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Obras das estações Perdizes e Água Branca são as mais adiantadas da Linha 6 do Metrô

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De acordo com dados divulgados pela Linha Uni, concessionária responsável pela construção da Linha 6- Laranja do Metrô, apesar de as obras do ramal apresentarem, em geral, um avanço mais lento nos últimos dois meses, em comparação ao período de dezembro de 2024 a fevereiro, duas das estações localizadas no perímetro da Subprefeitura Lapa tiveram um progresso considerável.

A estação Perdizes continua a ser a que está mais perto de ser finalizada, com 78,23% das obras concluídas. O destaque do ranking é a evolução da estação Água Branca, hub de conexão com diversos ramais de trens, que ultrapassou a estação Santa Marina e agora é a segunda mais adiantada, com 75,36% de conclusão.

A Santa Marina, por sua vez, teve um pequeno avanço, de 0,24%, chegando a 72,67%. SESC-Pompéia é outra que ganhou ritmo, chegando a 63,16%. Todas elas fazem parte da primeira fase de abertura, prevista para outubro de 2026.

São Paulo FC e Prefeitura não cumprem acordo de construção de creches e são acionados pelo MP

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O São Paulo Futebol Clube e a Prefeitura de São Paulo foram acionados na justiça, esta semana, pelo Ministério Público, por não cumprirem acordo para a construção de creches em troca de área do Centro de Treinamento do clube na Barra Funda.

Segundo a Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo, o clube e o município firmaram, em 2023, um termo que previa a construção de duas creches como contrapartida pela concessão da área de 44 mil m², localizada na Avenida Marques de São Vicente. A Prefeitura, no entanto, até hoje não disponibilizou os terrenos para a construção das creches, que devem atender pelo menos 160 alunos cada, embora o São Paulo use o CT desde 1982.

Caso as creches não sejam construídas, o clube poderá ter que pagar um aluguel retroativo de R$ 3 milhões por mês pelo uso do espaço sem a entrega das contrapartidas — o valor acumulado pode ultrapassar os R$ 100 milhões. A Promotoria também solicita que a Justiça determine o pagamento de indenização por “dano social” causado pelo uso indevido da área pública.

Em nota, a prefeitura informou que “as duas áreas já estão definidas: uma na Rua Paschoal Melantonio, s/n, no distrito Cidade Ademar, e a outra na Rua Conde de Itaguaí, no distrito Butantã. As demais tratativas para a construção estão em andamento”.

“Parque Industrial”, peça inspirada em romance de Pagu, está em cartaz no Cacilda Becker

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Espetáculo encenado só por mulheres, “Parque Industrial”, inspirado no romance de Pagu, denuncia as condições precárias das trabalhadoras da década de 1930. Ao embarcar nessa obra quase um século depois, onze mulheres refletem sobre os desafios políticos e sociais enfrentados ainda hoje em batalhas contra praticamente as mesmas opressões e desigualdades. A peça está em cartaz no Teatro Cacilda Becker (Rua Tito, 295 – Lapa), até 20 de abril, de quarta a sábado às 20h30 e domingo às 19 horas, com entrada gratuita.

Dirigido e adaptado por Gilka Verana, a peça atualiza a situação feminina em temas já abordados pela escritora e militante política há quase 90 anos: o machismo, a exploração da mulher, o assédio sexual no trabalho, a violência doméstica, a desigualdade de classe e gênero, o racismo estrutural. “São pautas hoje amplamente discutidas, mas que já estavam em ebulição na época e foram apontadas por Pagu a partir de um ponto de vista feminino e feminista.”, ressalta Gilka.

A diretora conta que a peça lida com as questões políticas e sociais do romance proletário de Pagu, mas também com a materialidade poética de sua escrita. No romance, Pagu faz denúncias sobre a situação feminina em diferentes classes sociais, tanto no ambiente social quanto no privado. Pagu critica também a feminilidade que performa para agradar ao patriarcado e o feminismo elitista. “Ela não apazigua. Ela nos faz confrontar e nos apropriarmos dessa discussão ao mesmo tempo que abre os caminhos para refletirmos sobre nossa condição atual enquanto mulheres, trabalhadoras e artistas”, revela a diretora.

Diferentemente do livro, que conta com três principais protagonistas, a peça traz onze mulheres em cena, todas com destaques, com linhas narrativas que se constroem e dissipam. Sem a presença de homens, as personagens masculinas são representadas de diferentes formas: um manequim, máscaras, vozes em off, leituras das falas dos homens feitas pelas atrizes.

“Esse olhar vivo em relação ao seu próprio tempo define a importância do resgate dessa obra, principalmente ao constatarmos que se tratam de desafios sociais enfrentados ainda hoje em batalhas contra praticamente as mesmas opressões e desigualdades”, diz a diretora.

‘Praças da Cultura’ anima região no feriado da Páscoa

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Neste feriado de Páscoa quem quiser se divertir, de graça, na região, vai ter muita opção de lazer em três áreas verdes nos bairros da Lapa, Sumaré e Jaguaré. O programa ‘Praças da Cultura’, iniciativa da Prefeitura em parceria com o Instituto Global Attitude, tem atrações musicais, dança, teatro e circo, no sábado, 19, e domingo, 20, nas praças Irmãos Karman, no Sumaré, Giovani Montagna, no Parque Continental, e Cornélia, na Lapa. Os eventos começam às 11 horas e vão até às 17 horas.

A iniciativa visa democratizar o acesso à cultura para os moradores da capital paulista e valorizar os artistas locais, atuando nas 32 subprefeituras da cidade, surgindo como uma resposta à necessidade de levar a cultura de qualidade, principalmente às regiões menos assistidas. Com mais de vinte apresentações por fim de semana, entre bandas e grupos artísticos, o programa pretende alcançar todos os 96 distritos de São Paulo. “Queremos oferecer eventos gratuitos, de qualidade, que promovam a integração social e o enriquecimento cultural dos moradores”, afirma Rodrigo Reis, diretor do Instituto Global Attitude.

O público poderá acompanhar todas as novidades e a agenda dos eventos por meio do website da Secretaria da Cultura de São Paulo e redes sociais do Instituto Global Attitude, além do perfil oficial do ‘Praças da Cultura’ no Instagram.

 

Praças ganham vitalidade com o trabalho dos Comitês

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O ativismo verde da Lapa e região dá sinais de mobilizações organizadas,  com representantes dos Comitês de Usuários de Praça interagindo entre si, numa troca de experiências que têm como ponto de convergência a defesa e os cuidados com esses espaços públicos.

É o que se viu no encontro de usuários de várias praças nos Distritos Lapa, Vila Leopoldina, Perdizes e Barra Funda, realizado esta semana no auditório da Subprefeitura Lapa. Cada Comitê se posicionou apontando potencialidades e problemas, em relatos que foram ouvidos pelo coordenador de governo local da Subprefeitura Lapa, Luciano Oliveira. “Vamos entregar ao Luciano uma síntese das demandas e propostas deste nosso encontro, de modo que ele possa encaminhá-las às áreas responsáveis”, afirma Jupira Cauhy, dos Comitês das Parças Francisco Matarazzo e Washington de Barros Monteiro.

Em cada apresentação, o que chamou a atenção foi a apropriação desses locais por grupos que, voluntariamente, lutam pela fruição e preservação dos espaços verdes existentes nos 40,1 Km² da Subprefeitura Lapa. “Em 2012, a Prefeitura queria construir um Ecoponto na Praça Nova Lapa (na região do Cemitério), que era um terreno ocupado e abandonado”, conta Alexandra Swerts. “Ainda existiam os Comitês de Praças, mas a sociedade civil estava organizada e conseguiu barrar o projeto de Ecoponto. Hoje temos uma praça viva e vibrante, que é palco, inclusive, de atividades de cuidados com a saúde e meio ambiente organizadas pela UBS Parque da Lapa”, acrescenta Alexandra.

ORÇAMENTO CIDADÃO: Audiência Pública discute propostas da região para 2026

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Recursos para a drenagem dos córregos que passam pela região da Leopoldina e da Lapa, implementação do Programa Escola Segura na área da Subprefeitura Lapa e construção de um centro de educação ambiental no novo Pátio de Compostagem da Vila Jaguara foram alguns dos projetos que a população da região apresentou na Audiência Pública Regional para o Orçamento Cidadão 2026, realizada na segunda-feira, 14, no auditório da subprefeitura.

De acordo com o assessor da Secretaria de Governo, Wilson Cabral, os encontros, que vão acontecer nas 32 subprefeituras da cidade, têm como objetivo dar transparência e permitir que a população participe ativamente da definição de prioridades para os investimentos municipais. “As propostas enviadas serão analisadas pelas secretariais competentes e as que forem consideradas viáveis serão repassadas aos Conselhos Participativos para que estes indiquem 15 delas para receber a verba orçamentária de R$ 10 milhões do Orçamento Cidadão 2026 que a Prefeitura destinará a cada subprefeitura”, explicou ele. As audiências públicas híbridas, que acontecem até maio, vão contribuir também para a construção do Programa de Metas 2025-2028, do Plano Plurianual 2026-2029, e dos Planos de Ação das Subprefeituras.

Sobre o plano de ação para a Subprefeitura Lapa, Cabral explicou que, este ano, a sub contará com um orçamento de R$ 43 milhões, além do investimento de R$ 1 bilhão realizado pelas diversas secretarias municipais no território. “Desse total, a área da Saúde foi a que investiu mais, destinando para a Lapa cerca de R$ 590 milhões”, ressaltou ele.

Já sobre o Programa de Metas, o assessor da Secretaria Executiva de Planejamento, Leonardo Galardinovic, salientou que muitas obras relevantes, como a construção da UPA Barra Funda, UPA Lapa, reforma do Hospital Sorocabana, além da entrega da Ponte Pirituba-Lapa e do prolongamento da Avenida Marquês de São Vicente, incluídas no programa, já saíram do papel. “Algumas, como a UPA Lapa, inclusive já foram entregues”, explicou ele.

Apesar de ressaltarem a importância da participação popular no processo de planejamento orçamentário e de metas, com o envio de novas propostas a cada ano, os participantes chamaram a atenção para o fato de que há, na área da Subprefeitura Lapa, muitos projetos ainda sem conclusão. “Um deles, de grande importância, é o plano de drenagem previsto no âmbito da Operação Urbana Água Branca”, lembrou a conselheira do Conselho Municipal do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz – CADES Lapa, Jupira Cauhy. “Não adianta apresentarmos novas ideias se as que existem ainda estão paradas”, destacou ela.

Prefeito entrega obras de revitalização do Centro Esportivo Jaguaré

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O prefeito Ricardo Nunes (MDB) esteve na sexta-feira, 11, na região do Jaguaré para entregar as obras de revitalização do Centro Esportivo Jaguaré, também conhecido como Mini Balneário Marechal Esperidião Rosa, localizado na Rua General Mac Arthur. Na visita, nunes esteve acompanhado do subprefeito da Lapa, Paulo Telhada, do vereador Paulo Frange (MDB) e do secretário de Esportes, Rogério Lins.

Com investimentos de R$ 12,5 milhões, as melhorias incluíram a reforma e instalação da cobertura das piscinas e da quadra poliesportiva. Também foram reformadas as salas de ginástica, banheiros, vestiários e a sala de administração e foram construídas uma quadra de areia e piscina infantil.

“Entregamos um centro esportivo novinho, que permite, além da prática de esportes, que a população desfrute de um espaço sustentável e seguro. Isso porque o Centro Esportivo Jaguaré terá monitoramento com câmeras do Smart Sampa”, ressaltou o prefeito.

Com uma estrutura completa, o centro conta com academia ao ar livre, brinquedoteca, piscinas para adultos e crianças, quadra poliesportiva, duas salas de ginástica, uma de avaliação médica e uma de administração, além de dois vestiários, dois banheiros, copa/cozinha e recepção. Os frequentadores podem fazer aulas de ginástica localizada, alongamento, hidroginástica, natação e capoeira (ambas as modalidades para adultos e crianças). Para participar das atividades oferecidas, basta fazer a carteirinha.

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