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Empresa assume operação de linhas de trem

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Com o processo de concessão à iniciativa privada iniciado em abril de 2021, as linhas 8 – Diamante, das estações Palmeiras – Barra Funda, Lapa, Domingos de Moraes e Imperatriz Leopoldina, e 9 – Esmeralda, das estações Ceasa e Villa Lobos – Jaguaré, passarão a ser geridas completamente pela ViaMobilidade a partir do dia 27 de janeiro. A concessionária é constituída pelo Grupo CCR e pelo Ruas Investimento e Participações S/A, e para vencer o leilão realizou uma oferta de R$ 980 milhões pela outorga fixa, o que representou ágio de 202% sobre o valor mínimo.

Em novembro do ano passado, agentes de segurança da CPTM e ViaMobilidade começaram a operar em conjunto nas estações e condutores de trens da concessionária começaram a ingressar nas linhas com a supervisão da CPTM.

Juntas, as linhas transportam mais de um milhão de pessoas diariamente, de acordo com a demanda anterior à pandemia. Pelo contrato, a empresa terá que investir R$ 3,3 bilhões distribuídos nos primeiros anos da concessão, contemplando a reforma de 30 estações, construção de uma nova e a ampliação de seis (Pinheiros, Antônio João, General Miguel Costa, Osasco, Jardim Silveira e Imperatriz Leopoldina).

Também está previsto no contrato a modernização e implantação de novos sistemas de telecomunicação, repotencialização do sistema de energia, adequações nos sistemas de via permanente, a aquisição de 34 trens novos, a renovação do pátio de Presidente Altino e investimentos para transferir as atividades de manutenção da CPTM para um novo pátio.

Governo lança edital para concessão de parques estaduais

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No dia 30 de dezembro foi publicado o edital para a concessão dos parques da Água Branca, Villa-Lobos e Cândido Portinari. A proposta, bastante criticada por moradores e usuários das áreas verdes e de lazer, prevê a cessão das áreas de uso público à iniciativa privada por 30 anos.

Quem vencer a licitação deverá revitalizar as estruturas, implantar e diversificar a oferta de serviços, realizar a manutenção da área, além de atuar na conservação respeitando os planos diretores dos espaços. Também estão previstas a modernização da vigilância, implantação de centros de visitantes com desenvolvimento de ações de educação ambiental, a execução do Plano de Manejo do Plantel do Parque da Água Branca e a implementação do Plano de Mobilidade e Acessibilidade nos Parques Villa-Lobos e Cândido Portinari, com pistas de corrida, de caminhada e equipamentos esportivos.

A expectativa do Governo é que as concessões representem um investimento mínimo de R$ 61,6 milhões, sendo R$ 46,9 milhões utilizados já nos seis primeiros anos de concessão.

O edital está disponível no site (www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/editais/2021/12/concorrencia-internacional-no-02-2021).

O concessionário não poderá cobrar ingresso de entrada nos parques, mas o contrato prevê a locação de espaços e a arrecadação com exploração comercial, por exemplo, com restaurantes e lanchonetes. “A iniciativa privada deverá promover mais conforto e segurança aos visitantes, além de viabilizar a restauração de prédios históricos, sem onerar o Estado”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente Marcos Penido.
O processo de oitivas públicas ocorreu entre setembro e novembro de 2021. A audiência pública para as três áreas verdes teve a participação de cerca de 140 pessoas com 38 contribuições.

No mesmo dia do lançamento do edital, os movimentos Água Branca, SOS Parques e SOS Parque da Água Branca divulgaram uma nota pública com manifestação de repúdio em relação à forma como o Governo e a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) conduziram a consulta pública.

Segundo a nota, a publicação do edital ocorreu sem terem sido realizadas audiências públicas devolutivas das manifestações e contribuições enviadas pela população. É citado também o abaixo-assinado que conta com mais de 17 mil assinaturas pedindo a prorrogação do processo de consulta pública e a realização de mais audiências, segmentadas para cada um dos parques, uma vez que as áreas apresentam características distintas entre si.

A nota é finalizada pedindo uma gestão participativa com processos democráticos e transparentes nas decisões ambientais, com fortalecimento dos conselhos de participação cidadã dos parques estaduais públicos, bem como a preservação de suas características históricas, culturais, ambientais, paisagísticas, arquitetônicas, tecnológicas e turísticas.

Vai-Vai ganha terreno na Zona Oeste para sua sede

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A Prefeitura publicou na terça-feira (4) o decreto que cede um terreno municipal de 3 mil m² na Marginal Tietê para a escola de samba Vai-Vai. A nova sede será na Avenida Presidente Castelo Branco, 7729, na Água Branca, ao lado da quadra da Águia de Ouro e próxima à da Mancha Verde. A Vai-Vai que ficava no Bixiga deixará o local utilizado por mais de 50 anos para a construção da estação 14 Bis da Linha 6 – Laranja do Metrô.

A escola de samba será responsável pela manutenção e pagamento de impostos do terreno, além de ser proibida a locação do espaço para terceiros. A Vai-Vai anunciou que utilizará a sede na Água Branca para os ensaios maiores, festas e demais eventos de grande porte da escola.

Porém, segundo informações do Movimento Água Branca, o terreno cedido integra uma área de preservação permanente do Subsetor A1 da Operação Urbana Consorciada Água Branca, sendo que a proposta de cessão não foi submetida ao grupo de gestão da OUCAB. A área também abriga a cooperativa de reciclagem Cooper Viva Bem, que emprega 96 pessoas e recicla 220 toneladas de lixo por mês provenientes da Lapa, Pinheiros, Casa Verde, Freguesia do Ó, Pompeia e Perdizes.

Prefeitura cancela Carnaval de Rua

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Seguindo a conduta de outros municípios, na quinta-feira (6) a Prefeitura anunciou que a cidade de São Paulo não terá carnaval de rua neste ano. A decisão utilizou como base dados técnicos apresentados pela Vigilância Sanitária sobre o crescimento de casos e contaminação da variante ômicron e do surto de gripe na capital.

Para o prefeito Ricardo Nunes, a medida de não realizar as festas nas ruas foi tomada de acordo com a orientação das autoridades de saúde. “Demonstramos total transparência no anúncio do cancelamento com a apresentação dos dados preocupantes do cenário epidemiológico na cidade. Existia uma proposta de se fazer um carnaval controlado com o Passaporte da Vacina em ambientes grandes e abertos como o autódromo, mas também está descartada essa possibilidade”, disse o prefeito. Para o secretário municipal das Subprefeituras, Alexandre Modonezi, a decisão segue o que estava previsto no planejamento. “No ponto de vista legal, não existe nenhuma implicação. Em toda aprovação e publicação dos blocos foi deixado claro que a realização das atividades estava condicionada à autorização da Vigilância Sanitária. Em todo momento a gente reforçou isso. O patrocinador não depositou o recurso”, explicou.

Em relação aos desfiles no sambódromo, o tema ainda será discutido entre representantes da Prefeitura e da Liga das Escolas de Samba para definição de protocolos a serem seguidos. “Vamos construir um protocolo como construímos para outras atividades. Acabamos de fazer um para a São Silvestre e ela foi coberta de sucesso, com o cumprimento de tudo aquilo que a Vigilância Sanitária exigiu para a realização do evento. Inclusive com os corredores iniciando a corrida com máscara”, explicou o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido.

Dados do Município indicam que na quarta-feira (5) 53 mil pacientes procuraram os serviços de saúde com sintomas respiratórios. Por conta desse número elevado de novos casos, o prefeito Ricardo Nunes determinou a abertura de todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e das unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMAs) também aos sábados.

A partir de segunda-feira (10) todos os eventos da cidade deverão exigir o Passaporte da Vacina. “Tínhamos um protocolo inicial que apontava que eventos com mais de 500 pessoas deveriam exigir o passaporte. Estamos fazendo essa alteração em função do quadro epidemiológico que a cidade vive hoje. Enquanto existir esse quadro de ascensão da ômicron na cidade, vamos exigir para qualquer evento a necessidade do passaporte”, afirmou Edson Aparecido.

Tatuzão começa a operar em obras da Linha 6-Laranja

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Na quinta-feira (16) a primeira tuneladora, popularmente conhecida como tatuzão, começou a escavação do túnel da Linha 6-Laranja do metrô na direção sul. O equipamento fará a perfuração do solo e deve percorrer cerca de dez quilômetros nos próximos meses, contemplando dez estações, entre Santa Marina e São Joaquim.

O início da operação contou com a presença do governador João Doria e do secretário dos Transportes Metropolitanos Paulo Galli. “Essa obra foi um desafio. Quando assumimos o Governo, tínhamos 30 grandes obras paradas no estado. Encontramos uma solução jurídica e o resultado está aqui. As obras estão dentro do prazo estimado e o tatuzão acelera muito esse processo”, disse o governador.

Seguindo a tradição do segmento de túneis, o equipamento foi batizado e o nome escolhido foi Maria Leopoldina, em homenagem à Imperatriz Leopoldina, figura histórica conhecida por ter sido grande influenciadora das negociações que levaram à independência do Brasil, data que em 2022 completará seu bicentenário.

Cada tatuzão (TBM) pesa duas mil toneladas, possui diâmetro de 10,61 metros e extensão de 109 metros. Sua capacidade de perfuração é de aproximadamente 12 a 15 metros por dia. Para a sua operação são necessárias aproximadamente 50 pessoas, divididas em três turnos de trabalho. A máquina possui refeitório, cabine de enfermagem, esteira rolante para a retirada do material escavado, além de cabine de comando e equipamentos auxiliares. A tuneladora que fará a escavação no sentido inverso (norte) deve começar o processo ainda no primeiro semestre de 2022 e percorrerá 5,3 quilômetros em rocha. Atualmente, a Linha 6-Laranja já conta com mais de 450 metros de túnel construídos sem a utilização de uma tuneladora.

Depois de finalizada, a Linha 6-Laranja será operada pela concessionária Linha Uni por 19 anos.

Assampalba cobra fiscalização de filmagens na City Lapa

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A Associação dos Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança (Assampalba) criou um ofício destinado à Subprefeitura Lapa para reiterar o pedido de que filmagens e outras atividades comerciais não sejam mais realizadas na City Lapa.

A justificativa é a de que o bairro é uma ZER (Zona Exclusivamente Residencial) e ZEPEC (Zona Especial de Proteção Cultural), tombada pelo Conpresp e com plena proteção das suas características originais. A demanda foi discutida com a subprefeitura no início de outubro em uma reunião realizada um dia antes do início das gravações de uma série na Rua Lomas Valentinas. Vizinhos reclamam do incômodo causado pelas frequentes produções no bairro com fechamento de ruas, presença de caminhões, uso de gerador e barulho.

Na terça-feira (14), a Subprefeitura Lapa respondeu o ofício afirmando que “em razão da mudança recente de gestão desta Subprefeitura, estamos em fase de reestruturação organizacional e devido à grande demanda de processos, infelizmente, não pudemos atender todos em tempo hábil. No entanto, ficaremos atentos a novas demandas encaminhadas por vossas senhorias, atendendo os interesses dos munícipes da melhor forma possível”.

Cades discute projeto paisagístico na Gastão Vidigal

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Na reunião do Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz (Cades) da Lapa, na quarta-feira (15), um dos temas discutidos foi o projeto de uma obra no canteiro central da Avenida Doutor Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, que prevê intervenções paisagísticas e plantio de exemplares arbustivos. O encontro contou com a presença de representantes da Pastoral Fé e Política da Região Episcopal Lapa e da Arquidiocese de São Paulo, que manifestaram a preocupação de que a intervenção pode prejudicar as pessoas que vivem em barracas instaladas no canteiro. O adensamento da vegetação foi considerado como potencialmente hostil para as pessoas em situação de vulnerabilidade. O conselho definiu que vai solicitar uma reunião com a subprefeita da Lapa, Fernanda Galdino, para conseguir mais informações sobre o projeto.

No dia 9 de dezembro as paróquias da Lapa, entre elas a Nossa Senhora de Lourdes, São Francisco do Jaguaré, Nossa Senhora de Fátima de Vila Leopoldina, através da Comunidade São Joaquim e Santana do Jardim Humaitá, e Caritas Núcleo Lapa, promoveram uma ação para as pessoas em situação de rua no entorno da Ceagesp, que contou com corte de cabelo, banho, entrega de kits de higiene pessoal, de roupas e fornecimento de refeições.

Sobre o Pátio de Compostagem da Lapa, cujo terreno será utilizado para a construção de moradias da PPP da habitação, foi informado que a subprefeitura continua em busca de um terreno na região para migrar os serviços, possibilitando sua manutenção no território.

Também foram apresentadas algumas das obras desenvolvidas pela administração regional em áreas verdes, entre elas a revitalização da Praça John Lennon, orçada em R$ 487 mil, e da Praça Alzira Ferraz de Siqueira, orçada em R$ 329 mil. Membros do Conselho Participativo Municipal (CPM) da Lapa que também estavam presentes na reunião solicitaram a disponibilização do documento com a relação das obras e seus valores, assim como uma apresentação a ser feita pela Subprefeitura Lapa ainda no final deste ano ou início de 2022.

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