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Contaminação gera|preocupação

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Terreno da Faiveley está sendo monitorado pela Cetesb

Depois que o engenheiro do setor de áreas
contaminadas da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo),
Vicente de Aquino Neto, falou sobre as condições da contaminação do
terreno da antiga Usina de Compostagem da Vila Leopoldina, onde a
Prefeitura pretende instalar o Parque Orlando Villas Bôas, chegou à vez
do representante da metalúrgica Faiveley Transport do Brasil (antiga
Sab Wabco do Brasil) – apontada como uma contaminante da área –
comparecer a Comissão Parlamentar de Inquérito de Danos Ambientais da
Câmara Municipal de São Paulo, na terça-feira (20), para explicar as
providências tomadas para solucionar o problema.
O presidente da Faiveley, Carl Eric Alvenius, foi convocado pela CPI,
mas quem compareceu foi o diretor de Meio Ambiente da empresa, Luiz
Carlos Constantino, representando Alvenius. Ele lembrou que a Faiveley
comprou a Sab Wabco (na década de 90) de um grupo suíço, que por sua
vez adquiriu a empresa da Fresinbra Industrial – de um grupo americano
-, que era dona do terreno desde 1956. O terreno da metalúrgica
Faiveley (antiga Sab Wabco), na rua Lauriano Fernandes Junior, que era
usado pela indústria de peças e equipamentos para locomoticas e trens,
fica próximo da área (contaminada) onde está prevista a instalação do
parque.

Contaminação

Segundo Constantino, a empresa investiga o problema da contaminação
(que teria atingido até o lençol freático). “Ainda não há uma certeza
do avanço da pluma de contaminação até a área do parque. Hoje existe
dois projetos acontecendo no terreno da antiga Sabwabco (onde está em
processo de remediação). Foram instaladas barreira hidráulica no
perímetro do terreno (da empresa) com o objetivo de evitar que essa
contaminação saia (para a área vizinha). Outra forma é se caso essa
pluma sair, essa barreira hidráulica, traga a contaminação por meio de
um sistema de vácuo”, explicou ele. “Existe um compromisso de venda da
área da empresa a uma incorporadora (Cyrella), só que tem esse
impeditivo com relação a remediação (descontaminação) da área”, revelou
o diretor.
Para o representante do Conselho Regional de Meio Ambiente,
Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da Subprefeitura da Lapa
(Cades Lapa), Reinaldo Holdschip, a intenção da Faiveley é discutir com
a sociedade uma maneira de equacionar o problema. “Vamos propor uma
reunião com os membros do Cades, a sociedade civil, e a Faiveley, para
ver qual solução é mais indicada para o resolver o passivo (ambiental)
da área da ex-usina”, afirma Reinaldo Holdschip.

Diretor da Emurb|presta contas

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Comissão cobra do diretor da Emurb sobre Operação Urbana Água Branca

O diretor de Operações da Emurb (Empresa
Municipal de Urbanização), Rubens Chammas, atendeu a convocação da
Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara
Municipal requerida pelo vereador Paulo Frange para explicar a
contabilidade da Operação Urbana Água Branca, na reunião de
quarta-feira, 21. No dia 20, Chammas já havia prestado esclarecimento
na Comissão de Finanças.
Ele começou a explanação dizendo que a Emurb tem aplicado,
rigorosamente, a lei tanto do ponto de vista de cálculo e contrapartida
quanto de aplicação de recursos. “Paralelamente a isso, estamos
desenvolvendo a proposta de uma nova Lei da Operação Urbana Água
Branca”, disse o diretor da Emurb.
Chammas falou sobre a situação atual da Operação, do Plano Urbanístico
e as propostas de revisão da Lei. “O perímetro da Operação Urbana Água
Branca é de 540 hectares. A proposta inicial da Lei era criar um
contraponto com o adensamento da região sudoeste e a Lei indicou 300
mil metros quadrados para residenciais e 900 mil para não residenciais.
Esses estoques não são divididos por setores, são para todo o
perímetro”.
O Caixa da Operação Urbana conta, atualmente, com R$ 72 milhões (R$ 60
milhões e R$ 12 milhões de receitas financeiras), originados com
recolhimento de outorga onerosa. “O grosso desse montante veio a partir
de 2006”, disse Chammas. “Começamos a arrecadar recursos de 2007 para
frente. Em relação às saídas, que são pequenas, R$ 1,5 milhão ao longo
desse tempo, perfazendo um saldo de R$ 69 milhões”.
Segundo o demonstrativo apresentado por Chammas, o saldo da Operação já
está quase 60% comprometido com projeto executivo e execução de 11
obras que estão em andamento, no total de R$ 17 milhões. “As obras
começaram em 4 de junho de 2009”.
Para Paulo Frange, as explicações dadas foram repetitivas e não
convenceram. “Falta transparência por parte da Emurb”, afirma o
vereador que estuda a possibilidade de pedir a abertura de uma CPI para
investigar a Operação urbana Água Branca.

Osmar de Oliveira|Vida com os atletas

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Osmar de Oliveira

Osmar de Oliveira começou na medicina, depois se formou também em jornalismo e hoje exerce as duas profissões com maestria. Além de comentarista esportivo na TV Bandeirantes, ele também é ortopedista e possui uma rede de clínicas, com uma há 15 anos em Perdizes. Nesta entrevista, ele conta sua história com os esportes, em especial o futebol, os tempos em que foi médico do Corinthians, quando entrou para a televisão e sua carreira na telinha (ele já passou por todos os canais de TV aberta) e também sobre o seu trabalho com medicina esportiva.

Você se formou em medicina e depois em jornalismo. Como escolheu cada profissão?
Quando eu era jovem, as opções de escolha eram muito pequenas. Ou você fazia engenharia, ou medicina ou direito. E fui decidir mesmo no meu último ano do colegial. Decidi pela medicina talvez porque tivesse um pouco de dom, imagino eu. Logo que me formei, eu trabalhava muito, porque fazia residência, dava plantão. Cheguei a conclusão de que eu estava ficando um pouco “emburrecido”. Eu não conseguia acompanhar a evolução do mundo, não tinha tempo de ler, não dava para assistir televisão, mal lia o jornal. Aí, resolvi fazer uma faculdade para que me colocasse de volta ao mundo moderno. E só poderia ser comunicação social. Eu não entrei pra ser jornalista, entrei para aprender alguma coisa a mais. Achava que eu tinha jeito para escrever, mas que eu precisava aprender a escrever.

É difícil lidar com duas profissões que exigem bastante tempo?
Tenho uma filosofia de vida que eu não perco tempo para nada. Leio muitos jornais, fico na internet direto para saber o que está se passando, acompanho muito o futebol, e tenho meu tempo da medicina que, geralmente antes de dormir, tudo o que eu recebo aqui de atualidades de medicina eu levo e leio. E depois eu ainda faço Sudoku. Sou louco por isso. Meu pai era um trabalhador também, meus irmãos são assim. Estou toda hora fazendo alguma coisa.
O senhor sempre gostou de esportes, de futebol?
Meu pai era alfaiate e um torcedor do Corinthians fanático. O companheiro dele era o rádio. Eu cresci dentro da alfaiataria escutando rádio e ouvindo o que meu pai falava do Corinthians. Eu sempre brinco que não nasci corinthiano, fui concebido corinthiano porque até o espermatozóide do meu pai era corinthiano. Quando eu fiz 7 anos, meu pai me levou num jogo pela primeira vez e fiquei encantado com aquilo que eu via no estádio do Pacaembu. Eu joguei muito futebol, virei dirigente de clubes de várzea. E, no meu ano de cursinho, eu tive proposta para ser jogador de futebol. Mas resolvi não aceitar. Durante minha carreira de medico, eu fui um dos idealizadores de um programa que tem até hoje na secretaria municipal de esportes que chama “adote um atleta”, em que a gente tinha atletas de futuro promissor em todas as modalidades esportivas. Aí eu tive o prazer de ser médico da Hortência, da Paula, do João do Pulo, do Oscar, do Marcelo, todos esses grandes astros brasileiros. Aí eu comecei a aprender não só o futebol, mas também boxe, atletismo, natação. E não parei mais.

O gosto pelo futebol o influenciou a virar ortopedista?
Eu entrei na faculdade pensando: “um dia eu vou ser médico do Corinthians”. E acabei sendo.

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E como o senhor conseguiu entrar no Corinthians?
Na faculdade, quando faltava um professor, eu ia visitar o pronto socorro. Numa tarde, chegou uma mulher com um quadro de abdominal agudo. O cirurgião de plantão mandou ela subir imediatamente e me vendo ali, me chamou para ajudá-lo. O anestesista dessa cirurgia era o médico do time da cidade, o São Bento de Sorocaba. Durante a cirurgia, ele estava se queixando que iria começar o campeonato, que ele não aguentava mais e que ia pegar um garoto da faculdade para ajudá-lo. Eu levantei a mão e falei: sou eu. No São Bento de Sorocaba, eu era mais jovem que os outros médicos, fazia um trabalho mais moderno. Isso começou a chamar a atenção do presidente do Corinthians. Ele soube que eu era corinthiano e me fez um convite. Fui para ser médico do basquete e do futebol amador e, em um ano, passei pro futebol profissional. Foram 9 anos que marcaram muito minha vida.

Como entrou para a TV?
Na Copa de 78 havia um programa na TV Gazeta que era líder de audiência em termos de mesa redonda de futebol. Um jogador da seleção brasileira foi cortado por problemas médicos e eles me convidaram para dar uma entrevista. Esse programa era feito por um comandante e 11 jornalistas. Nesse dia, um deles faltou e eu, como entrevistado, acabei virando o 11º dessa mesa. Eles acharam que eu tinha jeito de olhar para a câmera, de falar, e pediram que eu continuasse. Comecei e não parei mais.

O senhor trabalhou em todas as TVs abertas. Como está sendo essa experiência na telinha?
Eu comecei em 78, na Gazeta. Durante essa passagem, fazia transmissões de jogos de basquete. Em 81, a Globo comprou os direitos do campeonato paulista de basquete. Como eu era o único locutor de basquete, ela me chamou e eu fui. Fiz também futebol, Jogos Panamericanos. O Luciano do Vale saiu da Globo e foi montar na Bandeirantes o Show do Esporte. O projeto era maravilhoso, ele me convidou e eu, fascinado por essa ideia, fui. Em 85, o Silvio Santos resolveu montar uma equipe de esportes e me convidou para tomar conta. Depois a Manchete começou a se instalar aqui e me chamaram. Fiquei lá por 2 anos. O Silvio Santos me chamou de volta porque ele queria reerguer o departamento de esporte. Depois, fui trabalhar na PSM, uma emissora americana que estava se radicando aqui no Brasil. A Record estava crescendo, resolveu encampar o futebol e lá fui eu. Quando acabou, eu fui para casa achando que tinha terminado o ciclo. Mas a Band me chamou de volta e estou lá até hoje.

Dos jogos que já narrou, qual foi o mais emocionante?
Na Copa que a Argentina foi campeã do mundo, eu narrei o gol de mão do Maradona. Em 87, o Brasil, disputando os jogos Panamericanos de Cuba, fez a maior exibição que existiu até hoje em termos de basquetebol brasileiro. Narrei o recorde do Ben Johnson nos Jogos Olímpicos de Seul, foi uma marca fantástica. E logo em seguida, fui eu quem anunciou em primeira mão que ele estava dopado. Foram várias coisas, mas essas foram muito marcantes.

O senhor lida muito com doping na medicina esportiva?
Quando eu saí do Corinthians, estava começando o controle de dopagem mais rigoroso no Brasil. O presidente da Federação Paulista de Futebol na época resolveu criar um departamento e me convidou. A CBF também me convidou, quatro anos depois, e eu fui tomar conta no departamento lá no Rio de Janeiro. Acabei me viciando no estudo da dopagem. É uma matéria muito difícil. É fácil fazer o controle. Agora o estudo é muito difícil, porque envolve muita química. E sou um dos poucos que estuda isso aqui no Brasil.

Muitas pessoas viraram atletas de fim de semana. Isso é arriscado?
Elas podem se exercitar e devem. Se você fizer atividade física menos do que três vezes por semana, você não vai ganhar grandes benefícios. Se você só conseguir fazer duas, de qualquer maneira você está queimando gordura, mexendo sua musculatura e melhorando a qualidade do seu sono. Mas se você não tem tempo para nada e só consegue correr um pouco no parque no domingo, você não está se tornando um esportista nem um atleta. O momento é ideal para um  contato com o sol, de jogar pra fora o estresse da semana, e de ter uma certa sociabilização.
E que cuidados eles devem tomar?
Não pode chegar e sair jogando. Tem que fazer alongamento. Se ele tomar cuidado com o alongamento e não se exceder na atividade, ficar extremamente cansado, está perfeito. E eu ainda aconselho: se você já completou 25 anos, mesmo que ache que é saudável, vale a pena passar num médico para ele dar uma olhada no coração. Passou de 35 anos, além disso, vale a pena exames de laboratório e fazer o teste de esforço para ver como o coração se comporta na hora do esforço físico.

Quais casos são mais comuns na sua clínica?
Minha clínica tem essa figura de ser muito voltada para a medicina esportiva. Aqui tem pacientes de todo tipo. Mas tem uma quantidade grande de pessoas que tiveram problemas ortopédicos por causa de atividades físicas ou aquelas que ainda não tem problemas mas já vem nos procurar para saber o que tem que fazer para que a atividade física não prejudique o meu corpo.

Quando elas devem procurar o médico?
Eu acho que, se você vai começar uma nova atividade física, vale a pena ir conversar com um médico. E, a cada dor que foge da dorzinha normal de esforço vale a pena ir ao médico, porque uma dorzinha na coxa que nunca aconteceu pode ser um começo de uma distensão muscular.

www.osmardeoliveira.com.br

Zeppelin Madalena

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Jeitão de boteco, opção certa para quem quer paquerar e se
divertir. O som vai do blues ao jazz, passando por clássicos do rock. O
cardápio tem deliciosos pratos e para beber há drinques como o Mojito. Abre de
terça a sexta, às 17h; aos sábados, às 13h, e aos domingos, às 16h. Rua
Aspicuelta, 524, Vila Madalena. Telefones 3814-8763 e 3813-6293.

Piratininga Bar

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Aconchegante, o local faz história na Vila desde 1992. O
chope bem tirado e cremoso. Petiscos saborosos como os pastéis e também a
famosa picanha. A programação musical em clima romântico. Rua Wisard, 149, Vila
Madalena. Telefone 3032-9775. www.piratiningabar.com.br

Pé de Manga

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Grande área ao ar livre com belo jardim e mangueiras que dão
nome ao local. O cardápio é variado, tradicionais petiscos de bar, originais
sanduíches, pratos e sobremesas. Aos sábados, feijoada a partir das 12h30. Abre
de segunda a quinta, das 18 às 2h; sexta e sábado, das 12 às 4h, aos domingos
das 12 às 22h. Rua Arapiraca, 152, Vila Madalena. Telefone 3032-6068.

Jacaré Grill

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Seguindo o slogan: “a comida é ótima, mas se isso
bastasse você não sairia da casa da sua mãe”, bar ideal para o público na
faixa dos 30 anos paquerar, especialmente, nas tardes de sábado e domingo.
Terça a sexta, das 12 às 2h. Sábado, domingo e feriado, das 12h às 20h. Rua
Harmonia, 337. Telefone 3816-0400.

Genésio Pasta e Chopp

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Dos mesmos donos do Filial, ocupa o endereço de uma antiga
oficina mecânica. Aposta na combinação chope cremoso com massas, tais como o
espaguete ao vôngole e o penne à primavera com manjericão, mussarela de búfala
e tomate. O cardápio tem dezesseis coberturas de pizza individual e bruschettas.
A cozinha fica aberta até a madrugada. Na semana das 17 às 4h. Sábado e domingo
a partir das 12h. Rua Fidalga, 259-A, Vila Madalena. Telefone 3812-6252.

Galinheiro Grill

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O bar fiel à sua especialidade: frango grelhado
e a polenta salpicada com parmesão ou a picanha tanto no almoço quanto no happy
hour. Rua Inácio Pereira da Rocha, 231, Vila Madalena. Telefone 3816-3208.

Cordel da Vila

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Em ambiente moderno, a cozinha pernambucana é
apresentada com pratos com boas apresentações. Bobó de camarão sem azeite de
dendê; picanha de carne de sol na chapa guarnecida de mandioca frita ou cozida.
Finalize a refeição com o bolo típico. Rua Aspicuelta, 471. Telefone 3375-0471.

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