Janine Mathias faz show gratuito no Sesc Pompeia
Na quinta-feira (17), às 20h30, Janine Mathias realiza uma apresentação gratuita no Sesc Pompeia para o projeto Prata da Casa. O show inclui canções inéditas do seu próximo álbum “Devoção”, que será lançado sob a produção musical de Rodrigo Campos. No repertório, a artista enaltece a cultura preta e o samba, conectando-se também com o soul e o hip hop.
Janine Mathias é dona de uma voz forte e marcante. Ela iniciou sua carreira artística em 2009, após uma participação musical, e até o momento já lançou três projetos, fez participações em shows e festivais ao lado de Criolo, Luedji Luna e abriu um show de Elza Soares em 2013.
No Sesc Pompeia será acompanhada por Nábio Rodrigues (baixo/guitarra), Serginho Pires (percussão), Macarrão (percussão) e Gustavo Moro (violão 7 cordas / direção musical). Felipe Barão e Miss Preta são os passistas que abrilhantam o espetáculo. O Sesc Pompeia fica na Rua Clélia, 93.
Alceu Valença se apresenta com orquestra
Neste sábado (12) o Espaço Unimed recebe a apresentação de Alceu Valença com a Orquestra Ouro Preto, regida pelo Maestro Rodrigo Toffolo, do projeto “Valencianas II”, que transpõe as criações de Alceu para a música de concerto. O show ressalta os elementos marcantes da música nordestina presentes na obra do compositor pernambucano e seu diálogo com outros gêneros, que vão do fado à bossa nova, adaptados à linguagem camerística. “Alceu é um ícone da música brasileira por sua eterna ousadia e contemporaneidade. Por isso acreditamos que estava mais uma vez na hora de associarmos sua abrangência à versatilidade da Orquestra Ouro Preto”, declara o maestro Rodrigo Toffolo. “Valencianas é um projeto belíssimo, que traz este viés erudito para a minha obra. O concerto me dá a chance de ser o Pavarotti da Orquestra Ouro Preto (risos). Cantar com a OOP é realmente maravilhoso. Me sinto no paraíso”, completa Alceu Valença.
A primeira edição do espetáculo Valencianas foi concebida em 2010 para celebrar os 40 anos de carreira de Alceu Valença. O sucesso foi absoluto, levando milhares de pessoas a teatros e praças no Brasil e em Portugal. Com a gravação do CD e DVD “Valencianas: Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto”, em 2014, o trabalho, elogiado pela crítica e festejado pelo público, ganhou o Prêmio da Música Brasileira em 2015, como melhor disco de MPB, categoria de maior prestígio da tradicional premiação.
A Orquestra Ouro Preto foi criada em 2000 e seu trabalho é marcado pelo experimentalismo e ineditismo. A essência da OOP está em tornar a música de concerto acessível e interessante ao público, tirando a música erudita das salas de concerto em um exercício de popularização do estilo.
O show acontece às 21h30 e os ingressos custam de R$ 80 a R$ 480 e podem ser adquiridos pelo site (www.ticket360.com.br/evento/25304/ingressos-para-valencianas-ii-com-alceu-valenca-e-orquestra-ouro-preto) ou na própria bilheteria, na Rua Tagipuru, 795.
Câmara aprova em primeira votação projeto de dark kitchens
Na quarta-feira (9) a Câmara Municipal aprovou em primeira votação, com 40 votos favoráveis, nove contrários e uma abstenção, o projeto que cria normas para os estabelecimentos formados por um conjunto de cozinhas industriais que atendem pedidos de delivery, as chamadas dark kitchens. Os conjuntos já em funcionamento terão um prazo de 90 dias a partir da data em que a lei entrar em vigor para se adaptarem às novas regras, que incluem critérios ambientais, de incomodidade e sobre as próprias instalações.
O PL determina que cada cozinha não pode ser menor que 12 m² e os empreendimentos terão que respeitar os limites sonoros previstos na legislação e serão responsabilizados por eventuais incomodidades. O projeto chama a atenção para os ruídos, por exemplo, dos equipamentos utilizados para a produção das refeições e do barulho do motor de veículos, especialmente de motocicletas de usuários, entregadores e fornecedores. O texto obriga ainda que os complexos disponham de instalações sanitárias para os prestadores de serviço, de abrigo de lixo compatível com o tamanho da cozinha e de estrutura para acomodar meios de transporte utilizados para fazer as entregas.
O projeto chamou a atenção de moradores, sobretudo vizinhos de estádios e casas de show, por fazer alterações no artigo 146 da Lei n° 16.402/16, que disciplina o parcelamento, o uso e a ocupação do solo da cidade. O texto acrescenta que, quando previamente autorizados pela Prefeitura, os eventos e os shows de grande porte, que não ocorrem de forma continuada, estão sujeitos ao limite de pressão sonora de 85 decibéis.
Para o líder do governo na Câmara, o vereador Fabio Riva, a proposta é fundamental para a cidade, já que não há uma lei municipal própria para a atividade das cozinhas industriais. “Aqui se coloca um projeto que tem correlações e altera a mesma lei, que tem diversos artigos e que versa por diversos fatores que regulam a sociedade e as atividades econômicas na cidade. Ao contrário de deixar ilimitado (o ruído) dos grandes eventos e shows, nós queremos regulamentar e dizer o seguinte: vai ter limite, sim, é até 85 decibéis”, disse. A vereadora Cris Monteiro, única que se absteve da votação, demonstrou preocupação. “Não podemos manter esses estabelecimentos do jeito que eles estão funcionando. Precisamos trabalhar para que isso aí realmente tenha um fim, para que o munícipe possa entrar e sair de casa com tranquilidade, sem cheiro de gordura”, falou.
O Ministério Público encaminhou um requerimento à Câmara Municipal solicitando os pareceres técnicos que embasam a mudança no artigo dos ruídos. Ainda não há previsão para a segunda e definitiva votação do projeto.
Governador e prefeito visitam hospital reformado da Rua Cotoxó
Com previsão original de entrega em 2014 e inicialmente chamado de Hospital Auxiliar de Cotoxó (HAC), na terça-feira (8), foi realizada a cerimônia de inauguração do agora nomeado Instituto Perdizes, na Rua Cotoxó, 1142, na Pompeia. Participaram do evento o governador Rodrigo Garcia, o prefeito Ricardo Nunes, o Superintendente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP Antônio José Rodrigues Pereira “Tom Zé”, a presidente do Conselho Deliberativo do HCFMUSP Eloísa Bonfá, o secretário estadual da Saúde Jean Gorinchteyn e o secretário-executivo da pasta Eduardo Ribeiro, o secretário municipal da Saúde Luiz Carlos Zamarco, o subprefeito da Lapa Marcus Vinicius e o presidente do Conseg Perdizes/Pacaembu Josué Paes, entre outras autoridades.
A unidade oferecerá 200 leitos, sendo 80 deles destinados para pacientes em tratamento contra álcool e drogas e 120 para retaguarda do Hospital das Clínicas. Segundo o governador e o prefeito, a unidade vai colaborar no combate à Cracolândia com o ampliamento do atendimento de saúde às pessoas com dependência química. “Esses novos 200 leitos vão ajudar a desafogar o HC, que é um hospital de retaguarda”, disse Rodrigo Garcia.
O investimento para a obra foi de R$ 79,3 milhões, 25% a mais que o original previsto, que era R$ 63,4 milhões, além de R$ 12 milhões para a aquisição de equipamentos e mobiliários. O custeio anual será de cerca de R$ 90 milhões. O Instituto Perdizes entrará em funcionamento de modo gradual e quando estiver em plena capacidade irá realizar anualmente mais de 2,2 mil internações, mais de 5 mil atendimentos em regime de hospital-dia, mais de 16 mil consultas médicas ambulatoriais, além dos demais atendimentos multiprofissionais, como psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia e assistência social, entre outros. O encaminhamento dos pacientes será feito a partir de outras unidades de saúde, como os Caps e o PS da Lapa, por exemplo.
Móveis velhos descartados são transformados em energia
Móveis descartados por moradores de São Paulo durante a Operação Cata-Bagulho ou encaminhados aos ecopontos da cidade passaram a ter destinação mais nobre do que o envio para aterros sanitários. No último ano, um projeto desenvolvido pela Ecoss Ambiental e fiscalizado pela Prefeitura de São Paulo garantiu que 8 mil toneladas de madeira recolhidas nas regiões das subprefeituras de Pinheiros, Lapa, Butantã, Pirituba-Jaraguá e Perus se transformassem em 24 mil megawatt-hora, energia suficiente para abastecer 24,5 mil residências brasileiras durante um mês.
Parte da madeira é oriunda dos móveis recolhidos nas ruas pela Operação Cata-Bagulho. O serviço, prestado uma vez por mês em cada rua da cidade, recolhe outros tipos de materiais, como entulho e recicláveis. Outra parte é obtida nos 15 ecopontos administrados pela Ecoss Ambiental.
A madeira era anteriormente destinada para o aterro da Essencis, em Caieiras. Agora, no processo de aproveitamento, ela é picada em cavacos. Eles, depois, viram biomassa, que alimenta caldeiras, produzindo energia por meio do biovapor. “O processo gera menor risco ambiental, baixa emissão de gases de efeito estufa, redução de consumo de combustíveis fósseis e é um recurso renovável”, destaca Rodrigo Salmeron, executivo do Grupo Salmeron, parceiro da Ecoss Ambiental no projeto.
O reaproveitamento da madeira é mais eficaz na redução de gases de efeito estufa porque os profissionais da Ecoss Ambiental se incubem do desmonte de móveis e outros objetos de madeira para ampliar o acondicionamento nos caminhões. Dessa forma, é reduzida a emissão de CO² durante o transporte. O manuseio da madeira é realizado no pátio de resíduos do Butantã.
Serviço
Para pesquisar os dias e o turno da realização de serviços na sua rua, acesse o endereço ecossambiental.com.br/pesquisa-de-servicos/
Móveis velhos descartados são transformados em energia
Móveis descartados por moradores de São Paulo durante a Operação Cata-Bagulho ou encaminhados aos ecopontos da cidade passaram a ter destinação mais nobre do que o envio para aterros sanitários. No último ano, um projeto desenvolvido pela Ecoss Ambiental e fiscalizado pela Prefeitura de São Paulo garantiu que 8 mil toneladas de madeira recolhidas nas regiões das subprefeituras de Pinheiros, Lapa, Butantã, Pirituba-Jaraguá e Perus se transformassem em 24 mil megawatt-hora, energia suficiente para abastecer 24,5 mil residências brasileiras durante um mês.
Parte da madeira é oriunda dos móveis recolhidos nas ruas pela Operação Cata-Bagulho. O serviço, prestado uma vez por mês em cada rua da cidade, recolhe outros tipos de materiais, como entulho e recicláveis. Outra parte é obtida nos 15 ecopontos administrados pela Ecoss Ambiental.
A madeira era anteriormente destinada para o aterro da Essencis, em Caieiras. Agora, no processo de aproveitamento, ela é picada em cavacos. Eles, depois, viram biomassa, que alimenta caldeiras, produzindo energia por meio do biovapor. “O processo gera menor risco ambiental, baixa emissão de gases de efeito estufa, redução de consumo de combustíveis fósseis e é um recurso renovável”, destaca Rodrigo Salmeron, executivo do Grupo Salmeron, parceiro da Ecoss Ambiental no projeto.
O reaproveitamento da madeira é mais eficaz na redução de gases de efeito estufa porque os profissionais da Ecoss Ambiental se incubem do desmonte de móveis e outros objetos de madeira para ampliar o acondicionamento nos caminhões. Dessa forma, é reduzida a emissão de CO² durante o transporte. O manuseio da madeira é realizado no pátio de resíduos do Butantã.
Serviço
Para pesquisar os dias e o turno da realização de serviços na sua rua, acesse o endereço ecossambiental.com.br/pesquisa-de-servicos/
Leopoldina receberá maior conglomerado de agências publicitárias do País
O Grupo WPP, multinacional de publicidade e relações públicas, escolheu a Vila Leopoldina para a construção de sua nova sede no Brasil, que irá abrigar os cerca de 6 mil funcionários da holding e suas mais de 20 agências. O WPP Campus de São Paulo ocupará um espaço de 20 mil m², na Avenida Mofarrej. A previsão inicial é que o conjunto empresarial seja concluído até o início de 2025 e será o maior agrupamento de empresas do mercado publicitário já feito no País, e um dos maiores da WPP no mundo.
A holding britânica iniciou a adoção deste modelo centralizado para acomodar as equipes de suas agências em 2015, em Londres, e já inaugurou campus semelhantes nos Estados Unidos, Itália e República Checa. Um dos objetivos é a redução de custos imobiliários, além de aumentar a colaboração entre suas empresas e a sinergia entre profissionais.
O projeto do WPP Campus de São Paulo, escolhido em uma concorrência, é do arquiteto Gustavo Utrabo e prevê cinco pavimentos de 11 mil m² cada, conectados por passarelas e escadas, que levarão a espaços de convivência e galerias conectadas às áreas externas. O térreo será aberto ao público e contará com lojas, cafés, restaurantes e uma grande área verde. Segundo o arquiteto, o conceito do edifício que criou é inspirado no encontro dos rios Tietê e Pinheiros, que ocorre nas proximidades do novo endereço da holding. Sua proposta é a de repensar as relações entre os rios e os moradores da metrópole e entre o homem e a natureza. O paisagismo do arquiteto Raul Pereira prevê mais de 110 espécies de plantas e árvores nativas da Mata Atlântica, nos 7 mil m² de jardim. A primeira etapa do projeto foi a remediação do terreno, contaminado por resíduos de uma fábrica que funcionava no local.