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União Fraterna recebe doações de alimentos até quinta-feira

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Foto: Divulgação

Divulgação
Cestas básicas doadas para a campanha

Na terça-feira (1º) foi iniciada a campanha “União da Lapa e Leopoldina contra a Fome” para o recebimento de cestas básicas, alimentos não perecíveis e produtos de higiene e limpeza que serão encaminhados a entidades que atuam com pessoas em situação de vulnerabilidade na região. Até o momento foram arrecadadas 51 cestas básicas e R$ 300.

As doações podem ser levadas até à União Fraterna, na Rua Guaicurus, 27, das 9h às 18h, até o dia 10 de junho. Quem preferir contribuir com a campanha através de doações em dinheiro que será utilizado para comprar itens complementares para a composição das cestas pode realizar uma transferência bancária. Os dados são Banco Bradesco, Agência 0368-9, Conta Corrente nº 7.513-2, CNPJ – 62.462.650/0001-06.

Sabesp apresenta Centro Ecológico de Reciclagem de Pavimentos

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Foto: Sabesp

Sabesp
Acesso ao CERP será independente ao do parque

Para tirar dúvidas da comunidade e apresentar oficialmente o Centro Ecológico de Reciclagem de Pavimentos (CERP) localizado ao lado do Parque Orlando Villas-Bôas, a Sabesp participou de um webinar na terça-feira (1º) realizado em parceria com o Jornal da Gente e o Instituto Limpa Brasil.

A conversa contou com Aurélio Fiorindo Filho, superintendente da Unidade de Negócio Oeste da Sabesp, Alessandro Muniz Paixão, gerente do Departamento de Engenharia da Sabesp, Edilainne Muniz, diretora executiva do Instituto Limpa Brasil e Bárbara Dantine, editora do Jornal da Gente.

A apresentação foi conduzida por Aurélio Fiorindo Filho, que falou do alinhamento da empresa com os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, com a promoção de saneamento básico e acesso à água potável. Também falou das ações realizadas em decorrência da pandemia, como a isenção de tarifas para 2,5 milhões de clientes, a distribuição de 6,5 mil caixas d’água para pessoas em situação de vulnerabilidade, a instalação de 100 pias em pontos de grande fluxo de pessoas no centro e em comunidades, 19 mil lavagens de hospitais e áreas públicas em 304 municípios e a instalação de 530 lavatórios públicos, entre outras.

O CERP, já instalado e em funcionamento, é um projeto de economia circular para reaproveitar o material proveniente de obras de saneamento da Sabesp. A partir da reciclagem de pavimentos de ruas, calçadas e sarjetas são criados novos insumos para a recomposição das valas, o que culmina com a redução de material que é enviado para aterros públicos e retira agregados do meio ambiente. Segundo Aurélio Fiorindo Filho, os produtos que são gerados com a reciclagem têm uma qualidade maior, melhorando as reposições da Sabesp em vias públicas. Esses produtos são a brita graduada simples reciclada (BGR) e o RCC (Resíduo da Construção Civil) espumado, gerado através de um processo que consiste em misturar betume, água a 170ºC e o RCC em uma câmara fechada, evitando ruídos e odores. O procedimento foi base de estudos da USP e considerado uma solução econômica e sustentável.

Por possuir um acesso separado, a operação do CERP não interferirá com o uso do Parque Orlando Villas-Bôas quando este for reaberto ao público.

Entre as principais preocupações de moradores do entorno, está o impacto ambiental e de vizinhança que o CERP poderia causar, mas segundo o superintendente o processo que será executado no local acontece a frio (sem queima de substâncias), é não poluente e conta com uma cortina natural de árvores que impedirá que poeira e detritos se espalhem para fora da área de operação. Em relação ao barulho e poluição do fluxo de caminhões que irão trazer e levar o material, estima-se que seja um volume de oito mil caminhões durante todo o contrato, válido para dois anos, e os veículos que trouxerem o material já serão recarregados com os produtos novos, aproveitando a viagem. A entrada se dará pela Marginal Tietê, sem aumentar o trânsito de veículos no bairro. Em relação às autorizações, o licenciamento foi aprovado tanto pela Cetesb quanto pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.

Aurélio Fiorindo Filho afirma que esse projeto é pioneiro e será um exemplo da região para outros lugares da cidade. “Estamos trazendo benefícios, não malefícios. Não se compara a uma usina de asfalto porque não há queima de produto para produzir outro, nem com a usina de compostagem. Ainda não é possível abrir para visitação por causa da pandemia, mas quando for viável queremos trazer a comunidade, escolas e universitários para fazerem pesquisas. Tenho certeza que será um empreendimento exitoso e que todos serão favoráveis a ele”, afirmou o superintendente.

Moradores também questionaram se foram realizados estudos de impacto ambiental e de vizinhança. “Por não ter degradação, geração de resíduos ou impactos ambientais e sociais, os estudos foram dispensados. Fizemos e apresentamos outros estudos referentes à operação que foram solicitados pela Cetesb”, explicou o gerente do Departamento de Engenharia da Sabesp Alessandro Muniz Paixão.

Sobre a escolha do local, foi citado que a Vila Leopoldina é um bairro que passou por grande transformação nos últimos 20 anos e tem uma posição estratégica pela proximidade de onde são gerados os resíduos, o que garante o maior benefício ambiental com o menor deslocamento de veículos. O CERP funcionará de segunda a sexta, das 7h às 17h.

Clique aqui para assistir ao webinar.

Câmara aprova revisão de lei da OUCAB

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Foto: Afonso Braga/Rede Câmara

Afonso Braga/Rede Câmara
Com 46 votos favoráveis e sete contrários, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou em segunda e definitiva votação a revisão da lei da Operação Urbana Consorciada Água Branca

Com 46 votos favoráveis e sete contrários, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou em segunda e definitiva votação a revisão da lei da Operação Urbana Consorciada Água Branca (OUCAB) na quarta-feira (2).

O texto substitutivo atualiza os valores dos CEPAC (Certificados de Potencial Adicional de Construção) com a expectativa de arrecadar R$ 5 bilhões em investimentos para o perímetro da operação. O Projeto de Lei seguirá para sanção do prefeito Ricardo Nunes.
Para o presidente da Câmara, vereador Milton Leite, a OUCAB irá promover o desenvolvimento da região, com a instalação de equipamentos públicos e com obras de melhoria urbana. “Esta aprovação destrava investimentos para uma área de 5 milhões de m². E não é só uma vitória para a economia da cidade, quem mais sai ganhando é a habitação de interesse social que fizemos questão de privilegiar”, disse Milton Leite.

O líder do governo na Câmara, Fabio Riva, foi o primeiro a discursar. “Nós chegamos a um valor de CEPAC, na área comercial de R$ 1.100 o m², e na área residencial de R$ 900 o m². Com esses valores a gente tem uma previsão de arrecadação em torno de R$ 5 bilhões na operação”, afirmou o vereador.

Já o líder da bancada do PT, vereador Eduardo Suplicy, que havia criticado a revisão, orientou os parlamentares do partido a votarem a favor da proposta. “Foi uma conquista muito importante para solucionar o problema habitacional no território da operação urbana, mas claro que ainda haverá muito a se realizar. Também a garantia de reserva de recursos, na ordem de R$ 150 milhões do primeiro leilão para fins habitacionais representa uma grande conquista”, justificou. Uma das propostas inseridas no texto aprovado determina que os primeiros R$ 150 milhões arrecadados com a operação sejam destinados à moradia.

O vereador Paulo Frange, presidente da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente, apresentou a sugestão de que a Prefeitura encaminhe à Câmara, em até 180 dias após a publicação da lei, um projeto complementar de melhoramento viário para a região.

Os parlamentares do PSOL encaminharam voto contrário ao Projeto de Lei “Não tem um estudo técnico do valor de CEPAC. Tinha (um estudo) há seis anos. Seis anos atrás estava em baixa, hoje o setor imobiliário está construindo como nunca”, disse o vereador Professor Toninho Vespoli.

Representantes eleitos pela sociedade civil que integram o grupo de gestão da OUCAB lamentaram a aprovação da revisão, considerada uma derrota. “A negociação feita entre vereadores/as e executivo, de novos valores de CEPAC, com a justificativa de ‘melhorar’ o PL 397/18, apresentada somente no início da noite da sessão de votação, e após quase três horas de debates dos outros artigos, foi R$ 900 para CEPAC residencial e R$ 1.100 para CEPAC não residencial. Maior que os R$ 700 e R$ 800 propostos inicialmente no PL e menor do que os R$ 1400 e R$ 1600 atuais e defendidos pela população nas lotadas audiências públicas. Esses valores de CEPAC foram aprovados sem base em estudo econômico financeiro atualizado, que já deveria ter sido contratado pela SP Urbanismo, exigência para a realização de leilão de CEPAC, e que deve ser convalidado pelo Banco do Brasil para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovar”, afirma Jupira Cauhy, do grupo de gestão.

Movimentos de moradia, acadêmicos, associações de bairro e moradores que esperam as moradias do projeto criticaram a aprovação sem a realização de audiências públicas sobre as mudanças no texto da lei, recomendação que havia sido feita pelo Ministério Público do Estado de São Paulo e que foi ignorada.

O grupo de gestão também chama atenção para as obras que já têm recursos em caixa e que estão paradas, como a construção de 728 habitações de interesse social no Subsetor A1 que irão beneficiar as famílias removidas há mais de 11 anos da Favela Aldeinha e Favela do Sapo, a contratação do projeto executivo das obras complementares de drenagem do Córrego Água Preta e Córrego Sumaré, necessária para acabar com os alagamentos em trechos da Pompeia, a contratação do estudo de bacia, projeto básico e projeto executivo para as obras de drenagem do Córrego Água Branca, a contratação do levantamento do patrimônio cultural no perímetro da OUCAB e o próprio processo de contratação do EVEF (Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira) da operação, que serviria de suporte para definir os valores de CEPAC mais adequados.

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