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Aulas presenciais são retomadas de forma não obrigatória

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Na segunda-feira (2) foi iniciada a ampliação do atendimento presencial nas unidades escolares de pré-escola, ensino fundamental, médio e do EJA (Educação de Jovens e Adultos). Os estudantes serão atendidos em sistema de rodízio, de acordo com a capacidade física de cada unidade, com distanciamento de 1 metro entre um aluno e outro. A orientação é que os estudantes com comorbidades permaneçam em casa e o retorno presencial é facultativo para todos os alunos.

Segundo a Prefeitura, a retomada das atividades de ensino presenciais foi motivada pelos resultados de uma avaliação diagnóstica realizada pelo município, que indica que cerca de 30% dos estudantes da rede municipal não entregaram nenhuma ou somente parte das atividades propostas remotamente em 2020. A avaliação também aponta que os estudantes classificados no índice de proficiência abaixo do básico permaneceram nesta faixa, e os que estavam classificados como básico caíram em proficiência. Alunos no nível avançado e adequado permaneceram, em sua maioria, na mesma escala de proficiência.
Nos CEIs (Centros de Educação Infantil) haverá o atendimento de 60% dos bebês/crianças sem revezamento.

Nas EMEIs (Escolas Municipais de Educação Infantil) e EMEFs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental e Médio) haverá o atendimento total dos alunos com revezamento em até duas turmas. O uso de máscaras de proteção facial é obrigatório.

As escolas ficarão incumbidas de criar planos de ação e monitorar a frequência dos estudantes classificados como vulneráveis para garantir o atendimento pedagógico necessário. Os planos serão encaminhados para a supervisão escolar das diretorias regionais de educação. Na educação infantil, o foco será no acolhimento dos bebês e crianças matriculados. Nas outras turmas será dada uma atenção especial para as crianças em fase de alfabetização. Estudantes matriculados a partir do 3º ano do ensino fundamental que não atingiram os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento propostos no currículo vão participar do apoio pedagógico, realizado no contraturno escolar.

Sesc Pompeia é considerado uma das 25 obras arquitetônicas mais importantes do pós-guerra

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Projetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi na década de 70, o Sesc Pompeia entrou para uma lista organizada pelo jornal The New York Times como uma das 25 obras arquitetônicas mais importantes do pós-guerra.

O júri que selecionou as edificações em todo o mundo foi composto pelos arquitetos Toshiko Mori, Annabelle Selldorf e Vincent Van Duysen, pelo o designer Tom Dixon, pela artista e cenógrafa Es Devlin, pelo crítico e colaborador da revista T: The NY Times Style Magazine Nikil Saval e pelo diretor de design e interiores Tom Delavan.

A justificativa para a escolha do edifício é a perspectiva histórica da requalificação de uma antiga fábrica de tambores em um momento em que a ressignificação de espaços industriais ainda não era comum nos movimentos arquitetônicos. O trabalho de Lina Bo Bardi foi considerado pioneiro. “Eu queria representar Bo Bardi. Pensei que poderia ter escolhido a Casa de Vidro ou o Museu de Arte de São Paulo, mas acho que o Sesc Pompeia é um prédio realmente alegre: existe essa combinação de exuberância e monumentalidade”, afirma Nikil Saval.

Lina Bo Bardi nasceu em Roma, em 1914, e se naturalizou brasileira após a Segunda Guerra Mundial. É considerada uma das arquitetas mais importantes do país e, além do Sesc Pompeia e do MASP, é responsável por obras na Casa do Chame-Chame em Salvador, pela Igreja do Espírito Santo do Cerrado em Uberlândia e pelo Teatro Oficina em São Paulo.
O Sesc Pompeia, que ficou em 18º lugar na lista, tornou-se patrimônio cultural protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2015.

Renato Parada
Espelho d’água chamado Rio São Francisco em alusão ao rio do Nordeste

Também integram a lista edifícios icônicos como o Convento Sainte-Marie de La Tourette, projetado pelo arquiteto Le Corbusier na França, a Ópera de Sydney, de Jorn Utzon na Austrália e a Casa Luis Barragán, de Luis Barragán no México.

Em 2016, jornal britânico “The Guardian” colocou o Sesc Pompeia em sexto lugar na lista das 10 melhores construções e estruturas em concreto do mundo, na frente do Pavilhão Nacional Português, em Lisboa (7º lugar), da biblioteca da escola técnica Eberswalde, na Alemanha (8º lugar), da igreja St. John’s Abbey, em Collegeville, Minnesota (9º lugar), e o interior de uma casa no topo de uma falésia, em Coliumo, no Chile (10º lugar).

Instituto Noa e JG realizam parceria para divulgar programa Escolas do Bem

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Desde 2014 o Instituto Noa atua de forma sistêmica, integrando iniciativas públicas e privadas, para promover a transformação local. Um dos programas da ONG chama-se “Escolas do Bem”, que atua em quatro frentes: a primeira com a orientação de famílias sobre o desenvolvimento infantil na primeira infância (0 a 6 anos), a segunda foca na qualificação profissional de docentes da Educação Infantil, a terceira promove a solidariedade ao estimular as crianças com ações práticas de responsabilidade social, como a campanha de reciclagem de lacres de latinhas ou tampas plásticas que se convertem em cadeiras de rodas ou recursos para tirar animais abandonados das ruas, e por fim, a quarta frente do projeto tem como objetivo transformar espaços públicos através do brincar, com o estímulo às escolas para promover eventos para toda a comunidade, como feiras de troca de brinquedos e a revitalização de praças e parques. “Entendemos que se cada escola mudar o seu entorno, melhorando a vida de todos que estão ao seu redor, poderemos mudar bairros inteiros. Melhorando vários bairros, vamos melhorando também nossa cidade, e assim sucessivamente. O que muda o mundo é a colaboração entre as pessoas e o amor que têm no coração, não é um sistema de governo”, afirma Lucy De Miguel, idealizadora do programa Escolas do Bem e fundadora do Instituto Noa.

As escolas que aderem ao programa Escolas do Bem, além de contribuir para um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, tornam-se madrinhas de uma escola pública da mesma região.

Nesta semana, o Instituto Noa firmou parceria com a Página Editora, que atua na Zona Oeste de São Paulo desde 1997, sendo uma das suas publicações o Jornal da Gente com um público estimado de 123 mil pessoas da região. Para o diretor Ubirajara de Oliveira é fundamental apoiar iniciativas que promovam o desenvolvimento local. “Focar no micro, em ações que estão ao nosso alcance, contribuem para a transformação do macro. E isso depende de uma integração sólida das entidades locais e dos moradores, algo que sempre vimos na nossa região. Essa parceria com o Instituto Noa é muito bem-vinda porque há uma grande convergência do seu propósito com a nossa vocação. O estímulo de boas ações que beneficiam a comunidade e o envolvimento dos moradores com questões locais é particularmente importante neste caso por se tratar da formação de crianças que serão as futuras lideranças. É um processo salutar de renovação com o despertar da participação cidadã”, afirma.

Com a pandemia e a suspensão das aulas presenciais, o Instituto Noa teve uma grande queda das escolas participantes do programa. As atividades serão retomadas agora com a volta escalonada das aulas. As informações e instruções de como aderir ao Escolas do Bem estão disponíveis no site (https://escolasdobem.com.br).

Leopoldina recebe centro de distribuição de mercado digital

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Impulsionadas pelas restrições da pandemia, as compras de mercado através da internet e aplicativos aumentou de 9% em 2019 para 30% em 2020 segundo um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Se antes havia certa resistência em comprar produtos, sobretudo alimentos frescos, pela internet, cada vez mais os consumidores têm aderido a esse formato de varejo, seja pela praticidade ou pela economia de tempo.

No final de julho uma nova empresa do segmento, a Merqueo, iniciou suas operações no Brasil e é na Vila Leopolina, em um galpão de 4 mil m² na Rua Major Paladino, que fica seu centro de distribuição. De lá sairão as entregas para atender ao menos metade da cidade, além de municípios próximos como Osasco e Barueri. Esse é o diferencial da startup em relação aos concorrentes, que realizam parcerias com mercados e são responsáveis pela parte de logísitica. A Merqueo compra os produtos, armazena e realiza as entregas. Por lidar diretamente com fornecedores da indústria, consegue oferecer preços bastante competitivos.

De origem colombiana, a empresa foi fundada em 2017 por Miguel McAllister e José Calderón. No país vizinho a Merqueo se destaca por realizar entregas em até 15 minutos, formato que também deverá ser trazido para o Brasil.

Além do centro na Vila Leopoldina, está prevista a criação de mais sete armazéns pela cidade e ainda “dark stores” para bairros mais afastados, de forma a agilizar as entregas. A empresa espera investir cerca de R$ 130 milhões para ampliar a sua operação. O mercado 100% digital conta com itens de hortifruti, despensa, laticínios, carnes, produtos de higiene e limpeza.

O pagamento das compras pode ser feito de forma online no aplicativo ou na entrega, através de dinheiro e cartão. Para os clientes que optam por pagar de forma digital, no caso de algum produto escolhido não estar disponível no estoque, a Merqueo lança a cobrança com o desconto dos itens faltantes e estorna a primeira compra de forma automática. Quem quiser conhecer o serviço pode acessar o site (www.merqueo.com.br) ou baixar o aplicativo de celular.

Praça do Terminal Lapa é ponto de distribuição de roupas e comida

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Com a súbita queda da temperatura na cidade, cinco tendas temporárias foram montadas pela Prefeitura para reforçar o acolhimento das pessoas em situação de rua, uma delas próxima ao Terminal Lapa, na Praça Miguel Dell’Erba. A ação começou na quarta-feira (28) com distribuição de sopa, chá, chocolate quente, mantas térmicas, agasalhos, cobertores e kits de higiene. “Tivemos muito cuidado ao selecionar os pontos de atendimento, para que a acolhida chegue de forma efetiva para as pessoas em situação de rua que precisam deste apoio, com base no censo Pop Rua 2019 e informações colhidas pelos atendimentos realizados em campo”, afirma Claudia Carletto, secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania.

A Secretaria de Mobilidade e Transportes (SMT) colocou sete ônibus extras e 15 vans do Atende para transportar as pessoas que aceitam ser encaminhadas aos equipamentos de assistência social. Ônibus com destino ao Pelezão sairão da Praça da Sé às 16h, 18h e 20h, e o retorno ao centro da cidade acontece às 7h, 9h e 10h. Já da Praça Miguel Dell’Erba até o Pelezão, os ônibus sairão às 16h e 18h, com retorno no dia seguinte às 7h e 9h.

A subprefeita Fernanda Galdino e equipes da administração regional estiveram nas praças Jácomo Zanella e Cornélia, no Viaduto Antártica e na Avenida Doutor Gastão Vidigal, locais que costumam ter pessoas em situação de rua. Em parceria com a ONG Projeto Vida foram distribuídos cobertores, cachecóis, bolachas, água, mantas e livros. “Ações deste tipo são de extrema importância e permanentes em qualquer gestão que preze pelas vidas de seus munícipes. O frio destes dias só intensifica o trabalho que já é realizado e continuará sendo feito pela prefeitura”, disse Fernanda Galdino.

O vereador Fabio Riva também acompanhou a ação. “Fiz questão de ir para a rua. É em campo que a gente faz a diferença. Um momento difícil que temos que enfrentar com muita humanidade. Quem se comove se move”, declarou Riva.

Ofício

A questão da presença de pessoas em situação de rua é debatida frequentemente na região. A Associação Viva Leopoldina protocolou um ofício junto à Subprefeitura Lapa na quarta-feira (28), pedindo uma atenção especial à zeladoria nos locais onde a população vulnerável está. “A Prefeitura precisa atuar semanalmente na região, com ações de zeladoria desmontando as ocupações irregulares, fogueiras, banheiros improvisados, encaminhando a população de rua ao Albergue Zancone e ao Atende, onde terão abrigo, chuveiro e calor em local salubre. Estes espaços precisam ser humanizados e é preciso somar esforços com os voluntários que diariamente distribuem marmitas e cobertores, para que o façam dentro destes espaços, e não nas ruas, criando um vínculo com os abrigos. O atendimento na rua é insalubre e perigoso. No inverno, com temperaturas congelantes, traz risco à vida dessas pessoas. Oficiamos várias vezes a Prefeitura que não responde adequadamente aos pedidos e não cumpre o Decreto publicado por ela mesma. Como próximo passo pensamos em uma ação cível pública, exigindo o cumprimento, o que seria vergonhoso para a Prefeitura”, declara Umberto de Campos Sarti, presidente da AVL.

Sempre que questionada, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) reforça que os encaminhamentos para a rede socioassistencial é voluntário.

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