Não foi nada fácil. Já participei de várias eleições, tanto na política do país como de clubes de futebol, associações e entidades de classe. Sem dúvida, a eleição de 18 de novembro para a presidência da OAB Lapa foi a mais apaixonante e desafiante para mim. Agradeço o incentivo da família, dos colegas de chapa e de profissão mais chegados, que foi fundamental.
Nossos adversários valorizaram a conquista face ao grande esforço que fizeram. De fato, como está cada vez mais comum, os que ostentam cargos buscam ao máximo prolongar sua estadia no poder, o que lhes retira o tempo necessário para gerir e cumprir as promessas que fazem.
Por outro lado, entendemos os recados das urnas também: fomos eleitos pelos jovens advogados, aqueles com menos tempo de carteira da OAB. Isto pode ser percebido, pois, começamos perdendo a eleição, tendo em vista que as urnas eram apuradas a partir dos advogados mais velhos, mas, no final, tivemos uma vantagem de quase 120 votos.
De qualquer forma, um dos objetivos é envolver mais a advocacia nas questões da comunidade, pois, esta confia na OAB e nos advogados e temos coragem para abrir espaços nas estruturas preguiçosas da burocracia estatal e da cultura atrasada, que muitas vezes tem impedido nossa região de ser modelo para o resto da cidade. Assim, vamos fazer parcerias com as entidades da região, buscando a sinergia necessária para o crescimento.