A unidade de Perdizes fica na Rua Cardoso de Almeida, 1301
O Restaurante Hannover foi um dos pioneiros no segmento especializado em fondue da cidade, com atuação há três décadas e ambientes temáticos inspirados no estilo barroco, clássico e parisiense. Bastante procurado quando as temperaturas caem ou para quem quer um jantar romântico.
Recentemente a rede inaugurou uma unidade em Perdizes, com uma decoração inspirada na história do Castelo de Neuschwanstein, castelo que por sua vez inspirou o Castelo da Cinderela da Disney. Na parede do salão principal foram colocadas as fotografias da família e da realeza alemã. Há ainda uma inspiração na França, com a Pont des Arts, a famosa ponte dos cadeados de Paris onde casais colocam o objeto com suas iniciais. Antes do restaurante, havia uma agência bancária no local.
O restaurante funciona de domingo a quinta-feira, das 18h à meia-noite, e nas sextas e sábados, das 18h às 0h30. A unidade de Perdizes fica na Rua Cardoso de Almeida, 1301.
Comercializadas entre R$ 1.499 e R$ 1.799, as cadeiras do Estádio do Pacaembu tiveram sua pré-venda esgotada em um dia após serem disponibilizadas no site da loja Tok&Stok na quarta-feira (27). A próxima oportunidade de adquirir um desses itens, considerados como “memorabilia”, que são os móveis e objetos que carregam uma memória afetiva, será no dia 2 de agosto. No total, serão vendidas cerca de 600 cadeiras, com um limite de três exemplares para cada CPF.
Segundo a empresa, o lucro das vendas será destinado à ONG Gol de Letra, fundada em 1998 pelos ex-jogadores Leonardo e Raí, tetracampeões da seleção de 1994. A instituição oferece projetos de educação, esporte, cultura e formação para o trabalho para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade.
A venda repercutiu nas redes sociais, com muitas críticas alegando que as cadeiras são patrimônio público. O posicionamento da Prefeitura foi de que não há nenhuma restrição legal ou contratual a essa iniciativa, e que as cadeiras seriam descartadas. Segundo a Tok&Stok os móveis foram doados e passaram por reforma para serem vendidos, já que originalmente as cadeiras eram fixadas na arquibancada.
O complexo do Pacaembu foi concedido à iniciativa privada em 2019, pelo prazo de 35 anos. A concessionária Allegra Pacaembu venceu o processo de licitação pelo valor total de R$ 111 milhões. Além de toda a reforma e revitalização do complexo, a concessionária será responsável por todos os custos com administração, zeladoria, segurança e atendimento aos usuários. Em junho do ano passado a simbólica arquibancada sul, conhecida como Tobogã, começou a ser demolida.
O vereador Celso Giannazi (PSOL) acionou o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Município de São Paulo para que a Prefeitura e Allegra prestem esclarecimentos sobre o caso, que segundo o parlamentar trata-se um alto valor financeiro e histórico retirado do erário, sem previsão contratual que o destinasse a esse fim.
O Complexo Pacaembu foi inaugurado no dia 27 de abril de 1940, e é tombado pelos órgãos de preservação de patrimônio municipal e estadual. O custo de manutenção do espaço era em média de R$ 9 milhões ao ano. A concessão faz parte do Plano Municipal de Desestatização (PMD), que também inclui os projetos do Ibirapuera, Anhembi e baixo dos viadutos Antártica, Pompeia e Lapa.
Em janeiro deste ano a Allegra Pacaembu pediu à Prefeitura alterações no contrato de concessão com a redução de 71% do valor da outorga a ser paga, a extensão do prazo por mais 15 anos, totalizando 50 anos de concessão, e a exploração comercial da Praça Charles Miller, não contemplada no contrato original. Os pedidos seriam uma forma de compensar os prejuízos da pandemia. O caso virou alvo de investigação pelo Tribunal de Contas do Município e gerou críticas de associações de moradores e urbanistas, por não incluir a população no debate da destinação de uma área pública. Os documentos do processo de revisão da concessão foram colocados em sigilo no final de maio.
Representantes das associações de moradores Amocity, Associação Viva Leopoldina (AVL) e Assampalba se reuniram na sexta-feira (22) com o secretário de Infraestrutura Urbana e Obras Marcos Monteiro, com a diretora de Obras Adriana Biazzi e o vereador Eliseu Gabriel. No encontro foi apresentado o novo projeto da Ponte Pirituba-Lapa, com a inclusão de alças de acesso à Marginal Tietê, nos dois sentidos, uma em formato de “Y” para quem sair da Lapa, e a outra como um mini-anel viário para quem vier de Pirituba. A falta de um acesso direto à marginal foi motivo de preocupação dos moradores da Lapa por causa do trânsito e danos à estrutura das casas, prédios e ruas. “A luta pela inclusão de alças de acesso às marginais tornou o projeto da Ponte Pirituba-Lapa completo, trazendo fluidez para os veículos em ambos os sentidos. Agradecemos o vereador Eliseu Gabriel, que foi o grande protagonista para o desenlace das discussões. Teremos nossa tão sonhada ponte, que vai atender milhares de cidadãos que utilizam transporte coletivo, bicicletas ou veículos. Ganha a população da cidade de São Paulo”, afirmou Carlos Alexandre de Oliveira, diretor de Relações de Governo da AVL.
A previsão é que a obra seja realizada em 39 meses a partir do momento que for liberada judicialmente. A obra foi paralisada em abril de 2020 por decisão da Justiça que acatou o pedido de liminar da Promotoria de Habitação e Urbanismo para anular a licença ambiental após alterações no projeto, entre elas a inclusão de alças. “Essas associações (AVL, Amocity e Assampalba) fizeram com que o projeto se tornasse muito melhor. O anterior era limitado, mas agora temos um novo e estamos prontos para retomar a obra”, disse o vereador Eliseu Gabriel.
A Ponte Pirituba-Lapa faz parte do programa de intervenções previstas no âmbito da Operação Urbana Consorciada Água Branca (OUCAB).
Na quinta-feira (21) o Jornal da Gente participou de uma reunião com a Dra. Marina Medalha, advogada, ex-presidente e conselheira vitalícia da Associação dos Advogados da Lapa (AAL), Angelo Apro e Padre Messias de Moraes Ferreira, da ONG Ages, instituição que atende cerca de 1000 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade através de convênios, e realiza outros trabalhos sociais na região, como o fornecimento de refeições para pessoas em situação de rua, e Tatiana Vieira, coordenadora da Pastoral Fé e Política da Região Episcopal Lapa.
O encontro teve como objetivo discutir a importância de fortalecer e garantir a participação social na região, a necessidade de novas lideranças e o papel da mídia local para cobrar transparência e informações de interesse público dos órgãos responsáveis por diversas áreas. Tatiana Vieira e Angelo Apro são integrantes do Conselho Gestor da UBS Parque da Lapa e apresentaram um panorama sobre as reuniões do grupo que tem como objetivo garantir os interesses dos usuários de saúde e do SUS. Tatiana também integra o conselho da Supervisão Técnica de Saúde Lapa/Pinheiros.
Os impactos da pandemia no setor de eventos, responsável por cerca de 4% do PIB brasileiro, foram significativos. A Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape) estima um prejuízo na ordem de R$ 230 bilhões em 2020 e 2021. Com a retomada, o segmento reaquece e novas oportunidades surgem.
Atenta a demanda existente, a Gourmet Sports Hospitality (GSH), empresa que já era responsável por toda a operação de alimentos e bebidas no Allianz Parque, inaugurou mais dois restaurantes na arena do Palmeiras com o objetivo de atrair um público diverso. “Em 2017 inauguramos o Nagairô, nossa primeira aposta no desenvolvimento de restaurantes no Allianz Parque, e agora com o Braza e La Coppa temos a possibilidade de ter movimento e circulação constante de pessoas, sem depender de eventos ou shows”, explica o gerente de novos negócios da GSH Felipe Motta.
Com os restaurantes, a proposta foi trazer um conceito já difundido em estádios da Europa e Estados Unidos, oferecendo uma experiência gastronômica de alta qualidade nos eventos. “Queremos desconstruir a ideia de que não é possível comer bem em um estádio, que só tem opções de fast food. E isso aproveitando a agenda de entretenimento que o estádio proporciona. Quisemos trazer uma decoração que transporta os visitantes para outro ambiente, mas isso não quer dizer que não seja acessível. Apesar do público dos shows e a torcida do Palmeiras terem grande presença aqui dentro, temos opções democráticas para todos os públicos”, afirma Motta.
A GSH esteve à frente da operação de alimentos e bebidas em grandes eventos como a Fórmula 1, Carnaval do Rio de Janeiro e o Lollapalooza. Mesmo durante a pandemia, para oferecer opções seguras de entretenimento e manter o emprego dos colaboradores, foi criada a Arena Sessions com uma programação musical de cinema, teatro e palestras no formato drive-thru dentro do Allianz Parque, desenvolvida em pouco mais de dois meses.
O grupo vê agora o potencial de ampliar sua atuação. “Nós passamos por tempos muito difíceis, mas desde o final do ano passado notamos a demanda reprimida no setor de eventos e a adesão tem sido muito grande. O consumo também está maior. Nossa empresa foi criada em 2013, voltada para estádios de futebol, mas temos diversificado nossa atuação em novas frentes para atender essa agenda cheia que teremos no próximo semestre”, completa o gerente de novos negócios.
Para quem quiser conhecer, o La Coppa e Braza funcionam de terça-feira a domingo, e o Nagairô Sushi todos os dias, de forma presencial e com delivery. A entrada é pela Rua Palestra Itália, 200.
Artefatos arqueológicos encontrados no canteiro da futura estação Santa Marina
O governador Rodrigo Garcia esteve na região na quinta-feira (21), no canteiro de obras da Linha 6-Laranja do metrô onde será a futura estação Santa Marina. Durante a visita foi anunciado que em agosto será retomada a operação da tuneladora, máquina popularmente conhecida como tatuzão, pela concessionária Linha Uni. Os trabalhos foram interrompidos após o acidente no poço de ventilação que culminou com o rompimento da tubulação de esgoto e interdição parcial da Marginal Tietê. “Apesar do incidente que tivemos no início do ano, a obra não parou, outras frentes foram fortalecidas para que mantivéssemos a obra nesse cronograma e a nossa expectativa é que ao final de 2025 a Linha das Universidades já possa estar servindo mais de 600 mil passageiros todos os dias”, afirmou o governador.
Atualmente, a Linha 6-Laranja conta com 35 frentes de trabalho ativas ao longo dos seus 15 quilômetros de extensão. Entre elas, a construção da estação Santa Marina, na Água Branca, é a mais adiantada. No local foram escavados mais de 126 mil m³ e cerca de 40% das obras já estão concluídas. A estação terá 28 metros de profundidade e contará com três acessos, facilitando o trajeto para pontos de interesse como a Academia de Futebol Palmeiras, o Centro de Treinamento São Paulo FC – Barra Funda e a Universidade Paulista (UNIP).
Artefatos arqueológicos Desde o ano passado foram encontrados diversos materiais durante as escavações das obras da Linha 6-Laranja. Entre eles estão um trilho de bonde, louças variadas, brinquedos, objetos fabris, vidros de medicamentos e até resquícios de um quilombo urbano na região da futura Estação 14 Bis. Os artefatos remetem aos séculos 19 e 20. Com isso, foram registrados nove sítios arqueológicos no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a maioria na região da Lapa, em bairros como Água Branca e Pompeia. Segundo um relatório elaborado pela equipe de arqueologia da empresa A Lasca, contratada pela concessionária Linha Uni, parte dos itens encontrados na região possuem os selos dos fabricantes, como a Fábrica de Louças Santa Catharina, a Companhia Vidraria Santa Marina e as Indústrias Reunidas Matarazzo, e possivelmente são refugos de produção utilizados no aterramento e retificação do rio e seus afluentes, como o Córrego Água Preta.
No sítio da Água Branca, batizado de Santa Marina II, 1.411 artefatos foram selecionados como de interesse arqueológico, como fragmentos de vasos, tampas, tigelas, tachos, pratos, moringas e panelas, além de uma estrutura de saneamento, que pode ter sido um poço ou cisterna, e possivelmente fazia parte de uma produção industrial ou de uma tubulação de esgoto centenária.
Artefatos arqueológicos encontrados no canteiro da futura estação Santa Marina
Na área da Estação Sesc Pompeia, entre julho e agosto do ano passado foram coletados 18.695 remanescentes arqueológicos, mais da metade sendo louças, vidro, cerâmica e metais. Uma galeria subterrânea também foi identificada, na várzea do Córrego Água Preta. As escavações demonstraram a existência de estruturas construtivas, possivelmente de moradias operárias nas proximidades da Rua Venâncio Aires e da antiga fábrica de tambores que precedeu o Sesc Pompeia (Irmãos Mauser). Para os arqueólogos, o sítio se destaca porque demonstra a urbanização e industrialização do bairro em um mesmo terreno.
Segundo a concessionária Linha Uni, a pesquisa arqueológica em todo o traçado da Linha 6-Laranja do metrô, realizada pela empresa A Lasca, é parte do processo de Licenciamento Ambiental do empreendimento. Em oito dos nove sítios, todos os objetos foram retirados e estão sob a guarda provisória da empresa de arqueologia. Como o patrimônio histórico e arqueológico é bem público, sob tutela do Estado, futuramente eles serão encaminhados para o Centro de Arqueologia de São Paulo. Na futura estação 14 Bis, está sendo executada a etapa construtiva das paredes de contenção do local onde ficava o quilombo. O trabalho arqueológico em andamento não afeta o cronograma de obras, que seguem normalmente.
Na reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) de Perdizes/Pacaembu, o Delgado Carlos Schneider do 23º DP comentou sobre um caso de latrocínio que ocorreu na Avenida Sumaré. Ele afirma que o êxito para prender o autor do crime se deu por causa da cessão de imagens das câmeras de moradores. Também foi citado o caso de um homem que abordava pessoas de forma agressiva na entrada do Banco do Brasil na Avenida Professor Alfonso Bovero para pedir dinheiro. Apesar das muitas reclamações, não havia um boletim de ocorrência sobre o caso. Representantes da Polícia Militar e Civil falaram da importância do registro das ocorrências para que os agentes de segurança possam agir. O principal tema do encontro foi a perturbação do sossego causada por estabelecimentos que realizam festas e eventos, com a presença de representantes de associações de moradores e das próprias casas noturnas. Os vizinhos falaram da desvalorização dos imóveis e do fato de estarem em uma zona estritamente residencial, o que não deveria permitir a realização das festas. Os proprietários falaram que estão dispostos a realizar as medidas de mitigação, com parte das obras já feitas, e seguir os limites de ruídos estabelecidos na lei.
Na reunião do Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz (Cades) da Lapa, na quarta-feira (20), os conselheiros discutiram as frequentes ocorrências com ruído e votaram a favor da criação de um grupo de trabalho dedicado a elaborar um mapa de ruído da região. A proposta é encaminhar as informações para a Prefeitura e Ministério Público. Também foi cobrado um posicionamento sobre a mudança do pátio de compostagem da Lapa de Baixo. O novo local previsto, no Jaguaré, possui dificuldade de acesso, entre outras questões, que comprometeriam as atividades educativas realizadas no pátio. Já o Parque Leopoldina Orlando Villas-Bôas, segundo informações divulgadas no encontro, poderá ser parcialmente reaberto ainda no segundo semestre deste ano.
A conselheira Jupira Cauhy falou do plantio realizado na Área de Preservação Permanente (APP) Córrego Água Branca. Crianças e adolescentes participaram da ação feita em parceria com a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA), com mudas do Viveiro Manequinho Lopes. Além do caráter educativo e ambiental, um dos objetivos do plantio é evitar o estacionamento irregular de veículos na área verde. Uma nova ação está prevista para o dia 31 de agosto no local.
Também foram citadas as obras autorizadas pela Prefeitura, para exploração comercial, em áreas públicas localizadas entre a Avenida Francisco Matarazzo, Rua Pedro Machado e Avenida Mario de Andrade. Foram abertas vias de passagem no local e está prevista a instalação de 16 contêineres para lojas de alimentação, quadra, equipamentos de ginástica e brinquedos. A área foi integrada como adjacência no contrato de concessão dos baixos do Viaduto Antártica, assinado em 2021. Os conselheiros afirmam que essa inclusão descumpre a decisão judicial que protege o local de uso público e suprime uma área verde importante.
Sobre o evento realizado na Travessa Roque Adóglio, também com caráter comercial em uma área que possui histórico de uso coletivo, os conselheiros cobraram uma resposta sobre como foi feita a escolha e aprovação da ação. A representante da Subprefeitura Lapa na reunião falou que o caso está sendo tratado pelo departamento jurídico.