No cruzamento das ruas Apinajés, Herculano e Soledade tem uma minúscula praça. Tempos atrás ela serviu de moradia para sem-tetos, depois virou estacionamento de uma concessionária das proximidades e depois foi uma lixeira a céu aberto. Até um incêndio causado por vândalos quase causou a morte de um pé de chapéu-de-sol que foi plantado há cerca de uma década.
Hoje, a praça está restaurada e virou ponto de encontro dos vizinhos da redondeza. A mudança aconteceu graças à iniciativa do artista plástico, designer e grafiteiro Jaime Prades (www.jaimeprades.com.br), que mora a poucos metros da praça. Incomodado com a decadência e o descuido deste pequeno espaço urbano, “deixei de ser espectador e fiz o que pude fazer”, resume Jaime, que resolveu colocar a mão na massa e solitariamente mudou a situação da praça.
Com sua ação, outros vizinhos foram chegando e se conhecendo. Hoje, vários cuidam do espaço. Depois de limpar a praça, Jaime decidiu grafitá-la “para deixar o lugar mais humanizado”. O grafite de Jaime não tem por objetivo decorar. “Feito em preto-e-branco, a ideia é que a vizinhança não se esqueça de sua história e dos fatos que aconteceram com a praça”, explica ele.
Sua ação na praça virou crônica do jornalista Gilberto Dimenstein, na Folha de São Paulo. Para Jaime, “ter desencadeado o espírito de vizinhança, com os vizinhos se conhecendo, mudou muito, todos ficamos mais humanizados e hoje conheço muito deles e de vez em quando nos reunimos na praça para conversar sobre a vida”.
Com essa mudança, a esquina ficou mais alegre. A árvore que quase virou carvão já está se recuperando e várias sementes estão caídas pelo piso. A árvore virou também uma instalação: Árvore das Perguntas, diversas cartolinas com perguntas instigantes e necessárias – do tipo: “você tem feito sua parte?” – estão penduradas pelos galhos. “A ideia é instigar o passante”. Em vez de bancos, pedras ocupam o centro da praça.
Um jardineiro da região plantou algumas folhagens e flores já brotaram. Jaime e os vizinhos planejam fazer um mosaico e criar uma oficina para a vizinhança que agora tem orgulho da sua pracinha.
Uma pequena praça|uniu os vizinhos
Comunidade já vive|espírito natalino
Faltando menos de um mês para o
Natal, as comunidades se mobilizam para as festas de final de ano. O
Conselho das Associações Amigos de Bairro da Região da Lapa (Consabs),
com apoio de entidades locais prepara mais uma edição do Natal
Comunitário. “Este ano vamos comemorar na Praça José Roberto (City
Lapa), na região da Rua Gavião Peixoto, em frente à ACM e na Paróquia
Nossa Senhora da Fátima”, afirma o presidente do Consabs, José Benedito
Boneli Morelli. “No dia 11 de dezembro vamos celebrar a missa dos
enfermos (na paróquia), às 15h. No dia 13, às 10h está marcada missa
campal na praça. Antes e depois teremos apresentação de corais”,
explica Boneli.
Mas desde já existe quem esteja em clima de Natal, como os Rotarys
Lapa, Alto da Lapa e Associação das Famílias Rotarianas da Lapa
(Asfarla) que ao lado de outras entidades participam do Natal
Solidário, iniciativa do Bourbon Shopping Pomepia (Rua Turiaçu, 2.100),
que se estende até o dia 21. As entidades participantes indicaram nomes
de crianças sob os cuidados de entidades assistenciais. O nome de 700
meninos e meninas estão colocados numa árvore de Natal montada no
shopping. A idéia é convidar as pessoas a escolher um desses nomes e
comprar um presente que as entidades encaminharão para a cada criança
contemplada.
Neste sábado, 28, o Shopping Center Lapa se prepara para receber Papai
Noel. A chegada do Bom Velhinho está marcada para às 13 h (Rua Catão,
72). As comemorações natalinas coincidem com os 41 anos de fundação do
Shopping Lapa, completados no último dia 24.
No dia 6 de dezembro (domingo), a partir das 15h, moradoras do Alto da
Lapa pertencentes a um grupo de Coração de Maria da Paróquia Nossa
Senhora de Fátima da Leopoldina organizam a 6º edição do Natal na
Praça. O evento acontece na Praça Oswaldo Dal Belo, no final da Rua
Laurindo de Brito. Elas moram na região próxima a área verde e todos os
anos realizam a reunião comunitária com distribuição de brindes e a
chegada do Papai Noel que este ano falará sobre o tema “Deus na
Tecnologia” em sotaque caipira. Segundo a organizadora do evento, Ana
Maria Pinheiro Ramos, o objetivo é distribuir a semente da Paz
(compreensão, perdão, paciência…) para que durante o ano as pessoas
trabalhem a idéia. “Vamos falar muito sobre temas como respeito ao meio
ambiente. Cuidar do lixo é um respeito à natureza. Quem respeitar, vai
colher frutos”, lembra Ana.
Região recebe|Papai Noel
Dois eventos abriram os festejos
natalinos na semana. No sábado, 14, uma grande festa foi preparada no
Continental Shopping para receber Papai Noel. O evento contou com a
participação de coral e show pirotécnico.
Na segunda-feira, dia 16, foi lançado oficialmente o projeto Papai Noel
dos Correios 2009, com a chegada do bom velhinho à sede regional da
empresa, na Rua Mergenthaler, na Vila Leopoldina.
A iniciativa dos Correios é bem simples, sendo que qualquer pessoa pode
adotar uma carta e ser o Papai Noel de alguma criança paulistana. Para
isso basta ir à Agência Central, localizada na Rua Mergenthelaer, 592,
ler as cartinhas que já estão à disposição e escolher a qual ou quais
deseja atender. Assim, o Natal de muitas crianças será diferente e
repleto da magia que só Papai Noel sabe espalhar.
No evento de lançamento estavam presentes o presidente dos Correios
Carlos Henrique Custódio e o diretor Regional José Furian Filho. Eles
aproveitaram a ocasião e lançaram os selos da série nataliana deste
final de ano.
Religião e|sexualidade
Dois temas que opostos, religião e sexualidade, são tópicos de discussão e controvérsia em qualquer grupo. Gina Strozzi é graduada em pedagogia, teologia e psicologia, especialista em Sexualidade Humana, mestre e doutora em Ciências da Religião, e entende como ninguém sobre o assunto. Ela realiza muitas pesquisas sobre isso entre as aulas que leciona na Universidade Mackenzie e na clínica em que atende. Nesta entrevista, ela nos conta um pouco sobre como um tema influencia a vivência no outro e como eles são discutidos hoje em dia.
Como se dá a relação entre a religião e a sexualidade?
Quando entendemos a questão da religião, entendemos como alguém que está ligado ao sagrado. Sempre as interdições com relação à sexualidade voltadas para qualquer religião estão baseadas na noção de que você tem que se dedicar inteiramente ao sagrado, ao divino. Qualquer distração tira você da meta que é adorar a Deus, a Alá, santificar o seu ser. Se compreendermos isso, sabemos que o poder da sexualidade é o primeiro que será interditado, porque ele é muito forte no ser humano. É muito prazeroso, libidinal, no sentido de que essa energia liga essas pessoas a outras pessoas e aí levaria à distração.
Há alguma religião que não tenha uma restrição muito grande à sexualidade?
O budismo talvez seja a religião que melhor concentra a questão da sexualidade. Ele vê o corpo não como algo que intermedia ele ao sagrado. A noção protestante, a cristã em geral, tem a ideia de que a profanação, a promiscuidade, a prostituição, a fornicação são todos termos que estão ligados ao pecado da carne, que desviaria o sujeito do ideal maior, que era adorar a Deus que, na verdade, está muito ligado à questão da própria Igreja. No budismo, é como se o próprio corpo adorasse. As religiões monoteístas são muito restritivas em relação ao sexo, porque elas têm condições para o sujeito ser salvo, adorar a Deus, etc.
Qual seria o motivo da proliferação de igrejas no Brasil?
O Brasil é um dos países que mais têm igrejas instaladas. Cada bairro tem uma diversificação enorme, desde seitas que são mais restritas, até religiões mais abertas. Vemos o Padre Marcelo, o Padre Fábio de Melo movendo multidões. Parece uma grande contradição: em tempos que o mundo está se secularizando, se despindo de qualquer tipo de segmento, de doutrina, você vê do outro lado o crescer dessas religiões. Porque as questões social, econômica, de educação são complexas. Quando esses setores humanos começam a falir, a instância da religião tende a se avantajar na mesma proporção.
As pessoas estão mudando mais de religião?
Acho que tem a questão da pertença religiosa. Hoje existe de fato um trânsito religioso maior, mais livre. Antigamente, o sujeito nascia e morria naquela religião. Hoje vemos até castas de hindus, de indianos se movendo. O trânsito é maior porque se a minha religião não responde aos meus anseios e necessidades, eu transito para um outro lado. E na mesma proporção, cresce os que não têm religião, que abrem mão de qualquer segmento, qualquer lei superior a eles.
Por que elas buscam a religião?
Não só em momentos de caos, de doença, de tragédia na família, ou de calamidade financeira. Acredito que o ser humano tem uma tendência a se ligar ao sagrado, apesar de todo esse contexto que vivemos hoje, muito hedônico, de muito prazer e liberdade, de qualidade do sujeito. No geral, em momentos de muita felicidade, um sujeito pode agradecer, e de muita necessidade, ele busca pedir, se agarrar em alguma coisa, e a religião está muito presente.
A repressão da sexualidade está ligada à religião?
Muito. E imprime na questão da educação: como os pais educam os filhos, o quanto eles falam sobre a sexualidade, como falam, como reagem? Temos até hoje mães que as crianças perguntam o que é sexo e elas fazem cara de espanto. E elas transmitem para as crianças a ideia de que a sexualidade deve ser uma coisa ruim, perigosa, e causa um sentimento de castração nas crianças. E não só nas crianças. Eu coordeno algumas pesquisas que apontam que sujeitos de 25 anos para cima, herdeiros dessa noção de mães da década de 1960, 1970, 1980, que os pais nunca falaram sobre isso com eles. E isso está ligado ao silêncio com relação à sexualidade. Sempre vivemos a sexualidade, mas nunca comentamos, discutimos sobre ela. A religião continua sendo um dos grandes impeditivos de tratar a questão da sexualidade com mais liberdade, autonomia e consciência.
As pessoas estão mais liberais em relação ao sexo ou ele ainda continua um tabu?
Elas estão procurando muito respostas para a própria sexualidade. Eu tenho um consultório em que os pacientes falam que querem conhecer melhor, de uma forma segura, a respeito da própria sexualidade, de experiências que viveram na infância, coisas que podem refletir hoje no relacionamento deles. As escolas me chamam para dar palestras, cursos, capacitação de professores e profissionais que estão preocupados em compreender a questão da sexualidade. Mas tem uma coisa que é muito importante: a sexualidade sempre esbarra numa questão que é muito pessoal, moral, que implica nas questões religiosas, de herança de família, das ideias que ela defende.
E em relação à opção sexual?
Hoje, discussões como homossexualidade, bissexualidade são muito efervescentes dentro da sociedade. A gente tem as paradas gays no mundo, onde há uma grande movimentação de pessoas. Querendo ou não, isso movimenta os valores da família porque vemos isso, temos amigos, irmãos, alguém da família com orientação sexual diferente. E isso começa a se aproximar de nós e temos que tomar pé da situação em termos de, no mínimo, informação e consciência. Daqui para a frente, as discussões vão gerar muito boas informações.
E a educação sexual nas escolas?
Um professor tem que ter muito critério e compreensão do assunto, porque ele não está ali para dar a opinião pessoal dele. Ele está ali para abrir a discussão, ouvir, expor as interfaces, mostrar como é tratado um assunto. Ele nunca pode pessoalizar as situações ou os conceitos, mas sempre tratar de uma forma que busque primeiro a prevenção, os cuidados, depois a informação consciente com muita responsabilidade para levar o aluno a crescer em âmbitos do conhecimento da própria sexualidade.
Qual a importância da educação sexual desde cedo com as crianças?
Acho que a escola e a família têm sua função. Pais que se calam, que maltratam as crianças, que as punem quando elas perguntam sobre o assunto provocam comportamentos altamente clandestinos. Se ela entende que não pode falar com eles sobre aquilo, ela leva a repressão para trás da cortina. Ela pode patologizar uma situação que poderia ter sido tratada com muita tranquilidade. A família é um lugar de se tratar a sexualidade em primeira instância, de como são os processos naturais de engravidar, por exemplo. E de uma forma simples, direta. Você nunca viola, violenta a criança. Sempre parte do princípio de que a criança sabe, aproveitando a própria fantasia dela, trazendo as questões que são pertinentes para a idade dela.
As pessoas estão se compreendendo mais sexual e religiosamente? Elas estão aceitando mais umas às outras?
Isso envolve a liberdade em geral, a questão das diferenças. Hoje a gente tem uma luta por direitos de equidade no mundo inteiro contra o preconceito, a falta de informação, que leva a tantas ignorâncias. E isso envolve a sexualidade e também a religião. Em termos de sexualidade e religião, a falta é um problema e o excesso também. A questão do equilíbrio é fundamental.
Reabertura do teatro|Cacilda Becker
Fechado desde dezembro de 2007, o Teatro
Cacilda Becker reabre ao público com novo visual na próxima
sexta-feira, 20, mas a cerimônia de entrega das instalações ampliadas
será na terça-feira, 17, com a presença do prefeito Gilberto Kassab e
autoridades municipais.
A reabertura ao público terá a estréia do espetáculo Apontotchekhov,
com direção de Fernando Neves, conhecido por seu trabalho com a Cia. Os
Fofos Encenam. A peça é inspirado no livro Carta a Suvórin, de Anton
Tchekhov, traz em cena os atores Alfredo Trembeiro e Kleber Góes que
ficam em cartaz dia 20 e 21 às 21h e 22 de novembro às 19h. Aos sábados
e domingos, será encenada a peça infantil Peter Pan e Wendy, da Cia. Le
Plat du Jour.
Investimento
Com um investimento de mais de R$ 4,5 milhões, a obra compreendeu
quatro intervenções principais: no palco, na caixa cênica e no que se
refere a acessibilidade e paisagismo. A maior delas ocorreu no palco,
de onde foram removidos os camarins que ocupavam parte da boca de cena.
Com isso, ampliou-se o espaço cênico, que traz os recursos técnicos
necessários para as novas apresentações. A altura foi aumentada de seis
para 11 metros, possibilitando o incremento no número e capacidade das
varas cênicas, permitindo o uso de possibilidades mais amplas em termos
de cenografia e iluminação. O Teatro Cacilda Becker fica Rua Tito, 295,
telefone 3864-4513.
Batucada se aprende|na escola.
Valorizar a percussão brasileira e difundir as suas inúmeras variações é o que se propõe a Prego Batido Escola de Percussão Brasileira que fica em uma pacata e tranquila rua do Sumaré desde 2003.
Ela é dirigida pelo pernambucano Eder O Rocha, (com a letra O em maiúscula, que segundo ele “significa alguém que é confiável”). Músico que desde 1983 se dedica à percussão, ele fez parte por uma década da banda de mangue beat Mestre Ambrósio, e com ela veio à São Paulo. Depois de deixar a banda, se dedicou ao ensino da percussão e criou a escola de ritmos.
Os cursos são para todos os níveis e tem também cursos livres, “que não forma um músico, mas sim informa o que vem a ser a percussão brasileira”, resume ele.
Eder gravou o CD Circo do Rocha (2003) e escreveu o livro Zabumba Moderno, voltado à zabumba e outros ritmos nordestinos. Atualmente, trabalha com outros grupos musicais como o Grupo Mutrib e o Trinca Ferro grupo instrumental onde toca bateria. A artista plástica Rafaela Nepomuceno, sua esposa, divide com ele a administração da escola. Oferece entre outros cursos, frevo, samba e instrumentos como o atabaque e o pandeiro em versão brasileira, “que são diferentes do atabaque africano e do pandeiro árabe”, explica ele.
Morar em bairro foi uma casualidade que deu certo. “Agora virou ponto cultural-musical do bairro”. A convivência com a viziValorizar a percussão brasileira e difundir as suas inúmeras variações é o que se propõe a Prego Batido Escola de Percussão Brasileira que fica em uma pacata e tranquila rua do Sumaré desde 2003.
Ela é dirigida pelo pernambucano Eder O Rocha, (com a letra O em maiúscula, que segundo ele “significa alguém que é confiável”). Músico que desde 1983 se dedica à percussão, ele fez parte por uma década da banda de mangue beat Mestre Ambrósio, e com ela veio à São Paulo. Depois de deixar a banda, se dedicou ao ensino da percussão e criou a escola de ritmos.
Os cursos são para todos os níveis e tem também cursos livres, “que não forma um músico, mas sim informa o que vem a ser a percussão brasileira”, resume ele.
Eder gravou o CD Circo do Rocha (2003) e escreveu o livro Zabumba Moderno, voltado à zabumba e outros ritmos nordestinos. Atualmente, trabalha com outros grupos musicais como o Grupo Mutrib e o Trinca Ferro grupo instrumental onde toca bateria. A artista plástica Rafaela Nepomuceno, sua esposa, divide com ele a administração da escola. Oferece entre outros cursos, frevo, samba e instrumentos como o atabaque e o pandeiro em versão brasileira, “que são diferentes do atabaque africano e do pandeiro árabe”, explica ele.
Morar em bairro foi uma casualidade que deu certo. “Agora virou ponto cultural-musical do bairro”. A convivência com a vizinhança é pacífica, segundo ele, “porque respeito a tranquilidade dos vizinhos, principalmente aos sábados”.
Além dos cursos de percussão, a Bate Prego promove exposições de arte e eventos culturais. Por ocasião do Dia da Mentira, em primeiro de abril passado, a Bate Prego promoveu o 1º Concurso de Mentiras. O concurso reuniu um pequeno número de “mentirosos”. Cada um contou e interpretou sua “mentira” e o público presente elegeu a melhor “mentira”.
Eder acredita que a troca de experiências entre músicos tarimbados e os alunos é importante. Pensando assim, promove uma vez ao mês, de acordo com a disponibilidade do músico convidado, uma apresentação aberta à comunidade. Dani Zulu se apresentou no último dia 17 de outubro.
A escola de percussão também tem anexas uma loja e uma livraria especializada em partituras musicais, livros e CDs voltados à música brasileira, com ênfase à percussão.nhança é pacífica, segundo ele, “porque respeito a tranquilidade dos vizinhos, principalmente aos sábados”.
Além dos cursos de percussão, a Bate Prego promove exposições de arte e eventos culturais. Por ocasião do Dia da Mentira, em primeiro de abril passado, a Bate Prego promoveu o 1º Concurso de Mentiras. O concurso reuniu um pequeno número de “mentirosos”. Cada um contou e interpretou sua “mentira” e o público presente elegeu a melhor “mentira”.
Eder acredita que a troca de experiências entre músicos tarimbados e os alunos é importante. Pensando assim, promove uma vez ao mês, de acordo com a disponibilidade do músico convidado, uma apresentação aberta à comunidade. Dani Zulu se apresentou no último dia 17 de outubro.
A escola de percussão também tem anexas uma loja e uma livraria especializada em partituras musicais, livros e CDs voltados à música brasileira, com ênfase à percussão.
Prego Batido
Rua Morro Agudo, 101, Sumaré.
Telefone 3868-1497. www.pregobatido.com
A Vila Madalena|e suas mudanças
A Vila Madalena já foi tema de novelas e músicas. Mas são poucos os estudos acadêmicos sobre o bairro. Graduada em Turismo, professora da Universidade de Sorocaba e mestre em Hospitalidade, Vanessa Pinheiro Dantas usou o bairro como tema para sua tese de mestrado. Durante um ano e meio estudou as mudanças ocorridas por meio de entrevistas com moradores mais antigos do bairro. Nesta entrevista, ela conta sobre suas descobertas para seu trabalho: Vila Madalena – Imagens e representações de um bairro paulistano, que está disponível no site do Domínio Público (www.dominiopublico.gov.br).
O que te levou a fazer uma dissertação de mestrado sobre o bairro?
Eu nasci e morei 27 anos na Vila Madalena. Quando eu entrei no mestrado eu já tinha desejo de fazer alguma coisa sobre o bairro. Era um desejo de estudar por ter nascido lá, pela convivência, por gostar da Vila, por ter deixado de morar na Vila e não ter deixado de frequentá-la.
Como escolheu o tema?
No início, quando eu encontrei com a minha orientadora, eu tinha outro tema. E numa conversa, ela descobriu essa paixão que eu tenho pelo bairro e começou a me instigar. Uma das coisas que chamou mais a atenção foram as transformações que aconteceram ao longo principalmente das duas últimas décadas. Tinha uma curiosidade de saber como aconteceu tudo isso.
E como aconteceu a seleção dos entrevistados?
Na verdade, foram pessoas da minha convivência mesmo. Inicialmente, ficou acordado o seguinte: já que eu quero pensar nas transformações dos últimos 20 anos, eu preciso de pessoas que moram pelo menos há 20 anos na Vila. Escolhemos uma faixa etária de no mínimo 50 anos. O trabalho fala muito de memória. O resultado do trabalho são algumas representações, o que a Vila representa para eles. É qualitativa, foram entrevistadas 6 pessoas. As entrevistas duravam cerca de 1 hora. E era uma análise de todo esse conteúdo.
Que mudanças aconteceram no bairro no decorrer de 20 anos?
Muitas coisas. Talvez o mais comentado foi a verticalização. E uma verticalização elitizada. São prédios de alto padrão que vão sendo construídos e que mudam completamente o perfil da Vila. No começo não era um bairro conhecido. Quando eu era criança, me perguntavam onde eu morava, eu tinha que falar Pinheiros, porque se falasse Vila Madalena as pessoas não sabiam onde era. Algo que foi bastante detectado também é que a Vila, embora tenha um decréscimo populacional, tem um fluxo muito intenso de pessoas que trabalham ali, tanto de dia como de noite, que muda completamente o perfil.
Quais tipos de perfil durante o dia e à noite?
Durante o dia você tem os ateliês, as lojas de grife, os restaurantes, um comércio bastante intenso. E uma população flutuante que tanto trabalha nesse comércio quanto faz uso dos serviços. E a ela também foi citada pelos entrevistados como bairro de passagem, uma alternativa às grandes vias da cidade. Uma forma de cortar caminho. E à noite é completamente diferente. No meu trabalho, eu falo que surgiu uma boemia comercial, diferente do que ela era antes. A boemia de antes, era o morador da Vila Madalena que ia ao bar para encontrar com os amigos para uma relação de sociabilidade. Ele estava no Empanadas, no Sujinho ou no Bartolo. Era uma relação muito intensa. Hoje não. Ela continua sendo boêmia sim, porque tem uma quantidade de bares bastante significativa, mas eles são um atrativo turístico.
As pessoas ainda mantêm traços de antigamente?
Algo importante num bairro é o encontro entre os moradores. E na Vila eles mantêm isso na feira livre de sábado. É um lugar onde os madalenos, os moradores antigos, se reúnem e passam o dia perto de uma barraca de pastel ali na Aspicuelta. É um ponto de encontro vivo ainda. Se eles não têm mais os bares, por uma série de motivos, isso ainda ficou. Isso é muito legal.
Há algo que você não sabia sobre a Vila e descobriu por meio do seu trabalho?
A elitização e a verticalização já eram fatos muito claros. O que mais me chamou a atenção foi que sempre a achei um bairro mais de esquerda. Mas fui atrás dos colégios eleitorais, vi os números de votos, analisei os partidos. E ela faz parte de uma elite, é conservadora, ela não é nada de esquerda. Isso acho que foi o que mais me chocou.
Antes da pesquisa, você também sentia essas mudanças do bairro?
Quando você vai fazer sua pesquisa, você está carregada de informação. E você precisa romper esse caso de amor com o objeto para olhar para ele e conseguir criticá-lo, analisá-lo. Eu tinha um romantismo de achar que a Vida Madalena era mais alternativa. Os ateliês de hoje, as lojas de grife… é tudo tão caro. Não é mais aquela coisa de estudante da USP, duro, que morava na edícula do português.
Em que pontos essas mudanças foram positivas e negativas para o Vila Madalena?
Algumas coisas poderiam ter sido melhor planejadas ou organizadas, mas acho que fica difícil falar que isso ou aquilo não deveria ter acontecido. Tem um lado positivo que, no momento em que a Vila fica famosa, vira nome de novela, ela se torna conhecida nacionalmente. Nesse momento você tem uma valorização dos imóveis. E o morador não tem como falar que não gostou. Eles reclamam muito da questão da bagunça, violência e até um pouco da segurança. Acho que a grande problemática são esses problemas que foram gerados.
Como você classificaria a Vila Madalena hoje?
A Vila não é mais aquilo que era, por todas essas questões: alternativa, de esquerda, artística, musical. Mas tem uma coisa que ninguém sabe explicar que é o charme da Vila. Talvez uma palavra que possa classificá-la é que a Vila Madalena é charmosa. Ela tem uma coisa que é só dela. E faz com que os entrevistados reclamem, falem das transformações, mas não queiram mudar de lá de jeito nenhum.
Você disse que sempre gostou muito do bairro. Depois de pesquisá-la, isso mudou?
Eu sou apaixonada pela Vila. Às vezes, quando você pega um trabalho e termina, você não consegue mais olhar para o objeto de estudo. Mas isso definitivamente não aconteceu comigo. Hoje eu conheço muito a Vila Madalena, todos os cantinhos. Eu acho que eu entendo melhor a Vila. Tenho um olhar que é muito mais crítico. E gosto muito.
www.adisparatada.blogspot.com
Novo point da carne|chega na Lapa
O bairro da Lapa está sempre apresentando novidades. Agora temos um novo endereço onde a picanha é soberana. Trata-se do X Picanha Burguer & Grill, que abriu suas portas no final de setembro.
A casa tem como carro chefe a picanha importada fatiada servida na pedra. O prato chega à mesa montada em uma pedra aquecida. Em duas versões: porção inteira ou em meia porção. Acompanha a picanha, molho vinagrete, farofa e, de acordo com a preferência do cliente, batatas ou mandiocas fritas.
Esta é a segunda franquia da marca na cidade de São Paulo. Além da Lapa, existe outra casa no bairro do Tatuapé. A franquia começou em São José do Rio Preto onde surgiu a primeira casa. O X Picanha foi o sanduíche que de cara fez um grande sucesso e outros pratos foram sendo criados e incorporados no cardápio.
Toda a carne utilizada nos pratos do restaurante vem de produtores da Argentina e Uruguai que se tornaram famosos pela qualidade do gado e da maciez das suas carnes. Além da picanha, as outras carnes grelhadas, como o ancho steak e a fraldinha, têm a mesma origem.
A casa tem à frente João Pereira de Oliveira que atuava no mercado financeiro até recentemente. Ele é morador da região e trouxe a marca e o sistema para a zona Oeste. “Sentia que a região carecia de versatilidade e um produto como a picanha na pedra. Apesar do pouco tempo de funcionamento, já percebi que o público gostou do nosso prato-chefe. Temos um bom serviço e preços convidativos”.
João lembra que o cardápio do restaurante é bem variado e atende a todos os gostos. Recomenda, além da picanha, os pratos grelhados que podem ser servidos em meia porção ou inteira. Além deles, a linguiça cuiabana (de picanha ou baiana) e o prato mixto (frango, calabresa e picanha). Há ainda onze opções em sanduíches.
Tem um cardápio infantil e a carta de bebidas é bem variada, com destilados, cervejas nacionais e importadas servidas na temperatura exata por solícitos garçons e garçonetes.
O salão, dividido em duas áreas, tem anexo um pequeno espaço aberto. TV de plasma nos dois ambientes. O clima é tranquilo para almoçar, jantar ou encontrar com os amigos para saborear uma deliciosa picanha.
X Picanha Burguer & Grill
Praça Cívica, 94, Lapa
Telefones 2769-1600 e 3868-1375
www.overdadeiroxpicanha.com.br
Em parceria|com a Lapa
Criada em 1971, a APAS – Associação Paulista de Supermercados, é uma entidade que reúne empresários supermercadistas do Estado de São Paulo. Entrevistamos nesta edição o administrador João Sanzovo Neto, seu presidente desde 2006 e que está em um segundo mandato que vai até setembro do próximo ano. O setor gera cerca de 300 mil empregos diretos e outros 900 mil indiretos. As lojas no Estado de São Paulo representam 31% de todo o setor brasileiro. Nesta conversa, ele fala, entre outras coisas, sobre o papel do setor e suas ações sociais e de sustentabilidade, além da participação dos supermercados no dia a dia das famílias.
Como surgiu a Apas?
A Apas surgiu no interior de São Paulo. Os supermercadistas começaram a se encontrar, trocar ideias, experiências, em 1960. O movimento cresceu e culminou com a fundação da Apas em 1971, com sede em São Paulo.
Nos planos econômicos pelos quais o Brasil passou, os supermercados e suas máquinas que remarcavam preços eram considerados os “inimigos” do consumidor…
Tivemos essa experiência muito desagradável que começou com o Plano Cruzado. O governo jogou nas costas dos varejistas a culpa pela inflação. Mas ao longo dos anos, ficou muito claro para o consumidor que ele se deixou levar pela conversa do governo. O consumidor percebeu que o preço já vinha formado. O governo emitia o dinheiro e gerava inflação. No Plano Real, quando o governo fez a sua parte, a economia se estabilizou. Os supermercados ajudaram a combater a inflação.
O setor é muito competitivo?
Sim, sem dúvida. Todos disputam o consumidor através de ofertas, de promoções, negociando com os fornecedores e repassando para o consumidor. Os supermercados são os grandes aliados do consumidor frente à inflação.
Como a Apas veio para a Lapa?
A Apas sempre teve a sede aqui na Lapa. Antes, era na Avenida São Guálter.
A sede também é espaço cultural, de eventos…
Nós projetamos o edifício para outras utilizações. Nós o chamamos de Espaço Apas. Locamos para casamentos e outros eventos. É uma forma de gerar recurso. Temos uma boa estrutura, com estacionamento e tudo o mais. E vamos desenvolver atividades culturais.
O que o consumidor procura em um supermercado?
A comodidade, se a loja está perto de casa. Outra coisa é o atendimento que deve ser simpático. A limpeza da loja é muito importante para o cliente. Essas exigências apareceram depois que a inflação deixou de ser um problema. Nós sempre soubemos que esses detalhes são importantes para o cliente.
O fim da inflação modificou o comportamento do consumidor?
O que nós percebemos ao longo dos anos, com a estabilidade econômica é que muitas verdades puderam ser confirmadas. O consumidor ficava meio perdido com a inflação. Naquele momento, todas as análises econômicas eram difíceis de serem feitas porque a inflação distorcia tudo. Então, o que percebemos que com a estabilidade, o consumidor pode fazer uma melhor análise. E isso fez com que ele começasse a entender que onde ele comprava poderia não ser o melhor lugar. Ele foi se adaptando e usou outras atribuições que as lojas precisam ter… Antes, ele se preocupava em comprar o mais rápido possível para manter o poder de compra do dinheiro.
Mudou também o número de idas ao supermercado?
Antes, ele fazia uma compra mensal. Ia longe de casa, se precisasse. Com a estabilidade econômica, a compra passou a ser mais frequente e o cliente vai mais vezes ao supermercado. Hoje, não há necessidade de estocar. Muitos clientes vão às nossas lojas três ou quatro vezes por semana.
Isso é bom?
Sim, é bom. Essa frequência de visita faz com que o produto esteja sempre mais fresco. Tanto na prateleira como na dispensa do cliente. Dá uma dinâmica de consumo favorável a toda a cadeia produtiva. O cliente busca lojas próximas da sua residência.
O poder aquisitivo cresceu e o consumo também?
Nestes últimos quatro anos, temos uma mudança de comportamento de consumo, devido a um ganho de renda adicional. Principalmente as faixas D e E. E o nosso setor percebe essas mudanças imediatamente.
O consumidor brasileiro é diferente dos demais consumidores do mundo?
Em função das situações econômicas que nós já vivemos, inflação, surgiu o parcelamento nos cheques e no cartão de crédito. Foi uma forma que o varejo encontrou para superar essas dificuldades dos consumidores. Mas de uma maneira geral, o nosso consumidor é igual aos de outros países, nas necessidades do que ele espera em relação a um supermercado.
Que dicas o senhor daria para o consumidor aproveitar melhor sua ida ao supermercado?
Comprar o produto da safra é básico. O produto da época terá um preço melhor. É uma máxima que vale sempre. Principalmente nos hortifrutis. E é sempre bom fazer a pesquisa de preço.
Quais ações sociais a Apas faz?
A Apas tem a Mulher Apas, que é presidida pela esposa do presidente, no caso, minha esposa, Suzana Sanzovo. É o braço social da Apas. São vários projetos. Um deles é o “Vaga Certa”. A legislação obriga os supermercadistas, a partir de um certo número de funcionários, a contratar jovens com 16 anos ou mais. Nós estamos selecionando estes jovens, capacitando, dando orientação para que possam ocupar as vagas que os supermercados oferecem.
Quantos jovens participam?
Já selecionamos 50 jovens. Todos daqui da região Oeste. Eles estão sendo capacitados. Agora esperamos a abertura das vagas por parte dos supermercados da região.
E o projeto Mãos Feitas?
Preparamos mulheres para que se tornem manicures. Temos cursos de forno e fogão. São parcerias com as subprefeituras de Pirituba e da Lapa. Eles selecionam as candidatas que estão desempregadas e procuram uma recolocação adequada no mercado.
Vocês adotaram uma praça aqui próximo da sede…
É uma ação de sustentabilidade. Nós cuidamos da praça vizinha aqui da sede. E todo o nosso prédio tem esse rigor em sustentabilidade. Racionalidade do uso da água, energia. Acabamos com os copos plásticos…
Como a Apas vê o problema causado pelas sacolinhas plásticas?
São os três erres: reutilização, redução e reciclagem. O objetivo é que seja bom para o meio ambiente. No passado, tínhamos sacos de papel. Isso mudou, porque o saco de papel rasgava, umedecia. E o consumidor reclamou. Surgiram os sacos plásticos. A comodidade e a versatilidade foram fundamentais.
E como a Apas pretende mudar esse comportamento?
Agora elas estão causando problemas. Antes tinha o saco de papel. Depois veio a de plástico. O consumidor passou a usar como saco de lixo, então os milhões de sacos que vão para aterros sanitários comprometem a vida útil dos aterros. É uma questão de comportamento. Em breve teremos sacolas biodegradáveis e acho que será uma solução. Além das retornáveis. Cada empresa tem adota uma ação mais ou menos arrojada.
E grupos como os da terceira idade e com necessidades especiais?
Temos nos preocupado com todos os grupos que têm necessidades especiais. Até porque a clientela da terceira idade, por exemplo, está crescendo e a população brasileira está envelhecendo. E são consumidores ativos. Isso gera tanto produtos específicos por parte da indústria como um atendimento especial de nossa parte. Inclusive vamos ter ações com os grupos de terceira idade da Lapa.
A Apas participou do Ação Lapa que aconteceu no dia 17 de outubro…
Nós queremos atuar com a comunidade. Se os nossos associados se envolvem com suas comunidades, nós da sede também devemos nos envolver. Aqui na Lapa, procuramos nos relacionar com as outras entidades. Encontramos aqui na Lapa uma sociedade civil muito bem estruturada. E vamos continuar.
Qual é a vantagem da Apas estar aqui na Lapa?
O que gosto muito daqui da Lapa é esse relacionamento com as outras entidades e que parece muito com o interior. Tem uma sociedade civil organizada e uma boa qualidade de vida para quem mora por aqui. Sou de Jaú e o primeiro caipira a se tornar presidente da Apas. Para mim, é uma alegria fazer parte da Lapa.
Palmeiras organiza|tour para torcedores
A Sociedade Esportiva Palmeiras em
parceria com a empresa de turismo esportivo Futebol Tour deu início ao
Palestra Tour, uma visita guiada às dependências do Estádio Palestra
Itália, para receber torcedores e celebrar sua história.
O tour é iniciado pela Sala de Troféus, que foi reformulada para a
visitação. Após comentar curiosidades, sobre as conquistas do time e
mostrar o acervo histórico do Palmeiras, o guia conduz o grupo ao
camarote do presidente, vestiários, gramado (um dos grandes momentos do
tour), sala de imprensa, os bustos de homenagem aos ídolos, terminando
na loja oficial do Palmeiras.
O novo serviço com duração de cerca de 50 minutos é uma oportunidade
para o torcedor conhecer os bastidores do clube, que a partir de junho
de 2010 passará por uma grande reforma para a construção da Arena
Palmeiras.
O Tour acontece de quarta-feira a domingo, exceto em dias de jogos no
Palestra Itália, e estará aberto de quarta a sábado, das 10h às 16h, e
no domingo, das 10h às 14h. Os ingressos são vendidos em guichê dentro
da loja oficial e podem ser reservados pela internet, no site
(www.palestratour.com.br). O valor do ingresso é de R$ 20 reais.
As Os visitas acontecem de hora em hora e são conduzidas por guias
especialmente treinados. É possível também adquirir o ingresso família,
que custa 45 reais e dá direito a dois adultos e duas crianças.
Crianças até cinco anos não pagam e estudantes e maiores de 65 anos
pagam meia-entrada. Reservas e agendamentos são feitos para grupos,
pelo e-mail (atendimento@palestratour.com.br) ou telefone 3813-3231.