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Governo transfere titularidade do Sorocabana à Prefeitura

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A Prefeitura recebeu do governo do Estado a transferência da titularidade do prédio do Hospital Sorocabana na quarta-feira (13). Isso possibilita o início do processo de estudos e elaboração de projeto executivo para a reforma e modernização da estrutura. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o primeiro passo será a contratação de uma empresa especializada para o desenvolvimento do projeto de reforma e adequação do prédio às normas de vigilância sanitária vigentes. “Tenho a expectativa que nos próximos dias e semanas teremos novamente bons anúncios. A cidade avança bastante hoje, principalmente nas áreas de saúde, habitação e assistência social”, declarou o prefeito Ricardo Nunes.

Em 2020 o Complexo Hospitalar Sorocabana foi ativado com 55 leitos para pacientes de Covid-19, sendo 49 leitos de enfermaria e outros seis de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), administrados pela Organização Social de Saúde (OSS) Associação Saúde da Família (ASF). Já em 2021 continuaram funcionando 41 leitos de enfermaria, 12 de estabilização e dois de hemodiálise no térreo da unidade. Atualmente, os leitos de Covid-19 estão em transição para leitos de clínica médica e acolhimento dos moradores da Lapa e região.

No terreno também funciona um Hospital Dia (HD), com consultas de especialidades médicas e exames de imagem, uma Assistência Médica Ambulatorial (AMA) 24h e um Centro Especializado em Reabilitação III (CER).

A SMS afirma que por se tratar de uma edificação tombada historicamente, somente após a conclusão dos estudos técnicos é que deverão ser definidos os serviços e número de leitos que serão possíveis na unidade.

Até o final de setembro deste ano, os equipamentos municipais localizados no complexo realizaram 161.714 atendimentos, sendo, 92.970 atendimentos na AMA Sorocabana, 54.788 atendimentos no Hospital Dia e 13.956 por meio do CER III. O HD também realizou 35.825 exames e o CER 3.043 procedimentos.

Usuários realizam mobilização em defesa de parques

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Com a consulta pública sobre a concessão dos parques da Água Branca, Villa-Lobos e Cândido Portinari disponível até o dia 20 de outubro, usuários e moradores organizam neste final de semana duas reuniões em defesa da preservação das características das áreas verdes. No sábado (16) o encontro acontece no Parque da Água Branca a partir das 11h no café orgânico. Às 14h será realizado um “abraço” no parque, sendo o ponto de encontro a arena. No domingo (17) será a vez dos parques Villa-Lobos e Cândido Portinari, com concentração no portão de entrada principal, às 11h.

Na quarta-feira (13) foi realizada a reunião do conselho gestor do Parque da Água Branca, com a presença de representantes da SIMA (Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente). Muitas críticas foram feitas por usuários do parque em relação ao processo de concessão, principalmente sobre o prazo de vigência de 30 anos, considerado muito longo. Foi cobrada a elaboração de um caderno de obrigações para os concessionários de forma a proteger os animais, o manejo das espécies vegetais e a preservação das nascentes.

Também foi citado que o processo de concessão não foi elaborado com ampla participação popular e que o prazo da consulta pública é muito curto para a análise das cerca de 600 páginas de documentos da concessão.

Outra preocupação é sobre como a concessionária irá explorar comercialmente o parque e se haveria conflito com as características presentes hoje, por exemplo, se forem abertos estabelecimentos de alimentação com a presença de animais livres.

Na reunião da Comissão de Meio Ambiente da ALESP, realizada na quinta-feira (14), foi aprovado o requerimento CMADS nº 10/2021 de autoria da deputada Márcia Lia, que pede a realização de audiências públicas virtuais, em caráter de urgência, para discutir o processo de concessão do Parque da Água Branca, Villa-Lobos e Cândido Portinari, com a presença da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente. As datas ainda serão definidas.

Retomada da obra do metrô completa um ano

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Na quarta-feira (6) completou um ano que foi retomada a construção da Linha 6-Laranja de metrô de São Paulo, obra que foi assumida pela parceria público-privada (PPP) do Governo do Estado com a Concessionária Linha Universidade, liderada pelo grupo Acciona.

A linha vai ligar a Brasilândia, na Zona Norte, à Estação São Joaquim, na região central, com seis estações na região e a previsão de transportar mais de 630 mil passageiros por dia. A finalização das obras está prevista para 2025, com entrega simultânea de todas as estações.

Neste um ano que passou, foram abertas 19 frentes de trabalho e em agosto, ocorreu a descida da roda de corte da tuneladora, conhecida como tatuzão, que escavará o trajeto no sentido sul. A montagem do equipamento deve continuar até dezembro deste ano, quando a máquina começará a perfurar o túnel entre as futuras estações Santa Marina e São Joaquim, percorrendo 10 quilômetros em solo. A segunda tuneladora, que fará o mesmo trabalho no sentido norte, deve começar o processo de escavação até abril de 2022, quando percorrerá 5,3 quilômetros em rocha.

Na segunda-feira (4), as Áreas de Ventilação e Saída de Emergência (VSE) Faustolo e Sara de Souza passaram a receber atividades em segundo turno. Com isso, o horário de obras nas duas regiões passa a ocorrer das 6h às 22h18. A concessionária afirma que adotou diversas medidas mitigadoras dos ruídos.

Moradores da Rua Doutor Augusto de Miranda se queixam do canteiro da Rua Faustolo, onde afirmam estar sendo depositada uma grande quantidade de entulho. Questionada sobre a zeladoria no local, a Concessionária Linha Uni e a Acciona afirmam que o VSE Faustolo possui vigia 24h no local do canteiro e que é realizado um trabalho constante de conscientização com a população do entorno sobre o correto descarte de lixo. Esclarecem também que sempre que há situações semelhantes, a equipe da obra abre um chamado na Prefeitura para que o entulho ou lixo da área externa do canteiro seja recolhido. Sobre a situação apresentada pelos moradores, afirma tratar-se de um caso isolado, sendo que o entulho já foi retirado.

Para mais informações sobre as obras da Linha 6-Laranja, a comunidade pode entrar em contato com a Central de Atendimento da Linha Uni, pelo telefone 0800 580 3172, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30, ou por meio do site (www.linhauni.com.br/contato).

Reabertura do Sorocabana é considerada inviável para 2022

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Na edição de quinta-feira (7) do Diário Oficial do Município foi publicada a análise de viabilidade das propostas enviadas pela população para integrarem o orçamento da cidade em 2022. Os moradores de cada região puderam votar e escolher as cinco propostas que consideravam prioritárias. As demandas foram enviadas para as respectivas secretarias de competência para serem avaliadas.

Na Lapa, a proposta mais votada foi a da reabertura do Hospital Sorocabana, com 377 votos. Porém o entendimento da Secretaria Municipal da Saúde é que a proposta é inviável. Como justificativa, foi apontado que “a reabertura total do hospital depende de ampla reforma para atender as resoluções da ANVISA” e que “consideradas as prioridades sinalizadas pelas áreas técnicas e dados os limites orçamentários para o exercício de 2022, a proposta mostra-se inviável, do ponto de vista orçamentário, para este exercício. Apesar disso, já foram destinados R$ 30 milhões pela Câmara Municipal de São Paulo para as obras, e há tratativas com o governo do Estado de São Paulo para municipalização do hospital. Uma vez solucionados os trâmites jurídicos, o hospital será reaberto”. Os R$ 30 milhões citados são referentes à venda de terrenos municipais, área onde hoje funciona o Hospital Edmundo Vasconcelos, que tem a concessão de uso do local pelos próximos 38 anos.

Entre os questionamentos de membros do Comitê de Defesa do Hospital Sorocabana, que deverão ser levados à audiência pública devolutiva das propostas, está o detalhamento de como foram utilizados os R$ 42 milhões destinados à unidade de saúde no orçamento deste ano e por que não foi disponibilizado à população o número do processo da transferência do equipamento do Governo do Estado ao Município.

Outra proposta considerada inviável foi a de realocação da UBS Vila Anglo, localizada na Rua Palestra Itália, que teve 149 votos. Segundo a Secretaria da Saúde, uma vez que o imóvel é alugado, não cabe a realização de reformas e portanto, a pasta está em busca de um novo imóvel mais apropriado. Afirma ainda que há a previsão de reforma até 2023, no âmbito do Programa Avança Saúde, financiado com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) da AMA/UBS Vila Nova Jaguaré e das UBSs Jardim Vera Cruz, Parque da Lapa, Vila Jaguara e Vila Romana.

Já entre as propostas consideradas viáveis está a reestruturação do sistema de águas pluviais da Várzea da Barra Funda, que teve 196 votos, o investimento em iluminação e revitalização das praças Aureliano Leite e Marechal Bittencourt, com custo estimado em aproximadamente R$ 350.000,00 e a instalação de lombadas eletrônicas ou radares de velocidade em frente de escolas. Sobre essa proposta, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes afirma que apesar de não haver, até o momento, previsão de instalação de novos equipamentos de fiscalização eletrônica especificamente nos lugares apontados na proposta, há a previsão de implantação de projetos de moderação de tráfego em endereços próximos. Para verificar a viabilidade de instalação de equipamentos de fiscalização eletrônica nos locais indicados, seriam necessários estudos mais aprofundados pelas áreas técnicas da CET e SMT, que serão realizados posteriormente, ficando definido para 2022 a contratação e entrega de projetos executivos para moderação de tráfego nos cruzamentos da Rua Alegrete com Rua Poconé e da Avenida Professor Alfonso Bovero com Rua Poconé.

Será realizada uma audiência pública devolutiva sobre a análise de viabilidade das propostas no dia 8 de novembro (segunda-feira), às 18h30, em local que ainda será divulgado.

Lapa celebra 431 anos com atividades até o dia 23

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Na terça-feira (12) a Lapa completa 431 anos e para celebrar a data estão previstas atrações e atividades. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo irá realizar a Feira de Artesanato da Lapa, entre os dias 9 e 23, na Rua Doze de Outubro. Durante a ação, 30 artesãos selecionados do Programa Mãos e Mentes Paulistanas poderão apresentar e comercializar os seus produtos para o público local.

No sábado (16), será realizada uma ação de saúde e cidadania, também na Rua Doze de Outubro, entre as ruas Clemente Álvares e Cincinato Pomponet, das 10h às 17h, com vacinação para humanos e pets, van com atendimento odontológico, atendimento do SEBRAE, van de atendimento à população LGBTQIA+, espetáculos de palhaços e artistas com perna de pau, entre outras atividades culturais. Entre os dias 18 e 22 de outubro a ação também contará com a presença do Cate Móvel e AdeSampa para orientações aos empreendedores. No sábado (23) será realizada uma missa pelo aniversário do bairro na Paróquia Nossa Senhora da Lapa, às 15h.

A centenária Casa Amarela faz sua homenagem para a Lapa ao disponibilizar o trabalho audiovisual do renomado fotógrafo ítalo-brasileiro Emidio Luisi sobre o primeiro imóvel da Vila Romana com histórias sobre a formação da Lapa. O vídeo está disponível no link (bit.ly/3uKCo6H).

O concurso Revela Lapa, organizado pela Sociedade Beneficente União Fraterna foi cancelado por causa da baixa adesão.

A história da Lapa começa em 1581, quando os jesuítas receberam terras junto ao Rio Emboaçava, atualmente conhecido como Rio Pinheiros. Entre os imóveis da então denominada paragem do Emboaçava, a partir de meados do século XVIII, destacou-se a “Fazendinha da Lapa”. Em 1743 os jesuítas deixaram a região e em 1765, toda a paragem de Emboaçava continha apenas cinco casas com 31 habitantes. Por volta do século XIX, a qualidade do barro nas margens do Rio Pinheiros favoreceu o desenvolvimento de algumas olarias e o crescimento do povoado. Com isso, a urbanização ganhou força.

Pouco tempo depois, a região começou a receber imigrantes que vieram trabalhar na estada de ferro Santos-Jundiaí, inaugurada em 1867. Com a ferrovia surgiram as primeiras indústrias da região, como a Vidraria Santa Marina e o Frigorífico Armour. Posteriormente as indústrias começaram a se expandir em direção a outras áreas como a Vila Leopoldina, Vila Hamburguesa e Anastácio.

Com a chegada dos bondes que saíam do Centro da cidade até a Rua Guaicurus o comércio começou a se desenvolver na região. Em 1908 foi fundada a Cooperativa dos Operários da Ferrovia na Rua Doze Outubro. A partir de 1943, com a inauguração da rodovia Anhanguera, o bairro passou por grandes transformações. Em 1954 foi criado o Mercado Municipal da Lapa e em 1966 o Ceasa – atual Ceagesp, na Vila Leopoldina. Em 1968 foi inaugurado na Rua Catão o segundo shopping da cidade, o Shopping Center Lapa. Desde então a Lapa continua se expandindo e atraindo mais moradores.

Teatro UMC tem programação especial para o Dia das Crianças

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O Teatro UMC, na Vila Leopoldina, preparou uma programação dedicada às crianças neste final de semana e feriado. No sábado (9), às 17h, será apresentada a peça “Porquinhos no Espaço”, que aborda de forma lúdica questões como recursos hídricos, fontes de energia e saneamento básico. No domingo (10) é a vez de “O Clubinho das Princesas”, às 11h, com a participação de personagens famosas de contos clássicos em uma história adaptada para os dias atuais.

Já às 15h, será apresentado o show infantil “Queen Live Kids” que combina as músicas de uma das maiores bandas do rock com contação de histórias e animações. Na terça-feira (12), às 15h, a programação também conta com música na “Matinê do Rock”, que passa pela história do gênero com músicas de artistas como Elvis Presley e Beatles, entre outros. Para encerrar o Dia das Crianças, às 17h, será apresentada a peça “As Novas Aventuras do Sítio”, com uma viagem no tempo envolvendo os personagens de Monteiro Lobato. Os ingressos para os espetáculos custam entre R$ 10 e R$ 80 e podem ser adquiridos no site (tiketera.com.br). O Teatro UMC fica na Avenida Imperatriz Leopoldina, 550.

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