Continua intensa, em vários bairros da região, a mobilização em defesa das praças, tanto no alerta a situações que colocam em risco essas áreas verdes quanto na divulgação de atividades reunindo famílias e amigos.

Ainda que pouco conhecidos, quem se destaca nessa luta voluntária são os Comitês de Usuários de  Praças, regulamentados por lei municipal (Nº 16.212, de 10 de junho de 2015) que  garante a “gestão participativa das praças e a participação dos cidadãos, conjunta com o poder público, na implantação, revitalização, requalificação, fiscalização, uso e conservação das praças públicas, visando garantir a qualidade desses espaços e fortalecer o necessário diálogo entre o poder público e a sociedade civil”.

Na Praça Conde Francisco Matarazzo Jr., localizada na Avenida Francisco Matarazzo, nas proximidades da Arena Allianz Parque, moradores, frequentadores e o Comitê de Usuários são um bom exemplo de ativismo verde. Eles cobram do poder público e do setor privado (gestores do Allianz Parque) providências para que o espaço verde seja preservado como tal e deixe de servir de acampamento para pessoas interessadas em eventos na Arena.

O relato do grupo que defende essa praça expõe a gravidade dos fatos. “Desde maio de 2023, um grupo de pessoas profissionalizadas, conhecidas como cambistas de lugar de fila dos shows da Arena Allianz Parque, estava acampado na calçada do estádio. Em dias de jogos esse grupo ia para a praça. Em julho, com a ação da polícia para coibir a presença de cambistas nas filas para compra e ingressos, essas pessoas passaram a organizar a fila na praça, permanecendo todos os dias sentadas nas áreas de brincadeira ou jardim. Garrafas e cacos de vidro e latinhas de bebidas alcóolicas são encontrados no local onde essas pessoas estão acampadas, que é a área de brincadeiras e passeio, por onde circulam crianças e frequentadores com cachorros”.

Como agenda da Arena Allianz Parque para o segundo semestre de 2023 prevê mais de 25 shows, quem sai em defesa da Praça Conde Francisco Matarazzo lembra que “a praça, como um bem ambiental, possui uma função social, de integração, que proporciona lazer aos munícipes próximos e outros que estejam de passagem. Não é um local para acomodação e ocupação de público de eventos particulares”, alerta o blog do Movimento Água Branca. Os ativistas reafirmam que “é o poder público que deve garantir a fruição de uma praça de acordo com sua vocação, e exigir que o privado – Real Arenas e produtoras – disponibilize uma área dentro da sua propriedade para acomodar a demanda que eles mesmos geram”.

Os amantes de peixe e frutos do mar têm um motivo a mais para fazer uma visita à Ceagesp. O entreposto realiza, até 23/12, a 11ª Temporada do tradicional festival, que acontece, de quarta a domingo, no Espaço Gastronômico. Às quartas, quintas e sextas, o evento acontece das 18h às 23h30 (jantar). Aos sábados, das 12h às 23h30 (almoço e jantar) e, aos domingos, das 12h às 17h (somente almoço).

O Festival oferece mais de 60 opções à base de peixes e frutos do mar para o público comer à vontade. Os Camarões Assados no Espeto e a Paella à Marinera continuam sendo marcas registradas desse evento, realizado na Ceagesp desde 2013.

Servidos nas mesas, à vontade, os Camarões Assados são exclusividade do evento. Em nenhum lugar de São Paulo é servido camarão na quantidade e da maneira como o crustáceo é oferecido no Festival. A Paella, gigante e repleta de frutos do mar, é oferecida num tacho de mais de um metro de diâmetro.

Nas mesas, também chegam à vontade Camarão Crocante com Molho Tártaro e Limão, Camarão na Panko, recheado com Catupiry, além de Costelinha de Tambaqui e Anchovas Espalmadas Assadas na Brasa.

Este ano, o público também terá pratos fixos especiais acrescentados ao cardápio, igualmente para comer à vontade. Toda quarta e sábado, haverá Ostras Frescas inclusas no cardápio. A quinta-feira será dia de saborear caranguejada. Às sextas, o cardápio será reforçado com Lagosta Sapateira Gratinada. Aos domingos, o prato especial extra será Macarrão com Camarão no Parmesão Grana Padano.

Todas as semanas também serão servidos variados pratos feitos com diversos tipos de peixes, além de todas as demais opções de pratos e saladas. A ideia é apresentar toda a variedade de produtos comercializados no Setor de Pescados da Ceagesp. Quem for ao evento também terá ainda à disposição uma variada mesa com os pratos de acompanhamento, como Bobó de Camarão, Camarão Internacional, Moqueca à Baiana, Pirão de Peixe, Arroz Caldoso de Camarão, entre outros, que mudam semanalmente.

O acesso ao Festival é feito pelo Portão 4 da Ceagesp, localizado na avenida Dr. Gastão Vidigal, altura do número 1.946, na Vila Leopoldina. Preço: R$ 139,90 por pessoa. Crianças até 5 anos não pagam. De 6 a 10, pagam metade do valor. Bebidas e sobremesas são cobradas à parte.

Depois de seis anos tramitando em várias instâncias na Justiça, uma ação movida pela moradora de Perdizes Gisela Scheinpflug recebeu parecer favorável do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pode abrir precedente para reduzir o problema do barulho provocado pelos pancadões na região da PUC.

Após ser multado diversas vezes por permitir barulho após as 22 horas, o boteco conhecido como Bar 1002, na Rua Ministro Godoi, foi condenado a pagar uma indenização de mais de R$ 60 mil à moradora, que é associada ao movimento Amora Perdizes.

“Antes de entrar com a ação, fizemos diversos boletins de ocorrência e contamos com a colaboração da equipe do Psiu, que autuou o estabelecimento várias vezes”, lembra Gisela.

Segundo ela, com a ação, os bares do entorno da universidade estão se movimentando no sentido de pedir aos clientes que façam menos algazarra. “O barulho não parou, pois o pessoal acaba se reunindo fora dos bares, na rua, mas pelo menos houve uma redução. E, o que é positivo, os bares estão tentando fazer a parte deles”, explica a moradora.

Para o advogado Jairo Glikson, responsável pela ação, o resultado foi importante para que os demais estabelecimentos localizados na região ajam no sentido de controlar melhor o problema do barulho, impedindo a organização dos pancadões. “Agora realmente mexeu no bolso, então o pessoal vai passar a tomar mais cuidado”, diz.

O presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, vereador André Santos (Republicanos), e a vereadora Luana Alves (PSOL), também integrante Comissão, vistoriaram a ala interditada do prédio do Hospital Sorocabana, na Rua Faustolo, na quarta-feira, 6.

Acompanhados por Ivan Cárceres, da Assessoria Parlamentar e Gestão Participativa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), e de engenheiros da Prefeitura, os parlamentares puderam verificar as condições dos andares vazios do antigo hospital, fechado em 2010. “Faremos uma devolutiva dessa vistoria na reunião da Comissão de Saúde marcada para o dia 27”, afirmou o vereador André Santos, que é morador da Vila Romana, dirigindo-se aos conselheiros gestores do Sorocabana e ativistas em defesa da Saúde que, do lado de fora do prédio, aguardavam por um posicionamento oficial. 

A equipe técnica da SMS explicou que já existe uma proposta de desenho para o novo Sorocabana, que reabriria como Hospital Geral, sem maternidade, e com oferta de 200 leitos. É com esse perfil que a Secretaria de Saúde pretende abrir licitação única para a contratação do projeto executivo e da obra. “É o projeto executivo que nos dará a exata dimensão do que será o Hospital Municipal Sorocabana”, disse Ivan Cáceres.

Em maio deste ano, ao sancionar a lei que autorizava o município, por meio da SMS, a receber a doação, por parte do governo estadual, do terreno onde está instalado o Sorocabana, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) confirmava que já existe verba de R$ 200 milhões para cobrir as etapas de reconstrução do hospital.

Caberá ao Consórcio STEMM o desenvolvimento do projeto básico da Estação Cerro Corá, da Linha 2 – Verde. A empresa teve sua proposta de R$ 10,5 milhões para execução do serviço homologada após um impasse que perdurava desde março.

Na abertura dos envelopes, a proposta do grupo STEMM estava bem abaixo das ofertas das demais empresas concorrentes, que orçaram seus serviços em patamares entre R$ 14 milhões e R$ 20 milhões. Em casos assim, o Metrô exige da primeira colocada documentações adicionais que garantam, de fato, que a vencedora tem condições de entregar o contratado pelo preço acertado, sem criar artifícios para possível aditamento.

Atualmente, a Linha 2 tem seu terminal Oeste na Estação Vila Madalena, enquanto no lado Oeste ela avança até a Estação Vila Prudente. No prolongamento até a Estação Cerro Corá, esse eixo metroviário encontrará a futura Linha 20 – Rosa, que ligará a Lapa até Santo André.

Nessa linha, além dos limites da cidade de São Paulo, a região da Lapa será servida pelas estações Santa Marina, Lapa, Vila Romana e Cerro Corá. A ligação da capital com Santo André contará ao todo com 33 quilômetros de trilhos e 24 estações, com demanda diária de 1,3 milhão de passageiros. O custo da obra é estimado em R$ 20 bilhões.

Na região das avenidas Santa Marina e Ermano Marchetti está prevista a construção do Pátio Norte da futura linha. A Estação Lapa ficaria na confluência das ruas Willian Speers e Romeu Alberti. Na Vila Romana, a projeção é de uma estação entre as ruas Francisco Alves e Tito. Na Cerro Corá o acesso ao Metrô se dará na altura da Rua Antônio Borba, com os trilhos passando por baixo da Praça Amadeu Decome.

O projeto funcional da Linha 20 deveria estar concluído até o final de dezembro, mas um novo prazo foi estabelecido e a empresa responsável pela entrega do serviço, o Consórcio GPO-Geotec, terá agora como prazo final o dia 16 de novembro de 2024.

A Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SEME) abriu licitação para troca da grama sintética do campo de futebol do Clube Pelezão. A decisão veio após vistoria técnica no local motivada pela reclamação de muitos usuários em recente encontro com o secretário adjunto, Claudinho de Souza. Também está sendo licitada obra de drenagem em galerias de águas pluviais.

A abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas será feita na sede do clube, na Rua Belmonte, na terça-feira, 12 às 9h30. Após a assinatura do contrato com a SEME, a empresa vencedora terá 180 dias para executar os serviços acordados.

Num primeiro momento chegou-se a cogitar a substituição parcial da grama, corrigindo as deformações mais profundas. Mas no despacho que justifica a licitação, a reforma dessa área do Pelezão foi considerada prioritária, exigindo “substituição completa do gramado sintético deteriorado”, além da “reconstrução de galeria para águas pluviais “que se encontra rompida e obstruída sob o gramado”. Também serão reformados alambrados e muretas

Com a recuperação do campo de futebol, dois grandes equipamentos do clube voltarão a ter acesso pleno e mais seguro, uma vez que está em andamento a reforma completa da piscina, com intervenções importantes na rede hidráulica.  Por ocasião do encontro com Claudinho, Zenon Alves, histórica liderança comunitária e membro da velha-guarda do Botafogo Futebol Clube da Vila Leopoldina, recordou que “o Pelezão é um dos melhores equipamentos esportivos da cidade, sendo muito utilizado pelos moradores da região e de outros bairros. É importante que o poder público mantenha esses equipamentos bem conservados”.

Focada no desenvolvimento dos jovens por meio do esporte e com um intenso trabalho social, a Associação Cristã de Moços (ACM) Lapa vai comemorar, no próximo dia 25/9, seu aniversário de 60 anos. A festa acontece no Espaço Armazém, na Vila Leopoldina, e os convites podem ser adquiridos na sede da entidade, na Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 1.100 – Lapa (mais informações pelo telefone: 3839-5800.

A renda arrecadada com a venda dos convites será totalmente revertida para os projetos sociais desenvolvidos pela ACM Lapa. No ano passado, as 19 unidades da ACM no Estado de São Paulo atenderam quase 7 mil pessoas em seus programas socioassistenciais e distribuiu mais de 570 mil refeições e 110 toneladas de alimentos, gratuitamente, nos 20 pontos de distribuição mantidos pela instituição na capital e interior.