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Usina de asfalto dá lugar a habitação na Barra Funda

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Iniciadas em outubro, estão em andamento as obras de construção de 417 habitações populares na Rua do Bosque, 1.088, em uma área de 14,7 mil m² onde funcionava a antiga Usina de Asfalto. No local serão oferecidas quatro torres de apartamentos com 1, 2 e 3 dormitórios, com metragens que variam de 40 a 66 m² de área útil. Os apartamentos atenderão famílias ou indivíduos com renda mensal bruta entre R$ 1.108,38 e R$ 5.724,00, que já residem no município, trabalham na região central da cidade e ainda não tiveram acesso à casa própria. “Atualmente estamos com cerca de 70 operários no canteiro de obras. A previsão para o primeiro trimestre de 2022 é atingir um pico de 650 trabalhadores atuando na construção desse empreendimento”, afirmou o secretário de Estado da Habitação Flavio Amary.

A obra faz parte da PPP da Habitação que prevê a construção de 3.683 unidades, sendo 2.260 unidades de Habitação de Interesse Social (HIS) e 1.423 unidades de Habitação de Mercado Popular (HMP). Podem ser contemplados com as unidades quem trabalha na área central e que não seja proprietário e/ou possua financiamento de imóvel, nem ter sido atendido anteriormente por programas habitacionais. Na Barra Funda, os contemplados se inscreveram no programa e participaram de sorteios classificatórios.

Padaria da Vila Romana é eleita a melhor da Zona Oeste

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A Merci, localizada na Rua Tito, 492, foi eleita a melhor padaria da Zona Oeste no concurso Padocaria. A unidade é a mais “jovem” entre as premiadas, já que foi inaugurada em 2012. E apesar do nome que remete à França, é comandada por uma família de origem portuguesa. Se Londres é a cidade dos pubs, Paris dos bistrôs, certamente São Paulo é a capital das padarias. No Brasil existem 70 mil estabelecimentos, dos quais 15 mil estão no Estado de São Paulo e 6 mil na capital.

O concurso foi realizado em duas etapas. Na primeira, que contou com 34 mil votos, o público votou livremente nas categorias pão na chapa, sanduba, time de chapeiros, serviço de frios, doces, café, pãozinho e padaria, com a escolha da melhor da cidade que foi a gigantesca Cepam da Zona Leste. Na segunda fase, as 25 padarias mais votadas competiram entre si e foi selecionada a melhor de cada região da cidade. Um time com 25 jurados, entre jornalistas especializados, influenciadores de gastronomia e professores de panificação e confeitaria visitou anonimamente as finalistas.

Câmara aprova nova lei de manejo arbóreo na cidade

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Os vereadores aprovaram em segundo turno, na quinta-feira (4), o PL (Projeto de Lei) 391/2021 que estabelece novas normas para o manejo da arborização urbana. O projeto depende agora da sanção do prefeito Ricardo Nunes. O líder do governo na Câmara, vereador Fabio Riva, falou sobre a necessidade de renovar a legislação. “Esse projeto atualiza uma lei de 1987, ou seja, de 34 anos atrás. Esta legislação não está desatualizada, está superada. (…) Hoje, temos a interferência das concessionárias em diversas árvores da cidade, então vamos disciplinar todas essas condições”, disse.

A bancada do PT registrou abstenção ao votar o projeto. Para o líder do partido, vereador Eduardo Suplicy, era necessário ampliar o debate com movimentos da sociedade civil. “O projeto deveria ter pelo menos uma audiência com estes movimentos, preocupados com o meio ambiente e a arborização. Alguns aspectos do projeto contrariam certos interesses e poderiam prejudicar a sustentabilidade e o tratamento de árvores centenárias na cidade”, declarou Suplicy.

Já os vereadores do PSOL se manifestaram contrariamente ao Projeto de Lei. “O texto é bem subjetivo em vários pontos e conceitos. Tipo, ‘uma árvore está em lugar inapropriado’. O que é lugar inapropriado? Fica no entendimento de cada um”, afirmou Toninho Vespoli.

O projeto, enviado pelo Executivo, tem o objetivo de dar celeridade aos requerimentos de manejo de vegetação de porte arbóreo, simplificando os procedimentos para a supressão, o transplante e a poda, desestimulando que os espécimes arbóreos sejam manejados de forma irregular, sem o consentimento do Poder Público. A proposta também prevê tratamento diferenciado entre a vegetação de porte arbóreo localizada em logradouros públicos e a vegetação de porte arbóreo que não esteja inserida em logradouros públicos, visto que a primeira se encontra sob responsabilidade direta da Prefeitura. Em áreas privadas, a supressão dos exemplares precisará de autorização prévia dos órgãos competentes com laudo assinado por técnicos.

Nas situações em que ficar caracterizada urgência, a supressão e a poda de vegetação de porte arbóreo poderão ser executados por empresas ou profissionais contratados pelos interessados, independentemente de prévia autorização. O manejo de urgência não desobriga a reparação dos danos ambientais dele decorrentes.

Cemitério da Lapa reabre no feriado com cinco cerimônias

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Pela primeira vez desde o início da pandemia, os cemitérios municipais da cidade foram abertos sem restrições de público e permanência. A medida foi adotada para o feriado do Dia de Finados, na terça-feira (2). Porém, para os casos de morte em decorrência da Covid-19, os velórios seguem com limitações. O Cemitério da Lapa contou com cinco cerimônias religiosas ao longo do dia. Nas semanas anteriores foram realizados serviços de manutenção, zeladoria e pintura nas áreas.

A Prefeitura também retomou o processo de concessão dos cemitérios da cidade para o setor privado pela quarta vez, sendo que nas tentativas anteriores, o projeto foi barrado pelo Tribunal de Contas do Município (TCM). A última revogação do edital ocorreu em fevereiro deste ano e, segundo o tribunal, a cremação de corpos ficaria muito mais cara para o contribuinte, com previsão de reajuste de aproximadamente 2.000%. O novo contrato prevê a reforma das unidades e a criação de três novos crematórios.

O plano da Prefeitura é passar toda a administração do serviço funerário da capital para a iniciativa privada, com um valor total previsto para a concessão de R$ 559 milhões e um prazo dos contratos de 25 anos. A Prefeitura estima que irá arrecadar R$ 6 bilhões, que deverão ser destinados ao fundo municipal de desenvolvimento social para projetos nas áreas de saúde, educação, assistência social, transporte e melhorias urbanas. A Prefeitura afirma que os cemitérios precisam de reformas e ampliação e que o caixa do município não suporta esse gasto.

Enquanto isso, a Câmara Municipal que discute a proposta orçamentária para o ano de 2022 prevê que os recursos para o Serviço Funerário do Município serão de R$ 162,8 milhões, uma retração de 4% em relação aos R$ 169 milhões orçados em 2021. Porém, o valor atualizado até setembro deste ano foi de R$ 228 milhões.

Lapa tem orçamento previsto de R$ 36 milhões

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A Proposta de Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2022 está em análise na Câmara Municipal, já com a definição do orçamento para as secretarias.

A Secretaria Municipal das Subprefeituras deverá contar com R$ 1,1 bilhão em recursos no próximo ano, sendo que os serviços urbanos deverão continuar com a maior fatia, um total de R$ 743,5 milhões. Entre as ações nessa área, destacam-se a pavimentação e recapeamento de vias (R$ 555,1 milhões), a manutenção de vias e áreas públicas (R$ 61,6 milhões) e a manutenção e operação de áreas verdes e vegetação arbórea (R$ 40 milhões). Já o serviço de saneamento básico, com manutenção dos sistemas de drenagem, tem valor proposto de R$ 31,4 milhões.

No orçamento da Secretaria das Subprefeituras também estão previstos R$ 51,2 milhões destinados a obras e serviços nas áreas de riscos geológicos, R$ 29,3 milhões para ações de fiscalização do comércio ilegal e R$ 28 milhões para serviços de desfazimento e demolição de construções irregulares em áreas de proteção ambiental.
Especificamente para a Subprefeitura Lapa está previsto o orçamento de R$ 36.609.043,00 que poderá ser incrementado com o envio de emendas parlamentares dos vereadores.

A Proposta de Lei Orçamentária poderá sofrer alterações propostas por munícipes e vereadores durante sua tramitação e o montante destinado à Secretaria de Subprefeituras também poderá ser alterado.

Para discutir o orçamento da cidade, será realizada uma audiência pública na próxima quarta-feira (10), às 10h, no Salão Nobre da Câmara. Também é possível acompanhar a reunião no site (www.saopaulo.sp.leg.br). Antes, na segunda-feira (8) será realizada a audiência devolutiva do orçamento cidadão referente à Lapa, às 18h30, de forma virtual (https://youtu.be/9M6ek7x-t2Q).

Saúde

Na quinta-feira (4) foi realizada a audiência pública temática sobre o orçamento de 2022 previsto para as áreas da saúde e serviço funerário no município. O chefe de gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, Armando Luis Palmieri, detalhou os principais programas e investimentos que constam na peça orçamentária de 2022 com o total de R$ 14,680 bilhões, valor estável em relação ao orçamento de 2021. Palmieri explicou que, em função da pandemia, os orçamentos da saúde de 2020 e 2021 foram acrescidos de maneira atípica e que 2022 vai sustentar este incremento. “Vamos manter todos os equipamentos que foram adicionados nos dois anos de pandemia. Os hospitais abertos serão modificados, equipados, terão protocolos diferenciados em relação ao novo coronavírus e estarão disponíveis para a população”, disse.

Segundo a Prefeitura, a partir de 2022 serão inaugurados novos equipamentos de saúde, como o Hospital de CCI (Cuidados Continuados Integrados) em Ermelino Matarazzo, na Zona Leste, e o Centro Oncológico Bruno Covas, na Zona Sul. Já em relação ao Hospital Sorocabana, a Prefeitura afirma que está finalizando a regularização da escritura do prédio para iniciar a reforma e adaptação com recursos oriundos da lei que autorizou a venda de terrenos municipais, com R$ 30 milhões reservados para o hospital da Rua Faustolo.
Também deverão ser abertos dois Centros de Referência da Saúde Bucal, um na região Central e outro na Zona Leste, um Hospital Veterinário Municipal, um Centro de Referência da Dor na Zona Oeste e três Centros de Atenção Psicossocial.

Moradores reclamam de filmagens

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A City Lapa com suas características de Zona Exclusivamente Residencial (ZER) e sendo um bairro tombado atrai moradores que apreciam a tranquilidade e o contato com a natureza preservada. Porém, as características de suas casas com calçadas largas também chamam a atenção de produtoras do segmento audiovisual. O uso de ruas da City Lapa para filmagens de comerciais e produções de entretenimento não é recente, mas segundo membros da Assampalba (Associação de Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança) é completamente irregular e proibido em qualquer horário segundo artigo 136 da lei 16402/16 sobre o parcelamento, o uso e a ocupação do solo.

Recentemente, a preparação de uma produção para uma plataforma de streaming na Rua Lomas Valentinas foi alvo de grande desconforto para os moradores da via. Segundo os vizinhos, aconteceram situações com caminhões de equipamentos atrapalhando o acesso às casas, barulho e equipes trabalhando às 6h da manhã em um domingo. Na terça-feira (26) foi realizada uma reunião no Centro Cultural Aúthos Pagano com a presença de moradores, dos membros da Assampalba Edison de Barros e Maria Laura Fogaça Zei, do representante da Subprefeitura Lapa Diego da Silva França e das representantes da Spcine Flávia Gonzaga e Carolinne Golfeto, que explicaram as atribuições da empresa estatal e da São Paulo Film Commission, tanto para o fomento da produção audiovisual quanto para coordenar as filmagens que acontecem na cidade. A São Paulo Film Commission foi criada em 2016 e, desde então, tem o desafio de regulamentar as gravações que já aconteciam. Sobre as filmagens em ZER, foi mencionado um caso no Alto de Pinheiros, em uma rua com características semelhantes às da City Lapa, que também gerou reclamações. O entendimento do Ministério Público neste caso foi o de que por ser uma atividade de caráter esporádico e não permanente, não contrariava o zoneamento.

Membros da Assampalba falaram sobre casos de filmagens em que o uso do imóvel chegou a trinta dias e que uma decisão do MP não poderia ser utilizada como jurisprudência. Em outro episódio, na Rua Jaricunas, os moradores realizaram um “buzinaço” após serem impedidos de acessar as residências em um período de gravação.

As representantes da Spcine ressaltaram a importância de regulamentar as filmagens para orientar o trabalho das produtoras e da fiscalização. Embora tenha sido informado no encontro que as filmagens na Rua Lomas Valentinas ainda não tivessem sido deferidas pelos órgãos públicos, o início das gravações ocorreu na quarta-feira (27).

PIU Leopoldina é aprovado em primeira votação na Câmara

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O projeto de lei (PL) que prevê a implantação do PIU (Projeto de Intervenção Urbana) Vila Leopoldina – Villa Lobos foi aprovado pela Câmara Municipal em primeiro turno na terça-feira (26) com 43 votos favoráveis, um contrário e seis abstenções. O projeto ainda deverá passar por uma segunda votação, após a realização de uma ou mais audiências públicas. O PL está na Câmara desde 2019 e prevê a reestruturação urbanística em uma área de 300 mil m² entre a Marginal Pinheiros, a Ceagesp e o Parque Villa-Lobos, contemplando as comunidades da Linha e do Nove com habitações de interesse social (HIS), além da requalificação do Cingapura Madeirite.

O vereador Fabio Riva falou sobre o papel social do projeto. “A gente primou pela habitação de interesse social, para que as pessoas saiam das favelas e possam morar com dignidade, com equipamentos públicos. São pessoas que já residem na região”, disse. O vereador Paulo Frange explicou o que considera vantajoso no formato econômico. “A proposta é a antecipação do que seriam 15 anos de leilões vendendo Cepac (Certificados de Potencial Adicional de Construção), para uma antecipação da iniciativa privada construindo tudo aquilo que nós precisamos em três anos”, declarou.

Já o vereador Antonio Donato defendeu que é necessário aprofundar o debate para a segunda votação. “Queremos discutir melhor as contrapartidas do empreendedor para a cidade. A habitação social é uma delas, mas tem outras contrapartidas importantes para discutir”, afirmou. O único voto contrário foi da vereadora Sonaira Fernandes que justificou sua posição ao dizer que o PL não traz informações suficientes para explicar o tempo estimado das obras e o que será feito com os moradores da região enquanto as intervenções estão sendo executadas.

No final de seu mandato, em dezembro de 2020, o então vereador Caio Miranda Carneiro entrou com um pedido de instauração de inquérito para a investigação de agentes públicos e interessados privados que propuseram e conduziram a elaboração do PIU. No documento, o parlamentar apontou a atuação dos agentes públicos da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento e suas relações com os proponentes do PIU, configurando um possível conflito de interesses, o uso pelo poder público de material elaborado por empresa relacionada à parte interessada, questionou a falta de respostas do Executivo sobre a modelagem econômica do projeto e pediu que fossem feitas correções para evitar uma lesão ao interesse público e ao erário.

No dia 13 de outubro, o promotor de Justiça Paulo Destro encaminhou o entendimento de que o inquérito deveria ser arquivado, uma vez que realizadas as diligências não foi evidenciada a prática de atos de improbidade administrativa ou atuação dolosa ou culposa de qualquer agente público.

Em 18 de junho, o Departamento de Procedimentos Disciplinares da Procuradoria Geral do Município já tinha publicado um parecer dizendo que “não há ato consumado a ser analisado em sindicância especial de improbidade” e que “tal entendimento, contudo, não exime a Administração Municipal de adotar conduta acautelatória, pois conhecendo a representação pode, desde logo, reavaliar e eventualmente ratificar os estudos que embasaram a apresentação do PL 428/2019, em caráter preventivo, em especial quanto ao tópico em que o representante questiona os aspectos econômicos da proposta, que seriam vantajosos ao particular e/ou lesivos à Administração, solicitando o prosseguimento junto a SP Urbanismo para esse fim”.

Em nota a Associação Viva Leopoldina afirma que pediu vistas ao processo do MP. “O que observamos é que o Exmo. Sr. Promotor conduziu com extrema rapidez a apuração. Basicamente oficiou os envolvidos, recebeu as respostas e decidiu pelo arquivamento. Esperávamos que houvesse profundidade na investigação, especialmente considerando que a Controladoria Geral do Município – Núcleo Assessoria Jurídica – Corregedoria viu irregularidades graves. Isto sem contar que a Associação não foi sequer ouvida pelo Exmo. Sr. Promotor. Também não analisou em profundidade os impactos financeiros que resultam em prejuízo bilionário ao erário público, em especial o preço baixo do potencial construtivo, inclusive fora do perímetro original de atuação, com possibilidade de utilização em áreas mais valorizadas no Arco Pinheiros. A proposta social do PIU não justifica a negociação imobiliária bilionária aos proponentes”, declara a entidade em nota.

Já a Votorantim, responsável pela manifestação de interesse na área, afirma que o projeto vem sendo discutido desde 2016, detalhando de forma clara os modelos, contrapartidas e benefícios públicos. Diz ainda que segue aguardando o desfecho da votação em segundo turno pela Câmara.

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