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Peça oferece reflexão sobre questões ambientais

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Vambora! é da premiada Cia. La Leche

Neste sábado e domingo (30 e 31) o Teatro Cacilda Becker recebe o espetáculo “Vambora!” da premiada Cia. La Leche. Dividida em três paisagens distópicas, a peça apresenta personagens que revelam a tragédia que se anuncia em um possível fim do planeta. Elas buscam, por meio de pequenos lampejos de utopia, novas possibilidades e espaços para viverem. Na primeira paisagem está um casal de espantalhos presos a uma terra seca e devastada que buscam em seus sonhos a construção de um novo mundo. Na segunda paisagem encontramos um casal de velhinhos que vivem dentro de uma baleia jubarte e lutam para preservar suas memórias. E na terceira paisagem acompanhamos os passos de um casal de pinguins que se perderam de seu bando e buscam o oceano para perpetuarem sua espécie.

A obra tem a direção de Cris Lozano e dramaturgia de Alessandro Hernandez, que também está em cena ao lado da atriz Ana Paula Lopez. A entrada é gratuita e as apresentações acontecem às 16h. O Teatro Cacilda Becker fica na Rua Tito, 295.

Modelo de plano de bairro é apresentado em palestra

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Bárbara Dantine
Palestra da arquiteta Lucila Lacreta sobre Planos de Bairro, organizada pelo Conselho Participativo Municipal (CPM) da Lapa

Na terça-feira (26) o Conselho Participativo Municipal (CPM) da Lapa organizou uma palestra na subprefeitura com a arquiteta urbanista, Lucila Lacreta, mestre pela Universidade de Michigan, e conselheira do Movimento Defenda São Paulo. Ela apresentou o plano de bairro desenvolvido para a Vila Anglo Brasileira e Jardim Vera Cruz. Os Planos de Bairro são um instrumento de planejamento urbano que incentiva a população a pensar em ações para a melhoria do seu bairro, com base na Lei 16.050/2014.

A arquiteta também falou sobre o impacto da verticalização excessiva e sem controle. “O pretexto foi o de fazer habitações pequenas, mais baratas, sem vagas, para serem adquiridas por moradores da periferia evitando-se assim as viagens de trabalho da periferia para o centro e vice-versa diariamente. Ainda, comércio diversificado ao nível da rua foi incentivado para possibilitar que os cidadãos resolvam sua manutenção cotidiana a pé. Deu tudo errado! As habitações, muito caras, estão sendo adquiridas por pessoas de maior renda, com automóvel, justamente em volta das estações de metrô. O comércio local, que atendia os pequenos serviços, foram expulsos pois os comerciantes tradicionais não têm renda para pagar os altos aluguéis”, explica Lucila Lacreta.

Ao mesmo tempo em que vemos a grande quantidade de novos empreendimentos sendo construídos, não ocorrem investimentos em infraestrutura urbana e de viário para atender o novo fluxo de pessoas que chegam aos bairros. “A Lapa está na várzea entre os rios Tietê e Pinheiros, ou seja, é um terreno que alaga. Mas a regra para construir aqui na várzea é a mesma que existe na Avenida Paulista, apesar de todas as suas diferenças. As consequências na Lapa são mais nefastas do que na Paulista”, comentou Lacreta.

O Plano Diretor Estratégico, aprovado em 2014 e que está em processo de revisão, prevê a elaboração de Planos de Bairro na cidade para fortalecer o planejamento e controle social local e promover melhorias urbanísticas, ambientais, paisagísticas e habitacionais. Os planos poderiam ser elaborados pelas associações de moradores ou pelas subprefeituras, com a participação dos Conselhos Participativos Municipais.

Durante o encontro, o público presente fez críticas ao fato dos conselhos de participação social serem consultivos e não deliberativos, e aos decretos considerados permissivos sobre uso e ocupação do solo, que permitem que em lotes inteiramente construídos a compensação ambiental ocorra em outras áreas. Também foram questionados a remoção de árvores centenárias para a construção de prédios e o decreto que estabelece o limite de ruídos em obras, considerado muito tolerante tanto na questão dos decibéis como de horário.

CRAS Lapa muda de endereço

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Foto: Bárbara Dantine

Bárbara Dantine
Nova sede do CRAS Lapa na Rua Tito, 104

O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da Lapa, que funcionava na Rua Caio Graco, 423, está em um novo imóvel, na Rua Tito, 104. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

O CRAS que pertence à Supervisão de Assistência Social (SAS) da Lapa auxilia famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade, com fragilidade de vínculos relacionais ou atingidas por situações de emergência e/ou calamidade pública a terem acesso aos serviços da rede socioassistencial. A SAS também articula e participa de ações conjuntas com outras organizações regionais para assegurar direitos, fortalecer a função protetiva das famílias, fomentar processos de fortalecimento das organizações sociais e de projetos de inclusão e garantir a integração das ações com as outras políticas públicas do território de abrangência.

No CRAS Lapa é possível solicitar informações de como se inscrever em diversos programas sociais como o CadÚnico, BPC/Loas (Benefício de Prestação Continuada para idosos ou pessoas com deficiência cuja renda familiar seja menor que ¼ do salário mínimo por pessoa), Programa Renda Mínima e Auxílio Brasil (substituto do Bolsa Família).

Uma portaria publicada no Diário Oficial da União no dia 20 de julho aumentou o valor mínimo do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600. Para receber o benefício, é preciso ser inscrito no CadÚnico e estar dentro da faixa de pobreza (renda entre R$ 105,01 e R$ 210 por pessoa da família) ou extrema pobreza (renda de até R$ 105 por pessoa da família).

Cerca de 350 mil famílias tem o cadastro aprovado por mês, desde abril, e aguardam para entrar no programa. Segundo os dados mais recentes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), houve um aumento de 113% da fila no CadÚnico para acessar o Auxílio Brasil. Segundo a entidade, existem cerca de 2,8 milhões de famílias aguardando a transferência de renda.

Hannover inaugura unidade em Perdizes

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A unidade de Perdizes fica na Rua Cardoso de Almeida, 1301

O Restaurante Hannover foi um dos pioneiros no segmento especializado em fondue da cidade, com atuação há três décadas e ambientes temáticos inspirados no estilo barroco, clássico e parisiense. Bastante procurado quando as temperaturas caem ou para quem quer um jantar romântico.

Recentemente a rede inaugurou uma unidade em Perdizes, com uma decoração inspirada na história do Castelo de Neuschwanstein, castelo que por sua vez inspirou o Castelo da Cinderela da Disney. Na parede do salão principal foram colocadas as fotografias da família e da realeza alemã. Há ainda uma inspiração na França, com a Pont des Arts, a famosa ponte dos cadeados de Paris onde casais colocam o objeto com suas iniciais. Antes do restaurante, havia uma agência bancária no local.

O restaurante funciona de domingo a quinta-feira, das 18h à meia-noite, e nas sextas e sábados, das 18h às 0h30. A unidade de Perdizes fica na Rua Cardoso de Almeida, 1301.

Venda de cadeiras do Pacaembu gera críticas

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Comercializadas entre R$ 1.499 e R$ 1.799, as cadeiras do Estádio do Pacaembu tiveram sua pré-venda esgotada em um dia após serem disponibilizadas no site da loja Tok&Stok na quarta-feira (27). A próxima oportunidade de adquirir um desses itens, considerados como “memorabilia”, que são os móveis e objetos que carregam uma memória afetiva, será no dia 2 de agosto. No total, serão vendidas cerca de 600 cadeiras, com um limite de três exemplares para cada CPF.

Segundo a empresa, o lucro das vendas será destinado à ONG Gol de Letra, fundada em 1998 pelos ex-jogadores Leonardo e Raí, tetracampeões da seleção de 1994. A instituição oferece projetos de educação, esporte, cultura e formação para o trabalho para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade.

A venda repercutiu nas redes sociais, com muitas críticas alegando que as cadeiras são patrimônio público. O posicionamento da Prefeitura foi de que não há nenhuma restrição legal ou contratual a essa iniciativa, e que as cadeiras seriam descartadas. Segundo a Tok&Stok os móveis foram doados e passaram por reforma para serem vendidos, já que originalmente as cadeiras eram fixadas na arquibancada.

O complexo do Pacaembu foi concedido à iniciativa privada em 2019, pelo prazo de 35 anos. A concessionária Allegra Pacaembu venceu o processo de licitação pelo valor total de R$ 111 milhões. Além de toda a reforma e revitalização do complexo, a concessionária será responsável por todos os custos com administração, zeladoria, segurança e atendimento aos usuários. Em junho do ano passado a simbólica arquibancada sul, conhecida como Tobogã, começou a ser demolida.

O vereador Celso Giannazi (PSOL) acionou o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Município de São Paulo para que a Prefeitura e Allegra prestem esclarecimentos sobre o caso, que segundo o parlamentar trata-se um alto valor financeiro e histórico retirado do erário, sem previsão contratual que o destinasse a esse fim.

O Complexo Pacaembu foi inaugurado no dia 27 de abril de 1940, e é tombado pelos órgãos de preservação de patrimônio municipal e estadual. O custo de manutenção do espaço era em média de R$ 9 milhões ao ano. A concessão faz parte do Plano Municipal de Desestatização (PMD), que também inclui os projetos do Ibirapuera, Anhembi e baixo dos viadutos Antártica, Pompeia e Lapa.

Em janeiro deste ano a Allegra Pacaembu pediu à Prefeitura alterações no contrato de concessão com a redução de 71% do valor da outorga a ser paga, a extensão do prazo por mais 15 anos, totalizando 50 anos de concessão, e a exploração comercial da Praça Charles Miller, não contemplada no contrato original. Os pedidos seriam uma forma de compensar os prejuízos da pandemia. O caso virou alvo de investigação pelo Tribunal de Contas do Município e gerou críticas de associações de moradores e urbanistas, por não incluir a população no debate da destinação de uma área pública. Os documentos do processo de revisão da concessão foram colocados em sigilo no final de maio.

Entidades comemoram inclusão de alças em projeto da ponte

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Representantes das associações de moradores Amocity, Associação Viva Leopoldina (AVL) e Assampalba se reuniram na sexta-feira (22) com o secretário de Infraestrutura Urbana e Obras Marcos Monteiro, com a diretora de Obras Adriana Biazzi e o vereador Eliseu Gabriel. No encontro foi apresentado o novo projeto da Ponte Pirituba-Lapa, com a inclusão de alças de acesso à Marginal Tietê, nos dois sentidos, uma em formato de “Y” para quem sair da Lapa, e a outra como um mini-anel viário para quem vier de Pirituba. A falta de um acesso direto à marginal foi motivo de preocupação dos moradores da Lapa por causa do trânsito e danos à estrutura das casas, prédios e ruas. “A luta pela inclusão de alças de acesso às marginais tornou o projeto da Ponte Pirituba-Lapa completo, trazendo fluidez para os veículos em ambos os sentidos. Agradecemos o vereador Eliseu Gabriel, que foi o grande protagonista para o desenlace das discussões. Teremos nossa tão sonhada ponte, que vai atender milhares de cidadãos que utilizam transporte coletivo, bicicletas ou veículos. Ganha a população da cidade de São Paulo”, afirmou Carlos Alexandre de Oliveira, diretor de Relações de Governo da AVL.

A previsão é que a obra seja realizada em 39 meses a partir do momento que for liberada judicialmente. A obra foi paralisada em abril de 2020 por decisão da Justiça que acatou o pedido de liminar da Promotoria de Habitação e Urbanismo para anular a licença ambiental após alterações no projeto, entre elas a inclusão de alças. “Essas associações (AVL, Amocity e Assampalba) fizeram com que o projeto se tornasse muito melhor. O anterior era limitado, mas agora temos um novo e estamos prontos para retomar a obra”, disse o vereador Eliseu Gabriel.

A Ponte Pirituba-Lapa faz parte do programa de intervenções previstas no âmbito da Operação Urbana Consorciada Água Branca (OUCAB).

Reunião discute importância da participação social

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Na quinta-feira (21) o Jornal da Gente participou de uma reunião com a Dra. Marina Medalha, advogada, ex-presidente e conselheira vitalícia da Associação dos Advogados da Lapa (AAL), Angelo Apro e Padre Messias de Moraes Ferreira, da ONG Ages, instituição que atende cerca de 1000 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade através de convênios, e realiza outros trabalhos sociais na região, como o fornecimento de refeições para pessoas em situação de rua, e Tatiana Vieira, coordenadora da Pastoral Fé e Política da Região Episcopal Lapa.

O encontro teve como objetivo discutir a importância de fortalecer e garantir a participação social na região, a necessidade de novas lideranças e o papel da mídia local para cobrar transparência e informações de interesse público dos órgãos responsáveis por diversas áreas. Tatiana Vieira e Angelo Apro são integrantes do Conselho Gestor da UBS Parque da Lapa e apresentaram um panorama sobre as reuniões do grupo que tem como objetivo garantir os interesses dos usuários de saúde e do SUS. Tatiana também integra o conselho da Supervisão Técnica de Saúde Lapa/Pinheiros.

Estádio amplia potencial de público com opções de alta gastronomia

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Os impactos da pandemia no setor de eventos, responsável por cerca de 4% do PIB brasileiro, foram significativos. A Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape) estima um prejuízo na ordem de R$ 230 bilhões em 2020 e 2021. Com a retomada, o segmento reaquece e novas oportunidades surgem.

Atenta a demanda existente, a Gourmet Sports Hospitality (GSH), empresa que já era responsável por toda a operação de alimentos e bebidas no Allianz Parque, inaugurou mais dois restaurantes na arena do Palmeiras com o objetivo de atrair um público diverso. “Em 2017 inauguramos o Nagairô, nossa primeira aposta no desenvolvimento de restaurantes no Allianz Parque, e agora com o Braza e La Coppa temos a possibilidade de ter movimento e circulação constante de pessoas, sem depender de eventos ou shows”, explica o gerente de novos negócios da GSH Felipe Motta.

Com os restaurantes, a proposta foi trazer um conceito já difundido em estádios da Europa e Estados Unidos, oferecendo uma experiência gastronômica de alta qualidade nos eventos. “Queremos desconstruir a ideia de que não é possível comer bem em um estádio, que só tem opções de fast food. E isso aproveitando a agenda de entretenimento que o estádio proporciona. Quisemos trazer uma decoração que transporta os visitantes para outro ambiente, mas isso não quer dizer que não seja acessível. Apesar do público dos shows e a torcida do Palmeiras terem grande presença aqui dentro, temos opções democráticas para todos os públicos”, afirma Motta.

A GSH esteve à frente da operação de alimentos e bebidas em grandes eventos como a Fórmula 1, Carnaval do Rio de Janeiro e o Lollapalooza. Mesmo durante a pandemia, para oferecer opções seguras de entretenimento e manter o emprego dos colaboradores, foi criada a Arena Sessions com uma programação musical de cinema, teatro e palestras no formato drive-thru dentro do Allianz Parque, desenvolvida em pouco mais de dois meses.

O grupo vê agora o potencial de ampliar sua atuação. “Nós passamos por tempos muito difíceis, mas desde o final do ano passado notamos a demanda reprimida no setor de eventos e a adesão tem sido muito grande. O consumo também está maior. Nossa empresa foi criada em 2013, voltada para estádios de futebol, mas temos diversificado nossa atuação em novas frentes para atender essa agenda cheia que teremos no próximo semestre”, completa o gerente de novos negócios.

Para quem quiser conhecer, o La Coppa e Braza funcionam de terça-feira a domingo, e o Nagairô Sushi todos os dias, de forma presencial e com delivery. A entrada é pela Rua Palestra Itália, 200.

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