Olmair Raposo (piano e voz), músico da Banda de Raul Seixas. No Canadá estudou no Humber College e tocou com Don Thompson, Pat Labarbera e com a Big Band de Al Kay. Participou dos festivais de Toronto Jazz e Beachs Jazz Festival, entre tantos. E Fabio Soares (bateria), que estudou com os melhores músicos do Brasil e do mundo como Bob Whit big band jazz, Thiago Silva, Nenê, Ramon Montagner e muitos outros. Por tempo indeterminado. Couvert artístico: R$ 9. Terça e quarta, das 20 à 1h. Piratininga Bar. Rua Wisard, 149, Vila Madalena. Telefone 3032-9775.
Natureza morta
Impressionado com a cena retratada pelo norueguês Edvard Munch (1863-1944) no quadro homônimo, o autor (Mário Viana) criou o monólogo dramático, que volta na mostra Panorama do Teatro Brasileiro – 2ª Geração. No palco, surge uma mulher (Ana Cecília Junqueira) olhando para seu interlocutor, o público. Ao seu lado, está um corpo inerte sobre a cama. Curta na duração e densa na tragicidade, a montagem reproduz o tormento da personagem e de sua consciência. Direção de Eric Lenate. 14 anos. Por tempo indeterminado. Sábado, 19h30 e domingo, 18h30. Viga Espaço Cênico – Sala Piscina. Rua Capote Valente, 1323. Telefone 3801-1843.
Santa Comédia
O grupo curitibano traz grandes feras do humor para nova temporada de shows de stand-up comedy. No elenco, figurinhas carimbadas do humor como os curitibanos Marco Zenni, Fábio Lins e Vitor Hugo, e os paulistas Fernando Muylaert, Felipe Andreoli e Carol Zoccoli. Um dos mais conceituados shows de stand-up do país! Domingo, 21h. R$ 30. Bleecker St. Rua Inácio Pereira da Rocha, 367. Telefone 3032-3697.
Praça dos Omaguás
Praça dos Omaguás. São sete anos de exposição ininterrupta. Boa opção de passeio e de compras. Setenta artistas expõem seus trabalhos que vão das telas em diversas técnicas, esculturas, artesanato dos mais variados estilos e materiais.
Canto do Conto Infantil.
Canto do Conto Infantil. As contadoras Silvia Lopes e Paula Lisboa apresentam histórias de um jeito muito divertido e desperta nas crianças o prazer da leitura. Sábado às 17h30. Grátis. Fnac Pinheiros. Avenida Pedroso de Morais, 858, Pinheiros. Telefone 3579-2003.
Teatro Infantil
A peça é inspirada na memória das pessoas comuns. Têm como proposta valorizar a narrativa e a poesia de situações que por vezes parecem não ter importância. Direção de Pamela Duncan. Textos originais de Dib Carneiro e Reynaldo Puebla. Domingos e feriados às 15h. Livre. De R$ 2 a R$ 8. Auditório do Sesc Pinheiros. Rua Paes Leme, 195. Telefone 3095-9400.
Peça infantil|no Cacilda Becker
O Núcleo Girândola apresenta a peça
‘Melancia e coco verde’, a partir deste sábado, 13, às 16h, no Teatro
Cacilda Becker, na Lapa. O espetáculo fala da convivência entre amigos
e as descobertas infantis durante a rotina escolar.
Escrita e dirigida por Natália Grisi, a história dos amigos Bia, Ana
Clara, Rafael e Vladimir, se passa entre brincadeiras e início da vida
escolar. Misturando imaginação e realidade, a autora fala de amor,
amizade e a relação de rivalidade entre meninos e meninas desta idade.
O Núcleo Girândola é formado por Natália Grisi e Perla Frenda, que há
cinco anos desenvolvem trabalhos em teatro e educação, voltados tanto
para o público infantil como adulto. A cada produção, artistas ligados
à contação de histórias, arte-educação e diversos setores do teatro são
convidados a integrar o grupo. A peça fica em cartaz até dia 17 de
abril, aos sábado e domingos às 16h, com entrada a R$10,00.
O Teatro Cacilda Becker fica na. Rua Tito, 295, na Lapa. Outras informações pelo telefone. 3864-4513.
Vila Madalena|cheia de arte
Muitas ruas da Vila
Madalena estarão em breve expondo sua arte novamente. Dias 27 e 28 de
março começa a Arte da Vila Madalena 2010, que já está na sua nona
edição. O evento já é tradicional na cidade e faz parte da programação
turística oficial.
Durante esses dois dias, muitos ateliês do bairro
abrirão suas portas para os visitantes conhecerem sua arte. Será
montado um roteiro com um mapa que mostrará a localização de cada
ateliê e uma explicação do que você encontrará em cada um.
O tema
deste ano será A Arte que Sustenta, que poderá ser visto em várias
formas de expressão e provocação nos diversos ateliês que fazem parte
do roteiro. A ação que acontecerá nos ateliês recebeu o nome de
Tapumes, em que os ateliês participantes colocarão para fora peças
encontradas nas caçambas espalhadas pelo bairro ou mesmo peças
esquecidas para que elas possam ganhar uma nova roupagem. Os visitantes
poderão ajudar pintando ou grafitando eles mesmos essas peças.
Outro
fato interessante nos ateliês é que, além das exposições, acontecem
apresentações musicais, performáticas e até mesmo workshops. Muitos
fazem instalações na calçada e também convida os visitantes a
participarem de sua arte, seja com pintura, escultura cerâmica, entre
outros. São mais de 60 ateliês que participam, envolvendo cerca de 150
artistas, todos identificados com um banner na frente do local.
“Um
dos principais fatores do reconhecimento deste evento é a possibilidade
que o visitante tem de conhecer o ambiente de trabalho do artista,
poder conversar com ele, conhecer melhor seu trabalho e assim
estabelecer um relacionamento de duas vias muito importantes: o artista
com a oportunidade de falar e ouvir diretamente o público e o visitante
de poder interagir com o ambiente do artista entendendo e vivenciando a
arte de forma muito acessível e sem nenhum preconceito”, diz Valfrido
Lima, responsável pela organização do evento.
Para facilitar o
acesso dos visitantes, dez micro-ônibus sairão do metrô da Vila
Madalena e levarão os visitantes para as ruas do evento. Os veículos
terão guias culturais para responder qualquer dúvida ou curiosidade.
Uma excelente opção para um fim de semana que será não só divertido, mas rico em cultura.
A “Rosa” da|Vila Leopoldina
“Zero professor? Que tristeza. Isso cansa
a nossa beleza”! quem se diverte a noite assistindo Uma Escolinha Muito
Louca, humorístico da Band, já deve ter ouvido esse jargão das três
belas alunas Sandra, Rosa e Madalena, uma homenagem à famosa música do
professor do programa Sidney Magal, interpretadas por Rosana Di
Trajano, Renata Takahashi e Déborah Ascenção.
Renata, que interpreta
a ingênua morena de cabelos longos e sempre com um sorriso no rosto
mora na Vila Leopoldina desde os 12 anos e é atriz desde os 14 anos. A
carreira começou graças à mãe. “Sempre fui muito ansiosa. Aprontava
muito na escola. Minha mãe falava que eu precisava colocar minha
energia em algum lugar. Eu sempre fiz dança, mas não adiantava só isso.
Ela quis me colocar no teatro, mas eu não queria ir porque achava que
seria chato. E começou assim”, ela conta. Foram muitos trabalhos na
televisão e no teatro. Ela participou do Programa do Jacaré, na Rede
TV, do programa do Tom Cavalcante, e da Praça É Nossa, e agora está na
escolinha. Ela está há 2 anos afastada do teatro. Mas Reanata adianta
que está “pensando em voltar esse ano. Estou estudando algumas
propostas”.
Muito simpática, ela conta que trabalhar na Escolinha é
uma delícia. “Para mim está sendo muito bom porque eu trabalho com
muitos humoristas ótimos: Ricardo Côrte Real, Léo Cortez. Eu aprendo
cada dia mais. É muito improviso. O humor tem que ter isso. Eu vejo
como uma escola mesmo”.
Nas horas vagas, ela não fica quieta e
sempre circula pelo bairro. “Eu adoro a academia All Flex na
Imperatriz. Vou direto, porque é só descer a rua e estou na academia.
Eu gosto muito do Parque Villa Lobos de domingo. O Shopping Villa Lobos
também. E os restaurantes”, ela conta. Renata notou o crescimento do
bairro. “Quando eu mudei não tinha nada disso, mal tinham lojas. Agora
tem muita coisa nova e legal no bairro”, diz.
Formada em Publicidade
e Propaganda e em dança, por muito tempo ela deu aulas de ritmos em
academias do bairro. Ela dança vários ritmos. E conta que um de seus
preferidos é o Zouk. “Gosto de sair para dançar. Sou muito micareteira.
E curto uma rave também. Sou eclética”.
Na sala de aula as notas
delas podem não ser boas, mas se depender de sua simpatia, beleza e bom
humor, ela sempre merecerá um 10!
PS do Sorocabana|dará lugar a AMA
Um acordo entre Prefeitura e a
diretoria do Hospital Sorocabana, mediado pelo Ministério Público
(Direitos Humanos-Saúde), traz para a Lapa os serviços da Assistência
Médica Ambulatorial (AMA). Representantes da Secretaria Municipal de
Saúde e do Sorocabana acertaram com o promotor Arthur Pinto Filho os
pontos básicos que nortearão a assinatura de um Termo de Ajuste de
Conduta (TAC) pelo qual o hospital localizado na Rua Faustolo cederá
para a Prefeitura a área onde funciona o Pronto-Socorro (PS) de modo a
viabilizar a construção da AMA. “Ainda não há um acordo fechado. As
negociações estão apenas no início”, afirma o promotor Arthur.
Segundo ele, a idéia básica é que a Prefeitura assuma o PS e a
Associação Beneficente Hospital Sorocabana continue responsável pela
ala hospitalar. “Vamos estabelecer um acordo no qual fique claro as
obrigações de cada um, inclusive em relação ao hospital que, pelo que
vejo, está muito degrado. Precisamos de um acordo no qual o hospital
seja contemplado com a possibilidade de adequação”, disse o promotor ao
Jornal da Gente, que noticia com exclusividade as primeiras
conversações que, se bem sucedidas, salvarão o Sorocabana de um colapso
total.
O PS é um dos grandes ralos responsáveis pela monumental crise do
hospital (endividamento de R$ 200 milhões), consumindo muito
mensalmente (R$ 400 mil) e faturando pouco (R$ 40 mil). “Na área cedida
vamos construir uma AMA. Com isso, pretendemos potencializar também a
ala hospitalar, pois casos de internação (via SUS) serão encaminhados
diretamente aos leitos do Sorocabana”, afirma José Maria Orlando,
secretário municipal adjunto da Saúde.
Com essa movimentação PS-internação, a Secretaria espera gerar grande
movimento na ocupação dos leitos o que significa mais recursos públicos
injetados no hospital, dando fôlego para uma gradativa recuperação
financeira e estrutural.
Para garantir a transparência no destino dos recursos SUS, a Secretaria
manteria um profissional gabaritado acompanhando a rotina do Hospital.