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Obras do metrô avançam na região

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Já é possível ver a movimentação em canteiros de obras da Linha 4-Laranja do metrô na região, como o VSE (poço de ventilação e saída de emergência) da Rua Faustolo que será construído onde até poucas semanas atrás havia um prédio. A nova linha que está sendo construída pela empresa Acciona terá 15,3 km e reduzirá para 23 minutos um trajeto que hoje, feito de ônibus, leva cerca de 1h30. A linha deverá transportar cerca de 633 mil passageiros por dia. A Concessionária Linha Universidade foi criada para a retomada das obras e é uma parceria público-privada (PPP) firmada entre o Governo do Estado, a Acciona, que é responsável pelas obras civis e sistemas, e a Alstom, responsável pelo material rodante.

Segundo Lucio Matteucci, diretor adjunto de projeto, existem hoje 12 frentes de trabalho simultâneas. Questionado sobre os avanços na região, Matteucci explica que a Estação Santa Marina passa pela execução da laje de bilheteria, a Estação Água Branca está na fase de escavação do poço principal, a Estação Sesc Pompeia está no ordenamento do canteiro de obras, a Estação Perdizes passa por demolições e implantação do desvio de tráfego e por fim, a Estação PUC-Cardoso de Almeida recebe a instalação do canteiro e mobilização de equipamentos.

Moradores questionaram se haveria algum conflito na Estação Sesc Pompeia, na esquina da Avenida Pompeia com a Rua Venâncio Aires, por causa da existência de córregos canalizados no local, mas o diretor afirma que todas as estações da Linha 6-Laranja serão subterrâneas e que o poço de maior profundidade será o da futura Estação Angélica-Pacaembu com aproximadamente 70 metros.

No site (www.linhauni.com.br) é possível acompanhar o avanço das obras em cada canteiro. Entre os dias 19 de julho e 10 de agosto, no período das 7h às 19h, serão mobilizados equipamentos para a construção da Estação Água Branca. Para a realização desta atividade, a via será interditada parcialmente no trecho localizado na Avenida Santa Marina, 405. Especificamente nos domingos (dias 1 e 8 de agosto) será mobilizado o pórtico da estação com patolamento de guindaste e a via será totalmente interditada.

Lapa tem nova subprefeita

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Na sexta-feira (9), feriado da Revolução Constitucionalista, foi publicado do Diário Oficial do Município a nomeação de Fernanda Maria de Lima Galdino como nova subprefeita da Lapa. Caio Luz que ficou no cargo por pouco mais de 100 dias foi convidado pelo prefeito Ricardo Nunes para integrar a Secretaria Municipal das Subprefeituras, como secretário executivo. Luz falou ao JG sobre o período que esteve na Lapa e considera que os resultados foram positivos. “Foi uma experiência maravilhosa, na região onde tive meu primeiro emprego aos 15 anos, então foi muito simbólico poder retornar como gestor. A gente reduziu mais de 85% das solicitações acumuladas no portal 156 e fomos a subprefeitura que mais avançou nesse sentido, tanto é que recebemos o prefeito Ricardo Nunes em sua primeira visita a uma ação de zeladoria. Fomos também a subprefeitura que mais executou ordens de serviço no mês de abril. Implementamos o núcleo de ações afirmativas, para discutir temas sobre diversidade, e o programa gentileza urbana, inspirado na ideia de Roberto Arantes da Subprefeitura Sé, com o qual pudemos avançar na implantação de jardins de chuva. A Lapa entrou no mapa da cidade dessas ações pioneiras”, afirma o ex-subprefeito.

Caio Luz também afirma que conhece Fernanda Galdino e que a Lapa estará sob uma boa gestão. “Ela era subprefeita de Aricanduva quando eu entrei na do Ipiranga. Pudemos conversar e trocar experiências nesse período e ela foi considerada uma das subprefeitas mais competentes da cidade. A Lapa está em boas mãos”, afirma Luz. “O grande desafio para a Fernanda será conseguir manter esse avanço na zeladoria, que é importante para a secretaria e para região da Lapa. Acho que ela vai fazer isso com bastante sucesso”, completa.

Fernanda Galdino é formada em pedagogia pela Universidade de Guarulhos (UNG) e ingressou no trabalho público em 2002, como assessora na Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão. Passou pela SPTuris em 2006, trabalhou na assessoria da presidência da Cohab em 2011 e na assessoria especial da Prodam em 2013.

Voltou para a área das subprefeituras em 2017, como chefe de gabinete da Subprefeitura Tiradentes. Em agosto do mesmo ano, assumiu o cargo de subprefeita da Penha, onde ficou até 2019, quando tomou a frente da Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão.
Agora como subprefeita da Lapa, Fernanda será encarregada pela zeladoria dos distritos Barra Funda, Lapa, Perdizes, Vila Leopoldina, Jaguaré e Vila Jaguara, com um orçamento de R$ 36,5 milhões para este ano.

Em sua visita à Vila Ipojuca, no dia 25 de maio, Ricardo Nunes foi questionado pelo JG se iria realizar alguma mudança no secretariado ou nas subprefeituras. O prefeito negou que substituiria qualquer servidor, o que só ocorreria no caso de não cumprimento do que estava previsto no plano de metas municipal. Uma matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo indica que a mudança de cargos ocorre de forma a ampliar a participação do PV na gestão, partido que integrou a coligação que elegeu Bruno Covas e Ricardo Nunes, sendo que Fernanda Galdino trabalhou no gabinete do vereador Roberto Tripoli, presidente do diretório municipal da sigla.

Prefeitura entrega versão final do Programa de Metas

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O prefeito Ricardo Nunes entregou o Programa de Metas 2021-2024 à Câmara Municipal na quinta-feira (1). O documento foi reelaborado considerando as contribuições da sociedade civil e conta com seis eixos temáticos: SP Justa e Inclusiva, com o objetivo de diminuir a desigualdade social, o SP Segura e Bem Cuidada e o SP Ágil, relacionados à zeladoria, transporte e segurança, o SP Inovadora e Criativa, para fomentar a economia e a cultura na capital, o SP Global e Sustentável, visando a qualidade de vida através de ações de sustentabilidade e o SP Eficiente, com a simplificação de processos e a otimização dos recursos públicos.

Para a implementação das 77 metas previstas o orçamento estimado é de R$ 30,9 bilhões. Entre os objetivos estão criar 55 mil novas vagas em creches, implementar 30 novos equipamentos de saúde e prontuário eletrônico em 100% das UBSs da cidade, criar 300 km de ciclovias, entregar 49 mil moradias de interesse popular, contratar 1000 novos guardas para a GCM, integrar 20.000 câmaras de segurança ao sistema da Prefeitura, sendo cerca de 200 por subprefeitura, implantar um novo hospital veterinário, construir 14 piscinões, implantar 8 novos parques municipais e garantir acesso à internet sem fio em toda a frota de ônibus da cidade. “Foram 87 horas e 6 minutos de audiências públicas e 8.772 contribuições. No início tínhamos 75 itens no nosso Plano de Metas, aumentamos dois e entrego aqui 77 pontos com 306 iniciativas. Destas (metas), 30 tiveram alterações durante as discussões nas audiências públicas e 40 novas propostas foram adicionadas dentro das 306 iniciativas”, disse o prefeito Ricardo Nunes durante a cerimônia na Câmara.

A Prefeitura também disponibilizou o site (https://devolutiva.pdm.prefeitura.sp.gov.br) com as respostas sobre as contribuições enviadas pela população.

Morador cria plataforma para acompanhar reciclagem

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No sábado passado (3) foi comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo, data instituída pela ONU e celebrada sempre no primeiro sábado de julho. O cooperativismo é um modelo de trabalho completo, que além de gerar renda é baseado na solidariedade e sustentabilidade. As cooperativas de reciclagem, por exemplo, têm um importante papel social e ambiental.

O morador da Vila Romana, Jorge Luís Romano teve a ideia de desenvolver uma plataforma após conversar com diretores de cooperativas e identificar a necessidade de modernizar a gestão da reciclagem dos resíduos. Assim nasceu o “Reciclômetro” (www.reciclometro.com.br) que acompanha em tempo real o trabalho de reciclagem de cooperativas e centrais de triagem. “Nosso objetivo é facilitar e integrar a gestão da coleta, produção e comercialização de resíduos sólidos recicláveis, tornando essas informações acessíveis à população, órgãos públicos e demais partes interessadas no tema”, diz Romano.

O projeto deu tão certo que hoje o sistema é utilizado por cerca de 30 cooperativas vinculadas à Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) de São Paulo, entre elas a Cooperativa Crescer, localizada na Lapa de Baixo. Com o Reciclômetro, as cooperativas conseguem promover com mais praticidade o rateio entre os cooperados, mensurar a quantidade de resíduos reciclados e comercializados, emitir notas fiscais, entre outros procedimentos.

Essa rastreabilidade do processo também possibilita uma conexão direta com as grandes indústrias geradoras de resíduos sólidos. “Essa transparência é fundamental e traz mais credibilidade ao trabalho das cooperativas”, aponta Romano.
A atualização em tempo real se dá a partir da emissão de notas fiscais das cooperativas, que indicam a quantidade total de resíduos reciclados como papel, metal, vidro, alumínio e plástico.

O sistema também indica os benefícios ambientais decorrentes da reciclagem como o número de árvores que deixam de ser cortadas com a reciclagem de papel, os barris de petróleo que deixam de ser extraídos com a reciclagem do plástico e o ferro e areia que deixam de ser extraídos com a reciclagem de metal e vidro.

Verticalização cresce na cidade

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O Centro de Estudos da Metrópole, ligado à USP e à Fapesp, divulgou uma nota técnica na segunda-feira (5) que aponta que o estoque residencial de São Paulo, pela primeira vez, tem mais residências formais em prédios do que em casas.

A pesquisa avalia o período de 20 anos, entre 2000 e 2020, onde foi registrado que as residências verticais ultrapassaram as horizontais em área total construída e estão praticamente empatadas em número de unidades habitacionais. Os apartamentos cresceram de um total de 736 mil para 1,38 milhão, enquanto os imóveis residenciais horizontais aumentaram de 1,23 milhão para 1,38 milhão também. O estudo indica que há menos terrenos vazios e/ou ociosos na cidade, com queda de 140 mil para 106 mil em 20 anos. O estudo completo está disponível no site (https://centrodametropole.fflch.usp.br).

Este ano acontece a revisão intermediária do Plano Diretor Estratégico (PDE), que afeta o mercado imobiliário e a forma de se construir na cidade. A Frente São Paulo pela Vida, com apoio de mais de 500 entidades de diversos segmentos, pede que a revisão do PDE será adiada, já que em um cenário ainda de pandemia o processo de participação social não poderia ocorrer plenamente. Além do adiamento, a frente propõe uma agenda emergencial para reduzir os impactos de saúde, econômicos e sociais da Covid-19 na cidade.

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