No mês de julho, a Subprefeitura Lapa ficou na segunda colocação no ranking das subprefeituras que mais receberam demandas – reclamações, solicitações ou elogios – encaminhadas à Ouvidoria Geral do Município (OGM), responsável por examinar manifestações referentes à prestação de serviços públicos pelos órgãos e entidades do Poder Executivo Municipal. O total de demandas recebidas chegou a 73, contra 88 da primeira colocada, a Subprefeitura Sé.

Entre os assuntos das demandas encaminhadas, 23,29% diziam respeito à árvores; 17,81% a calçadas, guias e postes; e 12,33% envolveram estabelecimentos comerciais, indústrias e serviços. Entre os assuntos, também forma destacados casos de veículos abandonados (9,59%) e processos administrativos (6,85%).

No mês de julho a Ouvidoria registrou 6.101 protocolos formalizados em atendimentos presenciais, por telefone na Central SP 156 (opção5), formulário eletrônico (Portal SP 156), e-mails e cartas. Em comparação com o mesmo período do ano passado, foram 88 manifestações a menos, o que representa uma reduçãoa de 1,42%.

O antigo Clube da Comunidade (CDC) “Sérgio Souza Lopes”, localizado na Rua Jamil Safady próximo à Praça João Eloi, na Vila Romana e atualmente desativado, está em fase de readequação, segundo informa a Secretaria Municipal de Esportes (SEME).

Em nota enviada ao JG, a secretaria explica que o local, hoje, está sob responsabilidade da Subprefeitura Lapa e é utilizado pelo Instituto Dente de Leão, por meio de Termo de Cooperação firmado com a subprefeitura. “Essa entidade está autorizada a desenvolver atividades esportivas voltadas à comunidade”, diz a nota.

De acordo com o subprefeito da Lapa, coronel Paulo Adriano Telhada, a área será transformada, novamente, em CDC. “Já estamos em contato com a Secretaria de Esportes para acertar isso”, afirma Telhada.

A SEME ressalta que, para que o local volte a ser um clube da comunidade será necessário que as entidades interessadas em administrar o equipamento entrem em contato com a Divisão de CDCs da secretaria, seguindo e atendendo e todos os dispostos do Decreto Municipal 57.260/2016, legislação que rege os CDCs.

No início do ano passado, após os moradores do entorno denunciarem a situação de abandono do antigo equipamento, um projeto de reforma foi apresentado e a área ganhou uma quadra de areia para a prática de futebol, vôlei e beach tennis.

A Secretaria Municipal da Saúde divulgou, na quarta-feira, 4, fotos que mostram a evolução das obras de revitalização do Hospital Sorocabana, na Lapa. De acordo com o cronograma, a reabertura completa do hospital, que terá 187 leitos e uma ala neonatal, deverá acontecer em 2027. O projeto, que somou investimentos da ordem de R$ 250 milhões, teve início em setembro de 2024. O hospital foi inaugurado em 1955 para atender funcionários da Ferrovia Paulista S/A (FEPASA) e em 2010 foi fechado por problemas financeiros. (Fotos: Divulgação)

A Prefeitura promove, no domingo,14, o festival “Bateria Nota 10 da Várzea” no Centro Cultural Tendal da Lapa (R. Guaicurus, 1.100 – Água Branca. O evento, gratuito e aberto ao público, será realizado das 10h às 14h.

A disputa reúne 12 baterias comandadas por torcedores de futebol amador, que apresentam seu trabalho e disputam troféus que variam de acordo com a categoria. As apresentações serão avaliadas por uma equipe de jurados com experiência em música e cultura popular e, ao final do concurso, serão premiadas as três baterias mais bem colocadas.

O projeto foi criado com o objetivo de valorizar não apenas as baterias, mas também a cultura e diversas formas de expressões artísticas que giram em torno do futebol de várzea, promovendo o protagonismo periférico por meio da cultura e do esporte.

Os grupos foram selecionados por região e as equipes participantes são Bateria Pegada do Tigre; Batucada do Morro ADC Milianos; Torcida e Bateria Tanque de Guerra; Torcida Nação Azul; Fúria Azul do Bixiga; Torcida Terror da Norte e Torcida Bonde Louco, além do Bonde da Ferradura, Quadrilha Fumaça Azul, Bateria 100% Veneno do Jardim Elba, Torcida Fanáticos e Os Cornetas.

Além das apresentações das baterias de várzea, o domingo terá ainda o comando musical de Pinha Presidente, ex-integrante do Exaltasamba, Marcelinho Freitas, ex-integrante do Sem Compromisso e o DJ F. Silva.

A várzea é um território rico culturalmente, onde o futebol amador e as manifestações populares se unem e criam um ecossistema próprio de identidade e pertencimento. Nas periferias urbanas, os campos de futebol vão além da prática esportiva, se tornam espaço de encontro, celebração e convivência comunitária. Cada bateria representa um time amador e carrega a força de suas torcidas. Mais do que música, contam histórias próprias, marcadas pela paixão, pelo pertencimento e pela tradição do futebol de bairro. Os grupos, que costumam ter em média cem integrantes, criam sua linguagem própria através de ritmos, coreografias, letras e gritos de guerra, que evidenciam a realidade que vivem e o orgulho e paixão que sentem pelo seu time do bairro.

O fundador e ex-presidente do Rotary Club São Paulo Lapa, Roberto Uria Mendez, faleceu no domingo, 7, aos 79 anos. Com uma vida dedicada ao serviço comunitário, como rotariano Mendez era reconhecido por todos seus parceiros de clube pela sua energia, alegria, espírito de solidariedade e compromisso com o próximo.

O legado de Uria para o Rotary Lapa foi, especialmente, o trabalho intenso no sentido de desenvolver novas lideranças para as ações comunitárias do clube, missão que realizou tendo presidido a Comissão de Trabalhos para a Juventude do Distrito 4610. Em seus projetos, ele sempre ressaltou a importância de se preservar valores como respeito, responsabilidade, companheirismo e comprometimento em ações de servir ao próximo.

Uria também teve uma relação estreita com a ACM, tendo contribuído com a entidade por mais de 60 anos, sendo secretário-executivo da ACM São Paulo e conselheiro da ACM Lapa. Em seu trabalho na entidade, sempre foi um grande apoiador e incentivador do trabalho social desenvolvido pela ACM.

A missa de sétimo dia de Roberto Uria acontece na segunda-feira, 15, às 19h30, na Rua Cerro Corá, 2101 – Alto da Lapa.

O número dos chamados ‘roubos outros’, que incluem casos de roubos de celulares, joias e carteiras por bandidos que ameaçam as vítimas com armas, diminuiu 12% no mês de julho, no comparativo com junho, totalizando 44 ocorrências contra 50 registradas no período anterior. Os dados foram divulgados pelo comandante interino da 2ª Companhia do 4º Batalhão, que cobre a região, tenente Procópio, durante a reunião do Conseg Leopoldina, na segunda-feira, 8.

O tenente ressaltou, no entanto, que o resultado positivo alcançado nos últimos 30 dias não significa que a sensação de segurança das pessoas aumentou. “Existe a questão subjetiva, que é forte nas pessoas”, destacou ele.

O comandante interino explicou, ainda, que a região da 2ª Cia é responsável pela segurança de 115 mil pessoas. “É um número grande de moradores e, infelizmente, a polícia não tem efetivo para garantir o patrulhamento em cada rua da região. Por isso, focamos o nosso trabalho nas ações preventivas, baseadas na depuração e análise dos dados contidos nos boletins de ocorrência, que envolvem o planejamento dos deslocamentos das viaturas, realização de blitze inclusive no período diurno, e o reforço do treinamento da nossa equipe”.

Já o comandante do 4º BPM, coronel Helder, enfatizou que a população deve entender que criminalidade zero, especialmente em uma cidade como São Paulo, não existe. “A polícia faz seu trabalho. Todos os dias prendemos bandidos. Mas as pessoas também precisam agir preventivamente, evitando sair com joias e ficar com o celular na mão”, lembrou ele.

Reforçando as palavras do coronel, o presidente do Conseg Leopoldina, Roberto Bortoni, salientou: “os Consegs estão aí para garantir a sensação de pertencimento dos moradores. Por isso, é fundamental que a população compareça às reuniões e dialogue com as autoridades policiais”.

Furtos – Dados oficiais disponíveis no site da Secretaria de Segurança Pública mostram que na área do 91° DP houve ligeiro aumento do número de boletins de ocorrência tipificados como furtos outros. Em junho, foram registradas187 ocorrências na área. Em julho, esse número subiu discretamente, para 191 casos.

Construído em 2019 e previsto para ser inaugurado no primeiro trimestre de 2020, o que não ocorreu por conta da pandemia de Covid 19, o Ecoponto Leopoldina, nos baixos do Viaduto Mofarrej, é uma área cuja liberação depende de decisão judicial. Isso porque a não ocupação do espaço pela Prefeitura levou à invasão da área e posterior pedido de reintegração de posse. “Inicialmente, a Procuradoria Geral do Munícipio foi bem-sucedida, conseguindo uma liminar para reintegração. Porém, o juiz voltou atrás e agora aguarda o posicionamento do Ministério Público para uma nova decisão sobre o caso”, explica o secretário executivo de Limpeza Urbana (Selimp), Osmário Ferreira da Silva.

Os Ecopontos são locais de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho (até 1 m³), grandes objetos (móveis, poda de árvores etc.) e resíduos recicláveis. Nesses equipamentos, o munícipe encontra caçambas onde é possível dispor os objetos e materiais dispensáveis. “Temos um edital pronto para ampliar o leque de tipo de resíduos que podem ser destinados, bem como o voluma a ser descartado”, afirma Silva. “O objetivo é fazer do Ecoponto um espaço onde as pessoas possam destinar todo e qualquer resíduos que elas têm em suas casas”, acrescenta o secretário.

Na região da Subprefeitura Lapa, existem dois locais para descarte correto de materiais: Ecoponto Viaduto Antártica, na Avenida Antártica esquina com a Rua Gustavo Willi Borghoff, e o Ecoponto Vila Jaguara, localizado na Rua Agrestina, 189.

A concessionária ViaMobilidade iniciou, no último final de semana de agosto, a instalação da nova passarela de pedestres para acesso à Estação Domingos de Moraes, da Linha 8-Diamante da CPTM. A estrutura principal de aço foi içada por guindaste na madrugada de sábado para domingo, nos dias 30 e 31, posicionada sobre os trilhos e da plataforma.

A nova passarela foi fixada ao lado da existente, de concreto, e faz parte do pacote de investimentos na estação previsto no contrato de concessão das linhas 8 e 9. Além desta estrutura, Domingos de Moraes ganhará novo piso, sinalização, iluminação, escadas rolantes e elevadores para melhoria da acessibilidade

A melhoria do acesso à Estação Domingos de Moraes era uma reivindicação antiga dos moradores da Vila Anastácio, que desde 2019 pediam melhor acessibilidade na passarela que atravessa a linha férrea da CPTM.

Em março, em uma reunião com representantes da Associação dos Moradores da Vila Anastácio, Associação Viva Leopoldina (AVL) e AMOCITY, que reúne moradores do City Lapa, técnicos da ViaMobilidade apresentaram o projeto de modernização, ressaltando que uma das principais mudanças será a demolição da passarela existente para a construção de uma nova, mais próxima e mais integrada ao entorno, que será acessível por uma rampa suave.
A reforma prevê, ainda, reparos nas coberturas das plataformas da estação, novos elementos de comunicação, revisão de rota tátil face às intervenções e adequação do vão entre o trem e a plataforma para ampliar a acessibilidade, e a modernização de salas técnicas e operacionais, o que contribui para a otimização de processos operacionais e de atendimento.

Após as obras, os passageiros poderão se beneficiar também de novos paraciclos nos acessos e canaletas nas escadas fixas para o transporte de bicicletas, sanitários públicos reformados, além da adequação viária do corredor de ligação entre a estação e a Rua Monte Pascoal e de nova iluminação.

“Essa é uma luta antiga nossa e esperamos, agora, contar com uma passarela mais segura e acessível, com cobertura, câmaras de segurança e nova iluminação”, diz o presidente da Associação da Vila Anastácio, Joaquim Balduíno da Silva.