher diretamente o que será feito com esses recursos para melhorar a sua região.

Além de apresentar suas propostas e sugestões durante as audiências públicas regionalizadas, quem quiser enviar propostas tem até o dia 28/4 para participar através da plataforma Participe Mais. Na Sub Lapa, a audiência pública está marcada para o dia 20/4, sábado, às 9h30, no auditório da Rua Guaicurus, 1.000.

No ano passado, 102 propostas populares apresentadas nas audiências públicas ou enviadas via Internet foram incluídas na Lei Orçamentária Anual 2024 (LOA 2024) aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo. Ao todo foram 3.313 propostas apresentadas pelos cidadãos e 15.328 votos coletados na etapa de votação popular pela internet.

A destinação de R$ 10 milhões para a realização de propostas de moradores de cada subprefeitura não impede a eventual execução de outros projetos, com valores que inclusive podem ser superiores a esse limite. Nestes casos, as secretarias ou subprefeituras municipais deverão alocar recursos próprios no Orçamento aprovado pela Câmara Municipal.

Em caso de dúvidas sobre a realização das audiências públicas e o procedimento para envio de propostas pela internet, os moradores de São Paulo podem entrar em contato pelo e-mail coplan@sf.prefeitura.sp.gov.br.

Devido às obras de manutenção, a Ponte do Jaguaré, que faz a ligação entre as avenidas Queiroz Filho, na Vila Leopoldina, e Jaguaré, continuará interditada parcialmente por tempo indeterminado. Desde segunda-feira, 1/4, a faixa da direita da ponte, no sentido bairro, e a faixa da direita da Avenida Eng. Billings, que fica sob o viaduto, na pista local da Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, estão fechadas ao tráfego. (Foto: Divulgação)

Reunindo alguns dos mais renomados botecos de São Paulo, a 6ª Edição do Festival Cultura de Boteco traz boa comida e música de qualidade ao Parque da Água Branca neste sábado, 6, e domingo, 7, das 12h às 19h.

Em um espaço preparado para receber até 2 mil pessoas ao longo de cada dia, o festival conta com uma programação gastronômica de oito dos melhores bares da cidade, que levam para um mesmo lugar receitas de destaque em seus cardápios.

Idealizado pela Sociedade Paulista de Cultura de Boteco (SPCB), sob comando do jornalista Miguel Icassatti, o evento conta também com grandes artistas para animar o público. Para acompanhar a botecagem, no primeiro dia, o evento começa com a DJ Maravilha tocando música popular brasileira e vertentes da música negra, como soul, house, disco, reggae, entre outros estilos ao 12h, e segue com sua discotecagem nos intervalos das apresentações seguintes. Às 14h, sobe ao palco a cantora, compositora e produtora musical Iara Rennó, que promete revisitar canções dos seus oito discos lançados e focar no universo cultural e religioso do candomblé e da cultura dos orixás, com destaque especial para seu álbum mais recente, Orí Okàn, além do albúm Oríkì, indicado ao Grammy Latino. Às 16h30, é a vez da Fu-Mantwo , dupla formada pelos artistas premiados e também produtores musicais Curumin (multi-instrumentista) e Saulo Duarte (guitarrista), que, ao lado da convidada Josyara, ganhadora do prêmio WME de 2019 como revelação, entre outros, apresentam versões para sucessos das carreiras de ambos, além de releituras para obras de Bob Marley, Anelis Assumpção, Russo Passapusso, entre outros.

Já no domingo, o evento começa ao 12h com a DJ Vivian Marques, que traz uma mistura harmoniosa de canções nacionais e internacionais focada em estilos da música preta como Hip Hop, R&B, Soul, Funk’s 70 e Pop, e também segue durante os intervalos das apresentações durante o dia. Às 14h, o cantor e compositor paulistano Maurício Pereira (sax e voz) se apresenta ao lado dos parceiros de longa data Carneiro Sândalo (bateria) e Daniel Szafran (voz e teclados), com as canções que fez para a banda Os Mulheres Negras, passando por composições que estão em seus discos autorais, além do repertório de clássicos do pop e da música brasileira que ele gravou junto com a banda Turbilhão de Ritmos. Já às 16h30, Ná Ozzetti faz um tributo a dois ícones femininos, pioneiros e cheios de personalidade da música brasileira: Rita Lee e Carmen Miranda, as quais já foram homenageadas em seus discos Love Lee Rita (1996) e Balangandãs (2009). Ela se apresenta ao lado do irmão, o músico Dante Ozzetti, Mário Manga e Fernando Sagawa.

A entrada é gratuita e o Parque da Água Branca fica na Av. Francisco Matarazzo, 455 – Barra Funda.

Em 2022, segundo dados regionais do Censo do IBGE divulgados no final de março, moravam nos seis Distritos da Subprefeitura Lapa 338.347 pessoas, dispersas num território de 40,1 km². Para se ter uma noção mais exata do que significa esse número basta compará-lo com os dados demográficos da cidade de São Caetano, na Grande São Paulo, onde viviam em 2022, de acordo com o IBGE, 165.665 pessoas.    Ou seja, na área da Sub Lapa mora uma população duas vezes maior do que a de São Caetano.

Embora registando retração demográfica de 7,9% na comparação com o censo de 2010, Perdizes continua sendo o distrito mais populoso da região da Subprefeitura Lapa, com 102.391 habitantes. Em 2020 viviam na região, que abraça também Sumaré e Pompeia, entre outros bairros, pouco mais de 111 mil pessoas.

O Distrito Lapa, onde a Vila Romana é vetor de grande crescimento, aparece na segunda colocação do ranking populacional regional, com 75.533 habitantes. Catorze anos atrás, moravam nesse distrito 65.739 pessoas. Nesse período, a variação demográfica foi de 14,9%. Na terceira posição aparece o Distrito do Jaguaré, com 55. 382 habitantes (+11% em reação a 2010).

Na Vila Leopoldina, o Censo do IBGE 2010 contabilizava 39.485 habitantes. Em 2022 a região contava com 46.875 pessoas (+18,7). No Distrito Barra Funda, a população mais que dobrou em 12 anos, saltando de 14.383 moradores em 2010 para 33.436 em 2022 (+132,5%). O distrito menos populoso é o da Vila jaguara, onde moram 24.730 pessoas, contra 24.895 contabilizadas no censo de 2010 (-0,7%).

O complexo aquático do Clube Pelezão, que passou por uma reforma completa e foi reaberto no último final de semana, foi oficialmente reinaugurado na sexta-feira, 5, pelo prefeito Ricardo Nunes, em um evento que contou com a presença do secretário Municipal de Esportes, Felipe Becari, do vereador Paulo Frange (MDB), e do subprefeito da Lapa, Luiz Carlos Smith Pepe.

Com um investimento de mais de R$ 9 milhões, a área das piscinas do clube foi totalmente restaurada, a começar pelo piso, que ganhou revestimento com pastilhas ao invés do antigo cimentado. A casa das máquinas também foi modernizada, ganhando quatro novas bombas. Além disso, o complexo tem vestiários e banheiros novos. A reforma do complexo aquático faz parte de uma modernização geral do clube, que inclui as quadras, iluminação das alamedas e o campo de futebol.

“Essa é uma entrega, de tantas que temos feito na área de esportes”, ressaltou o prefeito. “Ao todo, já reformamos 36 piscinas em 36 clubes da cidade. A prefeitura está fazendo um investimento milionário nos equipamentos esportivos, e isso porque acreditamos que o esporte é fundamental para todas as pessoas, melhorando a qualidade de vida e promovendo a integração, além de afastar nossos jovens das drogas e trazê-los para um ambiente mais saudável”, disse Nunes.

A gestora do Pelezão, Thaís Remedi, explicou que todo o complexo esportivo está passando por reforma, o que inclui as quadras, alamedas e ginásios. “Essa é a primeira vez que o clube passa por uma reforma estrutural e isso graças à importância que esta gestão dá ao esporte. Tornamos esse clube uma referência, um local onde se pode praticar qualquer tipo de esporte de alto rendimento, atendendo, com isso, ao desejo da nossa população”, enfatizou ela.

Já o secretário de Esportes, Felipe Becari, explicou que a pasta, hoje, está tocando mais de 40 obras simultaneamente, em toda a cidade. “O que vimos aqui no Pelezão hoje é um equipamento que não deve ser comparado ao padrão americano ou europeu, mas é um clube padrão São Paulo, uma cidade que está no topo, é referência em gestão”.