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Conseg de Perdizes/Pacaembu retoma encontros presenciais

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Na terça-feira (16) foi realizada a reunião mensal do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) de Perdizes/Pacaembu, a primeira de forma presencial desde o início da pandemia.

No encontro, o representante da Subprefeitura Lapa, José Roberto dos Santos, falou sobre uma ação realizada em conjunto com a GCM durante a semana para interromper uma festa clandestina na Rua Roma. Contou também sobre o trabalho realizado em árvores com o uso de um equipamento que funciona de forma semelhante a um tomógrafo, para verificar lesões e diagnosticar se os exemplares precisam de adubo, poda ou remoção.

O Capitão Di Luca, comandante da 3ª Cia. do 4º BPM/M, fez uma apresentação sobre a área de atuação da companhia, um perímetro de 13.880 km² com uma população de 135 mil habitantes e uma população flutuante estimada em 500 mil pessoas para os bairros de Perdizes, Sumaré, Barra Funda e Pacaembu. A região conta atualmente com 13 viaturas em operação, duas bases comunitárias, além dos policiais com motos e bicicletas. Também foram apresentadas as estatísticas do Infocrim, comparando os anos de 2020 e 2021 no período de 1º de janeiro a 30 de outubro, conforme tabela abaixo:

20202021
Furtos41023979
Roubos14071432
Furtos de veículos450457
Roubos de veículos5738
Homicídios01
Latrocínios02
Estupros de vulnerável68
Estupros25
Roubos de carga69
Roubos a bancos00

O Capitão Di Luca ainda falou sobre as principais operações realizadas no território, como as que são feitas em dias de jogo, que envolvem cerca de 20 policiais do início ao fim das partidas, com uma jornada de aproximadamente 8 horas. Enfatizou também a importância da população registrar boletins de ocorrência, já que o trabalho estratégico da polícia é orientado a partir dos registros oficiais.

Secretaria realiza audiência devolutiva sobre orçamento da Lapa

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Na segunda-feira (8) foi realizada de forma virtual uma audiência pública para explicar o indeferimento e inclusão das propostas enviadas pela população para integrarem o orçamento da cidade em 2022. A Secretaria da Fazenda recebeu 3.130 contribuições dos munícipes em todas as subprefeituras. Na Lapa foram 53 propostas, sendo a 16ª subprefeitura com mais solicitações.

Os participantes da reunião puderam se manifestar e criticaram os argumentos utilizados para indeferir algumas propostas. Filipe Fornari, presidente da AMESP (Associação dos Moradores e Empresários do Sumaré, Perdizes, Pompeia e Barra Funda) foi o autor das propostas 3104, sobre a instalação de lombadas e controle de velocidade próximo a escolas de Perdizes, 1866, sobre a realocação ou reforma da UBS Vila Anglo, e 1968, sobre a reestruturação do sistema de águas pluviais da várzea da Barra Funda. “Com relação às lombadas, o compromisso adotado está equivocado pois não se enquadra no que foi solicitado. O compromisso é de regular o trânsito nas ruas Poconé com Alegrete e Poconé com Professor Alfonso Bovero, mas a entrada dos colégios é antes. Em relação à UBS Vila Anglo parece absurdo falar que é inviável por não ter recursos. Se a população está pedindo é necessário, seja a realocação para outro lugar ou a reforma. Quem for lá verá que há goteiras, não tem acessibilidade, não tem como subir para o segundo andar e está em péssimo estado. O aluguel de outra unidade é premente, necessário e urgente. Sobre as águas pluviais, precisamos que o projeto seja levado a cabo, incluindo não só o trecho até a Avenida Marquês de São Vicente, mas chegando até a Marginal Tietê”, disse.

Jupira Cauhy, representante eleita da sociedade civil no grupo de gestão da Operação Urbana Consorciada Água Branca (OUCAB), falou sobre a falta de comunicação entre os órgãos públicos. “É muito estranho obter como resposta que não tem recursos para a UBS Vila Anglo, uma demanda muito antiga e que não é a primeira vez que aparece. Sobre a implantação de uma UBS no Parque Industrial Tomas Edson, que não esteve entre as propostas eleitas, quando fizeram a avaliação foram considerados outros recursos disponíveis da região? A OUCAB tem recursos e me pareceu que eles não foram considerados. Na Barra Funda, na área hoje utilizada pela CET, temos a previsão de criação de uma AMA/UBS. Já tem projeto básico quase concluído pela SP Urbanismo e tem terreno. Não fizeram essa articulação, assim como no caso da drenagem. Faço aqui um alerta de que temos disponíveis na região R$ 680 milhões para a drenagem do Córrego Água Branca, para terminar as obras do Córrego Água Preta e para a construção de HIS. Estamos discutindo o orçamento, mas outros orçamentos estão parados. Falem com a SP Urbanismo, com a SMUL, pois tem recursos, a sociedade está demandando obras e intervenções importantes e, mesmo assim, continua parado”, relatou.

Membros do Conselho Participativo Municipal (CPM) da Lapa criticaram o fato da proposta de reabertura do Hospital Sorocabana ter sido indeferida. “Tivemos essa resposta no caso do Sorocabana, afirmando que seria inviável incluí-lo no orçamento 2022, e alguns dias depois tivemos a feliz notícia de que o hospital seria passado definitivamente da gestão estadual para a municipal, algo que sempre foi utilizado como justificativa para negar os investimentos. Solicitamos que todas as secretarias envolvidas, da Saúde, Fazenda e a própria Prefeitura revisem esse ponto com as novas informações da municipalização”, solicitou o conselheiro Alberto Cândido. “No PLOA anterior foram viabilizados R$ 42 milhões para o Sorocabana, mas vieram apenas como manutenção do hospital. É uma desconsideração ao conselho, sem nenhum retorno. Solicitamos da Secretaria da Saúde e da Fazenda uma reunião para saber o porquê aconteceu isso. A argumentação era de que a estrutura não era municipal e agora qual é a resposta?”, questionou a conselheira Sônia Rodrigues.

Antonio Zagato, membro do Comitê de Defesa do Hospital Sorocabana, cobrou os argumentos técnicos para a inviabilização do hospital. “Gostaria de saber a manifestação técnica, número SEI e autoria para entender as fundamentações que consideram essa proposta inviável. Estávamos com 38 mil mortes na cidade de São Paulo, com um hospital com cinco andares fechados, e antes das eleições a Prefeitura reformou o térreo para leitos de Covid que antes também foram considerados inviáveis”, disse.

O representante da Secretaria da Saúde afirmou que tanto o caso do Hospital Sorocabana como da UBS Vila Anglo estão no radar da pasta. No caso da UBS, afirmou que a secretaria conhece os sérios problemas estruturais da unidade e busca incessantemente por um novo imóvel, mas que não são todos que aceitam receber um equipamento de saúde na área de abrangência que têm as especificidades necessárias.

As propostas comentadas pela Prefeitura estão disponíveis no link (https://participemais.prefeitura.sp.gov.br/budgets).

Usina de asfalto dá lugar a habitação na Barra Funda

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Iniciadas em outubro, estão em andamento as obras de construção de 417 habitações populares na Rua do Bosque, 1.088, em uma área de 14,7 mil m² onde funcionava a antiga Usina de Asfalto. No local serão oferecidas quatro torres de apartamentos com 1, 2 e 3 dormitórios, com metragens que variam de 40 a 66 m² de área útil. Os apartamentos atenderão famílias ou indivíduos com renda mensal bruta entre R$ 1.108,38 e R$ 5.724,00, que já residem no município, trabalham na região central da cidade e ainda não tiveram acesso à casa própria. “Atualmente estamos com cerca de 70 operários no canteiro de obras. A previsão para o primeiro trimestre de 2022 é atingir um pico de 650 trabalhadores atuando na construção desse empreendimento”, afirmou o secretário de Estado da Habitação Flavio Amary.

A obra faz parte da PPP da Habitação que prevê a construção de 3.683 unidades, sendo 2.260 unidades de Habitação de Interesse Social (HIS) e 1.423 unidades de Habitação de Mercado Popular (HMP). Podem ser contemplados com as unidades quem trabalha na área central e que não seja proprietário e/ou possua financiamento de imóvel, nem ter sido atendido anteriormente por programas habitacionais. Na Barra Funda, os contemplados se inscreveram no programa e participaram de sorteios classificatórios.

Padaria da Vila Romana é eleita a melhor da Zona Oeste

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A Merci, localizada na Rua Tito, 492, foi eleita a melhor padaria da Zona Oeste no concurso Padocaria. A unidade é a mais “jovem” entre as premiadas, já que foi inaugurada em 2012. E apesar do nome que remete à França, é comandada por uma família de origem portuguesa. Se Londres é a cidade dos pubs, Paris dos bistrôs, certamente São Paulo é a capital das padarias. No Brasil existem 70 mil estabelecimentos, dos quais 15 mil estão no Estado de São Paulo e 6 mil na capital.

O concurso foi realizado em duas etapas. Na primeira, que contou com 34 mil votos, o público votou livremente nas categorias pão na chapa, sanduba, time de chapeiros, serviço de frios, doces, café, pãozinho e padaria, com a escolha da melhor da cidade que foi a gigantesca Cepam da Zona Leste. Na segunda fase, as 25 padarias mais votadas competiram entre si e foi selecionada a melhor de cada região da cidade. Um time com 25 jurados, entre jornalistas especializados, influenciadores de gastronomia e professores de panificação e confeitaria visitou anonimamente as finalistas.

Câmara aprova nova lei de manejo arbóreo na cidade

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Os vereadores aprovaram em segundo turno, na quinta-feira (4), o PL (Projeto de Lei) 391/2021 que estabelece novas normas para o manejo da arborização urbana. O projeto depende agora da sanção do prefeito Ricardo Nunes. O líder do governo na Câmara, vereador Fabio Riva, falou sobre a necessidade de renovar a legislação. “Esse projeto atualiza uma lei de 1987, ou seja, de 34 anos atrás. Esta legislação não está desatualizada, está superada. (…) Hoje, temos a interferência das concessionárias em diversas árvores da cidade, então vamos disciplinar todas essas condições”, disse.

A bancada do PT registrou abstenção ao votar o projeto. Para o líder do partido, vereador Eduardo Suplicy, era necessário ampliar o debate com movimentos da sociedade civil. “O projeto deveria ter pelo menos uma audiência com estes movimentos, preocupados com o meio ambiente e a arborização. Alguns aspectos do projeto contrariam certos interesses e poderiam prejudicar a sustentabilidade e o tratamento de árvores centenárias na cidade”, declarou Suplicy.

Já os vereadores do PSOL se manifestaram contrariamente ao Projeto de Lei. “O texto é bem subjetivo em vários pontos e conceitos. Tipo, ‘uma árvore está em lugar inapropriado’. O que é lugar inapropriado? Fica no entendimento de cada um”, afirmou Toninho Vespoli.

O projeto, enviado pelo Executivo, tem o objetivo de dar celeridade aos requerimentos de manejo de vegetação de porte arbóreo, simplificando os procedimentos para a supressão, o transplante e a poda, desestimulando que os espécimes arbóreos sejam manejados de forma irregular, sem o consentimento do Poder Público. A proposta também prevê tratamento diferenciado entre a vegetação de porte arbóreo localizada em logradouros públicos e a vegetação de porte arbóreo que não esteja inserida em logradouros públicos, visto que a primeira se encontra sob responsabilidade direta da Prefeitura. Em áreas privadas, a supressão dos exemplares precisará de autorização prévia dos órgãos competentes com laudo assinado por técnicos.

Nas situações em que ficar caracterizada urgência, a supressão e a poda de vegetação de porte arbóreo poderão ser executados por empresas ou profissionais contratados pelos interessados, independentemente de prévia autorização. O manejo de urgência não desobriga a reparação dos danos ambientais dele decorrentes.

Cemitério da Lapa reabre no feriado com cinco cerimônias

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Pela primeira vez desde o início da pandemia, os cemitérios municipais da cidade foram abertos sem restrições de público e permanência. A medida foi adotada para o feriado do Dia de Finados, na terça-feira (2). Porém, para os casos de morte em decorrência da Covid-19, os velórios seguem com limitações. O Cemitério da Lapa contou com cinco cerimônias religiosas ao longo do dia. Nas semanas anteriores foram realizados serviços de manutenção, zeladoria e pintura nas áreas.

A Prefeitura também retomou o processo de concessão dos cemitérios da cidade para o setor privado pela quarta vez, sendo que nas tentativas anteriores, o projeto foi barrado pelo Tribunal de Contas do Município (TCM). A última revogação do edital ocorreu em fevereiro deste ano e, segundo o tribunal, a cremação de corpos ficaria muito mais cara para o contribuinte, com previsão de reajuste de aproximadamente 2.000%. O novo contrato prevê a reforma das unidades e a criação de três novos crematórios.

O plano da Prefeitura é passar toda a administração do serviço funerário da capital para a iniciativa privada, com um valor total previsto para a concessão de R$ 559 milhões e um prazo dos contratos de 25 anos. A Prefeitura estima que irá arrecadar R$ 6 bilhões, que deverão ser destinados ao fundo municipal de desenvolvimento social para projetos nas áreas de saúde, educação, assistência social, transporte e melhorias urbanas. A Prefeitura afirma que os cemitérios precisam de reformas e ampliação e que o caixa do município não suporta esse gasto.

Enquanto isso, a Câmara Municipal que discute a proposta orçamentária para o ano de 2022 prevê que os recursos para o Serviço Funerário do Município serão de R$ 162,8 milhões, uma retração de 4% em relação aos R$ 169 milhões orçados em 2021. Porém, o valor atualizado até setembro deste ano foi de R$ 228 milhões.

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