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Conpresp arquiva pedido de tombamentos feitos por moradores da Lapa

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Os pedidos de tombamento do Marco da Lapa, do Largo da Lapa e das praças Sebastião Jayme Pinto, Jácomo Zanella, São Crispim. Amadeu Decome e Dr. Otávio Perez Velasco, feitos por moradores da região, foi indeferido pelo Conpresp – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo, em audiência pública realizada na segunda-feira, 12.

De acordo com o órgão, o Marco da Lapa está reconhecido como acervo histórico do município, mas não tem valor significativo para ser tombado. Já em relação ao Largo da Lapa, a diretoria do Conpresp explica que o local perdeu as características de largo e que, da mesma forma que o Marco, não apresenta valor que justifique o tombamento.

Em relação às praças, o órgão explica que, para serem tombadas elas precisam, além de possuir vegetação significativa, apresentar aspectos que indiquem a existência de valor histórico, artístico, paisagístico, urbanístico ou ecológico, características que, na avaliação do Conpresp, não existem nestes locais.

“É uma pena, pois o Marco da Lapa e o Largo são parte importante da história da nossa região e precisariam ser tombados e bem preservados. Já o tombamento das praças é importante para garantir a preservação das áreas verdes e tentar barrar a forte especulação imobiliária que existe na Lapa”, ressalta o líder comunitário Marco Aurélio Marques Ribeiro.

Restauro – Esta semana, um grupo de representantes da AALB – Associação Amigos da Lapa de Baixo e do GMJE – Grupo de Mães de Jovens Especiais realizou a pintura do Marco da Lapa. A tinta e o impermeabilizante foram doados com ajuda do vereador Nunes Peixeiro (MDB) e da Casa de Tintas 2 Irmãos,  localizada no Sacomâ.

Lideranças e moradores participam de vistoria em obras da UBS Vila Ipojuca

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Acompanhados pelo vereador Paulo Frange (MDB), moradores e lideranças do bairro participaram, na quinta-feira, 15, de uma vistoria nas obras da nova sede da Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Ipojuca, na Rua Sepetiba.

“As obras estão avançando bem”, afirmou o vereador. “Todo o esforço para a construção da nova sede é um exemplo concreto de como a participação popular pode se transformar em política pública. É uma honra ver esse sonho sair do papel”, ressaltou Frange.

O novo equipamento de saúde representa uma das maiores conquistas da população local, fruto de mais de 25 anos de mobilização popular. A nova unidade substituirá a antiga sede localizada na Rua Catão e vai quadruplicar a estrutura atual, ampliando significativamente a capacidade de atendimento da rede municipal de saúde na região

O prédio da Rua Sepetiba contará com 1.200 m² de área construída em um terreno de quase 2 mil m², distribuídos em dois pavimentos. O projeto prevê seis consultórios médicos, salas especializadas, setor de saúde bucal com raio-x, farmácia, além de ambientes acessíveis e sustentáveis.

Durante a visita, o vereador esteve acompanhado de lideranças e moradores da região, entre eles o presidente da Associação Amigos da Vila Ipojuca (SAVI) Leonildo Máximo, o advodago Dr. Ferraz Luz, além de Marilene e Mário Ferreira.

 

VIRADA CULTURAL DJ Nuts será destaque da programação na região

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A Virada Cultural 2025, que acontece no sábado, 24, e domingo, 25, terá como atrações principais Alceu Valença, Péricles, Djonga, Léo Santana e Luísa Sonza. E ainda: João Gomes, Michel Teló, Mumuzinho, Mc Hariel, Vanessa da Matta, Maneva, Wanessa e Ton Carfi.

Este ano, a estrutura será distribuída em um grande número de palcos. Na Zona Sul serão sete, a Zona Leste terá cinco, na Zona Norte serão dois palcos, a Zona Oeste terá um palco e no Centro serão cinco palcos: Anhangabaú, Sé, Arouche, República e Patriarca, promovendo em um circuito um perímetro onde o público pode caminhar pelas atrações. Também haverá um palco no Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, na Zona Leste.

Aqui na região da Subprefeitura Lapa, as principais apresentações estarão concentradas no Tendal da Lapa, onde o destaque será o show do DJ Nuts, além do Sesc Pompeia e do Teatro Cacilda Becker.

“A nossa estratégia é também levar para a periferia os grandes nomes da música com os seus shows. A atuação ampliada nos bairros, o engajamento de múltiplos setores por meio do diálogo e a valorização da arte em todas as suas formas colocam esta edição uma das mais significativas. É um novo marco para o futuro da política cultural da cidade”, afirma Totó Parente, secretário municipal de Cultura e Economia Criativa. “Com o tema “20 anos em 24 horas”, a Virada Cultural 2025 pretende ser um marco para a cidade e se firmar como o maior evento cultural gratuito do Hemisfério Sul”, ressalta ele.

A programação da Virada Cultural ainda não está fechada, mas quem quiser se programar pode entrar no link https://www.viradasp.com.br/ e conferir os eventos já confirmados.

 

PARQUE DA ÁGUA BRANCA Usuários discutem com concessionária construção de churrascaria em estábulo tombado

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A realização da edição 2025 da Casa Cor e a construção de uma churrascaria que funcionará temporariamente no antigo estábulo da Polícia Militar dentro do Parque da Água Branca está sendo motivo de embate entre usuários, representantes de associações do bairro, conselheiros do parque e a concessionária Reserva Parques, responsável pela administração do equipamento.

O Conselho do parque alega que a liberação, pela empresa concessionária, do evento e das obras da churrascaria descaracterizam o uso do local, já que o Parque da Água Branca, incluindo a área do estábulo, é tombado pelo patrimônio histórico e possui fauna e vegetação preservados.

Em reunião com a população e os conselheiros, na quarta-feira, 14, a Reserva Parques reafirmou que o projeto e as obras para a construção da churrascaria respeitam as normas estabelecidas pelos órgãos de preservação do patrimônio histórico, mas ainda não apresentou ao Conselho a documentação completa autorizando a construção. Na segunda-feira, 12, a Justiça de São Paulo concedeu liminar obrigando a paralisação das obras, alegando, para isso, que a empresa Fazenda Churrascaria, responsável pela construção, não possui autorização do
Conpresp e do Condephaat para a intervenção em área tombada.

“Isso aqui é um parque, não é um shopping center. Esse tipo de evento como a Casa Cor e o funcionamento de uma churrascaria, mesmo que por tempo determinado, não tem nada a ver com as características do parque e estão prejudicando os animais que vivem aqui, além de estragar a vegetação nativa”, afirma a conselheira Regina Lima.

Há, no entanto, quem considere que o trabalho da concessionária tem sido benéfico para o parque e ajudará na recuperação do local. “O Parque da Água Branca nasceu com uma finalidade agropecuária, sediando feiras e exposições de animais. Mas acho que a Reserva Parques vem fazendo algumas benfeitorias para que o parque ganhe vida novamente, já que ele estava muito malconservado. Todo esse trabalho, no entanto, deve ser feito respeitando as normas de tombamento”, diz Francisco Carrasco, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Árabe, cuja sede funciona dentro do parque.

 

Secretário de Segurança se reúne com moradores da Lapa e Vila Romana

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A integração das câmeras privadas de segurança das residências e condomínios da região da Lapa e Vila Romana ao Programa Smart Sampa, sistema de videomonitoramento implementado pela Prefeitura, foi o tema do encontro do secretário municipal de Segurança Urbana, Orlando Morando, com moradores da região. O encontro aconteceu na sede da Sell Administradora de Condomínios, na terça-feira, 13.

“Os condomínios e pessoas interessadas podem entrar em contato conosco, inclusive pelo site do Smart Sampa, que nós enviamos uma equipe do programa para verificar a viabilidade da integração. Nosso objetivo é integrar o maior número de câmeras possível, para que o sistema se torne cada vez mais eficiente”, explicou o secretário.

De acordo com Morando, há atualmente 26 mil câmeras integradas ao programa. “Esses equipamentos estão interligados à base de dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado e têm recurso de reconhecimento facial para a captura de fugitivos da polícia. Além disso, está em implantação uma parceria com o sistema Córtex, do Governo Federal, para a identificação das placas de veículos roubados e furtados”, ressaltou. “Em pouco mais de um ano de operação, o Smart Sampa já ajudou a prender mais de 1.100 bandidos”.

Morando também falou sobre o PSIU, programa da Prefeitura para fiscalização do ruído urbano, já que o barulho excessivo vindo de bares e casas noturnas é um problema grave na região. “A Guarda Civil Metropolitana não tem poder para multar ou fechar os estabelecimentos que não cumprem a lei do silêncio. Sendo assim, o que eu pretendo é criar um programa integrado, envolvendo CET, Subprefeitura e a GCM, para fiscalizar e autuar os bares e casas noturnas que provocam ruído acima do permitido”, disse ele.

 

Prisão – Bruno Teixeira da Silva, apontado como chefe de uma facção que atua na Região Metropolitana de Salvador, foi preso na quarta-feira, 14, em uma cobertura, com piscina, avaliada em R$ 5 milhões na Vila Leopoldina. Ele foi encontrado com duas namoradas, que não foram presas.

Grupo Votorantim pode desistir de leilão do PIU Leopoldina

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Com muitas indefinições por parte da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), o Plano de Intervenção Urbana (PIU) Leopoldina, que reurbaniza importante trecho do território e transfere para conjuntos habitacionais as 853 famílias das Comunidades Ceasa, foi alvo de questionamentos e ponderações do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP).

Convocadas pela promotora de Habitação e Urbanismo, Camila Mansour, as partes envolvidas nesse plano urbanístico (Lei 17968/2023) participaram, na quarta-feira, 14, de uma reunião, na sede do MPSP, na região central de São Paulo.

No encontro, o Grupo Votorantim, mostrando-se preocupado com a morosidade da SMUL em responder uma série de questões de ordem legal e também operacional, deixou claro que “no cenário atual e num contexto repleto de incertezas a empresa não teria mais interesse em participar do primeiro leilão do PIU.

No segundo semestre de 2024 e também em fevereiro de 2025, a Votorantim entregou para a secretária da SMUL, Elisabete França, e para o Conselho Gestor da Área de Intervenção Urbana Vila Leopoldina (AIU) um ofício detalhando dúvidas, que de acordo com os dirigentes da empresa, precisavam ser esclarecidas, de modo a dar segurança jurídica a um projeto cujo investimento privado está estimado em mais de R$ 200 milhões. “Não tem cabimento a prefeitura deixar de responder questões que foram levantadas em fase embrionária a esse projeto. As dúvidas levantadas não são coisas novas”, afirma Maiara Rocha, conselheira da AIU Leopoldina.

Diante do impasse que colocou em risco a continuidade do Plano de Intervenção Urbana Leopoldina, a SMUL, representada pela secretária adjunta Julia Jereissati, se comprometeu a apresentar os “planos políticos da administração municipal para resposta às questões (levantadas pela Votorantim)”.

Praças renovadas

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Os usuários da Praça Conde Francisco Matarazzo Jr. se reuniram no fim de semana para comemorar a revitalização do espaço, que foi reformado com a verba suplementar do orçamento de acordo com projeto sugerido no final do ano pelo Conselho Participativo Municipal (CPM). Também contempladas com a verba do CPM, outras praças na área da Subprefeitura Lapa estão em fase final de revitalização, São elas: Praças Vicente Tramonte Garcia, Ana Maria Poppovic, Casa da Colina, Cyla Remundini e Nova Lapa. O evento contou com a presença de representantes do CPM e do Conselho Municipal do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz – CADES Lapa. (Foto: Divulgação)

Núcleo Ajeum apresenta “PADÊ” no Teatro Cacilda Becker

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O Núcleo Ajeum está realizando uma temporada gratuita do espetáculo “PADÊ”, que convida o público a atravessar diferentes dimensões do ser, conectando passado, presente e futuro por meio de movimentos carregados de simbolismo. Na Zona Oeste, o espetáculo acontece na quarta-feira, 21, e quinta-feira, 22, às 21 horas, no Teatro Cacilda Becker (Rua Tito, 295 – Lapa), com apresentações gratuitas.

Inspirado na força de Exú, guardião dos caminhos e das transformações, Padê simboliza um ritual de regeneração que, por meio do corpo em movimento, abre portais entre existências e transforma o gesto em oferenda e renascimento.

No espetáculo”, Djalma Moura, criador, coreógrafo e diretor do núcleo, instiga os bailarinos a externalizar desejos e pulsões de vida, criando uma dança ebó que arrasta as mazelas que afligem meninos e meninas negras, enfrentando os extermínios que os ameaçam. Essa dança revitaliza corpo e espírito, celebrando a vida e seus desejos carnais, partilhando boas notícias e transformando-se em um novo eu. É um convite ao gozo, prazer e gargalhadas. “PADÊ” explora a manutenção da vida a partir da persistência e do desejo. Quais anseios nos mantêm vivos? Quais movimentos buscamos para encontrar vitalidade? São estas algumas das perguntas que a coreagrafia apresentada procura responder.

 

Moradores trabalham pelo tombamento do Marco da Lapa e de praças da região

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Um dos pontos históricos da região, o Marco da Lapa, localizado na Praça Sebastião Jaime Pinto, está em processo de tombamento no Conpresp – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo, iniciado em 2022 a pedido de um grupo de moradores. Atualmente, no entanto, o monumento necessita de um restauro e da apresentação de documentos técnicos, como o ART/RRT (Anotação de Responsabilidade Técnica/Registro de Responsabilidade Técnica) para que o processo de tombamento seja finalizado pelo Conpresp.

Iniciativa da Associação Amigos da Lapa de Baixo (AALB), na gestão de Hotelo Telles de Andrade, o Marco foi inaugurado em 2013, por ocasião das comemorações do aniversário de 423 anos da Lapa. “Era um monumento lindo e significativo, pois representa a história de nossa região. Mas, com o passar dos anos, sofreu vandalismos, com roubo de seu ponto focal, a roda, e pichações”, ressalta o líder comunitário Marco Aurélio Marques Ribeiro. “A ideia é pedir ajuda da subprefeitura para o restauro e para agilizar o envio da documentação necessária”, diz ele.

Em contato com o subprefeito da Lapa, Paulo Adriano Telhada, o JG apurou, entretanto, que a subprefeitura não tem verbas para restauração de monumentos. “O que pode ser feito é os moradores entrarem em contato com algum vereador para pedir que a verba para o restauro do Marco da Lapa seja incluída em emenda parlamentar”, sugere Telhada.

Ribeiro diz que está pedindo, também, o tombamento de oito praças da região, como forma de preservar o patrimônio ambiental não só da Lapa, mas da cidade como um todo. “É muito importante a comunidade se mobilizar pelo tombamento de nossos marcos históricos e também das áreas verdes como forma de brecar um pouco a forte especulação imobiliária que acontece na Lapa”, explica o líder comunitário.

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