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Jornal da Gente – Edição 1054 – 11 a 17 de março de 2023

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Ceagesp tem novo presidente

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Foto: Divulgação

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O novo presidente da Ceagesp, Jamil Yatim

São do PT os nomes que compõem a nova diretoria da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), empresa estatal sob responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). O ministro Paulo Teixeira (PT) confirmou, esta semana, na presidência do entreposto Jamil Yatim, que durante o governo Dilma Rousseff foi diretor financeiro da Ceagesp. Como diretor financeiro, assume Hamilton Motta, indicado por Teixeira para presidência interina da companhia em janeiro deste ano. Compondo o trio da diretoria, foi indicado ainda o nome de José Lourenço Pechtoll no setor Técnico Operacional. Pechtoll também já passou pela administração da Ceagesp e chega com muita bagagem no setor de segurança alimentar.

Jamil Yatim comandará uma empresa com ramificação em várias cidades paulistas. Na Capital, o entreposto da Ceagesp, localizado na Vila Leopoldina, é o maior da América Latina e centro de interesses do governo de São Paulo desde a gestão do governador Geraldo Alckimin.

O sucessor de Alckmin, João Doria, chegou a definir com o ex-presidente Jair Bolsonaro planos para  transformar o terreno da Ceagesp, uma área de 700 mil metros quadrados na Avenida Gastão Vidigal, em um gigantesco polo de tecnológico capaz de receber empresas como Microsoft, Google, Amazon, entre outras. A ideia não vingou por conta dos fortes embates que Doria e Bolsonaro tiveram durante a pandemia de Covid 19. Logo que assumiu o governo de São Paulo, este ano, o governador Tarcísio de Freitas retomou a proposta de Doria e abriu diálogo com o governo Lula, que ainda mantém posicionamento favorável á não privatização da Ceagesp, o que não significa dizer que a venda do terreno na Leopoldina seja inegociável.

Lapa e Pinheiros saem em defesa do SUS

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Foto: Arquivo JG

Arquivo JG
Conselheiros em reunião para a Pré-Conferência

O fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) em seu caráter universal e a maior transparência dos serviços prestados pelas Organizações Sociais de Saúde (OSS), que gerenciam equipamentos os públicos. É com essas premissas que os conselheiros de Saúde, representando a sociedade civil  nos Conselhos Gestores na ampla rede de atendimento municipal, irão se posicionar na Pré-Conferência da Saúde setor Lapa-Pinheiros, maracda para o dia 11 de março (sábado), das 8h às 17h, no auditório do Senac, unidade da Rua Faustolo, 1347.

“Nesse encontro vamos definir as propostas e diretrizes que Lapa e Pinheiros levarão para a Conferência Municipal de Saúde, que acontecerá no final de abril (28, 29 e 30), além de elegermos os delegados que representarão as duas regiões nesse grande evento”, explica Rubens Alves Pinheiro Fillho, representante da Zona Oeste no Conselho Municipal de Saúde.

Na segunda-feira, 27, conselheiros gestores da Lapa e Pinheiros participaram de um “esquenta” da Pré-Conferência, numa reunião conjunta no auditorio da Biblioteca Mário Schemberg, na Rua Catão, na Vila Romana. O encontro foi marcado por uma série de intervenções com críticas ao modelo de gestão da Saúde Pública, entregue ao setor privado via OSS. “Não criticamos muito menos atacamos os trabalhadores das organizações de saúde. Pelo contrário, somos solidários a eles. O que não funciona, no nosso entender, é a gestão das OSS, um serviço cheio de lacunas e nada transparente no que diz respeito a números do antendimento SUS e, sobretudo, no que diz respeito à utlização dos recursos finaceiros aportados pelo poder público”, afirma Rubens Pinheiro.

Crimes na Leopoldina e Alto da Lapa assustam e viralizam nas redes

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Foto: Divulgação

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Redes sociais aumentam sensação de insegurança

Os moradores da Vila Leopoldina e Alto da Lapa vivem, atualmente, com uma sensação de grande insegurança, tanto em casa quanto nas ruas, alimentada pelas redes sociais, que viralizam casos de crimes na região. Apenas no mês de fevereiro, relatos dão conta de um furto de carro no estacionamento da Droga Raia na Rua Carlos Weber; do arrombamento do portão da garagem de um edifício na Rua Brentano, onde quatro adolescentes conseguiram furtar capacetes e peças de motos; e de um assalto a um pedestre, também na Carlos Weber, durante o qual o assaltante disparou contra a vítima para roubar um relógio e outros objetos, mas por sorte a arma falhou. Isso sem contar os famosos golpes com maquininha de cartão, como o do bolo de aniversário, onde um suposto entregador do IFood chega dizendo que o morador está recebendo um presente de um conhecido, mas para ganhar o bolo ele precisa pagar a taxa da entrega. Ao passar o cartão, no entanto, esse valor, que seria irrisório, se transforma em um número com três dígitos, desfalcando a conta da vítima.

Para o presidente do Conselho Comunitário de Segurança da Vila Leopoldina (Conseg), Roberto Bortoni, a percepção do aumento da criminalidade na área é real, e os vídeos e fotos divulgados nas redes sociais ajudam a potencializar a sensação de insegurança. ”Os crimes na Leopoldina e Alto da Lapa, sem dúvida, aumentaram nos últimos meses, mas, em compensação, a produtividade da polícia também aumentou consideravelmente, com o registro de um número maior de inquéritos e flagrantes”, destaca. De acordo com os números divulgados pela Secretaria de Segurança Pública, os furtos em geral cresceram 25% na região em 2022 e os furtos de veículos aumentaram 16%. Mas, no mesmo período, houve também um crescimento de 19% na abertura de inquéritos, de 17% no número de prisões e de 10% no total de flagrantes.

Para Bortoni, uma forma dos moradores colaborarem com a polícia é participar de ações preventivas, como a Vizinhança Solidária, além de buscar orientação e dividir informações participando das reuniões mensais do Conseg.

Embora reconheça o aumento da criminalidade na Leopoldina e região, o capitão Márcio Essaki , comandante da 2ª Cia. Do 4º BPM-M, responsável pelo patrulhamento na área, ressalta que o bairro não é violento, em comparação com outras regiões da cidade. De acordo com ele, 80% das ocorrências registradas aqui são de estelionato, crime preferido pelos bandidos porque eles correm menos riscos e podem ganhar mais. Segundo o comandante, a divulgação ostensiva dos casos por moradores nas  redes sociais, ao mesmo tempo que algumas vezes ajudam nas investigações da polícia civil, geram essa sensação de insegurança.

O capitão explica que a PM está nas ruas, atuando tanto de forma preventiva quanto no atendimento às ocorrências. “Mas a população pode e deve ajudar nesse trabalho, sendo os olhos e ouvidos da política. Diante de qualquer suspeita, ninguém deve hesitar de ligar para o 190. Dessa forma, o nosso trabalho pode ser cada vez melhor”.

Só roubos diminuíram em 2022, mostra Conseg Leopoldina

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Foto: Divulgação

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Crimes em alta na Leopoldina

Um relatório do Conselho Comunitário de Segurança da Vila Leopoldina (Conseg) mostra a necessidade de se aumentar o aparato de segurança na região, devido ao aumento geral nos índices de criminalidade ocorridos no bairro. De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública, apenas o número de roubos diminuiu na região, caindo de 543 em 2021 para 523 no ano passado.

No mesmo período, os furtos tiveram um aumento de 25%, subindo de 1.402 para 1.761; os furtos de veículos cresceram 16%, de 420 casos para 490; e os roubos de carros subiram de 82 para 107 casos. Já o número de inquéritos instaurados aumentou 19% e as prisões em flagrante cresceram 10%.

Mesmo assim, para o presidente do Conseg Leopoldina, Roberto Bortoni, esses índices são muito parecidos ou melhores quando comparados com os índices da cidade de São Paulo como um todo. “Nossa expectativa era essa mesma, tendo em vista que todos os índices subiram no último trimestre de 2022”, diz Bortoni. Só para se ter uma ideia, enquanto o número de roubos diminuiu na Leopoldina, no município esse tipo de crime aumentou 12%. Já os flagrantes, na capital, diminuíram 9%.

Eleição da nova diretoria – Na reunião de fevereiro, foi dado início à abertura do processo que irá eleger a nova diretoria da entidade para o biênio 2023/2025. Para integrar uma chapa, os interessados devem se tornar membros efetivos do Conseg Leopoldina. Para tanto, é preciso ser morador da região e ter participado de, pelo menos, três reuniões da atual gestão. As chapas serão apresentadas em março.

Prefeitura aumenta atendimentos e entregas de refeições em 2022

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Foto: Arquivo JG

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Operação Baixas Temperaturas na região da Lapa

A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) consolidou, no ano passado, o Programa de Segurança Alimentar e Nutricional, com a transformação dos programas emergenciais criados no início da pandemia de Covid-19 em políticas públicas permanentes da Prefeitura de São Paulo. Ainda no ano passado, os equipamentos mantidos pela SMDHC prestaram mais atendimentos para imigrantes, mulheres vítimas de violência, vítimas de racismo, de LGBTfobia, além de outros serviços.

No balanço que acaba de ser divulgado pela secretaria, um total de 5 milhões de refeições foram distribuídos em 2022. No ano passado, o programa Cidade Solidária distribuiu 1,5 milhão de cestas básicas por meio de entidades e movimentos socias credenciados. Já o programa Rede Cozinha Cidadã entregou todos os dias 11 mil refeições para as comunidades, em 19 pontos de entrega em bairros de maior vulnerabilidade social, além de 3.400 refeições prontas diariamente em seis pontos de maior concentração da população em situação de rua.

Na região da Subprefeitura Lapa, foram fornecidos para a população em situação de rua, no período da Operação Baixas Temperaturas, 9.300 sopas, 6.070 chocolates quentes, 1.000 chás e 4.320 águas na tenda da Lapa, localizada na Praça Miguel Dell’Erba. Já o Centro de Cidadania LGBTI Cláudia Wonder, que fica na zona Oeste, fez 2.379 atendimentos em 2022 e entregou 6 mil cestas básicas.

Durante a Operação Baixas Temperaturas do ano passado, a prefeitura realizou 307.118 atendimentos no período de 30 de abril a 08 de novembro em tendas nos pontos centrais da cidade, quando foram fornecidos 444.750 sopas e pães; 269.300 copos de chocolate quente; 183.900 copos de chá e 257.450 garrafas de água; 7.500 conjuntos de moletons para adultos, 2.850 para crianças, 1.550 conjuntos para adolescentes e 5 mil pares de luvas e toucas para crianças e adolescentes.

A SMDHC está, agora, na fase do preparo de instrumentos legais para credenciamento de Organizações da Sociedade Civil para formarem a Rede Cozinha Escola, com o objetivo de fazer parcerias em todas as regiões da cidade para produção e distribuição de refeições à população em situação de vulnerabilidade, bem como fornecer capacitação profissional na área de serviços de alimentação para encaminhamento ao mercado de trabalho e geração de renda. “Por meio da Rede Cozinha Escola, além de fornecer refeições, vamos gerar renda para os trabalhadores de OSCs que atualmente são voluntários; movimentar a economia local; e promover o fortalecimento comunitário”, ressalta a secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Soninha Francine. “Essas ações, somadas à oferta de mais serviços de acolhimento, têm por objetivo permitir que muito mais gente supere a situação de rua, precisando menos de ações emergenciais”, explica.

Folia continua no fim de semana

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Foto: Divulgação

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Belo Gole agita o Alto da Lapa no sábado

Depois de dois anos sem desfiles de blocos por causa da pandemia, o Carnaval de São Paulo ‘tirou o atraso’. Foram mais de 500 blocos inscritos para desfilar pelas ruas da capital este ano, reunindo mais de 15 milhões de foliões, de acordo com estimativas da prefeitura.

Para quem ainda tem ‘gás’ para cair na folia, a região terá vários blocos desfilando neste final de semana. Confira a programação:

25/02 (sábado)

Carnavibe Feat Ressaca – Av. Marquês de São Vicente, 230 a 658 (Barra Funda)  – 11h às 16h

Trio Sebah Vieira – Av. Marquês de São Vicente, 230 a 658 (Barra Funda) – 13h às 18h

Abacaxi de Irará – R. Minerva, 188, R. Itapicuru, R. Ministro Godói, R. Dr. Homem de Mello e R. Minerva,188 (Perdizes) – 10h às 15h

Bloco do Bagaça – Pça. Rev. János Apostol, R. Domingos Rodrigues, R. Albion, R. Dom Joao V, R. Issac Anes, R. Domingos Rodrigues e Pça. Rev. János Apostol (Lapa) – 13h às 18h

Ressaca do Belo Gole – Pça. Nsa. Sra do Ó, R. Passo da Patria, R. Barão da Passagem, R. Marques do Paraná, R. Aliança liberal e Pça. N Sra. do Ó (Alto da Lapa) – 13h às 18h

Zélia, Cássia, Rita, Carolina e Todas as Minas – R. Faustolo, 480 a 60, ida e volta (Lapa) – 13h às 18h

Nu Vuco Vuco – Pça. Cornélia, R. Crasso, Pça. Tupã, R. Frei Henrique de Coimbra, R. Claudio e Pça. Cornélia (Lapa) – 14h às 19h

Bloco do Água Preta – Pça Rio dos Campos, R. Mário Cardoso, R. Prof. Ciridião Buarque, R. Epaminondas Lobo, R. Daniel Cardoso, R. Dr. Miranda de Azevedo, Viela Estevam Garcia, R. Ribeiro de Barros, R. Dr. Francisco Figueiredo Barreto, R. Desembargador do Vale, R. Dr. Miranda de Azevedo, R. José Tavares de Miranda e Pça. Ilza Weltman Hutzler (Pompeia) – 14h às 19h

Galosamba – R. Germaine Burchard (entre as ruas Ana Pimentel e Melo Palheta (Perdizes) – 14h às 19h

26/02 (domingo)

Bloco do Piruka – Av. Marquês de São Vicente, 230 a 658 (Barra Funda) – 13h às 18h

Bloco Malandragem – Al. Olga, R. Margarida, R. Marta, R. Dona Elisa e Al. Olga (Barra Funda) – 10h às 15h

Bloco dos Chicos – R. Bárbara Heliodora, da Pça. Diogo do Amaral até a Pça. Jesuino Bandeira (Pompeia) – 14h às 19h

Ponte Pirituba-Lapa: MP pede vista e acordo é adiado

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Foto: Facebook Eliseu Gabriel e Arquivo Jornal da Gente

Facebook Eliseu Gabriel e Arquivo Jornal da Gente
Projeto da ponte prevê alça de acesso à Marginal Tietê

Continuam abertas as negociações entre prefeitura (SP Obras), Tribunal de Justiça de São Paulo, Ministério Público (MP) e associativsimo da Lapa e Leopoldina no contexto da retomada das obras da Ponte Pirituba-Lapa. “Participamos da Audiência de Conciliação, com a presença do vereador Eliseu Gabriel, que terminou com pedido de vistas por parte do MP”, explica o advogado Jairo Glikson, representante das entidades da sociedade civil  (Amocity, Associação Viva Leopoldina – AVL – e Assampalba), que recorreram judicialmente pedindo uma série de ajustes e compensações ambientais no projeto de construção da ponte. “Solicitamos mais duas compensações ambientais: a criação de um parque na área da Subprefeitura Pirituba e plantios de árvores na Vila Anastácio, área da Subprefeitura Lapa. Agora esperamos pelo parecer do Ministério Público”, acrescenta Glikson.

A ponte Pirituba-Lapa faz parte do programa de intervenções previstas no âmbito da Operação Urbana Consorciada Água Branca (OUCAB). As obras,  iniciadas em 2019, foram paralisadas em 2020 após a anulação da licença ambiental. Em julho do ano passado, as associações de moradores conseguiram uma grande vitória na pauta de reivindicações: a inclusão de alças de acesso à Marginal Tietê no projeto, uma demanda da região em todas as audiências públicas realizadas, de forma a melhorar a fluidez do trânsito. Uma vez retomadas, as obras devem durar cerca de 40 meses.

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