Page 66

Crime acende alerta sobre feminicídio na Leopoldina

0

Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Bolsa da vítima foi deixada na cena do crime

Um crime passional, ocorrido na segunda-feira, 31, chocou os moradores da região da Vila Leopoldina, movimentando as redes sociais. Enquanto esperava um Uber, em frente ao prédio onde morava, na Rua Carlos Weber próximo ao Pão de Açúcar Minuto, uma mulher de 46 anos foi abordada pelo ex-marido, inconformado com a separação. Após uma rápida discussão, o homem disparou três tiros, matando a ex-companheira.

Após o crime, o assassino, de 53 anos, seguiu em seu carro para o condomínio onde morava, também na Carlos Weber, altura do cruzamento com a Rua Tripoli. A polícia, chegando logo em seguida, iniciou conversação para que ele se rendesse. Após dizer que iria pegar algumas roupas e se entregar, o homem atirou em si mesmo, morrendo no local.

Com esse incidente, a região entra nas estatísticas de feminicídio no país, que, segundo relatório divulgado no final de julho pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, aumentou em 6,1% de 2021 a 2022.

Ao comentar sobre o crime, a ex-procuradora de Justiça do Estado de São Paulo, Luiza Nagib Eluf, autora do livro ‘A paíxão no banco dos réus’, afirma que “o comportamento do assassino resulta do entendimento equivocado de que os homens podem mandar nas mulheres até o ponto de decidir se elas devem viver ou morrer”. “O ciúme descontrolado leva à cegueira e à tragédia. Na cultura brasileira, herdada dos colonizadores europeus, os homens querem ter total controle sobre as mulheres, chegando à insanidade de praticar o assassinato. É preciso reeducar o povo e ensinar o respeito em todas as circunstâncias. Afinal, ninguém é de ninguém”, ressalta Luiza Eluf, que é moradora da região e foi subprefeita da Lapa.

Prefeitura destina R$ 650 mi para programa de recuperação de pontes e viadutos

0

Foto: Divulgação

Divulgação
Viaduto Sumaré, na área da Sub Lapa, foi contemplado com o programa

A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Siurb) deve concluir, até o final de 2024, 300 obras de manutenção e recuperação de pontes e viadutos na cidade, com investimentos de R$ 650 milhões somente este ano. “A ação com esse volume de intervenções é inédita na cidade e faz parte do Programa de Recuperação de Pontes e Viadutos, criado em novembro de 2018 com o objetivo de instaurar uma cultura permanente de inspeções rotineiras e manutenções preventivas, promovendo a integridade e prolongando a vida útil das estruturas”, descreve o prefeito Ricardo Nunes.

Dentro da área da Subprefeitura Lapa, uma das obras incluídas no programa é a recuperação do Viaduto Sumaré. Além desse, estão passando por intervenções os viadutos General Olímpio da Silveira, no Pacaembu, Paraíso e Carlos Ferraci, no Tatuapé, além das pontes Engenheiro Ary Torres e o Complexo Jacu-Pêssego, entre outros.

Em várias obras, estão sendo utilizada novas tecnologias, como a fibra de carbono para execução dos reforços. Esse material confere resistência sem acrescentar peso às estruturas. Para diminuir os impactos causados no trânsito, são instaladas plataformas suspensas (QuickDeck) para execução dos trabalhos sob os tabuleiros dos viadutos e pontes. Dessa forma, não há necessidade de interdições em importantes vias da cidade.

Atualmente, há 28 obras simultâneas em andamento pela cidade, além de outras 215 em processo de contratação. Foram contratadas, ainda, 53 vistorias, atualmente em etapa de planejamento. Mais 924 inspeções estão em fase de adequação do edital para prosseguimento da licitação.

A medida é necessária para garantir a qualidade da infraestrutura viária, e é realizada pela Siurb por meio da SPObras. Desde 2021, já foram investidos R$ 264 milhões no Programa de Recuperação de Pontes e Viadutos da cidade. “Com essas ações, a Prefeitura consegue reduzir os gastos públicos, além de garantir a segurança da população”, lembra o prefeito.

Secretaria da Saúde responde às denúncias de moradores sobre UBS da Vila Ipojuca

0

Foto: Divulgação

Divulgação
Secretaria diz que qualidade do atendimento na UBS é monitorada

A qualidade dos serviços prestados pela UBS “Dra. Wanda Coelho de Moraes”, na Vila Ipojuca, é constantemente monitorada e seu quadro de funcionários está completo. Este é o teor da nota enviada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) à redação do JG, após a publicação, na edição da semana passada, de reportagem denunciando a piora no atendimento da unidade básica de saúde.

A denúncia foi feita por uma comissão de moradores do bairro, insatisfeitos com os serviços prestados pelo equipamento depois que a unidade passou a ser administrada pela Organização Social (OSS) Associação Saúde da Família, em 2020. “As consultas duram apenas quinze minutos, faltam remédios e fraldas e a marcação de consultas pelo aplicativo Agenda Fácil não funciona, o que leva uma verdadeira romaria de usuários à UBS para tentar agendar um horário”, descreve a moradora Lúcia Skromov.

De acordo com a moradora, após a movimentação da comissão, que enviou relatório detalhado sobre a situação atual do equipamento a vários órgãos públicos, incluindo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o secretário Luiz Carlos Zamarco, moveu-se de modo a buscar as causas do descaso com que são tratados os usuários da UBS. Como consequência, o ex-gerente do equipamento, Dênis Rossmann, foi demitido pela Associação Saúde da Família.

Em resposta à reportagem, a Secretaria da Saúde informa que a UBS realiza cerca de 1500 consultas por mês. “O quadro de profissionais da unidade encontra-se completo e conta com 36 profissionais, entre eles 4 médicos, 5 enfermeiros e 7 técnicos de enfermagem para atendimento aos pacientes”, esclarece a nota.

A secretaria ressalta, ainda, que a UBS Vila Ipojuca recebe acompanhamento técnico assistencial pela Supervisão Técnica de Saúde (STS) Lapa/Pinheiros, que monitora a qualidade dos serviços prestados, e afirma que o equipamento dispõe de fraldas para os pacientes cadastrados.

Fórum Social Leopoldina dialoga com ministro dos Direitos Humanos

0

Foto: Divulgação

Divulgação
Almeida e Durigan: visões convergentes sobre direitos da população de rua

Num breve encontro, Adaucto Durigan, um dos fundadores do Fórum Social Leopoldina, e o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio de Almeida, conversaram, na segunda-feira, 31/7, sobre o preocupante quadro de moradores de rua na Avenida Gastão Vidigal e em outros bairros da Subprefeitura Lapa. O diálogo aconteceu pouco antes de Almeida se reunir com lideranças de movimentos sociais, no bairro da Bela Vista. “Foi importante falar com o ministro e deixar claro o apoio do Fórum Social na defesa da população de rua, num alinhamento entre as nossas posições históricas, defendidas desde 2013, e as propostas que o Governo Federal agora sinaliza”, afirma Durigan.

Ao falar com os ativistas sociais, Almeida destacou que o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania tem, entre outas obrigações, cuidar das pessoas em situação de rua e defender os seus direitos, respeitadas as competências de estados e municípios.  “O que nós queremos fazer é organizar a vida da comunidade e trabalhar junto com quem já entende como funciona a rotina, o cotidiano, os problemas e o histórico dessas pessoas para que elas possam superar essa condição”, disse ele.

O Governo Federal, informou o ministro, prepara um plano voltado para a população em situação de rua.  Segundo ele, está sendo desenhada uma grande política nacional que vai mobilizar ministérios, como o do Trabalho, da Saúde, do Desenvolvimento Social e Regional.  Entre as ações citadas por Almeida está a regulamentação da Lei Padre Júlio Lancellotti, que veda o uso da arquitetura hostil que cria elementos que dificultam a presença das pessoas em situação de rua; o programa Moradia Primeiro, que é pensar a moradia como elemento fundamental para pessoas em situação crônica na rua, além de programas de saúde, emprego e habitação. “O ministro ressaltou que não é só dar a casa, é também organizar a vida dessa população. Ele também revelou que o IBGE vai realizar o censo nacional da população de rua”, afirma Adaucto Durigan, destacando pontos do diálogo de Silvio de Almeida com os ativistas sociais.

Secretaria das Subprefeituras faz manutenção nas lixeiras da região

0

Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Papeleira trocada na Rua Brentano, na Leopoldina

Há cerca de 10 anos, São Paulo ganhou novos modelos de lixeiras e papeleiras, feitas em metal, que foram fixadas no chão ou em postes nas diversas regiões da cidade como parte dos programas SP Cidade Limpa e Calçada Nova. Mais resistentes do que os antigos, confeccionados em plástico, os atuais cestos de lixo, no entanto, estão hoje em condições precárias. Aqui na região da Subprefeitura Lapa, grande parte deles está inutilizada, enferrujada pela ação do tempo ou danificada por atos de vandalismo cometidos pela população. Diante da reclamação dos moradores, a Secretaria das Subprefeitura informa que está realizando a troca e manutenção dos cestos em toda a área.

Os novos modelos foram doados pelas empresas Soma e Inova, responsáveis pela varrição na capital. De acordo com a AMLURB (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana), na época em que o contrato foi firmado com as empresas de varrição, entre 2011 e 2012, foram instaladas 150 mil papeleiras.

Conforme o contrato, as empresas precisam repor mensalmente 20% das papeleiras na cidade, seja por vandalismo ou higienização. Segundo os moradores da Lapa e Leopoldina, entretanto, não é isso que acontece. “As lixeiras estão destruídas, a maioria não dá nem para usar. E não vemos a troca ou conserto sendo realizados”, diz Conceição Oliveira, moradora da Vila Leopoldina.
Segundo a Prefeitura
Algumas lixeiras do novo modelo podem ser monitoradas por sistemas de coordenadas geográficas, por possuírem QR Code ou um chip acoplado que permite, por meio de um aplicativo de celular, acompanhar informações em tempo real sobre o estado de limpeza, manutenção, necessidade de substituição e vandalismo. Esses registros são armazenados no sistema da empresa e podem ser acessados a qualquer momento para identificar a necessidade de eventuais manutenções, limpezas e higienizações. Em casos de vandalismo, a infração prevista no “INCISO VII”, do art. 1°, da lei 10.328/1.987, autua o cidadão que danifica ou destrói, no topo ou em parte, cercas, tampas de bueiros, lixeiras, muros, marcos ou quaisquer outros bens e equipamentos urbanos do município.

 

Moradores da Vila Ipojuca denunciam atendimento precário em UBS

0

Foto: Divulgação

Divulgação
Comissão de moradores quer volta da administração direta

Uma comissão de moradores da Vila Ipojuca, usuários da UBS “Dra. Wanda Coelho de Moraes”, está lutando junto à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a vários órgãos competentes para melhorar o atendimento no equipamento. De acordo com o grupo, desde que a unidade básica de saúde passou a ser administrada pela Organização Social (OS) Associação Saúde da Família, em 2020, o atendimento vem piorando.

“As consultas duram apenas quinze minutos, faltam remédios e fraldas e a marcação de consultas pelo aplicativo Agenda Fácil não funciona, o que leva uma verdadeira romaria de usuários à UBS para tentar agendar um horário”, descreve a moradora Lúcia Skromov. Ela lembra, ainda, que a UBS é usada por muitos moradores idosos, o que agrava o quadro.

Os moradores, em conjunto com conselheiros de saúde, protocolaram documentos relatando a situação na própria UBS, no gabinete do representante da Comissão de Saúde e na SMS, além do Tribunal de Contas do Município. Um relatório detalhado também foi encaminhado ao Ministério Público e levado ao conhecimento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo.

Segundo Lúcia, a movimentação já surtiu algum efeito. “O secretário da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, moveu-se de modo a buscar as causas do descaso com que foram tratados os usuários da UBS da Vila Ipojuca. Como resultado houve demissões, aposentadoria e possíveis advertências. O gerente, Dênis Rossmann, foi demitido pela Associação Saúde da Família”, explica ela. Após a demissão, uma nova gestora assumiu no dia 4/7com o aval da Supervisão Técnica e da Coordenaria da Saúde da Zona Oeste.

Mas, de acordo com a moradora, os usuários entendem que não basta mudar de direção, porque os dilemas continuam.  “Mudar a direção não resolve, uma vez que a política de gestão das OSSs segue a mesma, está baseada em metas que, para serem cumpridas, o atendimento médico tem se dar em 15 minutos, sob pena de sair atrasado para seu outro emprego ou, em caso de reincidência, ser demitido. A saúde funciona em regime de produção, o que afeta o acolhimento. A humanização pregada pelo SUS desaparece diante do processo industrial”, afirma Lúcia.

Para que o atendimento na UBS melhore, os moradores pedem a volta da administração direta. Para tanto, estão organizando um abaixo assinado que, segundo a comissão, já conta com 3 mil assinaturas físicas e 300 online. Em meio às reclamações, os moradores aguardam a transferência do equipamento, que hoje funciona na Rua Catão, para um prédio maior, localizado na Rua Sepetiba, que já está em fase de licitação.

O JG entrou em contato com a Secretaria Municipal da Saúde mas, até o fechamento desta edição, não obteve resposta.

 

Tendal da Lapa exalta negritude com samba e rap

0

Foto: Divulgação

Divulgação
Karol Conká canta rap de versos vibrantes

No contexto da celebração do Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho, o Centro Cultural Tendal da Lapa (R. Guaicurus, 1.100) organiza, neste domingo, 29, programação musical especial gratuita, tendo como destaque a compositora e raper Karol Conká (ex-BBB em participação polêmica)

Karol sobe ao palco às 20h para apresentar músicas do álbum Urucum, no qual expõe o que viu ao olhar para dentro de si, mas também para dentro das engrenagens da máquina de ódio que se ergueu fora dela. No lugar de sentimentos menores, a potência afirmativa de quem vibra nos versos e no papo reto, Urucum tem como sonoridade principal um mix de ritmos como pagode baiano e reggae.

Karol cita como sua maior influência a rapper americana Lauryn Hill, bem como o grupo Fugees do qual Lauryn fez parte. Ela contou que quando adolescente, comprou um álbum do Fugees “só por causa da Lauryn Hill estar na capa, não conhecia o grupo. Comecei a ouvir, inspirei-me e senti vontade de seguir no rap“. A apresentação da cantora americana no Black2Black no Rio de Janeiro, visto no início de sua carreira, serviu de referência nos palcos. A artista também cita como influências Milton Nascimento, Djavan, Adriana Calcanhotto, Jorge Ben Jor, Bob Marley, Vanessa da Mata e Amy Winehouse.

Um pouco mais cedo, às 16h, o palco é todo do Preta Batuque, grupo formado por mulheres negras que reverenciam e contemplam o samba e pagode raiz. Trata-se da celebração da negritude, do feminino, da amizade e da vida. Preta Batuque traz consigo esta essência, junto ao prazer em compartilhar e exaltar com o público. Visibilidade para o papel da mulher negra, através da figura de Tereza de Benguela, que foi a líder do Quilombo Quariterê e, por 20 anos, liderou a resistência contra o governo escravista e coordenou as atividades econômicas e políticas do Quilombo. ”O Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha representa a força e potência das mulheres negras. Por isso, fizemos questão de celebrá-la com uma programação de artistas pretas”, afirma a Secretária de Cultura, Aline Torres.

 

Biblioteca Villa-Lobos promove atividades para crianças

0

Foto: Divulgação

Divulgação
Contação de história mexe com imaginário infantil

Com as férias escolares de meio de ano chegando ao fim, uma ótima opção para   curtir o final de semana com a família é a Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL), localizada dentro do próprio parque (Avenida Queiroz Filho. 1205, Alto Pinheiros).

Com o objetivo de aguçar o hábito da leitura e a imaginação das crianças, a BVL organiza a Hora do Conto, A cada semana é apresentada uma história diferente com a equipe da biblioteca e com grupos convidados. A atividade é presencial. Não é necessário fazer inscrição.  Neste sábado, 29, das 16h às 16h45 a Cia. Pé do Ouvido propõe uma viagem pelo universo de Frida Kahlo, conto de Nádia Fink. No domingo, também das 16h às 16h45, a história do dia fica por conta dos Contos de Beedle, o Bardo, de J. K. Rowling, com a Cia Canta um Conto.

Tanto no sábado quanto no domingo, das 11h às 11h45, a BVL oferece o Lê no Ninho, atividade dedicado às famílias com crianças de 6 meses a 4 anos, o programa proporciona uma experiência de interação com a leitura na primeira infância e tem como objetivo estimular o vínculo afetivo e promover a leitura desde cedo. Não é necessário inscrição. Vagas limitadas, preenchidas por ordem de chegada.

E quem tem sete anos ou mais pode participar da Oficina de Xadrez, que acontece no sábado, 29, às 15h.Os participantes aprendem as regras, os movimentos das peças e algumas táticas, além de disputar partidas. A atividade conta com instrutor que orienta os iniciantes e esclarece as dúvidas dos mais experientes. Pessoas com deficiência visual dispõem de tabuleiros adaptados.

Mais acessadas

Lisa Kalil faz pré-lançamento do álbum ‘Vitrais’ no teatro Brincante

Foto: Lisa Kalil faz pré-lançamento do álbum ‘Vitrais’ no teatro Brincante

Rosto perfeito

Foto: Rosto perfeito

Masterclass Espumantes

Foto: Masterclass Espumantes

Mais recentes

Praças renovadas

Foto: Praças renovadas

Núcleo Ajeum apresenta “PADÊ” no Teatro Cacilda Becker

Foto: Núcleo Ajeum apresenta “PADÊ” no Teatro Cacilda Becker

Moradores trabalham pelo tombamento do Marco da Lapa e de praças da região

Foto: Moradores trabalham pelo tombamento do Marco da Lapa e de praças da região

Lapa lidera ranking regional de casos de dengue

Foto: Lapa lidera ranking regional de casos de dengue