Parceria entre Prefeitura e Loga estimula coleta seletiva em condomínios

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Os condomínios localizados nas regiões Oeste e Norte da cidade, área da capital atendida pela Loga, podem solicitar, gratuitamente, containers para coleta seletiva de lixo. A iniciativa é uma parceria entre a Loga e a Prefeitura e tem como objetivo

promover o descarte correto e ampliar a reciclagem na cidade.

Os containers são disponibilizados em regime de comodato e a operação conta com o acompanhamento da SP Regula, agência reguladora que faz a gestão e fiscalização dos contratos de coleta domiciliar do município.

A ideia é que, com os containers nos condomínios, os moradores possam descartar os materiais recicláveis de modo mais fácil e conveniente. Uma vez por semana, o caminhão de coleta seletiva passa pelos condomínios para recolher os materiais recicláveis. “Além de contribuir para a sustentabilidade e a economia circular, a separação desses materiais pelos munícipes tem um impacto social positivo, pois beneficia mais de mil famílias de cooperados”, ressalta Maria Carolina Borges e Sousa, supervisora da Coleta Seletiva da Loga.

A cessão dos contêineres está disponível em toda a área de atuação da Loga. Para solicitar o equipamento, basta entrar em contato pelo 0800 770 1111 (WhatsApp ou ligação), pelo site da Loga ou pelo 156.

Usuários reclamam de serviço da nova UPA Lapa

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Demora no atendimento de triagem, falta de especialistas e qualidade ruim do atendimento por parte dos médicos são algumas das reclamações dos usuários da nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Lapa, inaugurada em janeiro.

Na última reunião do Conselho Gestor da unidade, realizada no início de abril, várias denúncias envolvendo esse tipo de problema foram discutidas pelos conselheiros, que estão trabalhando na apuração mais detalhada dos casos.

Uma das denúncias foi encaminhada pela diarista Maria Lúcia da Silva. Em início de gravidez, ela procurou a UPA Lapa devido a um sangramento. Lá, não pôde passar por por um especialista, pois a unidade não tinha ginecologista. Maria Lúcia também não conseguiu fazer um ultrassom, já que o hospital estava sem esse tipo de aparelho. Nervosa e sem conseguir ser atendida, a diarista teve que ir até o Hospital Maternidade Jardim Sarah, no Rio Pequeno, onde, finalmente, conseguiu ser socorrida.

Já os relatos de demora excessiva no atendimento – mais de oito horas de espera – são comuns, gerando, em alguns casos, tumulto envolvendo funcionários e pacientes Os usuários também reclamam da falta de respeito por parte de alguns médicos e funcionários da administração, como no caso de uma senhora que ouviu de uma médica: “Seu problema é que você é gorda. Faz uma bariátrica”. Há, ainda, denúncia de um paciente medicado com remédio para dor de estômago, mas que, no dia seguinte, foi diagnosticado com dengue.

Procurada pelo Jornal da Gente, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Oeste, informou que “a unidade conta com coordenação médica e profissionais administrativos disponíveis para acolher os usuários e esclarecer dúvidas sobre o atendimento. Além disso, a nota enviada pela secretaria destaque que “a UPA promove espaços de diálogo e realiza reuniões que envolvem a comunidade, visando à contínua melhoria dos serviços”.

Condomínios organizam abaixo assinado pedindo providências em antigo terreno da CMTC

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Os moradores dos condomínios localizados no entorno do antigo terreno da CMTC, na Avenida Imperatriz Leopoldina, organizaram um abaixo assinado virtual pedindo providências urgentes, por parte do poder público, da Companhia Metropolitana de Habilitação de São Paulo – COHAB, e da empresa Uno Habitação S/A, responsáveis pela área, sobre a atual situação do terreno.

O terreno, de 10.000 m², é atualmente de propriedade da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab-SP) e faz parte do lote 11 da Parceria Público-Privada (PPP) Habitacional, que prevê a construção de 995 moradias sociais no local.

Na justificativa do abaixo assinado, os moradores denunciam a situação de abandono, insegurança e risco à saúde pública no local, que passa por processo de descontaminação. “O terreno encontra-se aberto, sem iluminação, com ocupação irregular e em processo de descontaminação, expondo não apenas os moradores de rua, mas também toda a comunidade do entorno a graves riscos ambientais e sociais”, afirma o texto. “A circulação e manipulação de materiais potencialmente contaminados, além da prática de furtos e da insegurança constante, afetam diretamente o nosso direito constitucional à segurança e à dignidade”.

Em março, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) chegou a conceder liminar interditando as obras de demolição e descontaminação do terreno, após denúncia feita pela Associação Viva Leopoldina (AVL) ao Ministério Público. Em seguida, no entanto, a juíza Simone Casoretti voltou atrás e revogou a liminar, tornando possível ao consórcio UNO dar andamento às obras.

CADES e Conselho Participativo estudam criação de comissão para definir propostas ao Orçamento Cidadão

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A última reunião do Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz – CADES Lapa, na quarta-feira, 17, teve a participação de membros do Conselho Participativo Municipal (CPM) da região. No evento, foi sugerida a criação de uma comissão mista cujo objetivo será definir propostas a serem encaminhadas ao Orçamento Cidadão 2026.

Entre as ideias já levantadas e apresentadas pelo CADES Lapa, destacam-se o desenvolvimento de ações de segurança e avaliação de segurança no acesso às praças da região, além da sinalização das travessas e esquinas; revisão da acessibilidade das calçadas; e criação de jardins de chuva e áreas verdes em rotatórias.

O Orçamento Cidadão destina R$ 10 milhões a cada subprefeitura da cidade, para que sejam investidos em projetos regionais.  As propostas da população consideradas viáveis pelo poder público são direcionadas aos conselhos participativos. Os CPMs poderão escolher um total de 15 projetos, 10 da lista enviada pela Prefeitura e outros cinco definidos pelos próprios conselheiros.

CET estuda projeto de segurança ao redor de praça

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Com as obras de requalificação avançando na Praça Cyla Reimundini, na Vila Leopoldina, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) retoma o diálogo com moradores e começa a estudar projeto para o entorno dessa área verde, localizada nas proximidades da Avenida Queiroz Filho.

Na quinta-feira, 24, a convite de um grupo de usuários da praça, Telma Micheletto, do setor de segurança viária da CET, foi conferir de perto a nova configuração do local, que terá novos equipamentos com as obras realizadas pela Subprefeitura Lapa, atendendo à demanda encaminhada em dezembro do ano passado pelo Conselho Participativo Municipal da região. “Essa praça está circundada por um Centro de Educação Infantil (CEI), por um hospital e é vizinha de um Centro da Criança e Adolescente (CCA). Essa circulação de carros e pedestres, com muitas crianças e idosos indo e vindo, merece cuidados e atenção”, explica Alexandra Swerts, do Comitê de Usuários. “Por isso, sempre no espírito da participação social, chamamos a CET para essa conversa cidadã”.

Telma caminhou pela praça acompanhada pelo assessor de diretoria da CET, Almir Matos. “Com essas melhorias, a praça chamará mais gente. Vamos entender às demandas para avaliarmos quais as melhores opções dentro do Programa Rota Escolar Segura”, afirmou Telma.

O contrato de R$ 1,3 milhão assinado com a Temafe Engenharia e Construções em dezembro de 2024, previa, inicialmente, 120 dias de obras. No entanto, com o termo aditivo publicado no Diário Oficial, a empresa ganhou mais 60 dias par entregar a praça revitalizada, o que deve acontecer no final de junho.

 

Circo di SóLadies celebra 10 Anos de palhaçaria feminista

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O Circo di SóLadies | Nem SóLadies, um dos grupos pioneiros no cenário da palhaçaria feminista, celebra uma década de atuação com um evento que revisita sua trajetória e propõe uma reflexão sobre os próximos passos no fazer artístico com viés feminista. Na quarta-feira, 30, das 19h às 22h, com entrada gratuita, o grupo promove a Conferência 10 Anos de Palhaçaria Feminista, no Espaço Cultural Circo di SóLadies | Nem SóLadies (Rua Pedro Soares de Almeida, 55 – Vila Anglo).

O evento também será transmitido on-line, e tem como objetivo relembrar momentos vividos pelo grupo ao longo de sua jornada, discutir o que foi aprendido nesses anos de encontros e o que se espera para os próximos dez anos de atuação.

A conferência contará com a presença de artistas e ativistas que se comprometem com a questão de gênero, além grupos de diversas regiões do Brasil, como: Companhia CabarElas (Ribeirão Preto/SP), Cia Fundo Mundo (São Paulo/SP), Trupe Tropeço (São Paulo/SP), Terreiros do Riso (São Paulo/Salvador), As Marias da Graça (Rio de Janeiro/RJ) e Teatro del Camino (Belo Horizonte/MG). O evento também marca o lançamento do e-book “10 Anos de Palhaçaria Feminista: Encontros, Afetos e Reflexões”, que reúne as entrevistas realizadas durante a temporada de 2024/2025 do programa Inter.Viu, uma série de conversas disponíveis no canal do YouTube do Circo di SóLadies.

Reserva de ingresso através do formulário: https://forms.gle/1SKxzcbkgzbR7XuFA

Obras das estações Perdizes e Água Branca são as mais adiantadas da Linha 6 do Metrô

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De acordo com dados divulgados pela Linha Uni, concessionária responsável pela construção da Linha 6- Laranja do Metrô, apesar de as obras do ramal apresentarem, em geral, um avanço mais lento nos últimos dois meses, em comparação ao período de dezembro de 2024 a fevereiro, duas das estações localizadas no perímetro da Subprefeitura Lapa tiveram um progresso considerável.

A estação Perdizes continua a ser a que está mais perto de ser finalizada, com 78,23% das obras concluídas. O destaque do ranking é a evolução da estação Água Branca, hub de conexão com diversos ramais de trens, que ultrapassou a estação Santa Marina e agora é a segunda mais adiantada, com 75,36% de conclusão.

A Santa Marina, por sua vez, teve um pequeno avanço, de 0,24%, chegando a 72,67%. SESC-Pompéia é outra que ganhou ritmo, chegando a 63,16%. Todas elas fazem parte da primeira fase de abertura, prevista para outubro de 2026.

São Paulo FC e Prefeitura não cumprem acordo de construção de creches e são acionados pelo MP

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O São Paulo Futebol Clube e a Prefeitura de São Paulo foram acionados na justiça, esta semana, pelo Ministério Público, por não cumprirem acordo para a construção de creches em troca de área do Centro de Treinamento do clube na Barra Funda.

Segundo a Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo, o clube e o município firmaram, em 2023, um termo que previa a construção de duas creches como contrapartida pela concessão da área de 44 mil m², localizada na Avenida Marques de São Vicente. A Prefeitura, no entanto, até hoje não disponibilizou os terrenos para a construção das creches, que devem atender pelo menos 160 alunos cada, embora o São Paulo use o CT desde 1982.

Caso as creches não sejam construídas, o clube poderá ter que pagar um aluguel retroativo de R$ 3 milhões por mês pelo uso do espaço sem a entrega das contrapartidas — o valor acumulado pode ultrapassar os R$ 100 milhões. A Promotoria também solicita que a Justiça determine o pagamento de indenização por “dano social” causado pelo uso indevido da área pública.

Em nota, a prefeitura informou que “as duas áreas já estão definidas: uma na Rua Paschoal Melantonio, s/n, no distrito Cidade Ademar, e a outra na Rua Conde de Itaguaí, no distrito Butantã. As demais tratativas para a construção estão em andamento”.

“Parque Industrial”, peça inspirada em romance de Pagu, está em cartaz no Cacilda Becker

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Espetáculo encenado só por mulheres, “Parque Industrial”, inspirado no romance de Pagu, denuncia as condições precárias das trabalhadoras da década de 1930. Ao embarcar nessa obra quase um século depois, onze mulheres refletem sobre os desafios políticos e sociais enfrentados ainda hoje em batalhas contra praticamente as mesmas opressões e desigualdades. A peça está em cartaz no Teatro Cacilda Becker (Rua Tito, 295 – Lapa), até 20 de abril, de quarta a sábado às 20h30 e domingo às 19 horas, com entrada gratuita.

Dirigido e adaptado por Gilka Verana, a peça atualiza a situação feminina em temas já abordados pela escritora e militante política há quase 90 anos: o machismo, a exploração da mulher, o assédio sexual no trabalho, a violência doméstica, a desigualdade de classe e gênero, o racismo estrutural. “São pautas hoje amplamente discutidas, mas que já estavam em ebulição na época e foram apontadas por Pagu a partir de um ponto de vista feminino e feminista.”, ressalta Gilka.

A diretora conta que a peça lida com as questões políticas e sociais do romance proletário de Pagu, mas também com a materialidade poética de sua escrita. No romance, Pagu faz denúncias sobre a situação feminina em diferentes classes sociais, tanto no ambiente social quanto no privado. Pagu critica também a feminilidade que performa para agradar ao patriarcado e o feminismo elitista. “Ela não apazigua. Ela nos faz confrontar e nos apropriarmos dessa discussão ao mesmo tempo que abre os caminhos para refletirmos sobre nossa condição atual enquanto mulheres, trabalhadoras e artistas”, revela a diretora.

Diferentemente do livro, que conta com três principais protagonistas, a peça traz onze mulheres em cena, todas com destaques, com linhas narrativas que se constroem e dissipam. Sem a presença de homens, as personagens masculinas são representadas de diferentes formas: um manequim, máscaras, vozes em off, leituras das falas dos homens feitas pelas atrizes.

“Esse olhar vivo em relação ao seu próprio tempo define a importância do resgate dessa obra, principalmente ao constatarmos que se tratam de desafios sociais enfrentados ainda hoje em batalhas contra praticamente as mesmas opressões e desigualdades”, diz a diretora.

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