Reeleito, conselho do Parque Orlando Villas Bôas continua luta pela reabertura

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A Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) realizou, no final de semana, eleições para os conselhos gestores dos parques municipais da cidade. Na área da Subprefeitura Lapa, os candidatos frequentadores do Conselho Gestor do Parque Leopoldina – Orlando Villas Bôas foram reeleitos, em chapa única, para mais um período de dois anos. O candidato Umberto de Campos Sarti Filho recebeu 62 votos, Alexandra Swerts, 61, e Gláucia Prata, 58 votos. O total de votos somou 261, com 46 brancos e 34 nulos.

Um Conselho Gestor de parque é formado por, no mínimo, três representantes dos frequentadores, um representante de Movimento/Instituição/Entidades e um representante dos Trabalhadores. A finalidade do trabalho dos conselheiros é

garantir o planejamento, fiscalização e gerenciamento dos parques municipais, assegurando que as decisões destas áreas públicas desenvolvam políticas públicas participativas e representação da comunidade, com objetivo de promover a inclusão e o diálogo entre os frequentadores, trabalhadores e organizações locais.

O Parque Leopoldina – Orlando Villas Bôas está fechado desde 2015 por suspeita (não confirmada) de contaminação do solo e, atualmente, passa por obras de revitalização para que possa ser reaberto. O cronograma das obras, no entanto, está atrasado e o projeto final não contempla solicitações importantes dos conselheiros, como construção de banheiros e bebedouros externos, necessários já que esses equipamentos só estão disponíveis no prédio da administração.

De acordo com nota enviada ao JG pela SVMA,  as obras no Parque Leopoldina – Orlando Villas-Bôas devem ser concluídas no segundo semestre deste ano. As intervenções, segundo a secretaria, incluem melhorias nas quadras e campos, nos percursos de concreto e intertravado, além da revitalização das arquibancadas.

“Vamos continuar na luta, pois esse parque é muito importante para nossa região e para a cidade como um todo”, afirma a conselheira reeleita Alexandra Swerts.

 

BOSQUE DOS SALESIANOS Moradores buscam diálogo com Secretaria do Verde

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Como parte da estratégia para tentar uma aproximação com a construtora Tegra e buscar solução para o impasse envolvendo a construção de um empreendimento em área do antigo Bosque dos Salesianos, representantes das entidades de bairro Amocity, do Alto da Lapa, e Viva Leopoldina (AVL) reuniram-se, na quinta-feira, 12, com o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Rodrigo Ashiuchi. No encontro, também esteve presente um representante do gabinete do vereador Eliseu Gabriel (PSB).

No ano passado, a Tegra comprou parte do terreno da Ordem dos Salesianos, na Rua PIO XI, para construir prédios residenciais. O projeto prevê a retirada de um grande número de árvores centenárias presentes no bosque e a troca por outras, em menor quantidade e de menor porte, como forma de compensação arbórea. A obra chegou a ser paralisada por conta de uma ação movida pelos moradores no Ministério Público, mas, recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) indeferiu pedido de embargo definitivo de obra feito pela Amocity.

“Nosso objetivo é buscar o diálogo com o poder público e com a própria construtora visando uma alternativa que seja boa para ambos os lados, preservando aquela importante área verde da região”, explica o presidente da AVL, Umberto de Campos Sarti Filho.

O advogado da Amocity, Jairo Glikson, ressalta que a diretoria da Viva Leopoldina veio somar na luta dos moradores do Alto da Lapa, “emprestando o know-how que a associação tem”. “Na conversa, a AVL sugeriu uma troca de terrenos, para que haja uma compensação pela área que será transformada pela Tegra. Uma outra proposta, é a compensação por meio de CEPACs, que é um título mobiliário emitido pela prefeitura de um município, geralmente no âmbito de uma Operação Urbana Consorciada, que permite a aquisição de direito de construir acima do potencial básico em uma área específica. Estas são algumas alternativas, e vamos tentar evoluir no diálogo”, destaca ele.

 

Aplicativo SP156 passa a utilizar inteligência artificial para agilizar atendimentos

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A Prefeitura de São Paulo passou a utilizar inteligência artificial para identificar, a partir do envio de uma imagem, qual serviço o munícipe está buscando no aplicativo SP156. Em fase inicial, a opção conta com seis serviços já mapeados: Tapa-buraco, Tapa-buraco em faixa exclusiva ou corredor de ônibus, Reparos em pontes, viadutos e túneis, Ônibus – manutenção do veículo em geral, Ônibus – reparo de catraca eletrônica, validador ou terminal de recarga com falha, e Ônibus – solicitação de limpeza e higienização.

Com mais de 700 serviços, o SP156 é hoje a maior central de atendimento da América Latina, com mais de 10 milhões de acessos e 2 milhões de solicitações resolvidas por ano. De remoção de entulho a registro geral de animais, os serviços da Prefeitura podem ser acessados pelos canais do SP156: aplicativo, telefone, site e WhatsApp.

 

Ceagesp restaura Torre do Relógio

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Para comemorar o aniversário de 56 anos, a Ceagesp entregou, na sexta-feira, 13, a restauração de um de seus principais símbolos: a Torre do Relógio. Construída na década de 1960, a torre tem 52 metros de altura, destacando-se na paisagem da Vila Leopoldina, onde se encontra o entreposto.

A estrutura passou por diversas obras e recebeu nova pintura com cores próximas às do projeto original. Para a restauração, a Ceagesp investiu cerca de R$ 1 milhão, e os serviços demandaram quatro meses de trabalho.

Além de adequações elétricas e hidráulicas, a Torre do Relógio recebeu impermeabilização da laje, pintura externa, recuperação da estrutura, regularização e pintura do piso no entorno da torre. Os serviços incluíram, ainda, a manutenção do letreiro luminoso instalado na cobertura da torre e a restauração do mecanismo do relógio (mecanismo, mostradores, iluminação, ponteiros e eletrônica).

“Iniciamos com lavagem da torre por hidrojateamento para retirada de toda a sujidade, preparando o fundo da pintura para aderência da nova cor. Houve, ainda, tratamento de fissuras e trincas no revestimento interno e externo, além de retirada e troca de todo o piso cerâmico da escadaria e dos pavimentos”, explica a engenheira Claudia Broffel, do Departamento de Engenharia e Manutenção da Ceagesp.

A Torre do Relógio teve sua construção iniciada em junho de 1964 e foi concluída em dezembro de 1974. A estrutura possui altura equivalente a um prédio de 14 andares e, além de informar as horas, auxilia na localização e serve de ponto de encontro para trabalhadores e frequentadores da maior central de abastecimento da América do Sul, onde circulam diariamente cerca de 48 mil pessoas.

Sergio Prezzoti é o novo presidente do Rotary Lapa

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No sábado, 14, o Rotary Club de São Paulo Lapa realizou a cerimônia de transmissão de cargo de Presidente e Conselho Diretor. O evento aconteceu no salão de festa social do Condomínio Reserva Manacá, no Jardim das Perdizes. A cerimônia marcou o fim da gestão de Luigi Roberto Venturacci e o início da gestão de Sergio Prezzoti.

Estiveram presentes à solenidade os governadores Antonio Antiório, Diretor de Rotary Internacional 2011/13, Diogo Mastrorroco, governador 2024/25, Diva Prado Fonseca, eleita governadora ano rotário 2025/26, e Joaquim Flavio Filho, governador 2022/23, além de presidentes de clubes do Distrito.

Em depoimento, Luigi Venturacci agradeceu o apoio dos sócios no seu Ano Rotário em todos os projetos realizados. Em sua fala, o presidente Sérgio Prezzoti, acompanhado de sua esposa, Cimara Caetano Prezzoti, pediu o apoio dos sócios do clube para continuação dos projetos na comunidade. O presidente agradeceu aos governadores, presidentes, sócios, amigos e familiares que prestigiaram o evento.

Juruá mostra cultura do povo Guarani no Cacilda Becker

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Juruá é um dos modos como os Guarani se referem aos não indígenas. É nessa condição, atravessados por encontros com os Guarani M’byá, que corpos e palavras se movimentam nesse espetáculo de dança do grupo Cia. Oito Nova Dança, em cartaz no Teatro Cacilda Becker (Rua Tito, 925 – Lapa) na sexta, 27, sábado, 28 e domingo, 29, às 21 horas, com entrada gratuita.

Em Juruá, a Cia. Oito Nova Dança dá continuidade à pesquisa de linguagem que intersecciona movimento e sonoridade inspirada pela leveza e resistência dos xondaros, os guardiões guaranis e sua dança de enfrentamento e esquiva. Juruá faz referência a um povo que jamais será Guarani, mas também não mais os mesmos após os encontros nas aldeias, na cidade e em nossos corpos.

A peça faz parte do tríptico “Lá | Esquiva | Juruá”, que busca investigar a relação entre corpos, espaços e culturas através de diferentes linguagens artísticas, incluindo dança, música, videoarte e iluminação. Em cada apresentação, o público também tem acesso a uma instalação audiovisual que apresenta o trabalho de campo da companhia com os Guarani, bem como desdobramentos artísticos a partir dessa experiência.

A peça tem como objetivo promover o diálogo e a troca de conhecimentos entre a cultura indígena e a cultura não indígena, através de uma linguagem cênica que combina movimento, som e audiovisual. O termo “juruá”, que significa “estrangeiro” ou “não indígena” na língua Guarani, é utilizado para refletir sobre a relação entre esses dois mundos e a possibilidade de aprendizado e aliança através da diferença.

Prefeitura publica dados sobre praças no Portal GeoSampa

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A Prefeitura passou a disponibilizar no Portal GeoSampa, de forma inédita, informações detalhadas sobre aproximadamente 4 mil praças e largos distribuídos pela capital, que integram o Cadastro de Praças e Largos (CADPRAÇAS).
O material, elaborado pela Divisão de Informações Ambientais (DIA) da Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA), vai auxiliar as 32 Subprefeituras na organização de ações de zeladoria e na implementação de medidas que favoreçam a ocupação e o uso qualificado dessas áreas pela população. Aqui na região da Subprefeitura Lapa a ferramenta será importante, já que a área tem uma das maiores concentrações de praças da cidade. De acordo com levantamento realizado pela TV Globo em 2023, a região tem 404 praças para uma população de 305.526 habitantes. Isso equivale a dizer que, no território da Sub Lapa, existe uma praça para cada 756 habitantes.

A iniciativa também amplia o conhecimento da sociedade sobre esses espaços públicos que integram o Sistema Municipal de Áreas Verdes, Áreas Protegidas e Espaços Livres (SAPAVEL) — documento estratégico que orienta políticas de gestão e provisão de áreas verdes públicas, além da proteção do patrimônio ambiental da cidade de São Paulo.
Para  consultar a ferramenta, basta acessar o site: geosampa.prefeitura.sp.gov.br. No menu “Camadas”, selecione a categoria “Verde e Recursos Naturais”; ative a opção “Cadastro de Praças e Largos”; utilize a ferramenta “Obter informação da camada” (ícone “i” no menu à esquerda) e clique sobre o local desejado no mapa para visualizar as informações. Atualmente, a camada está disponível apenas para visualização. Em breve, será possível fazer o download dos dados.
 

Peça de Ibsen estreia em casa no Sumaré

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“Uma Casa de Boneca”, peça teatral de Henrik Ibsen (1828-1906), ganha nova encenação em São Paulo com foco nas interseções entre gênero, raça e classe. A montagem imersiva estreia na sexta-feira, 20, às 20h, na Casaurora, espaço cultural independente localizado no bairro do Sumaré. A temporada gratuita e inclui ações formativas e bate-papos com o público.

Encenada em uma casa real, a peça convida o público a ocupar os cômodos, criando uma experiência intimista e provocadora. A proximidade entre espectadores e personagens torna a narrativa ainda mais impactante, especialmente em momentos de tensão, brigas ou silêncio.

A nova adaptação amplia a crítica original ao patriarcado do século XIX ao incorporar outras formas de opressão contemporâneas: o racismo estrutural, a invisibilização de corpos fora dos padrões normativos e os limites da liberdade feminina em diferentes contextos sociais. A leitura de Nora Helmer (Livia Camargo) é atravessada por sua condição de mulher branca em contraste com outros corpos em cena; Cristina (Paula Aviles), mulher racializada; Krogstad (Edinho Duavy), homem negro; e Torvald Helmer (Gustavo Vaz), que encarna não apenas o privilégio de gênero, mas também o racial.

“Encenar a peça dentro de uma casa real contribui para aprofundar a experiência do público. É como na vida: se você está posicionado de um jeito, entende uma coisa; de outro, entende diferente”, afirma a diretora Georgette Fadel, que destaca como a movimentação pelos cômodos, os ruídos reais da casa e a proximidade física com os atores criam uma tensão particular, transformando o espectador em quase um voyeur da intimidade daquela família.

De 20 de junho a 27 de julho, às sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h.
Sessões vespertinas: Dias 19 e 26 de julho, sábados, às 17h30. A Casaurora fica na

Rua Plínio de Morais, 401, Sumaré.

AVL pede medidas para melhorar o trânsito na região da Ceagesp

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Para atender a uma das principais reclamações dos moradores dos condomínios da Vila Leopoldina, que convivem com o trânsito intenso na região provocado pelo tráfego de mais de 7 mil caminhões e carretas circulando por dia no entorno da Ceagesp, a Associação Viva Leopoldina (AVL) encaminhou, esta semana, um ofício à diretoria do entreposto, à CET e à Subprefeitura Lapa expondo o problema e apresentando alternativas para minimizá-lo.

“O atual sistema de entrada escalonada de caminhões tem resultado em filas extensas, buzinaços e congestionamentos nas vias adjacentes, especialmente durante as noites de terça e quintas feiras. A falta de comunicação eficaz sobre os horários e procedimentos contribui para a desorganização e o acúmulo de veículos nas imediações”, explica o presidente da AVL, Umberto de Campos Sarti Filho. “É preciso que o entreposto reveja e aprimore os procedimentos logísticos para minimizar estes transtornos”. A AVL defende a realização de ações integradas entre a Subprefeitura Lapa, a CET e a CEAGESP para enfrentar os desafios de mobilidade urbana na região.

Como propostas, os ofícios sugerem o desenvolvimento de um plano de mobilidade específico para a região e a divulgação de campanhas educativas, além de estudo e implementação de faixas exclusivas ou reversíveis nas principais vias de acesso à Ceagesp durante os horários de pico; criação de áreas de espera externas regulamentadas para caminhões; reforço na fiscalização; e implementação, pela Ceagesp, de sistema de agendamento eletrônico para a entrada de caminhões.

A entidade ainda não obteve resposta dos órgãos oficiados.

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