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Prefeitura autoriza operação de transbordo na Jaguara

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Em agosto, a Prefeitura e a Cetesb liberaram as obras para a estação de transbordo na Avenida Manoel Domingues Pinto, 297, na Vila Jaguara, previstas para serem concluídas em 2022. Estima-se que a unidade vai receber cerca de 2 mil toneladas de resíduos domiciliares por dia provenientes de 19 bairros, entre eles a Lapa, Pinheiros, Butantã, Freguesia do Ó e Pirituba. O transbordo é a operação realizada quando os resíduos são transportados de caminhões menores para maiores.

A mobilização de moradores da Vila Jaguara contra a estação é longa, desde 2014. Segundo a AMASPA (Associação dos Moradores, Amigos e Simpatizantes do Parque Anhanguera), existem laudos técnicos do CAEX, órgão do Ministério Público, que detectaram inúmeras irregularidades no projeto, entre eles a contaminação do solo e águas subterrâneas. A LOGA, concessionária responsável pela estação, afirma que todos os requisitos e ritos do processo de licenciamento foram cumpridos e que possui todas as licenças e autorizações necessárias para a instalação do empreendimento. Já a associação destaca que a obra não teve ampla consulta pública ou diálogo com a população e que hoje o caso está nas mãos do Ministério Público.
Até o final da década de 1990, a área em questão era ocupada pela Empresa Química Industrial Paulista, que atuava nas atividades de recebimento e destinação de gasolina, óleo diesel e demais derivados de Petróleo. Até 2006, a área foi ocupada por uma segunda empresa química, que utilizou o espaço para armazenamento de materiais potencialmente contaminantes, como solventes, soda cáustica e ácidos.

Outro problema apontado pela AMASPA é a estimativa de tráfego de veículos gerada pelo empreendimento. A LOGA afirma que foram analisadas as questões de trânsito da região, com a realização de estudos, os quais foram apresentados aos órgãos competentes, inclusive à CET, durante o licenciamento para obtenção do Alvará de Aprovação de Obra Nova, sendo concluído que o empreendimento não se enquadra como Polo Gerador de Tráfego.

Para Adriana Cesário, vice-presidente da AMASPA, o impacto será muito maior do que apenas para os moradores vizinhos e estima que diretamente quase 1000 pessoas serão afetadas. “Desde o começo do licenciamento houve erros em todas as etapas. Nós sempre contestamos, mostramos vários estudos de que não era possível ter esse transbordo aqui. Estamos em uma área urbana, mas o argumento da LOGA é que se trata de uma ZPI (Zona Predominantemente Industrial). Temos sim indústrias, mas também moradias e comércios. O projeto é baseado como se os moradores estivessem a 800 metros da estação, mas isso é uma inverdade, estão a 30 metros. Conhecemos a outra estação da LOGA na Ponte Pequena, e mesmo sendo em um galpão fechado, está cheio de pombos, de urubus, não tem como controlar essa degradação. Teremos uma desvalorização dos imóveis em torno de 60%. E foi alegado que isso é positivo, porque se a gente não quiser viver aqui poderemos vender para pessoas de baixa renda. Estamos próximos da Vila Leopoldina, da City Lapa, City América, pagamos um IPTU caro. Nosso bairro é antigo, foi criado pela Swift Armour (hoje da JBS), para trabalhadores, a maioria imigrantes húngaros que vieram trabalhar no frigorífico. Minha família mora aqui há mais de 70 anos. É um bairro com história, com moradores que lutaram muito para ter suas casas. Muitos são aposentados e se tiver uma desvalorização de 60% vão vender suas casas e morar onde? Esse transbordo vai acabar com a nossa qualidade de vida. Está sendo imposto sem apresentar as medidas de mitigação, sem contraproposta adequada. Queremos a valorização e o desenvolvimento do entorno, arborização, menos caminhões no trânsito local, mas a estação de transbordo veio como um balde de água fria. Tanto é que a Jaguara não foi incluída no Arco Tietê por causa da previsão de termos o transbordo aqui. Queremos morar em um bairro que seja agradável e bonito para todos. Não vamos desistir dessa luta. Temos que ser escutados”, afirma.

Embora o Ministério Público tenha sido acionado logo com o anúncio da estação de transbordo, as denúncias não foram transformadas em uma ação civil pública e são apuradas como inquérito. Questionado, o MP afirma apenas que o caso está em andamento e que por hora não há novidades.

A contrapartida da LOGA é criar uma área social para os moradores, mas a AMASPA afirma que o terreno onde está prevista essa área fica na parte mais contaminada pelas atividades químicas, e compara o caso ao Parque Orlando Villas-Bôas, podendo ser fechada ao público. A LOGA informa que não procede a informação de que a área verde e de convivência que será oferecida à comunidade tenha o solo contaminado. Afirma que existe uma pequena área em outra parte do terreno, com contaminação preexistente e em processo final de remediação sendo acompanhado pelo órgão competente, não impactando no empreendimento.

A falta de diálogo com os moradores também foi uma das reclamações. “O projeto apresentado na audiência foi lindo, porém não tem nada de concreto. Se quebrar um dos filtros, que vêm da Alemanha, como vão repor? Como vai ser a descontaminação do terreno para essa área de convivência que é a contrapartida? Quantos caminhões vão circular no bairro? Como vão garantir que não tenha a presença de vetores, como ratos, pombos, urubus e insetos? Não tem um canal de comunicação aberto. Já mandaram representantes aqui, mas para conversas individuais. Ou então participaram de discussões sobre outros assuntos e registraram como se fosse sobre a estação de transbordo. Eles precisavam apresentar seis terrenos possíveis e o nosso é o único que está em uma ZPI. Apontamos isso ao MP, que era uma escolha viciada, mas o processo é lento”, conta Alice Fabri, moradora, integrante da AMASPA e ex-conselheira participativa da Lapa.

A LOGA afirma que manteve-se à disposição da população local, além de oferecer um número de WhatsApp (11) 98588-7958 exclusivo, e que todos os contatos realizados foram respondidos, em sua maioria, em até 48 horas. Os caminhões que vão coletar os resíduos compactados na estação de transbordo seguirão para o aterro sanitário de Caieiras.

Moradores afirmam que cobram remoção de árvore há dez anos

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Na semana passada, na edição 981 do JG, foram informadas duas ocorrências de quedas de árvores na região, uma na Rua Tonelero e outra na Rua Dronsfield. No caso da Rua Tonelero, embora a Prefeitura afirme que esteve no local junto com a Defesa Civil, e que o caso não teve vítimas ou danos a imóveis, moradores entraram em contato com a redação e enviaram um vídeo onde é possível ver o momento da queda da árvore que atingiu uma motociclista, além de três imóveis.

Segundo os vizinhos, o SAMU foi acionado mas não respondeu o chamado. A motociclista foi encaminhada ao Hospital Metropolitano. Em relação aos imóveis, em um deles funciona uma oficina mecânica e no outro um estacionamento, que pertence a Ricardo Couto. O empresário afirma que é a segunda vez que uma árvore atinge seu estabelecimento. A terceira é uma residência que pertence à Valéria Teodorio. Ela afirma que há dez anos cobra a remoção da árvore. Após uma queda de galhos em dezembro de 2020, ela acionou a Defesa Civil e afirma que foi informada que a remoção era considerada urgente e que a demanda seria encaminhada à Prefeitura. Com a queda da semana passada, ela diz precisar de um laudo da Prefeitura ou Defesa Civil para acionar o seguro.

A Secretaria Municipal das Subprefeituras, por meio da Subprefeitura Lapa, esclarece que não há fornecimento de laudo para acionar seguro residencial. O mesmo, se coberto pelo segurado, deve ser solicitado junto à seguradora que providenciará vistoria ao imóvel para comprovar as ações de fenômenos da natureza.

A Defesa Civil do município informa que também não emite laudo. Sobre a ocorrência citada, diz que foi atendida em 14 de setembro, com retirada parcial e, no dia 15, feita a remoção total. O trabalho foi realizado em conjunto com o Corpo de Bombeiros e o Departamento de Áreas Verdes da Subprefeitura Lapa.

Usuária questiona falta de profissionais em UBS

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A usuária da UBS Vila Romana Cleia Rey entrou em contato com o JG informando a falta de profissionais no equipamento de saúde. “Tinha uma médica da especialidade Clínica Geral que foi demitida no mês de agosto deste ano. Também faltam médicos da especialidade Ginecologista. Há somente uma médica clínica para atender todos os usuários deste posto e as recepcionistas têm uma resposta padrão que diz ‘não sabemos quanto tempo ficaremos sem médicos para atender’, ou então mandam ir no final do mês para verificar se a lista irá abrir. Estou há um ano com exames prontos e as respostas são sempre as mesmas para todos os usuários que necessitam de atendimento”, relata.

Questionada, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirma que a Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Romana, gerenciada pela Organização Social de Saúde (OSS) Associação Saúde da Família, está configurada através do Sistema Integrado de Gestão e Assistência à Saúde (Siga), com, no mínimo, 50% de vagas para consultas presenciais e 50% de vagas para teleconsultas. No caso como o citado pela usuária, é ofertado o teleatendimento e o acolhimento presencial, com enfermeira, para entrega de resultado de exames.
Informa ainda que todos os resultados de exames são analisados pela equipe de enfermagem e, identificada alguma alteração, é feito o agendamento de consulta de encaixe com o profissional médico.

Sobre o quadro de profissionais, a SMS afirma que não ocorreram desligamentos. Alguns profissionais optaram pela transferência para outro serviço, porém continuam atendendo normalmente. A OSS que administra a unidade está realizando o recrutamento para que as vagas sejam preenchidas, sem prejuízo ao atendimento da população. A gerência da UBS Vila Romana afirma que está à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas dos usuários.

Marco da Lapa de Baixo é devolvido à praça

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Após grande mobilização comunitária, a roda de ferro que faz parte do monumento Marco da Lapa de Baixo retornou ao lugar que pertence, na Praça Sebastião Jayme Pinto. A estrutura foi idealizada por Hotelo Telles de Andrade, à época presidente da Associação Amigos da Lapa de Baixo (AALB), para que o monumento pudesse identificar a entrada do bairro. A instalação aconteceu em 11 de outubro de 2013 com a presença de autoridades e moradores. Com projeto do engenheiro Pedro Bondi e construção de Douglas Formaglio, o marco homenageia as duas ferrovias, Sorocabana e Santos–Jundiaí, que foram importantes para o desenvolvimento social e econômico da Lapa de Baixo.

Porém, em abril de 2014, menos de um ano após sua inauguração, o Marco da Lapa de Baixo sofreu seu primeiro ato de vandalismo, com o deslocamento da pesada roda de ferro, provavelmente em uma tentativa de roubo do material para ser revendido. A roda chegou a ser levada por criminosos, mas foi recuperada pela Polícia que a entregou à Subprefeitura Lapa. Moradores, como a líder comunitária Edna Martins, e membros do Conseg Lapa e da página do Facebook Fiscalizando São Paulo começaram um longo processo de cobranças para que a roda fosse devolvida.

Na sexta-feira (17) isso ocorreu, com a presença da subprefeita Fernanda Galdino. “Recebi essa demanda através do Marco Aurélio Ribeiro (Fiscalizando São Paulo) que me informou que já fazia tempo que ele estava pedindo a recolocação do Marco da Lapa de Baixo. Sabemos da importância que esse símbolo tem para a região e de todo o envolvimento da comunidade para colocá-lo nesta praça então estamos muito felizes de poder atender esse pedido da população”, afirmou a subprefeita.

Edna Martins, que também acompanhou à reinstalação, chegou ao local com fotos impressas da inauguração. “Acompanhei o trabalho do Doutor Hotelo, a dedicação dele para conseguir esse marco com ajuda do Exército e demais autoridades. Quando roubaram foi muito triste e a partir daí comecei a luta junto com o Conseg Lapa para devolver o marco. Foi uma luta ferrenha, mas felizmente conseguimos”, disse. Marco Aurélio Ribeiro, cofundador da página Fiscalizando São Paulo ao lado de Flávia Maia, destacou o trabalho de entidades da região. “Todo marco tem uma história por trás. Quando esses monumentos são roubados, furtados, apedrejados ou vandalizados é a história do bairro que está em jogo. Nós, como lideranças comunitárias, e neste caso tivemos o apoio do CIESP Distrital Oeste, do Conseg Lapa, do Fiscalizando São Paulo e da Dona Edna, cobramos isso não por nós, mas para a população, para mostrar a importância da história do bairro”, declarou.

A instalação precisou do uso de uma escavadeira para suportar o peso durante a recolocação da roda. As equipes de manutenção da Subprefeitura Lapa verificam a possibilidade de reforçar a fixação da peça com concreto.

Pompeia ganha livraria focada no público infantil

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Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas”. Essa frase do Mario Quintana pode parecer óbvia, mas é justamente ao abordar de forma simples aquilo que é verdadeiro que se encontra o talento. É possível gastar incontáveis parágrafos falando da importância dos livros tanto para a educação como para o lazer, para estimular o lúdico, para permitir o contato com infinitos universos reais e imaginários. Em tempos onde há tanto estímulo visual, muitos sem profundidade e visando apenas o entretenimento, os livros são uma forma de resistência. Muito necessária.

Motivado pelo nobre propósito de despertar a paixão pela literatura nos pequenos, o jornalista e morador da região Alfredo Caseiro criou a livraria Pé de Livro, na Pompeia, focada em obras infantis. Enquanto grandes redes fecham suas portas, muitas por não conseguirem competir com as lojas virtuais, vemos livrarias de nicho surgindo, caso da Gato Sem Rabo na Vila Buarque, focada em livros escritos por mulheres, e a própria Pé de Livro.

Com uma carreira de mais de 25 anos na comunicação, sendo os últimos seis anos em uma agência, Alfredo Caseiro de 53 anos começou a montar seu plano de negócio para a livraria e a escolha por esse segmento se deu justamente pela importância que os livros tiveram na sua infância. Foi sua tia que introduziu alguns clássicos em sua vida, como os de Monteiro Lobato, que o estimularam a escrever suas próprias histórias e a escolher uma carreira na área da escrita.

Divulgação
O jornalista Alfredo Caseiro

O imóvel pode ter apenas 50 m², mas reúne um verdadeiro universo de narrativas. “Tenho dois filhos, uma menina de 18 anos e um menino de 8 e sempre os levei em livrarias. Sentia falta de um olhar mais apurado nas sessões infantis, que embora ofereçam títulos interessantes não tinham essa curadoria específica. Fiquei meses só selecionando livros. Temos mais de 90 editoras de livros infantis que oferecem conteúdos muito relevantes, mas acabam focando nas publicações que fazem sucesso. Quis trazer essas obras para cá, livros que não são comuns em outros lugares. Temos também a questão da exposição dos livros, sendo que em muitas livrarias só é possível ver as lombadas. Temos ilustradores maravilhosos no Brasil e isso precisa ser explorado. Por isso na Pé de Livro colocamos a disposição dos livros de forma a mostrar as capas”, explica Alfredo Caseiro.

A escolha pela Pompeia foi motivada pela proximidade de sua casa, experiência que o jornalista só teve entre os anos de 1997 e 1998 quando morou no Japão, e Alfredo quis novamente ter a qualidade de vida de poder trabalhar em um local onde é possível ir a pé. “Na Rua Tucuna tem um salão infantil onde meu filho corta o cabelo há anos. Estávamos lá quando vi a placa indicando que esse espaço estava disponível”, conta.

E se engana quem pensa que o gosto pelo impresso é algo que está em declínio. Foram matérias nos dois jornais de maior circulação de São Paulo que agitaram os dias da Pé de Livro em seu pouco mais de um mês de inauguração. Clientes vieram até de bairros distantes, como Santo Amaro, para conhecer o espaço. E sem investimento em mídia, o perfil da Pé de Livro no Instagram (@pedelivro.livrariainfantil) já reúne cerca de 12 mil seguidores.

A livraria familiar tem planos para receber eventos como contação de histórias e oficinas. Já estão previstas ações para o Dia das Crianças e para o Dia do Saci, nossa versão do Halloween que celebra o folclore brasileiro.

O negócio traz uma luz e inspiração sobre o que mais precisamos: cultura e conhecimento. “Sobretudo no momento que a gente vive como país e em todo o mundo, com o sucateamento da educação e da cultura, esse é um movimento de resistência. O livro é um componente muito poderoso, que não perde seu poder de sedução mesmo com as telas. A criatividade e estímulo lúdico que ele propicia nada supera. A gente precisa dessa resistência nesse mundo negacionista e retrógrado”, finaliza Alfredo.

Quem quiser conhecer a Pé de Livro pode ir até lá de terça-feira a sábado, das 10h às 19h, na Rua Tucuna, 298.

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Livraria tem planos para receber eventos como contação de histórias

Governo abre consulta pública para concessão de parques da região

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A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) publicou na quinta-feira (2) os documentos do processo de concessão de três parques da região, Villa-Lobos, Cândido Portinari e Água Branca.

Com a transferência da administração, o objetivo do governo é ampliar as atividades de lazer, educação ambiental, ​esporte, cultura e turismo dos parques, assim como revitalizar os equipamentos existentes e instalar novos atrativos, como anfiteatros, restaurantes e cafés. A concessão também irá desonerar o Estado dos serviços de vigilância patrimonial, limpeza e manutenção, que ficarão a cargo da concessionária e serão fiscalizados pela SIMA. A Secretaria afirma que não haverá cobrança de ingressos para entrada nos parques.

As contribuições da população podem ser enviadas até o dia 3 de outubro no site (www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br) e será realizada uma audiência pública no dia 16 de setembro (quinta-feira), às 17h, através do link (www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/consema). Para participar é preciso realizar um cadastro prévio que estará disponível no dia a partir das 9h no mesmo link de acesso da reunião.

O Parque da Água Branca, na Barra Funda, conta com uma área de 136 mil m² e 70 edificações. Antes da pandemia, o local recebia 2,9 milhões de visitantes por ano. O concessionário deverá manter as características históricas do parque e requalificar áreas como o aquário e centro de educação ambiental, ​conhecido como Museu Geológico. A iniciativa privada também deverá manter o espaço de leitura, a feira de produtos orgânicos e as atividades para a terceira idade.

Já os parques Villa-Lobos e Cândido Portinari que são vizinhos possuem uma área de 850 mil m² e 33 edificações. Antes da pandemia, mais de 11 milhões de pessoas visitavam os espaços anualmente. Além da requalificação dos equipamentos existentes, a concessão prevê melhorias para o impacto do viário e implantação de serviços e atividades para cultura e lazer.

As entidades Associação dos Moradores e Empresários do Sumaré, Perdizes e Barra Funda (AMESP), o Fórum Verde Permanente, o Movimento Água Branca, Associação de Apoio à Infância e Adolescência Nossa Turma, Associação dos Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança (Assampalba), Instituto Rogacionista Santo Aníbal, Fórum Social da Vila Leopoldina, Movimento Defenda São Paulo, Viva Pacaembu por São Paulo, Movimento de Oposição à Verticalização Abusiva da Lapa e Região e a Associação dos Amigos de Alto de Pinheiros (SAAP) assinam uma carta pedindo à SIMA a extensão do prazo de consulta pública para a análise da documentação que tem mais de 600 páginas e também a realização de mais audiências públicas de forma a garantir maior participação.

O documento aponta que os três parques possuem características bastante díspares e por isso seria importante individualizar a discussão da concessão por parque. É sugerido que ocorram duas audiências para cada um dos parques, uma para coletar as contribuições e outra devolutiva com as sugestões que foram incorporadas.

Barra Funda receberá estátua do sambista Geraldo Filme

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A Prefeitura vai instalar cinco novas estátuas para homenagear personalidades negras com forte ligação com a cidade: a escritora Carolina Maria de Jesus, no Parque Linear Parelheiros, o sambista Geraldo Filme, na Praça David Raw na Barra Funda, o atleta Adhemar Ferreira da Silva, na Avenida Braz Leme na Casa Verde, a sambista e ativista Deolinda Madre (madrinha Eunice), na Praça da Liberdade, e o cantor e compositor Itamar Assumpção, em local que ainda será definido, mas são avaliadas a Casa de Cultura da Penha e a Praça Benedito Calixto.

A escolha da Praça David Raw para homenagear Geraldo Filme se deu pela proximidade ao antigo Largo da Banana, frequentado por Geraldo e uma marca do samba paulistano. O local foi aprovado por pessoas do movimento e pela própria família do Geraldo. Os projetos serão iniciados em setembro com conclusão em até 180 dias.

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