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Aprovação do Plano Diretor facilitará adensamento na região

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Lapa e Vila Romana serão afetadas com a revisão do plano

Após mais três meses de tramitação na Câmara Municipal, a revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade foi aprovada, com 44 votos favoráveis e 11 contrários, em segunda e definitiva fase de votação na segunda-feira, 26. A revisão prevê ajustes na legislação do PDE, que está em vigor na cidade  desde 2014 e segue até 2029, quando será debatida uma nova regulamentação.

A nova regulamentação do plano prioriza a destinação de incentivos fiscais atrativos ao setor imobiliário em quadras próximas da maioria das estações de trem e metrô e de corredores de ônibus. No caso da área sob jurisdição da Subprefeitura Lapa, isso terá grande impacto nas regiões da Vila Leopoldina e Jaguaré, por conta das três estações da CPTM, e na Lapa, Perdizes e Pompeia, onde existem, além da linha de trem que permeia as ruas Guaicurus e John Harrison, estações do metrô e vários corredores de ônibus.

Na região do Rio Tietê, o PDE revisado prevê, no caso do eixo Lapa da Linha 7-Rubi da CPTM, a possibilidade de se construir sem limite de altura e com volume de até quatro vezes a metragem do terreno. Mas isso só deverá acontecer efetivamente após a definição dos parâmetros do Plano de Intervenção Urbana (PIU) Arco Tietê, ainda em fase de elaboração pelo Executivo, e da votação da Lei de Zoneamento.

Para o prefeito Ricardo Nunes, que deverá sancionar as alterações feitas no plano diretor nas próximas semanas, o impacto dessas medidas será benéfico para a população e para o desenvolvimento da cidade. “Essa questão de as pessoas morarem perto do transporte, perto do trabalho, é algo fundamental. E outro ponto é a questão ambiental e de sustentabilidade, já que a ampliação do adensamento perto dos eixos de metrô, trem e ônibus diminui a pressão imobiliária nas áreas verdes e de proteção ambiental”, diz.

Relator do projeto de revisão do PDE, o vereador Rodrigo Goulart (PSD) destaca como ponto positivo a garantia de construção de Habitações de Interesse Social (HIS). “Com a nova regulamentação, o objetivo é incentivar a produção de habitações de interesse social em áreas que não são consideradas de preservação permanente”, ressalta. Outro ajuste considerado relevante pelo vereador trata da redução dos eixos de estruturação. Ele diz que a atual versão do PL diminui o trajeto entre as quadras passíveis de adensamento construtivo e os pontos de transporte público coletivo. “Para as regiões onde há estações de trem ou metrô, por exemplo, a distância foi de 1000 metros para 700 metros; já nas áreas de corredores de ônibus ou VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), de 450 metros para 400 metros”, lembra.

Após acompanhar de perto todo o processo de consulta popular envolvendo a revisão do plano diretor, participando de diversas audiências públicas sobre o tema, o presidente a Associação Vila Leopoldina (AVL), Umberto de Campos Sarti Filho reforça: “as aprovações estão alinhadas com o desenvolvimento local e da cidade como um todo”.

São Paulo passa a ter 722 km de vias para bicicletas

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Via para bicicletas na Avenida Gastão Vidigal

As ciclovias e ciclofaixas caíram nas graças dos paulistanos, que cada vez mais utilizam as bicicletas para se locomover pela cidade. Com isso, a prefeitura está investindo na implantação de novos trechos por toda a cidade, incluindo alguns que facilitarão o acesso dos ciclistas que vêm da Lapa e da Leopoldina até os bairros de Pinheiros e Butantã, com a conclusão da ciclovia da Ponte Cidade Universitária.

Além dessa, serão entregues a ciclovia do Viaduto Bresser, que conecta as regiões do centro à Mooca, além de trechos das avenidas Nações Unidas e Eng. Alberto de Zagottis, antigas demandas dos ciclistas. Com a conclusão dessas estruturas dedicadas às bicicletas, que perfazem uma ampliação de 23 km, a cidade alcança a marca de 722 km de malha cicloviária.

Há ainda obras em andamento para a implantação dos 27 km restantes das concorrências já realizadas pela Secretaria de Mobilidade e Transportes (SMT). Outros 121 km estão em implantação por meio da PPP da Habitação. E, em breve, será lançada concorrência para a construção de mais 260 km de estruturas, já discutidas com a sociedade por meio de audiências públicas, entre outros instrumentos.

A SMT ainda deixou público para consulta dos cidadãos a proposta para outros 318 km de estruturas cicloviárias (disponíveis Sistema Eletrônico de Informações), que ainda passarão por audiência pública. Dessa forma, a projeção da malha cicloviária já alcança os 1.400 km. O Plano de Metas 2021-2024 traz descrito em seu objetivo 43 a expansão da malha cicloviária paulistana em 300 km, atingindo no quadriênio uma rede total de 1.000 km de extensão. Até 2028, a previsão é que a cidade atinja 1.800 km de vias com tratamento para bicicletas.

Presença física contribui para inclusão financeira, aponta estudo do Sicredi

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Com ampla rede de agências, o Sicredi está presente na região da Lapa

A presença física de agências segue importante para a inclusão financeira efetiva da população, mesmo no atual contexto de crescente digitalização. Essa é a conclusão do quarto estudo da série “Benefícios do Cooperativismo de Crédito”, denominado “A Efetividade do Cooperativismo”, realizado pelo Sicredi, instituição financeira cooperativa com atuação em todas as regiões do país, em uma rede de mais de 2,5 mil agências em 1,8 mil municípios, incluindo uma filial aqui na região da Lapa.

Quando avaliado o comportamento dos associados que passam a contar com uma agência em seu município, a pesquisa revelou que o uso médio de produtos cresceu 25% em dois anos, quando comparado a associados ativos em municípios sem atendimento físico. Após cinco anos, cada associado passa a ser atendido com uma média de sete produtos financeiros.

“A equipe da pesquisa conseguiu isolar o impacto do Sicredi na comunidade, assim como os efeitos comparativos entre presença e ausência de agência. Acreditamos que a proximidade seja um fator relevante na construção da confiança mútua e no assessoramento adequado, contribuindo para esses resultados”, explica André Nunes de Nunes, economista-chefe do Sicredi. O estudo foi realizado juntamente com o pesquisador Juliano Assunção, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), que é especialista em Microeconomia Aplicada e Desenvolvimento Econômico.

De acordo com Nunes, os produtos financeiros podem ser complexos para a população, o que reforça o papel da proximidade e da assessoria no processo de inclusão financeira, aspectos amplamente promovidos pelas cooperativas de crédito. “Estudos divulgados pelo Banco Central, como o Global Findex, mostram o crescimento de pessoas com conta bancária, mas ainda temos uma parcela significativa com dificuldade de utilizar os serviços e ter acesso a produtos mais complexos. Nesse sentido, as cooperativas contribuem à bancarização efetiva, possibilitando aos associados acessar serviços que vão além da conta corrente”, explica.

Para o levantamento, foram selecionados 235 municípios atendidos pelo Sicredi que não contam com agências de outras instituições financeiras e analisada uma amostra de dados entre 2018 e 2021. No total, foram mais de 1,8 milhões de observações, que representam, em média, 229 mil associados por período.

Comando Militar estuda transferência do quartel da Vila Anastácio

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2º Batalhão de Suprimentos deverá ir para Barueri (SP)

Hoje abrigando a sede do 2º Batalhão de Suprimento (2º B Sup), nascido da unificação de duas unidades de suprimento do Exército – o 21º e o 22º D Sup – o quartel  da Vila Anastácio, construído na década de 1940, poderá ser transferido para uma área em Barueri, na Grande São Paulo. A informação foi confirmada, em nota enviada ao JG, pela assessoria de Comunicação do Comando Militar do Sudeste.

O comunicado informa que a unificação dos dois depósitos foi realizada com o objetivo de racionalizar a estrutura administrativa da Força Terrestre do Exército. E prossegue explicando que “a atual expansão imobiliária da região do entorno do aquartelamento da Vila Anastácio, bem como as restrições de deslocamento das carretas que entram e saem da unidade militar, dificultam o trabalho logístico. Além disso, as instalações do quartel da Lapa possuem cerca de 80 anos e não atendem nas melhores condições as atuais demandas logísticas”.
De acordo com o Comando Militar, o Exército Brasileiro tem realizado estudos para a implementação de um hub logístico no estado de São Paulo no contexto do Sistema Logístico Militar Terrestre. “Com isso” – explica – “a 2ª Região Militar está realizando um estudo de viabilidade para uma possível transformação da centralização das atuais instalações do Quartel da Lapa em Barueri-SP”.

Sesc Pompeia estreia musical sobre o poder da educação

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Banda Mirim foi premiada com o APCA 2021 pelo espetáculo

A Banda Mirim, premiado grupo de São Paulo, apresenta o musical Eduka, um mergulho repleto de música e poesia pelo universo da educação, no palco do teatro Sesc Pompeia. O espetáculo estreia dia 29 de junho e vai até 30 de julho, com sessões às quintas, sextas e sábados, às 19 horas, e domingos, às 17 horas, marcando os 18 anos de atuação da Banda.

Fruto de três anos de pesquisa, o espetáculo é para todas as idades e gira em torno do aprendizado, das relações, da vida e da vontade transformadora de agir, através de uma grande metáfora escolar atravessada pela música ao vivo. A narrativa acompanha o encontro de um grupo de colaboradores em uma sala de aula abandonada, habitada por um boneco de madeira. “Eles aceitam a tarefa de reconstruir o local, trocam conhecimentos, aprendem e ensinam enquanto preparam o futuro”, conta o diretor e dramaturgo Marcelo Romagnoli.

Várias formas de educar nortearam a montagem. “Vamos de Platão a Paulo Freire e suas inspirações estão espalhadas poeticamente pela dramaturgia”, explica o diretor. O maior desafio foi traduzir tanta informação para o ambiente metafórico do teatro e da música, transformando pensamento em ação capaz de se comunicar com todos os públicos. “A criança e o adulto da plateia acompanham uma narrativa solar, alegre e dinâmica, repleta de simbologias. Estamos falando da grande escola que é a vida, de como aprender um com o outro”, ressalta Romagnoli.

O Sesc Pompeia fica na Rua Clélia, 93 – Lapa. Ingressos: R$25 (inteira), R$12,50 (meia entrada). Gratuito para crianças até 12 anos.

Memorial inaugura cineclube com sessões gratuitas

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Espaço terá acomodação para 100 expectadores

O Auditório da Biblioteca Latino-Americana, no Memorial da América Latina, dá início a uma nova iniciativa: o Cineclube, com exibições gratuitas de filmes brasileiros e latinos, quinzenalmente. As apresentações acontecerão sempre às quartas-feiras, a partir das 19h, na Rua Tagipuru, 500 (entrada pelo Portão 2 do Memorial).

 O Cineclube é fruto de uma parceria entre o Memorial e o Grupo Belas Artes. A empresa, que gere o canal de streaming À La Carte, oferecerá aos participantes do clube, ao final de cada sessão, um cupom com um mês de assinatura gratuita da plataforma.

O auditório da Biblioteca Latino-Americana tem capacidade para receber até 100 pessoas. Para assistir às sessões do Cineclube, basta chegar no local com pelo menos dez minutos de antecedência. A programação prevista pode ser consultada no site memorial.org.br ou nas redes sociais da Fundação (@memorialdaamericalatina).

Com uma área de quase 85 mil m², o Memorial da América Latina, fundado em 1989, nasceu com a missão de ser um polo de integração social, cultural e político dos países de língua latina e caribenha, para resgatar a antiga ideia de solidariedade e de união defendidas pelos libertadores da América no século 19.

Região define pautas e delegados para Conferência Municipal

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Grupos colocam Ceagesp no centro do debate

“Esse é o momento de uma construção conjunta, unindo poder público e sociedade civil na construção de uma plataforma de propostas e projetos para erradicação da fome e consolidação da segurança alimentar, combatendo as desigualdades”. Foi assim que o secretário executivo  municipal de  Segurança Alimentar, Nutricional e de Abastecimento, Carlos Fernandes, abriu, na sexta-feira, 16, a pré-conferência macrorregional Centro-Oeste, que abrange as subprefeituras Lapa, Pinheiros, Butantã, Sé e Mooca, evento preparatório para VI Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional que será realizada no início de agosto.

No auditório do campus Butantã da Universidade São Judas, representantes de movimentos da sociedade civil e de diferentes áreas da administração pública – entre elas subprefeituras, saúde, assistência social, direitos humanos e abastecimento – avaliaram demandas regionais e diretrizes  para a construção do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional.

Foram três os eixos de debate no encontro macrorregional: ‘Comida de verdade: avanços e obstáculos para a conquista da alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar’; ‘Dinâmicas em curso e escolhas estratégicas para a política pública em Segurança Alimentar e Nutricional em São Paulo’; e ‘Adesão, participação social e intersetorialidade na construção do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN’.

Uma das sugestões levantadas nos debates entre grupos trouxe para o centro da discussão a Ceagesp: fortalecer a integração do entreposto da Vila Leopoldina como espaço de Banco de Alimentos, Cozinha Solidária e até mesmo Restaurante Social como instrumento de combate às desigualdades sociais e vulnerabilidades no eixo da Avenida Gastão Vidigal.

Obra viária na Operação Urbana Água Branca sofre revés

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Ampliação da Av. Mário de Andrade aguarda solução do poder público

Planejado em 1995, na gestão do prefeito Paulo Maluf, e fazendo parte do caderno de intervenções  da Operação Urbana Consorciada Água Branca (OUCAB), o prolongamento da Avenida Mário de Andrade (ex-Avenida Auro Soares de Moura Andrade), paralela à Avenida Francisco Matarazzo e à linha férrea local que terá de ser realocada, continua inconclusivo.

No decorrer da reunião do Conselho Gestor da OUCAB, ocorrida na segunda-feira, 19, a prefeitura informou que o estudo em andamento (projeto executivo da obra) esbarrou em um sério problema: a viabilização da passagem subterrânea na altura da Avenida Santa Marina. “Com o panorama que a MRS, empresa que faz uso de um dos ramais da ferrovia, apresentou estamos encontrando sérias dificuldades em viabilizar essa transposição subterrânea”, explica Antonia Ribeiro Guglielmi, gerente da SP Obras, empresa da prefeitura responsável pela gestão operacional das intervenções da Operação Urbana. Segundo Antonia, foi levantada pela MRS a hipótese de transposição por via elevada, com a construção de um viaduto sobre os trilhos, o que, segundo ela, não seria a melhor solução.

Com essa indefinição, os estudos de impacto ambiental não podem ser concluídos, gerando atraso na conclusão do projeto executivo, sem o qual não há como realizar a obra, que deverá ter  custo superior a R$ 400 milhões, coberto com recursos do fundo financeiro da OUCAB.

 

Drenagem – Os problemas envolvendo a Operação Urbana Água Branca não acabam por aí. As obras de drenagem no Córrego Água Preta, também projetadas nos anos 1990, mas realizadas somente na gestão do prefeito Fernando Haddad e entregues em dezembro de 2016, foram mal planejadas e não resolveram os problemas das enchentes nos baixos do Viaduto Antártica e Rua Palestra Itália. Sem sequer serem concluídas, embora tenham consumido o valor contratual total R$ 132 milhões (cifra daquela época), também deixaram descobertas áreas como a região do Sesc Pompeia, obrigando o Metrô a improvisar soluções antienchentes na futura estação daquele local.

Toda essa incapacidade de gestão obrigou a prefeitura abrir licitação para a realização de nova obra de drenagem, com prejuízo ao erário, a um custo estimado superior a R$ 30 milhões. A licitação para a contratação do projeto executivo dessa intervenção, estimada em R$ 700 mil de acordo com a SP Obras, deverá ser publicada em breve. Até lá, a próxima temporada de chuvas, no verão 2023-2024,  ainda impactará fortemente a Vila Pompeia.

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